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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 1 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br ANATOMIA DE UM CANDIDATO ANALISTA DO SEGURO SOCIAL DO INSS AULA 02 Regime Geral de Previdência Social. Segurados obrigatórios, filiação e inscrição. Conceito, características e abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial. Segurado facultativo: conceito, características, filiação e inscrição. Trabalhadores excluídos do Regime Geral. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigo 12 da Lei nº 8.212/91 (custeio), artigo 11 da Lei nº 8.213/91 (benefícios) e artigo 9º do Decreto nº 3.048/99 (regulamento da previdência social). INTRODUÇÃO Antes de analisarmos os segurados obrigatórios e facultativos (beneficiários) do Regime Geral de Previdência Social – RGPS é importante que façamos um breve comentário acerca dos regimes de barbaraocchiuzzi Sticky Note Manutenção da qualidade de segurado:null1- quem está em gozo de benefício, SEM LIMITE DE PRAZO;null2- até 12 meses após a cessação das contribuições para o segurado que deixar de exrcer atividade remunerada, o suspenso/licenciado sem remuneração;null3- até 6 meses após a cessação das contribuições para o facultativo;null4- até 12 meses após cessar a segregação pata o acometido de doença de segregação compulsória;null 5- até 12 meses após o livramento para o segurado recluso;null6 até 3 meses após o licenciamento para o segurado incorporado as Forças armadas em serviço militar.nullnullEm resumo : sem limite de prazo, o que esta em gozo de beneficio; até 6 meses o facultativo; até 3 meses o incorporado as forças armadas; o resto é até 12 meses. DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 2 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br previdência, tendo em vista que é comum aos candidatos confundirem as regras do Regime Geral de Previdência Social – RGPS com as de outros regimes de previdência. Por ser um assunto bastante cobrado, esta confusão acarreta um enorme prejuízo aos candidatos nas provas de concursos, inclusive quanto ao correto enquadramento das categorias de segurados obrigatórios do RGPS. REGIMES BÁSICOS DE PREVIDÊNCIA A previdência social brasileira possui dois regimes básicos distintos, que são o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, e os Regimes Próprios de Previdência de Servidores Públicos - RPPS. Ao RGPS estão vinculados os trabalhadores brasileiros de modo geral, desde que não estejam vinculados a regimes próprios de previdência. O RGPS é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social. O empregado de uma empresa privada (CLT) é um exemplo de segurado obrigatório vinculado ao RGPS. Os RPPS são organizados por unidade federada (União, Estados-membros, DF e Municípios). Cada ente federativo tem competência para criar seu próprio regime de previdência, com contribuições cobradas de seus servidores, para benefício destes, desde que sejam ocupantes de cargo de provimento efetivo, caso contrário ficarão vinculados ao RGPS. Vincula-se ao RPPS o servidor público exercente de cargo efetivo, cujo ente federativo tenha instituído Regime Próprio através de lei. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A previdência complementar é de natureza facultativa, seu ingresso depende da vontade de qualquer pessoa, e autônoma diante dos regimes básicos (RGPS ou RPPS), vale dizer, o recebimento da sua complementação independe do recebimento de benefícios dos regimes básicos. Relativamente ao tema é fundamental destacarmos novamente um aspecto: a adesão à previdência complementar independe da vinculação obrigatória dos trabalhadores aos regimes básicos (RGPS barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 3 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br ou RPPS). Portanto, a princípio, todos podem aderir à previdência complementar. A previdência complementar pode ser privada ou pública, sendo que a privada pode ser aberta ou fechada, enquanto a pública é sempre fechada. REGIME COMPLEMENTAR PRIVADO ABERTO Qualquer pessoa, mesmo aqueles que não exercem atividade remunerada, pode participar de um plano de previdência complementar no segmento aberto, usualmente mantido por entidades financeiras, como seguradoras ou bancos. Esta flexibilidade decorre do fato de ser um seguro privado, cujo vínculo tem natureza contratual, ou seja, depende da vontade do segurado. Exemplo: Itaú Previdência. REGIME COMPLEMENTAR PRIVADO FECHADO No segmento privado fechado o ingresso é restrito à determinadas pessoas, em geral empregados de determinada(s) empresa(s), ou associados de determinada(s) entidade(s). Estas entidades fechadas de previdência complementar são conhecidas como fundos de pensão, sendo responsáveis pela gestão dos recursos acumulados em nome dos trabalhadores. Exemplo: A FUNCEF - Fundação dos Economiários Federais é uma entidade fechada de previdência privada sem fins lucrativos que administra o plano de previdência complementar dos empregados da Caixa Econômica Federal. Portanto esse plano de previdência só é acessível, de forma facultativa, aos empregados da CEF. REGIME COMPLEMENTAR PÚBLICO FECHADO A Emenda 41/03 mudou as regras de aposentadorias dos servidores públicos, dentre as modificações estabeleceu o fim da integralidade e o fim da paridade entre ativos e inativos. Esta Emenda autorizou também a criação por lei do regime de previdência complementar de natureza pública. O fim da integralidade significa dizer que o servidor não irá mais se aposentar com sua última remuneração, o valor barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 4 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br corresponderá ao resultado da média aritmética de suas remunerações, limitado ao mesmo teto de aposentadoria do RGPS. Entretanto, esse limite só poderia ser implantado com a criação por lei do regime complementar de natureza pública para os servidores por meio de entidade fechada. Esta regra somente atingirá os novos servidores. A Lei 12.618/2012instituiu o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo. De acordo com a lei aprovada, quando um servidor público federal se aposentar, ele receberá do Instituto Nacional de Previdência Social, no máximo, o teto previsto em lei – que atualmente é R$ 4.159,00. Para garantir um valor equivalente ao salário que tem na ativa, a aposentadoria