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Aula DIR PREVIDENCIARIO 02

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
1 
PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
ANATOMIA DE UM CANDIDATO 
 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL DO INSS 
AULA 02 
 
Regime Geral de Previdência Social. Segurados obrigatórios, 
filiação e inscrição. Conceito, características e abrangência: 
empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, 
trabalhador avulso e segurado especial. Segurado facultativo: 
conceito, características, filiação e inscrição. Trabalhadores 
excluídos do Regime Geral. 
 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigo 12 da Lei nº 8.212/91 
(custeio), artigo 11 da Lei nº 8.213/91 (benefícios) e artigo 
9º do Decreto nº 3.048/99 (regulamento da previdência 
social). 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Antes de analisarmos os segurados obrigatórios e facultativos 
(beneficiários) do Regime Geral de Previdência Social – RGPS é 
importante que façamos um breve comentário acerca dos regimes de 
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Sticky Note
Manutenção da qualidade de segurado:null1- quem está em gozo de benefício, SEM LIMITE DE PRAZO;null2- até 12 meses após a cessação das contribuições para o segurado que deixar de exrcer atividade remunerada, o suspenso/licenciado sem remuneração;null3- até 6 meses após a cessação das contribuições para o facultativo;null4- até 12 meses após cessar a segregação pata o acometido de doença de segregação compulsória;null 5- até 12 meses após o livramento para o segurado recluso;null6 até 3 meses após o licenciamento para o segurado incorporado as Forças armadas em serviço militar.nullnullEm resumo : sem limite de prazo, o que esta em gozo de beneficio; até 6 meses o facultativo; até 3 meses o incorporado as forças armadas; o resto é até 12 meses.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
2 
PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 
previdência, tendo em vista que é comum aos candidatos 
confundirem as regras do Regime Geral de Previdência Social – RGPS 
com as de outros regimes de previdência. 
 
Por ser um assunto bastante cobrado, esta confusão acarreta um 
enorme prejuízo aos candidatos nas provas de concursos, inclusive 
quanto ao correto enquadramento das categorias de segurados 
obrigatórios do RGPS. 
 
 
REGIMES BÁSICOS DE PREVIDÊNCIA 
 
A previdência social brasileira possui dois regimes básicos 
distintos, que são o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, 
e os Regimes Próprios de Previdência de Servidores Públicos - 
RPPS. 
 
Ao RGPS estão vinculados os trabalhadores brasileiros de modo 
geral, desde que não estejam vinculados a regimes próprios de 
previdência. O RGPS é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro 
Social – INSS, autarquia federal vinculada ao Ministério da 
Previdência Social. O empregado de uma empresa privada (CLT) é 
um exemplo de segurado obrigatório vinculado ao RGPS. 
 
 Os RPPS são organizados por unidade federada (União, 
Estados-membros, DF e Municípios). Cada ente federativo tem 
competência para criar seu próprio regime de previdência, com 
contribuições cobradas de seus servidores, para benefício destes, 
desde que sejam ocupantes de cargo de provimento efetivo, caso 
contrário ficarão vinculados ao RGPS. Vincula-se ao RPPS o servidor 
público exercente de cargo efetivo, cujo ente federativo tenha 
instituído Regime Próprio através de lei. 
 
 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
 
 A previdência complementar é de natureza facultativa, seu 
ingresso depende da vontade de qualquer pessoa, e autônoma 
diante dos regimes básicos (RGPS ou RPPS), vale dizer, o 
recebimento da sua complementação independe do recebimento de 
benefícios dos regimes básicos. 
 
 Relativamente ao tema é fundamental destacarmos novamente 
um aspecto: a adesão à previdência complementar independe da 
vinculação obrigatória dos trabalhadores aos regimes básicos (RGPS 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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ou RPPS). Portanto, a princípio, todos podem aderir à previdência 
complementar. 
 
 A previdência complementar pode ser privada ou pública, sendo 
que a privada pode ser aberta ou fechada, enquanto a pública é 
sempre fechada. 
 
 
REGIME COMPLEMENTAR PRIVADO ABERTO 
 
 Qualquer pessoa, mesmo aqueles que não exercem atividade 
remunerada, pode participar de um plano de previdência 
complementar no segmento aberto, usualmente mantido por 
entidades financeiras, como seguradoras ou bancos. Esta flexibilidade 
decorre do fato de ser um seguro privado, cujo vínculo tem natureza 
contratual, ou seja, depende da vontade do segurado. Exemplo: Itaú 
Previdência. 
 
 
REGIME COMPLEMENTAR PRIVADO FECHADO 
 
 No segmento privado fechado o ingresso é restrito à 
determinadas pessoas, em geral empregados de determinada(s) 
empresa(s), ou associados de determinada(s) entidade(s). Estas 
entidades fechadas de previdência complementar são conhecidas 
como fundos de pensão, sendo responsáveis pela gestão dos recursos 
acumulados em nome dos trabalhadores. Exemplo: A FUNCEF - 
Fundação dos Economiários Federais é uma entidade fechada de 
previdência privada sem fins lucrativos que administra o plano de 
previdência complementar dos empregados da Caixa Econômica 
Federal. Portanto esse plano de previdência só é acessível, de forma 
facultativa, aos empregados da CEF. 
 
 
REGIME COMPLEMENTAR PÚBLICO FECHADO 
 
 A Emenda 41/03 mudou as regras de aposentadorias dos 
servidores públicos, dentre as modificações estabeleceu o fim da 
integralidade e o fim da paridade entre ativos e inativos. Esta 
Emenda autorizou também a criação por lei do regime de previdência 
complementar de natureza pública. 
 