do servidor será complementada pela fundação de previdência complementar relativa ao poder para o qual trabalha. Para isso, além de contribuir com 11% do teto do regime geral da Previdência Social para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ele também deverá contribuir com mais 8,5% para o fundo complementar. O órgão onde o servidor trabalha também contribuirá com 8,5% para a previdência complementar. O modelo complementar é optativo e o servidor poderá escolher não contribuir e se aposentar recebendo apenas os vencimentos pagos pelo INSS. A manutenção da Funpresp será garantida pela contribuição paritária dos servidores públicos federais e da União, ou seja, cada um entra com 50% dos recursos captados. Cada funcionário decidirá anualmente o percentual de seus vencimentos a ser descontado em folha. Os benefícios serão pagos em caráter vitalício, após 35 anos de contribuição para homens, 30 anos para mulheres, e segundo as regras vigentes para aposentadorias especiais. A gestão da Funpresp deverá ser exercida por membros do conselho deliberativo, que será composto em número igual de servidores e representantes da União: seis membros indicados pelo Executivo, Legislativo e Judiciário, para mandatos de quatro anos. Os representantes de cada poder indicarão os quatro membros do conselho fiscal. Caberá aos conselheiros a indicação de dois dos quatro diretores executivos do fundo. Mais dois diretores deverão ser eleitos diretamente pelos participantes da fundação. Essas regras valem para os novos servidores públicos. Os servidores que já estão na ativa continuarão com o mesmo regime de barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 5 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br previdência, salvo opção voluntária. De qualquer forma, os servidores públicos não estarão obrigados a aderirem as Entidades Fechadas de Previdência Complementar Pública, tendo em vista que, uma das características de todo o regime complementar de previdência (público ou privado) é a facultatividade de ingresso. RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA Relação jurídica, como tantas outras expressões utilizadas pelo Direito, é descrita como um vínculo abstrato estabelecido entre duas pessoas, fazendo irromper direitos subjetivos e deveres jurídicos correlatos. Pontes de Miranda afirma que a relação jurídica, enquanto conceito fundamental é essencialmente pessoal, ou seja, há de se instaurar inexoravelmente entre dois sujeitos de direito; jamais entre um sujeito e um objeto. Para que haja uma relação jurídica, é necessário um vínculo intersubjetivo, isto é, um vínculo entre duas ou mais pessoas, e este vínculo deve ser lastreado em uma previsão normativa. O direito, como relação, pressupõe necessariamente dois sujeitos, já que as relações jurídicas são genuinamente irreflexivas. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA 1) sujeito ativo – é o titular principal da relação jurídica, é o titular do direito, como por exemplo, o credor na relação jurídica civil obrigacional. 2) sujeito passivo – é o devedor da prestação principal, é quem deve realizar determinada atividade em favor do titular do direito. 3) objeto – é a razão de ser do vínculo jurídico constituído entre o credor (sujeito ativo) e o devedor (sujeito passivo). 4) hipótese normativa – são os fatos geradores da relação jurídica previstos pelo legislador abstratamente. 5) fato propulsor ou imponível – acontecimento dependente ou não da vontade humana, a que a norma jurídica concede a qualidade de criar, modificar ou extinguir direitos. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 6 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE CUSTEIO Na relação jurídica de custeio ou financiamento o sujeito passivo é o contribuinte ou responsável, seja ele pessoa física ou jurídica, a quem a lei atribui o dever de verter contribuições para o sistema de previdência. O sujeito ativo dessa relação é a Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão da União que têm competência para fiscalizar e arrecadar as contribuições devidas à Seguridade Social. O objeto são as contribuições sociais, espécie de tributo que tem por característica sua vinculação ao custeio da Seguridade Social. A hipótese normativa é a Lei nº 8.212/91. O fato propulsor é o enquadramento do acontecimento às hipóteses previstas abstratamente na norma, como por exemplo, o exercício de atividade remunerada, que, de regra, gera contribuições dos empregados e empregadores. RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE BENEFÍCIOS Nesta relação o sujeito ativo é o segurado e os seus dependentes, atingidos pela necessidade social protegida. Observem que o segurado, de regra, é o sujeito passivo como contribuinte na relação de custeio. O sujeito passivo, no sistema brasileiro, é o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Autarquia Federal previdenciária, responsável pelo pagamento das prestações previdenciárias. O objeto dessa relação jurídica são as prestações: benefícios e serviços, tais como, as aposentadorias, a pensão por morte, o auxílio- doença, o salário maternidade e outros. A hipótese normativa é a Lei nº 8.213/91. O fato propulsor ou imponível é o cumprimento dos requisitos que a referida lei estabelece para a concessão dos seus benefícios, tais como a carência, a qualidade de segurado, a incapacidade comprovada, dentre outros. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO- PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 7 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS Filiação Filiação é o vínculo jurídico existente entre o trabalhador e o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, sendo, sobretudo, a condição material que assegura o direito subjetivo às prestações. Pode ser obrigatória ou facultativa. O início da filiação ocorre a partir do exercício das atividades remuneradas abrangidas pelo RGPS, exceto para o segurado facultativo, que depende da formalização da inscrição com o pagamento da primeira contribuição para constituir o vínculo (filiação) com o RGPS. A filiação persiste enquanto ocorrer o exercício da atividade remunerada e também nos períodos de manutenção da qualidade de segurado, prolongando-se inclusive durante o recebimento de benefício. Só as pessoas físicas podem filiar-se. Sempre que o trabalhador perder a qualidade de Segurado, a filiação desaparece, mas será restabelecida se ele voltar ao trabalho ou a contribuir. Vários motivos põem fim à filiação: a morte, a perda da qualidade de segurado, o afastamento do RGPS em razão do ingresso em outro regime previdenciário. Inscrição É o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização, portanto é a formalização da filiação. A inscrição do segurado empregado e do trabalhador avulso será efetuada diretamente na empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra. Em relação ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, facultativo e segurado especial a inscrição no INSS ocorre pela apresentação de documentos que caracterizem ou não o exercício de atividade remunerada. Atualmente, é vedada a inscrição post mortem do segurado barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note pela apresentação de documentos no INSS DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 8 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br pelos seus dependentes, exceto no caso do segurado especial, desde que presentes e comprovados os pressupostos da filiação. Portanto, após o falecimento dele, os herdeiros (demonstrados os pressupostos de filiação) poderão requerer a sua inscrição. É importante para as provas de concurso publico lembrar que, caso o servidor, amparado por regime próprio de previdência social, seja requisitado para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permita a filiação nessa condição, permanecerá vinculado ao regime de origem, obedecidas às regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição. Seria o caso de um auditor da Receita Federal afastado para exercer o cargo de secretário de um município que permanece vinculado à União. Entretanto, caso o servidor venha a exercer, concomitantemente, atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-á segurado obrigatório em relação a essas atividades. Como exemplo, vamos supor que um auditor da Receita Federal seja contratado para ser professor de uma faculdade privada no período noturno. Nessa situação continuará vinculado ao seu regime próprio (União) na qualidade de auditor e passará também a ter vinculo com o regime geral (INSS) na qualidade de professor, como segurado obrigatório. DISTINÇÃO ENTRE FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO A filiação representa fato pertencente ao mundo material (trabalho remunerado) e acontece independentemente da vontade do filiado; a inscrição, embora materializada pela documentação, é ato formal, efetuado diretamente na empresa ou no INSS, conforme o tipo de segurado, ou pelo recolhimento da primeira contribuição no caso de facultativo. A filiação é condição natural e automática do trabalhador decorrente do exercício de certas atividades e de disposições legais e a inscrição é um ato, material ou real que formaliza a filiação. Quanto à filiação do segurado obrigatório à previdência social, vigora o princípio da automaticidade, segundo o qual a filiação desse segurado decorre, automaticamente, do exercício de atividade remunerada, independentemente de algum ato seu perante a previdência social. A inscrição, ato material de registro nos cadastros da previdência social, pode ser concomitante ou posterior à filiação, mas nunca, anterior. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 9 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Atualmente existem milhões de trabalhadores no Brasil, na economia informal, que são filiados ao RGPS porque o vínculo decorre, de forma automática, do exercício da atividade remunerada. Mas, em sua grande parte, não estão inscritos no RGPS (INSS). Essa situação acarreta duas graves consequências: esses trabalhadores não contribuem para o INSS, cujo regime de financiamento é solidário, com prejuízos para o sistema, e em contrapartida também não farão jus aos benefícios da Previdência Social diante da ocorrência de certos infortúnios, causando outro problema para a sociedade que deverá prestar assistência social gratuita. ATIVIDADES CONCOMITANTES NO RGPS Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente filiado/inscrito em relação a cada uma delas. Seria o exemplo do segurado que exerce atividades remuneradas concomitantes como empregado e contribuinte individual (trabalhador autônomo). Entretanto, é muito comum a dúvida existente quanto à obrigatoriedade do vínculo com o RGPS referir-se a filiação ou a inscrição do segurado. Observem que o artigo 12, § 2º da lei 8.212/91 e o artigo 11, § 2º da lei 8.213/91 falam em filiação. Todavia, o art. 18, § 3º do Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social) usa a expressão inscrição. Portanto, no concurso valem as duas expressões, até porque a filiação só gera efeitos jurídicos com a inscrição. BENEFICIÁRIOS DO RGPS (segurados e dependentes) Todo trabalhador que exerça atividade remunerada, desde que não esteja vinculado a Regime Próprio de Previdência Social – RPPS será considerado segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, independentementeda sua vontade. Portanto, a qualidade de segurado obrigatório está insitamente ligada ao exercício de atividade remunerada, com ou sem vínculo empregatício. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Ele pode estar apenas estar filiado( pelo exercício da atividade remunerada), mas essa filiação só gera efeito jurídico ( só recebe benefícios e paga impostos) se estiver inscrito( entregar os documentos na empresa ou no inss). Nocaso de um autonomo, que está filiado, mas nao contribui, nem recebe benefícios, ele será filiado, mas sem prodzir efeitos jurídicos essa filiação. null barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight Deve contribuir para o RGPS obrigatoriamente.null barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note contribuindo ou nao para o RGPS, ele será filiado obrigatório pelo fato de exercer atividade remunerada.null barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 10 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Conclui-se que o vínculo existente entre o trabalhador e o RGPS é legal e não contratual como ocorre com a previdência complementar. Na relação jurídica decorrente do RGPS, o Estado chama para si a função de proteger o trabalhador diante de certas contingências previstas em lei, através de filiação e contribuição compulsórias. A única exceção a essa regra no RGPS decorre da aplicação do princípio