 O fim da integralidade significa dizer que o servidor não irá 
mais se aposentar com sua última remuneração, o valor 
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PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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corresponderá ao resultado da média aritmética de suas 
remunerações, limitado ao mesmo teto de aposentadoria do RGPS. 
 
 Entretanto, esse limite só poderia ser implantado com a criação 
por lei do regime complementar de natureza pública para os 
servidores por meio de entidade fechada. Esta regra somente atingirá 
os novos servidores. 
 
 A Lei 12.618/2012instituiu o regime de previdência 
complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo 
efetivo. De acordo com a lei aprovada, quando um servidor público 
federal se aposentar, ele receberá do Instituto Nacional de 
Previdência Social, no máximo, o teto previsto em lei – que 
atualmente é R$ 4.159,00. Para garantir um valor equivalente ao 
salário que tem na ativa, a aposentadoria do servidor será 
complementada pela fundação de previdência complementar relativa 
ao poder para o qual trabalha. 
 
 Para isso, além de contribuir com 11% do teto do regime geral 
da Previdência Social para o Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), ele também deverá contribuir com mais 8,5% para o fundo 
complementar. O órgão onde o servidor trabalha também contribuirá 
com 8,5% para a previdência complementar. O modelo complementar 
é optativo e o servidor poderá escolher não contribuir e se aposentar 
recebendo apenas os vencimentos pagos pelo INSS. 
 
 A manutenção da Funpresp será garantida pela contribuição 
paritária dos servidores públicos federais e da União, ou seja, cada 
um entra com 50% dos recursos captados. Cada funcionário decidirá 
anualmente o percentual de seus vencimentos a ser descontado em 
folha. Os benefícios serão pagos em caráter vitalício, após 35 anos de 
contribuição para homens, 30 anos para mulheres, e segundo as 
regras vigentes para aposentadorias especiais. 
 
 A gestão da Funpresp deverá ser exercida por membros do 
conselho deliberativo, que será composto em número igual de 
servidores e representantes da União: seis membros indicados pelo 
Executivo, Legislativo e Judiciário, para mandatos de quatro anos. Os 
representantes de cada poder indicarão os quatro membros do 
conselho fiscal. Caberá aos conselheiros a indicação de dois dos 
quatro diretores executivos do fundo. Mais dois diretores deverão ser 
eleitos diretamente pelos participantes da fundação. 
 
 Essas regras valem para os novos servidores públicos. Os 
servidores que já estão na ativa continuarão com o mesmo regime de 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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previdência, salvo opção voluntária. De qualquer forma, os servidores 
públicos não estarão obrigados a aderirem as Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar Pública, tendo em vista que, uma das 
características de todo o regime complementar de previdência 
(público ou privado) é a facultatividade de ingresso. 
 
 
RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA 
 
Relação jurídica, como tantas outras expressões utilizadas pelo 
Direito, é descrita como um vínculo abstrato estabelecido entre duas 
pessoas, fazendo irromper direitos subjetivos e deveres jurídicos 
correlatos. 
 
Pontes de Miranda afirma que a relação jurídica, enquanto 
conceito fundamental é essencialmente pessoal, ou seja, há de se 
instaurar inexoravelmente entre dois sujeitos de direito; jamais entre 
um sujeito e um objeto. 
 
Para que haja uma relação jurídica, é necessário um vínculo 
intersubjetivo, isto é, um vínculo entre duas ou mais pessoas, e este 
vínculo deve ser lastreado em uma previsão normativa. O direito, 
como relação, pressupõe necessariamente dois sujeitos, já que as 
relações jurídicas são genuinamente irreflexivas. 
 
 
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA 
 
1) sujeito ativo – é o titular principal da relação jurídica, é o titular 
do direito, como por exemplo, o credor na relação jurídica civil 
obrigacional. 
 
2) sujeito passivo – é o devedor da prestação principal, é quem 
deve realizar determinada atividade em favor do titular do direito. 
 
3) objeto – é a razão de ser do vínculo jurídico constituído entre o 
credor (sujeito ativo) e o devedor (sujeito passivo). 
 
4) hipótese normativa – são os fatos geradores da relação jurídica 
previstos pelo legislador abstratamente. 
 
5) fato propulsor ou imponível – acontecimento dependente ou 
não da vontade humana, a que a norma jurídica concede a qualidade 
de criar, modificar ou extinguir direitos. 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE CUSTEIO 
 
Na relação jurídica de custeio ou financiamento o sujeito 
passivo é o contribuinte ou responsável, seja ele pessoa física ou 
jurídica, a quem a lei atribui o dever de verter contribuições para o 
sistema de previdência. 
 
O sujeito ativo dessa relação é a Secretaria da Receita Federal 
do Brasil, órgão da União que têm competência para fiscalizar e 
arrecadar as contribuições devidas à Seguridade Social. 
 
O objeto são as contribuições sociais, espécie de tributo que 
tem por característica sua vinculação ao custeio da Seguridade Social. 
 
A hipótese normativa é a Lei nº 8.212/91. 
 
O fato propulsor é o enquadramento do acontecimento às 
hipóteses previstas abstratamente na norma, como por exemplo, o 
exercício de atividade remunerada, que, de regra, gera contribuições 
dos empregados e empregadores. 
 
 
RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA DE BENEFÍCIOS 
 
Nesta relação o sujeito ativo é o segurado e os seus 
dependentes, atingidos pela necessidade social protegida. Observem 
que o segurado, de regra, é o sujeito passivo como contribuinte na 
relação de custeio. 
 