da universalidade que admite a filiação de pessoa que não exerça atividade remunerada na qualidade de segurado facultativo, de acordo com a sua própria vontade. Em linhas gerais, os beneficiários do RGPG dividem-se em segurados e dependentes. Os segurados são aqueles que, de regra, contribuem e fazem jus a todos os benefícios do RGPS, desde que cumpram os requisitos exigidos em lei. Os dependentes são aqueles que não contribuem, mas mantém dependência econômica com os segurados na forma da lei. Possuem direito a percepção de apenas dois benefícios: pensão por morte do segurado e auxílio-reclusão. SEGURADOS Os segurados, por sua vez, dividem-se em obrigatórios e facultativos. Segurados obrigatórios são aqueles cujo vínculo com o RGPS decorre de lei, portanto, independe da sua própria vontade. Exemplos: um camelô, um ambulante, um feirante, dentre outros, ainda que não estejam inscritos no INSS. Segurados facultativos são aqueles cujo vínculo com o RGPS depende da sua vontade. Com fundamento no princípio da universalidade, podem ser considerados segurados facultativos todas as pessoas que não exerçam atividade remunerada que os vincule obrigatoriamente aos regimes básicos de previdência. Exemplo: uma dona de casa, que não exerça atividade remunerada. Em resumo, a diferença básica entre o segurado obrigatório e o segurado facultativo está no fato de que a filiação do primeiro decorre da lei, enquanto a do segundo representa ato volitivo. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Vínculo obrigatório (RGPS e RPPS) = legal= independe da vontade do trabalhador ( com ou sem vínculo de emprego), mas pelo simples exercício da atividade remunerada. Exceção(vínculo nao é legal): segurado facultativo( aquele que não exercer atividade remnerada, mas se filia por vontade própria, contribuindo para tanto)nullnullVínculo facultativo= contratual= previdência complementar= depende de vontade dp trabalhador. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight Basta o simples exercício da atividade remunerada barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Mas pra receber os benefícios devem se inscrevernull barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 11 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br SEGURADOS OBRIGATÓRIOS Os segurados obrigatórios dividem-se em cinco categorias: empregado; empregado doméstico; trabalhador avulso; contribuinte individual e especial. DISTINÇÃO (MÉTODO DE ELIMINAÇÃO) Caso o trabalhador exerça atividade remunerada e não esteja vinculado a Regime Próprio de Previdência, estará enquadrado em uma das cinco categorias de segurados obrigatórios do RGPS, sendo vedada a sua inscrição como segurado facultativo. Portanto, caso exerça atividade remunerada, pública ou privada, o segurado estará obrigatoriamente vinculado ao regime geral ou regime próprio e jamais poderá inscrever-se no RGPS como segurado facultativo. Esse vínculo (filiação) como segurado obrigatório independe da vontade do segurado. A grande dificuldade dos candidatos nas provas dos concursos públicos, em relação a esse tema tão importante, por ser um dos mais cobrados, é fazer a correta distinção entre as categorias de segurados obrigatórios, face às inúmeras hipóteses previstas na legislação previdenciária, dificultando qualquer tentativa de uma simples memorização. Para que possamos então resolver qualquer questão sobre esse tema (sem decorar) com absoluta convicção, basta aplicarmos um método simples que consiste no processo de eliminação. De acordo com esse método, três categorias são inconfundíveis, não costumam trazer muita dificuldade, portanto devem ser analisadas e, se for o caso, eliminadas em primeiro lugar, a saber: 1) doméstico(a) – é aquele que trabalha de forma contínua para a família com subordinação em atividades sem fins lucrativos. É o caso da babá, cozinheira, jardineiro e outros. É fundamental que a atividade seja estritamente doméstica, tanto urbana como rural, caso a atividade seja desvirtuada, ou seja, passe a ter fins lucrativos, o trabalhador (a) enquadra-se na condição de empregado (CLT); barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 12 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 2) avulso – é o trabalhador que só pode ser contratado mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão-de-obra – OGMO. Essa intermediação obrigatória só existe para essa categoria de trabalhadores e tem por finalidade a sua própria proteção diante do contratante (tomador de serviços). Portanto, observem que o avulso não mantém vínculo empregatício nem com o contratante e nem com o intermediário. O estivador é um dos exemplos de avulso portuário. 3) especial – é o produtor rural pessoa física, em regime de economia familiar e os equiparados, como por exemplo, o pescador artesanal. A princípio, a atividade do especial é de subsistência, sem o auxílio de empregados permanentes, para aqueles que não tenham alguma outra atividade remunerada. Portanto, pelo nosso método, sobramapenas as duas maiores categorias: o segurado empregado e o contribuinte individual. Também nesses casos a distinção é simples. O empregado é o trabalhador que mantém vínculo empregatício caracterizado principalmente pela subordinação jurídica, como ocorre com o empregado celetista. Também se enquadram nessa categoria os equiparados a segurado empregado, como por exemplo, o exercente de mandato eletivo. Finalmente, por eliminação, caso o trabalhador não esteja enquadrado nas três primeiras categorias inconfundíveis (doméstico, avulso e especial) e também não possua vínculo empregatício, será contribuinte individual que, não por acaso, é a maior categoria de todas (todo trabalhador que não esteja enquadrado nas anteriores e nem vinculado a regime próprio de previdência). Exemplos: ministro de confissão religiosa, garimpeiro, árbitro de futebol, dentre outros. Pela sua extensão, e com base em concursos anteriores, não há nenhuma dúvida que este assunto (segurados) será cobrado. Em resumo, para resolvermos qualquer questão sobre esse tema basta aplicarmos o processo de eliminação. Dentre as cinco categorias de segurados obrigatórios, três são inconfundíveis: o doméstico (trabalha para família em atividades sem fins lucrativos), o avulso (intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor de mão-de- obra) e o especial (produtor rural pessoa física, em regime de economia familiar e os equiparados, como por exemplo, o pescador artesanal). Sobram as duas maiores categorias: empregado barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 13 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br (vínculo empregatício caracterizado pela subordinação jurídica e equiparados) e o contribuinte individual que é a maior categoria de todas (todo trabalhador que não esteja enquadrado nas anteriores e nem vinculado a regime próprio de previdência). Agora vamos por em prática a identificação das categorias de segurados obrigatórios através do método de eliminação. Para isso vamos imaginar que determinado trabalhador autônomo seja associado à cooperativa de trabalho para a prestação de serviços a terceiros através da cooperativa. Inicialmente, pelo exercício de atividade remunerada, não pode ser considerado facultativo. Quanto aos regimes de previdência, estará vinculado ao RGPS por não ser servidor público exercente de cargo efetivo. O trabalhador cooperado não pode ser segurado empregado doméstico do RGPS porque não trabalha de forma contínua para família, em atividade sem fins lucrativos. Não é avulso porque não há intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor da mão-de-obra na sua contratação. Também é incompatível com o segurado especial, tendo em vista que este é o produtor rural ou equiparado que exerce atividade agropecuária individualmente ou em regime de economia familiar. Não pode ser segurado empregado porque não há vínculo empregatício entre o cooperado e a cooperativa, embora nada impeça que a cooperativa tenha seus próprios empregados. Por eliminação constata-se que o cooperado é segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. É simples assim. CATEGORIAS DE SEGURADOS OBRIGATÓRIOS Para reforçar a nossa compreensão sobre esse tema, listamos abaixo o enquadramento dos trabalhadores em relação a cada uma das categorias previstas na legislação previdenciária. Reiteramos que, face à extensão do assunto, a simples decoreba deve ser evitada. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 14 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br EMPREGADO 1) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; Atenção.: a inscrição do segurado em qualquer categoria do RGPS, seja como obrigatório ou facultativo, exige a idade mínima de dezesseis anos, exceto como segurado obrigatório empregado, na condição de aprendiz. Esta exceção decorre do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal, que proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Observem que essa exceção não se aplica ao segurado facultativo porque, nesse caso, o limite mínimo de idade sempre será 16 anos. Apenas no caso do menor aprendiz, como segurado obrigatório do regime geral na condição de empregado, o piso para inscrição na previdência social poderá ser a partir dos 14 anos. Em síntese, a exceção (14 anos) aplica-se ao segurado obrigatório empregado (aprendiz) e não ao segurado facultativo, cujo limite de idade (16 anos) sempre seguirá a regra geral. 2) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria; 3) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; 4) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito público interno; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzziSticky Note O trabalhador temporário é empregado ( trabalhador contratado por 1empresa para prestar serviço de até 3 meses, prorrog por mais 3, para atender a necessidade trnaistória ou acrescimo extraord de serviço e tem vínculo com a empresa intermediadora). Já o trabalhador eventual (presta serviços para varias empresas sem vínculo com nenhuma delas) é CI DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 15 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 5) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; 6) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se amparado por regime próprio de previdência social; Obs.: no RGPS, todo brasileiro que trabalha no exterior é empregado, exceto o brasileiro civil que trabalha no exterior em organismo oficial internacional que é contribuinte individual (observem que esta é a única exceção), caso ele trabalhe para a União em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, será considerado empregado, conforme disposto no item 6 acima. Em resumo: � Brasileiro que trabalhe para a União em OI -> empregado. Exemplo: uma pessoa que trabalha para a União como seu representante na Organização das Nações Unidas - ONU � Brasileiro que trabalhe em OI -> contribuinte individual. Exemplo: um pesquisador que exerce atividade privada e foi contratado diretamente pela Organização Mundial de Saúde – OMS. 7) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais brasileiras, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local de que tratam os art. 56 e 57 da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que, em razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local; Observação: auxiliar local é o brasileiro ou o estrangeiro admitido para prestar serviços ou desempenhar atividades de apoio que exijam familiaridade com as condições de vida, os usos e os costumes do país onde esteja sediado o posto, em síntese, é uma espécie de adido. 8) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note ´É empregado o residente no Brasil: seja brasileiro sob leis brasileiras( mas nao sob leis estrangeiras), seja o nao brasileiro com residencia permanente no Brasil ( mas nao o nao brasileiro sem residencia permanente no Brasil)null barbaraocchiuzzi Sticky Note Brasileiro que trabalha no exterior: é empregado.nullBrasileiro que trabalha para a União em Organismo Internacional no exterior: é empregado.nullBrasileiro que trabalha em Organismo Internacional no exterior: é contribuinte individualnullBrasileiro/estrangeiro que trabalha em Organismo interncional no Brasil: empregado.null barbaraocchiuzzi Sticky Note O bolsista e o estagiário nao podem ser emprgados, mas se eles forem tratados como um, entao serão DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 16 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 9) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (o servidor efetivo que exerça cargo em comissão continua vinculado ao regime próprio); 10) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social; 11) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 12) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de emprego público (CLT); Dica importante: todos aqueles que exercem atividade pública remunerada (empregados públicos, comissionados, temporários), com exceção do servidor público exercente de cargo efetivo com regime próprio, são segurados obrigatórios do RGPS como empregados. 13) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social; 14) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; Observação: A lei 10.887/2004 reinseriu a figura do exercente de mandato eletivo como segurado obrigatório do RGPS na qualidade de empregado, com fundamento na EC 20/98 que prevê além da contribuição dos trabalhadores a dos demais segurados. A intenção foi demonstrar que a partir da EC 20/98 há fundamentação constitucional para o enquadramento do exercente de mandato eletivo no RGPS. Porém, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, só poderá ser considerado segurado obrigatório do RGPS na qualidade de empregado, caso não esteja vinculado a regime próprio de previdência social. Caso contrário, mesmo depois de barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note sao os temporários, que estabelecem contratos por prazo determinado com o poder público. São empregados. barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 17 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br eleito, continuará vinculado ao regime de origem (próprio), como por exemplo, um auditor da Receita Federal que seja eleito deputado estadual, permanecendo o vínculo com o seu regime próprio de previdência (União). 15) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; 16) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973, para o exercício de atividades de natureza temporária por prazo não superior a dois meses dentro do período de um ano. EMPREGADO DOMÉSTICO Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 1) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividadeagropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; 2) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; 3) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; 4) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note o trabalhador rural CONTRATADO por produtor rural( por prazo determinado nao superior a 2 meses dentro de um ano) vai ser empregado do produtor rural. barbaraocchiuzzi Sticky Note O segurado especial exerce atividade agropecuária até 4 módulos fiscais. Acima disso é CI. Mas pode ser CI o exercente de atividade agropecuária ou pesqueira até 4 módulos fiscais se tiver obrigatoriamente auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos. Falou em atividade de extração mineral (garimpo) nao pode ser segurado especial, vai ser CI. O pescador com mais de 6 toneladas de embarcação também é CI barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 18 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Obs.: vamos supor que um brasileiro nato civil que mora há muito tempo na Suíça, foi contratado em Genebra para trabalhar na Organização Mundial de Saúde tendo optado por não se filiar ao regime próprio daquela organização. Nessa situação, Miguel é segurado obrigatório da previdência social brasileira na qualidade de contribuinte individual. Por outro lado, caso esse segurado trabalhasse no exterior para a União em organismo oficial internacional (exemplo: ONU), seu enquadramento no RGPS seria como empregado. 5) o titular de firma individual urbana ou rural; 6) o diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima; 7) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria; 8) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; 9) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; 10) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; 11) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; Obs.: essa é uma das hipóteses mais comuns (trabalhador autônomo) de segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. Exemplo típico dessa categoria seria o caso de três mulheres que passaram a trabalhar por conta própria e exercem suas atividades na residência de uma delas como cabeleireira, manicure e esteticista, respectivamente. 12) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Tem que receber remuneração para ser segurado obrigatório ( no caso, na qualidade de CI), se nao exerce atividade remunerada e nao recebe remuneração, ele se torna facultativo barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note O trabalhador eventual também é CI barbaraocchiuzzi Sticky Note O trabalhador autônomo é CI DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 19 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 13) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; 14) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; Observações: a) é considerado MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 2002 (Código Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática de recolhimento mencionada neste inciso; b) conforme o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, da Lei Complementar nº 123/2006, poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um único empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. 15) o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo; 16) aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração; 17) aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciante ambulante; 18) o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros; 19) o membro de conselho fiscal de sociedade por ações; 20) o diarista, assim entendido a pessoa física que, por conta própria, presta serviços de natureza não contínua à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, em atividade sem fins lucrativos; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzziHighlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 20 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Observação: a diferença existente entre o diarista (contribuinte individual) e o doméstico está na continuidade do serviço, que é essencial para este e inexistente para aquele. 21) o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994; Importante: somente o servidor público exercente de cargo efetivo está vinculado a regime próprio de previdência social, portanto o tabelião está vinculado ao RGPS como contribuinte individual. Caso exerça a atividade de escrevente ou auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro, o enquadramento no RGPS será como empregado. 