O sujeito passivo, no sistema brasileiro, é o Instituto Nacional 
do Seguro Social – INSS, Autarquia Federal previdenciária, 
responsável pelo pagamento das prestações previdenciárias. 
 
O objeto dessa relação jurídica são as prestações: benefícios e 
serviços, tais como, as aposentadorias, a pensão por morte, o auxílio-
doença, o salário maternidade e outros. 
 
A hipótese normativa é a Lei nº 8.213/91. 
 
O fato propulsor ou imponível é o cumprimento dos requisitos 
que a referida lei estabelece para a concessão dos seus benefícios, 
tais como a carência, a qualidade de segurado, a incapacidade 
comprovada, dentre outros. 
 
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PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS 
 
Filiação 
 
Filiação é o vínculo jurídico existente entre o trabalhador e o 
Regime Geral de Previdência Social - RGPS, sendo, sobretudo, a 
condição material que assegura o direito subjetivo às prestações. 
Pode ser obrigatória ou facultativa. 
 
O início da filiação ocorre a partir do exercício das atividades 
remuneradas abrangidas pelo RGPS, exceto para o segurado 
facultativo, que depende da formalização da inscrição com o 
pagamento da primeira contribuição para constituir o vínculo 
(filiação) com o RGPS. 
 
A filiação persiste enquanto ocorrer o exercício da atividade 
remunerada e também nos períodos de manutenção da qualidade de 
segurado, prolongando-se inclusive durante o recebimento de 
benefício. 
 
Só as pessoas físicas podem filiar-se. Sempre que o trabalhador 
perder a qualidade de Segurado, a filiação desaparece, mas será 
restabelecida se ele voltar ao trabalho ou a contribuir. 
 
Vários motivos põem fim à filiação: a morte, a perda da 
qualidade de segurado, o afastamento do RGPS em razão do ingresso 
em outro regime previdenciário. 
 
Inscrição 
 
É o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, mediante 
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e 
úteis à sua caracterização, portanto é a formalização da filiação. 
 
A inscrição do segurado empregado e do trabalhador avulso 
será efetuada diretamente na empresa, sindicato ou órgão gestor de 
mão-de-obra. 
 
Em relação ao segurado empregado doméstico, contribuinte 
individual, facultativo e segurado especial a inscrição no INSS ocorre 
pela apresentação de documentos que caracterizem ou não o 
exercício de atividade remunerada. 
 
Atualmente, é vedada a inscrição post mortem do segurado 
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pela apresentação de documentos no INSS
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PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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pelos seus dependentes, exceto no caso do segurado especial, 
desde que presentes e comprovados os pressupostos da filiação. 
Portanto, após o falecimento dele, os herdeiros (demonstrados os 
pressupostos de filiação) poderão requerer a sua inscrição. 
 
 É importante para as provas de concurso publico lembrar que, 
caso o servidor, amparado por regime próprio de previdência social, 
seja requisitado para outro órgão ou entidade cujo regime 
previdenciário não permita a filiação nessa condição, permanecerá 
vinculado ao regime de origem, obedecidas às regras que cada 
ente estabeleça acerca de sua contribuição. Seria o caso de um 
auditor da Receita Federal afastado para exercer o cargo de 
secretário de um município que permanece vinculado à União. 
 
 Entretanto, caso o servidor venha a exercer, 
concomitantemente, atividades abrangidas pelo Regime Geral de 
Previdência Social, tornar-se-á segurado obrigatório em relação a 
essas atividades. Como exemplo, vamos supor que um auditor da 
Receita Federal seja contratado para ser professor de uma faculdade 
privada no período noturno. Nessa situação continuará vinculado ao 
seu regime próprio (União) na qualidade de auditor e passará 
também a ter vinculo com o regime geral (INSS) na qualidade de 
professor, como segurado obrigatório. 
 
 
DISTINÇÃO ENTRE FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO 
 
A filiação representa fato pertencente ao mundo material 
(trabalho remunerado) e acontece independentemente da vontade do 
filiado; a inscrição, embora materializada pela documentação, é ato 
formal, efetuado diretamente na empresa ou no INSS, conforme o 
tipo de segurado, ou pelo recolhimento da primeira contribuição no 
caso de facultativo. A filiação é condição natural e automática do 
trabalhador decorrente do exercício de certas atividades e de 
disposições legais e a inscrição é um ato, material ou real que 
formaliza a filiação. 
 
 Quanto à filiação do segurado obrigatório à previdência social, 
vigora o princípio da automaticidade, segundo o qual a filiação desse 
segurado decorre, automaticamente, do exercício de atividade 
remunerada, independentemente de algum ato seu perante a 
previdência social. A inscrição, ato material de registro nos cadastros 
da previdência social, pode ser concomitante ou posterior à filiação, 
mas nunca, anterior. 
 
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 Atualmente existem milhões de trabalhadores no Brasil, na 
economia informal, que são filiados ao RGPS porque o vínculo 
decorre, de forma automática, do exercício da atividade remunerada. 
Mas, em sua grande parte, não estão inscritos no RGPS (INSS). 
 
Essa situação acarreta duas graves consequências: esses 
trabalhadores não contribuem para o INSS, cujo regime de 
financiamento é solidário, com prejuízos para o sistema, e em 
contrapartida também não farão jus aos benefícios da Previdência 
Social diante da ocorrência de certos infortúnios, causando outro 
problema para a sociedade que deverá prestar assistência social 
gratuita. 
 
 
ATIVIDADES CONCOMITANTES NO RGPS 
 
 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma 
atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social 
será obrigatoriamente filiado/inscrito em relação a cada uma delas. 
Seria o exemplo do segurado que exerce atividades remuneradas 
concomitantes como empregado e contribuinte individual (trabalhador 
autônomo). 
 
 Entretanto, é muito comum a dúvida existente quanto à 
obrigatoriedade do vínculo com o RGPS referir-se a filiação ou a 
inscrição do segurado. 
 
 Observem que o artigo 12, § 2º da lei 8.212/91 e o artigo 11, § 
2º da lei 8.213/91 falam em filiação. Todavia, o art. 18, § 3º do 
Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social) usa a 
expressão inscrição. Portanto, no concurso valem as duas 
expressões, até porque a filiação só gera efeitos jurídicos com a 
inscrição. 
 
 
BENEFICIÁRIOS DO RGPS (segurados e dependentes) 
 
 Todo trabalhador que exerça atividade remunerada, desde que 
não esteja vinculado a Regime Próprio de Previdência Social – RPPS 
será considerado segurado obrigatório do Regime Geral de 
Previdência Social, independentementeda sua vontade. Portanto, a 
qualidade de segurado obrigatório está insitamente ligada ao 
exercício de atividade remunerada, com ou sem vínculo 
empregatício. 
 
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Sticky Note
 Ele pode estar apenas estar filiado( pelo exercício da atividade remunerada), mas essa filiação só gera efeito jurídico ( só recebe benefícios e paga impostos) se estiver inscrito( entregar os documentos na empresa ou no inss). Nocaso de um autonomo, que está filiado, mas nao contribui, nem recebe benefícios, ele será filiado, mas sem prodzir efeitos jurídicos essa filiação. null 
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Deve contribuir para o RGPS obrigatoriamente.null
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Sticky Note
contribuindo ou nao para o RGPS, ele será filiado obrigatório pelo fato de exercer atividade remunerada.null
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PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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Conclui-se que o vínculo existente entre o trabalhador e o RGPS 
é legal e não contratual como ocorre com a previdência 
complementar. Na relação jurídica decorrente do RGPS, o Estado 
chama para si a função de proteger o trabalhador diante de certas 
contingências previstas em lei, através de filiação e contribuição 
compulsórias. 
 
A única exceção a essa regra no RGPS decorre da aplicação do 
princípio da universalidade que admite a filiação de pessoa que não 
exerça atividade remunerada na qualidade de segurado facultativo, 
de acordo com a sua própria vontade. 
 
 Em linhas gerais, os beneficiários do RGPG dividem-se em 
segurados e dependentes. 
 
 Os segurados são aqueles que, de regra, contribuem e fazem 
jus a todos os benefícios do RGPS, desde que cumpram os requisitos 
exigidos em lei. 
 
 Os dependentes são aqueles que não contribuem, mas 
mantém dependência econômica com os segurados na forma da lei. 
Possuem direito a percepção de apenas dois benefícios: pensão por 
morte do segurado e auxílio-reclusão. 
 
 
SEGURADOS 
 
 Os segurados, por sua vez, dividem-se em obrigatórios e 
facultativos. 
 
 Segurados obrigatórios são aqueles cujo vínculo com o RGPS 
decorre de lei, portanto, independe da sua própria vontade. 
Exemplos: um camelô, um ambulante, um feirante, dentre outros, 
ainda que não estejam inscritos no INSS. 
 
 Segurados facultativos são aqueles cujo vínculo com o RGPS 
depende da sua vontade. Com fundamento no princípio da 
universalidade, podem ser considerados segurados facultativos todas 
as pessoas que não exerçam atividade remunerada que os vincule 
obrigatoriamente aos regimes básicos de previdência. Exemplo: uma 
dona de casa, que não exerça atividade remunerada. 
 
 Em resumo, a diferença básica entre o segurado obrigatório e o 
segurado facultativo está no fato de que a filiação do primeiro 
decorre da lei, enquanto a do segundo representa ato volitivo. 
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Vínculo obrigatório (RGPS e RPPS) = legal= independe da vontade do trabalhador ( com ou sem vínculo de emprego), mas pelo simples exercício da atividade remunerada. Exceção(vínculo nao é legal): segurado facultativo( aquele que não exercer atividade remnerada, mas se filia por vontade própria, contribuindo para tanto)nullnullVínculo facultativo= contratual= previdência complementar= depende de vontade dp trabalhador.
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Basta o simples exercício da atividade remunerada
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Mas pra receber os benefícios devem se inscrevernull
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SEGURADOS OBRIGATÓRIOS 
 
 Os segurados obrigatórios dividem-se em cinco categorias: 
empregado; empregado doméstico; trabalhador avulso; 
contribuinte individual e especial. 
 
 
DISTINÇÃO (MÉTODO DE ELIMINAÇÃO) 
 
 Caso o trabalhador exerça atividade remunerada e não esteja 
vinculado a Regime Próprio de Previdência, estará enquadrado 
em uma das cinco categorias de segurados obrigatórios do RGPS, 
sendo vedada a sua inscrição como segurado facultativo. 
 
 Portanto, caso exerça atividade remunerada, pública ou 
privada, o segurado estará obrigatoriamente vinculado ao regime 
geral ou regime próprio e jamais poderá inscrever-se no RGPS como 
segurado facultativo. Esse vínculo (filiação) como segurado 
obrigatório independe da vontade do segurado. 
 
 A grande dificuldade dos candidatos nas provas dos concursos 
públicos, em relação a esse tema tão importante, por ser um dos 
mais cobrados, é fazer a correta distinção entre as categorias de 
segurados obrigatórios, face às inúmeras hipóteses previstas na 
legislação previdenciária, dificultando qualquer tentativa de uma 
simples memorização. 
 