22) aquele que, na condição de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados; 23) a pessoa física que edifica obra de construção civil; 24) o médico residente; 25) o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento, em embarcação com mais de seis toneladas de arqueação bruta, ressalvado quando na condição, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de arqueação bruta; 26) o incorporador; 27) o bolsista da Fundação Habitacional do Exército; 28) o árbitro e seus auxiliares; 29) o membro de conselho tutelar, quando remunerado; 30) o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira. 31) a pessoa física contratada para prestação de serviço em campanhas eleitorais por partido político ou por candidato a cargo eletivo, diretamente ou por meio de comitê financeiro; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note o tabelião ou Notário nao são remunrados pelos cofres públicos pq nao sao servidores, sao segurados CI. Os escreventes ou auxiliares dos serviços notariais CONTRATADOS pelos tabeliães sao empregados. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note ATENÇÃO: a pessoa exercente do mandado eletivo é empregado; mas a pessoa contratada por partido poliítico ou por candidato para prestar serviço nas campanhas eleitorais é CI DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 21 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br TRABALHADOR AVULSO Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria. Podem ser considerados avulsos: I - o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco; II - o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério; III - o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios); IV - o amarrador de embarcação; V - o ensacador de café, cacau, sal e similares; VI - o trabalhador na indústria de extração de sal; VII - o carregador de bagagem em porto; VIII - o prático de barra em porto; IX - o guindasteiro; e X - o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos. Atenção: a definição acima consta no art. 9º, inciso VI, do Regulamento da Previdência Social. Contudo, o art. 12, inciso VI, da Lei 8.212/91, traz a seguinte definição: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento. Comparando as duas definições verifica-se que a do RPS é mais completa, porém, ambas são corretas. No concurso a ESAF tanto pode cobrar a definição na forma da lei 8.212/91, ou poderá exigir conforme dispõe o RPS. Ambas são corretas. SEGURADO ESPECIAL A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo que, individualmente ou em regime de barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 22 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais; 2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida; b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. Caso prático: Um lavrador que tem uma pequena lavoura de feijão em sua propriedade rural de 2 módulos fiscais e exerce sua atividade rural apenas com o auxílio da família. A sua mulher e os seus filhos maiores de dezesseis anos de idade ajudam diariamente na manutenção da plantação, participando ativamente nas atividades rurais do grupo familiar. Nessa situação, o lavrador e toda a sua família são segurados especiais da previdência social. Obs.: o segurado especial, apesar de não ser segurado facultativo, pode contribuir facultativamente como pessoa física da mesma forma que o contribuinte individual, mas ainda que exerça essa faculdade permanecerá enquadrado como segurado especial. A palavra facultativamente, nesse caso, significa opção. Portanto, o especial, apesar de ser segurado obrigatório (vínculo jurídico com o INSS) tem duas opções: não contribuir e receber benefício de valor mínimo, ou pode optar por contribuir e receber o benefício de acordo com a média das suas contribuições. Não descaracteriza a condição de segurado especial: I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até cinquenta porcento de imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 23 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao ano; III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na exploração da atividade; VI - a associação a cooperativa agropecuária; VII - o grupo familiar poderá utilizar-se de empregado ou de trabalhador em épocas de safra, à razão de no máximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de oito horas/dia e quarenta e quatro horas/semana, entendendo-se por época de safra o período compreendido entre o preparo do solo e a colheita. Exemplos: pode possuir 1 empregado durante 120 dias, 2 empregados durante 60 dias, 4 empregados durante 30 dias, ou até 120 empregados durante 1 dia por ano. Em todas as hipóteses a proporção é a mesma (1/120). Não perde a qualidade de segurado especial o membro de grupo familiar (somente ele) que possuir outra fonte de rendimento, decorrente de: I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio- reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social, considerado o valor de cada benefício, quando receber mais de um; II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar; III - exercício de atividade remunerada (urbana ou rural) em período de entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil; IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais; V - exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Permanece segurado especial atividade turística na propriedade rural por até 120 dias no ano (2 meses, tipo, novembro e dezembro, época de natal) . barbaraocchiuzzi Sticky Note O segurado especial, via de regra, nao utiliza empregado, mas poderá ultilizar em até 120 pessoas por dia no ano, em época de safra. Ex: Em 1 dia usou 120 pessoas; em 2 dias usou 60 pessoas; em 3 dias usou 40 pessoas.... em 120 dias, usou uma pessoa em casa dia. barbaraocchiuzzi Sticky Note O membro do grupo familiar pode ter outra fonte de renda desde que decorrente de pensao por morte, auxilio acidentário ou aux reclusão, cujo valor é igual ao do menor benefício previdenci´rio; benefício por participação em previdencia complementar; exercício de atividade remunerada no período de entressafra, de até 120 dias no ano; mandato eletivo de dirigente sindical dos trabalhadores rurais; mandato de vereador onde desenvolve atividade ou dirigente de cooperativa rural;em regime de parceria ou meeiro; atividade