Para que possamos então resolver qualquer questão sobre esse 
tema (sem decorar) com absoluta convicção, basta aplicarmos um 
método simples que consiste no processo de eliminação. 
 
 De acordo com esse método, três categorias são 
inconfundíveis, não costumam trazer muita dificuldade, portanto 
devem ser analisadas e, se for o caso, eliminadas em primeiro lugar, 
a saber: 
 
1) doméstico(a) – é aquele que trabalha de forma contínua 
para a família com subordinação em atividades sem fins 
lucrativos. É o caso da babá, cozinheira, jardineiro e outros. É 
fundamental que a atividade seja estritamente doméstica, tanto 
urbana como rural, caso a atividade seja desvirtuada, ou seja, passe 
a ter fins lucrativos, o trabalhador (a) enquadra-se na condição de 
empregado (CLT); 
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2) avulso – é o trabalhador que só pode ser contratado mediante 
intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do 
órgão gestor de mão-de-obra – OGMO. Essa intermediação 
obrigatória só existe para essa categoria de trabalhadores e tem por 
finalidade a sua própria proteção diante do contratante (tomador de 
serviços). Portanto, observem que o avulso não mantém vínculo 
empregatício nem com o contratante e nem com o intermediário. O 
estivador é um dos exemplos de avulso portuário. 
 
3) especial – é o produtor rural pessoa física, em regime de 
economia familiar e os equiparados, como por exemplo, o pescador 
artesanal. A princípio, a atividade do especial é de subsistência, sem 
o auxílio de empregados permanentes, para aqueles que não tenham 
alguma outra atividade remunerada. 
 
 Portanto, pelo nosso método, sobramapenas as duas maiores 
categorias: o segurado empregado e o contribuinte individual. 
 
 Também nesses casos a distinção é simples. 
 
 O empregado é o trabalhador que mantém vínculo 
empregatício caracterizado principalmente pela subordinação 
jurídica, como ocorre com o empregado celetista. Também se 
enquadram nessa categoria os equiparados a segurado empregado, 
como por exemplo, o exercente de mandato eletivo. 
 
Finalmente, por eliminação, caso o trabalhador não esteja 
enquadrado nas três primeiras categorias inconfundíveis (doméstico, 
avulso e especial) e também não possua vínculo empregatício, será 
contribuinte individual que, não por acaso, é a maior categoria de 
todas (todo trabalhador que não esteja enquadrado nas anteriores e 
nem vinculado a regime próprio de previdência). Exemplos: ministro 
de confissão religiosa, garimpeiro, árbitro de futebol, dentre outros. 
 
 Pela sua extensão, e com base em concursos anteriores, não há 
nenhuma dúvida que este assunto (segurados) será cobrado. Em 
resumo, para resolvermos qualquer questão sobre esse tema basta 
aplicarmos o processo de eliminação. Dentre as cinco categorias de 
segurados obrigatórios, três são inconfundíveis: o doméstico 
(trabalha para família em atividades sem fins lucrativos), o avulso 
(intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor de mão-de-
obra) e o especial (produtor rural pessoa física, em regime de 
economia familiar e os equiparados, como por exemplo, o pescador 
artesanal). Sobram as duas maiores categorias: empregado 
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(vínculo empregatício caracterizado pela subordinação jurídica e 
equiparados) e o contribuinte individual que é a maior categoria 
de todas (todo trabalhador que não esteja enquadrado nas anteriores 
e nem vinculado a regime próprio de previdência). 
 
 Agora vamos por em prática a identificação das categorias de 
segurados obrigatórios através do método de eliminação. Para isso 
vamos imaginar que determinado trabalhador autônomo seja 
associado à cooperativa de trabalho para a prestação de serviços a 
terceiros através da cooperativa. 
 
 Inicialmente, pelo exercício de atividade remunerada, não pode 
ser considerado facultativo. 
 
 Quanto aos regimes de previdência, estará vinculado ao RGPS 
por não ser servidor público exercente de cargo efetivo. 
 
 O trabalhador cooperado não pode ser segurado empregado 
doméstico do RGPS porque não trabalha de forma contínua para 
família, em atividade sem fins lucrativos. 
 
 Não é avulso porque não há intermediação obrigatória do 
sindicato ou órgão gestor da mão-de-obra na sua contratação. 
 
 Também é incompatível com o segurado especial, tendo em 
vista que este é o produtor rural ou equiparado que exerce atividade 
agropecuária individualmente ou em regime de economia familiar. 
 
 Não pode ser segurado empregado porque não há vínculo 
empregatício entre o cooperado e a cooperativa, embora nada impeça 
que a cooperativa tenha seus próprios empregados. 
 
 Por eliminação constata-se que o cooperado é segurado 
obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. É 
simples assim. 
 
 
CATEGORIAS DE SEGURADOS OBRIGATÓRIOS 
 
 Para reforçar a nossa compreensão sobre esse tema, listamos 
abaixo o enquadramento dos trabalhadores em relação a cada uma 
das categorias previstas na legislação previdenciária. Reiteramos que, 
face à extensão do assunto, a simples decoreba deve ser evitada. 
 
 
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EMPREGADO 
 
1) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, 
em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante 
remuneração, inclusive como diretor empregado; 
 
Atenção.: a inscrição do segurado em qualquer categoria do RGPS, 
seja como obrigatório ou facultativo, exige a idade mínima de 
dezesseis anos, exceto como segurado obrigatório empregado, 
na condição de aprendiz. 
 
Esta exceção decorre do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição 
Federal, que proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis 
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 
 
 Observem que essa exceção não se aplica ao segurado 
facultativo porque, nesse caso, o limite mínimo de idade sempre 
será 16 anos. Apenas no caso do menor aprendiz, como segurado 
obrigatório do regime geral na condição de empregado, o piso 
para inscrição na previdência social poderá ser a partir dos 14 anos. 
 
 Em síntese, a exceção (14 anos) aplica-se ao segurado 
obrigatório empregado (aprendiz) e não ao segurado facultativo, cujo 
limite de idade (16 anos) sempre seguirá a regra geral. 
 
2) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por 
prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para 
atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e 
permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras 
empresas, na forma da legislação própria; 
 
3) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil 
para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência 
de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e 
administração no País; 
 
4) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil 
para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior 
com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída 
sob as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo 
controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade 
direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País 
ou de entidade de direito público interno; 
 
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O trabalhador temporário é empregado ( trabalhador contratado por 1empresa para prestar serviço de até 3 meses, prorrog por mais 3, para atender a necessidade trnaistória ou acrescimo extraord de serviço e tem vínculo com a empresa intermediadora). Já o trabalhador eventual (presta serviços para varias empresas sem vínculo com nenhuma delas) é CI
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5) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a 
repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas 
subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos 
o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro 
amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão 
diplomática ou repartição consular; 
 
6) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em 
organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro 
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se amparado por 
regime próprio de previdência social; 
 
Obs.: no RGPS, todo brasileiro que trabalha no exterior é empregado, 
exceto o brasileiro civil que trabalha no exterior em organismo oficial 
internacional que é contribuinte individual (observem que esta é a 
única exceção), caso ele trabalhe para a União em organismo oficial 
internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, será considerado 
empregado, conforme disposto no item 6 acima. 
 
Em resumo: 
 
� Brasileiro que trabalhe para a União em OI -> empregado. 
Exemplo: uma pessoa que trabalha para a União como seu 
representante na Organização das Nações Unidas - ONU 
 
� Brasileiro que trabalhe em OI -> contribuinte individual. 
Exemplo: um pesquisador que exerce atividade privada e foi 
contratado diretamente pela Organização Mundial de Saúde – 
OMS. 
 
7) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em 
repartições governamentais brasileiras, lá domiciliado e contratado, 
inclusive o auxiliar local de que tratam os art. 56 e 57 da Lei no 
11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que, em razão de 
proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local; 
 
Observação: auxiliar local é o brasileiro ou o estrangeiro admitido 
para prestar serviços ou desempenhar atividades de apoio que exijam 
familiaridade com as condições de vida, os usos e os costumes do 
país onde esteja sediado o posto, em síntese, é uma espécie de 
adido. 
 
8) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em 
desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008; 
 
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´É empregado o residente no Brasil: seja brasileiro sob leis brasileiras( mas nao sob leis estrangeiras), seja o nao brasileiro com residencia permanente no Brasil ( mas nao o nao brasileiro sem residencia permanente no Brasil)null
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Brasileiro que trabalha no exterior: é empregado.nullBrasileiro que trabalha para a União em Organismo Internacional no exterior: é empregado.nullBrasileiro que trabalha em Organismo Internacional no exterior: é contribuinte individualnullBrasileiro/estrangeiro que trabalha em Organismo interncional no Brasil: empregado.null
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O bolsista e o estagiário nao podem ser emprgados, mas se eles forem tratados como um, entao serão
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9) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, 
incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, 
de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração (o servidor efetivo que exerça cargo em comissão 
continua vinculado ao regime próprio); 
 
10) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o 
das respectivas autarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, 
desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime 
próprio de previdência social; 
 
11) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou 
Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações, por 
tempo determinado, para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 
12) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, 
incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de emprego 
público (CLT); 
 
Dica importante: todos aqueles que exercem atividade pública 
remunerada (empregados públicos, comissionados, temporários), 
com exceção do servidor público exercente de cargo efetivo com 
regime próprio, são segurados obrigatórios do RGPS como 
empregados. 
 
13) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços 
notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem 
como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social; 
 
14) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, 
desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; 
 
Observação: A lei 10.887/2004 reinseriu a figura do exercente de 
mandato eletivo como segurado obrigatório do RGPS na qualidade de 
empregado, com fundamento na EC 20/98 que prevê além da 
contribuição dos trabalhadores a dos demais segurados. A intenção 
foi demonstrar que a partir da EC 20/98 há fundamentação 
constitucional para o enquadramento do exercente de mandato 
eletivo no RGPS. 
 
 Porém, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal, só poderá ser considerado segurado obrigatório do RGPS 
na qualidade de empregado, caso não esteja vinculado a regime 
próprio de previdência social. Caso contrário, mesmo depois de 
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sao os temporários, que estabelecem contratos por prazo determinado com o poder público. São empregados.
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eleito, continuará vinculado ao regime de origem (próprio), como por 
exemplo, um auditor da Receita Federal que seja eleito deputado 
estadual, permanecendo o vínculo com o seu regime próprio de 
previdência (União). 
 
15) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro 
em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio 
de previdência social; 
 
16) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na 
forma do art. 14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973, para o 
exercício de atividades de natureza temporária por prazo não superior 
a dois meses dentro do período de um ano. 
 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO 
 
Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante 
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em 
atividade sem fins lucrativos. 
 