artesanal com materia prima produzida pelo grupo familiar, independente da renda, mas se com outra materia prima, a renda mensal obtida nao pode exceder ao do menor benefício previdenciárioç atividade artística de valor nao superior ao do menor benefício prev.; aplicações financeiras DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 24 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br constituída exclusivamente por segurados especiais; VI - parceria ou meação outorgada; VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, independentemente da renda mensal obtida, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, neste caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e IX- rendimentos provenientes de aplicações financeiras. FACULTATIVOS Segurado facultativo é a pessoa física maior de dezesseis anos de idade que, por ato volitivo, se inscreva como contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de Previdência Social no País. Vamos imaginar que na época em que encerrou o seu contrato com o clube de regatas do flamengo, o jogador de futebol Ronaldinho gaúcho tivesse optado em continuar jogando gratuitamente, apenas pelo amor ao clube. Nessa hipótese, pela ausência de atividade remunerada, poderia inscrever-se no RGPS na qualidade de segurado facultativo. De acordo com a legislação previdenciária, podem inscrever-se facultativamente ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS as seguintes pessoas físicas, dentre outras: 1) a dona-de-casa; 2) o síndico de condomínio, quando não remunerado; Cuidado com as pegadinhas: vamos supor que um determinado servidor público federal aposentado, tenha sido eleito síndico do condomínio em que reside sem remuneração. Nesse caso, o referido servidor, apesar de aposentado, não poderá filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social(RGPS) na condição de segurado facultativo por já estar vinculado a Regime Próprio. 3) o estudante; barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 25 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 4) o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; 5) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; 6) o membro de conselho tutelar, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 7) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa; 8) o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 9) o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 10) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e 11) o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi- aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. ATENÇÃO: a idade mínima correta do facultativo está prevista no Regulamento da Previdência Social. Neste aspecto a Lei 8.213/91 está desatualizada. Art. 13, Lei 8.213/91. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11. Art. 11. RPS. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Aqui ele ja era segurado e foi preso, diferente do presidiário, que nao é segurado. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 26 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO (PERÍODO DE GRAÇA) A qualidade de segurado do sistema previdenciário não é perdida de forma imediata ao afastamento da atividade laboral ou da cessação do recolhimento de contribuições. De acordo com norma inserida no plano de benefícios da Previdência Social existe um período de manutenção da qualidade de segurado, é o chamado “período de graça”, em que o segurado continua tendo direito a benefícios e serviços, embora não recolha contribuições. Imaginemos uma situação hipotética do segurado que está afastado de suas atividades laborais recebendo auxílio doença. Nessa situação, a sua condição de segurado será mantida sem limite de prazo, enquanto estiver no gozo do benefício, independentemente de contribuição para a previdência social. Outro exemplo seria a situação do trabalhador que era segurado da previdência social no período em que esteve trabalhando na empresa, mas que cumpriu pena de reclusão devido à prática de crime de fraude contra a própria empresa em que trabalhava. Nessa situação, tem direito de continuar como segurado da previdência social por até doze meses após o seu livramento. A despeito da manutenção da qualidade de segurado durante o período de graça, esse tempo não pode ser computado como carência. Conforme a tabela abaixo, mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: PERÍODO HIPÓTESES SEM LIMITE Gozo de benefício. ATÉ 12 MESES (cabe prorrogação) Deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. ATÉ 12 MESES Doença de segregação compulsória. ATÉ 12 MESES Segurado detido ou recluso. ATÉ 3 MESES Prestação de serviço militar. ATÉ 6 MESES Segurado facultativo. barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Highlight barbaraocchiuzzi Sticky Note Aqui ele recebe um benefício: um auxílio ou remuneração. No de baixo, ele para de trabalhar ou entra de licença ou suspensao SEM RECEBER QQ BENEFÍCIO ( REMUNERAÇÃO) barbaraocchiuzzi Sticky Note Prorrogação para até 24 meses se o segurado tiver pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupão. Para o segurado(servidor) que deixou de ser filiado ao RPPS,tb aplica-se esse caso: ele tb manterá a qualidade de segurado (período de graça do RGPS) por até 12 meses , podendo ser prorrogado para até 24 meses se ele contribuiu por + de 120 meses ininterruptos. O prazo normal de 12 meses ou , no caso de prorrogação, o de 24 meses, pode ainda ser acrescido de 12 meses, caso o segurado esteja desempregado e tendo registrado esse fato no Ministério do Trabalho. Entao, o prazo total que pode o segurado obter o período de graça é de 36 meses ( a hipótese em que ja prorrogou para 24 meses e ele ainda registrou no MTE que esta desempregado, adicionando mais 12 meses) DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 27 PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br Mesmo que o segurado estivesse vinculado a Regime Próprio, haverá a manutenção da qualidade de segurado no Regime Geral (período de graça) por até 24 meses, embora os regimes sejam diferentes. Sobre esse tema, observem o artigo 13 § 4º, do Decreto 3.048/99, Regulamento da Previdência Social – RPS: Art. 13, RPS. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: (...) II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; (...) § 1º
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