 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 
 
1) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividadeagropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou 
temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a 
quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 
quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com 
auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; 
 
2) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de 
extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, 
diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio 
de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma 
não contínua; 
 
3) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida 
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; 
 
4) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá 
domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de 
previdência social; 
 
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o trabalhador rural CONTRATADO por produtor rural( por prazo determinado nao superior a 2 meses dentro de um ano) vai ser empregado do produtor rural.
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O segurado especial exerce atividade agropecuária até 4 módulos fiscais. Acima disso é CI. Mas pode ser CI o exercente de atividade agropecuária ou pesqueira até 4 módulos fiscais se tiver obrigatoriamente auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos.
Falou em atividade de extração mineral (garimpo) nao pode ser segurado especial, vai ser CI.
O pescador com mais de 6 toneladas de embarcação também é CI
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Obs.: vamos supor que um brasileiro nato civil que mora há muito 
tempo na Suíça, foi contratado em Genebra para trabalhar na 
Organização Mundial de Saúde tendo optado por não se filiar ao 
regime próprio daquela organização. Nessa situação, Miguel é 
segurado obrigatório da previdência social brasileira na qualidade de 
contribuinte individual. 
 
 Por outro lado, caso esse segurado trabalhasse no exterior 
para a União em organismo oficial internacional (exemplo: ONU), 
seu enquadramento no RGPS seria como empregado. 
 
5) o titular de firma individual urbana ou rural; 
 
6) o diretor não empregado e o membro de conselho de 
administração na sociedade anônima; 
 
7) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e 
indústria; 
 
8) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração 
decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na 
sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; 
 
9) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, 
associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem 
como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de 
direção condominial, desde que recebam remuneração; 
 
10) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter 
eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; 
 
11) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade 
econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; 
 
Obs.: essa é uma das hipóteses mais comuns (trabalhador 
autônomo) de segurado obrigatório do RGPS na qualidade de 
contribuinte individual. Exemplo típico dessa categoria seria o caso 
de três mulheres que passaram a trabalhar por conta própria e 
exercem suas atividades na residência de uma delas como 
cabeleireira, manicure e esteticista, respectivamente. 
 
12) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado 
magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho ou nomeado 
magistrado da Justiça Eleitoral; 
 
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Tem que receber remuneração para ser segurado obrigatório ( no caso, na qualidade de CI), se nao exerce atividade remunerada e nao recebe remuneração, ele se torna facultativo
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O trabalhador eventual também é CI
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O trabalhador autônomo é CI
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13) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, 
presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração 
ajustada ao trabalho executado; 
 
14) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 
18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 
2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições 
abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; 
 
Observações: 
 
 a) é considerado MEI o empresário individual a que se refere o 
art. 966 da Lei no 10.406, de 2002 (Código Civil), que tenha auferido 
receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta 
e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja 
impedido de optar pela sistemática de recolhimento mencionada 
neste inciso; 
 
 b) conforme o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, da Lei 
Complementar nº 123/2006, poderá se enquadrar como MEI o 
empresário individual que possua um único empregado que receba 
exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria 
profissional. 
 
15) o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado 
aquele que exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, 
quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um 
só veículo; 
 
16) aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autônomo de 
veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração; 
 
17) aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce 
pequena atividade comercial em via pública ou de porta em porta, 
como comerciante ambulante; 
 
18) o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, 
presta serviços a terceiros; 
 
19) o membro de conselho fiscal de sociedade por ações; 
 
20) o diarista, assim entendido a pessoa física que, por conta própria, 
presta serviços de natureza não contínua à pessoa ou à família no 
âmbito residencial destas, em atividade sem fins lucrativos; 
 
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Observação: a diferença existente entre o diarista (contribuinte 
individual) e o doméstico está na continuidade do serviço, que é 
essencial para este e inexistente para aquele. 
 
21) o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular 
de cartório, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial 
e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a 
partir de 21 de novembro de 1994; 
 
Importante: somente o servidor público exercente de cargo efetivo 
está vinculado a regime próprio de previdência social, portanto o 
tabelião está vinculado ao RGPS como contribuinte individual. 
 
 Caso exerça a atividade de escrevente ou auxiliar contratados 
por titular de serviços notariais e de registro, o enquadramento no 
RGPS será como empregado. 
 
22) aquele que, na condição de pequeno feirante, compra para 
revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados; 
 
23) a pessoa física que edifica obra de construção civil; 
 
24) o médico residente; 
 
25) o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou 
arrendamento, em embarcação com mais de seis toneladas de 
arqueação bruta, ressalvado quando na condição, exclusivamente, 
de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas 
de arqueação bruta; 
 
26) o incorporador; 
 
27) o bolsista da Fundação Habitacional do Exército; 
 
28) o árbitro e seus auxiliares; 
 
29) o membro de conselho tutelar, quando remunerado; 
 
30) o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor 
fiscal de instituição financeira. 
 
31) a pessoa física contratada para prestação de serviço em 
campanhas eleitorais por partido político ou por candidato a cargo 
eletivo, diretamente ou por meio de comitê financeiro; 
 
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Sticky Note
o tabelião ou Notário nao são remunrados pelos cofres públicos pq nao sao servidores, sao segurados CI. Os escreventes ou auxiliares dos serviços notariais CONTRATADOS pelos tabeliães sao empregados.
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Sticky Note
ATENÇÃO: a pessoa exercente do mandado eletivo é empregado; mas a pessoa contratada por partido poliítico ou por candidato para prestar serviço nas campanhas eleitorais é CI
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TRABALHADOR AVULSO 
 
Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza 
urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, 
com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra 
ou do sindicato da categoria. 
 
Podem ser considerados avulsos: 
 
 I - o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, 
estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e 
bloco; 
 II - o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer 
natureza, inclusive carvão e minério; 
 III - o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e 
descarga de navios); 
 IV - o amarrador de embarcação; 
 V - o ensacador de café, cacau, sal e similares; 
 VI - o trabalhador na indústria de extração de sal; 
 VII - o carregador de bagagem em porto; 
 VIII - o prático de barra em porto; 
 IX - o guindasteiro; e 
 X - o classificador, o movimentador e o empacotador de 
mercadorias em portos. 
 
Atenção: a definição acima consta no art. 9º, inciso VI, do 
Regulamento da Previdência Social. 
 
 Contudo, o art. 12, inciso VI, da Lei 8.212/91, traz a seguinte 
definição: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo 
empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no 
Regulamento. 
 
Comparando as duas definições verifica-se que a do RPS é mais 
completa, porém, ambas são corretas. No concurso a ESAF tanto 
pode cobrar a definição na forma da lei 8.212/91, ou poderá exigir 
conforme dispõe o RPS. Ambas são corretas. 
 
 
SEGURADO ESPECIAL 
 
A pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado 
urbano ou rural próximo que, individualmente ou em regime de 
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economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na 
condição de: 
 
a) produtor, seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, 
parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, 
que explore atividade: 
 
1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos 
fiscais; 
 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de 
modo sustentável, de recursos naturais renováveis, e faça dessas 
atividades o principal meio de vida; 
 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca 
profissão habitual ou principal meio de vida; e 
 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos 
de idade ou a este equiparado, do segurado que, comprovadamente, 
tenham participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. 
 
Caso prático: Um lavrador que tem uma pequena lavoura de feijão 
em sua propriedade rural de 2 módulos fiscais e exerce sua atividade 
rural apenas com o auxílio da família. A sua mulher e os seus filhos 
maiores de dezesseis anos de idade ajudam diariamente na 
manutenção da plantação, participando ativamente nas atividades 
rurais do grupo familiar. Nessa situação, o lavrador e toda a sua 
família são segurados especiais da previdência social. 
 
Obs.: o segurado especial, apesar de não ser segurado facultativo, 
pode contribuir facultativamente como pessoa física da mesma forma 
que o contribuinte individual, mas ainda que exerça essa faculdade 
permanecerá enquadrado como segurado especial. 
 
 A palavra facultativamente, nesse caso, significa opção. 
Portanto, o especial, apesar de ser segurado obrigatório (vínculo 
jurídico com o INSS) tem duas opções: não contribuir e receber 
benefício de valor mínimo, ou pode optar por contribuir e receber o 
benefício de acordo com a média das suas contribuições. 
 
Não descaracteriza a condição de segurado especial: 
 
 I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação 
ou comodato, de até cinquenta porcento de imóvel rural cuja área 
total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos 
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fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a 
respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia 
familiar; 
 II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, 
inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao 
ano; 
 III - a participação em plano de previdência complementar 
instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da 
condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de 
economia familiar; 
 IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo 
familiar que tem algum componente que seja beneficiário de 
programa assistencial oficial de governo; 
 V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de 
beneficiamento ou industrialização artesanal, na exploração da 
atividade; 
 VI - a associação a cooperativa agropecuária; 
 VII - o grupo familiar poderá utilizar-se de empregado ou de 
trabalhador em épocas de safra, à razão de no máximo cento e 
vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou 
intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, 
à razão de oito horas/dia e quarenta e quatro horas/semana, 
entendendo-se por época de safra o período compreendido entre o 
preparo do solo e a colheita. Exemplos: pode possuir 1 empregado 
durante 120 dias, 2 empregados durante 60 dias, 4 empregados 
durante 30 dias, ou até 120 empregados durante 1 dia por ano. Em 
todas as hipóteses a proporção é a mesma (1/120). 
 
 Não perde a qualidade de segurado especial o membro 
de grupo familiar (somente ele) que possuir outra fonte de 
rendimento, decorrente de: 
 
 I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-
reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de 
prestação continuada da Previdência Social, considerado o valor 
de cada benefício, quando receber mais de um; 
 II - benefício previdenciário pela participação em plano de 
previdência complementar; 
 III - exercício de atividade remunerada (urbana ou rural) em 
período de entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte 
dias, corridos ou intercalados, no ano civil; 
 IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de 
organização da categoria de trabalhadores rurais; 
 V - exercício de mandato de vereador do município onde 
desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural 
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Sticky Note
Permanece segurado especial atividade turística na propriedade rural por até 120 dias no ano (2 meses, tipo, novembro e dezembro, época de natal) .
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Sticky Note
O segurado especial, via de regra, nao utiliza empregado, mas poderá ultilizar em até 120 pessoas por dia no ano, em época de safra. Ex: Em 1 dia usou 120 pessoas; em 2 dias usou 60 pessoas; em 3 dias usou 40 pessoas.... em 120 dias, usou uma pessoa em casa dia.
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Sticky Note
O membro do grupo familiar pode ter outra fonte de renda desde que decorrente de pensao por morte, auxilio acidentário ou aux reclusão, cujo valor é igual ao do menor benefício previdenci´rio; benefício por participação em previdencia complementar; exercício de atividade remunerada no período de entressafra, de até 120 dias no ano; mandato eletivo de dirigente sindical dos trabalhadores rurais; mandato de vereador onde desenvolve atividade ou dirigente de cooperativa rural;em regime de parceria ou meeiro; atividade artesanal com materia prima produzida pelo grupo familiar, independente da renda, mas se com outra materia prima, a renda mensal obtida nao pode exceder ao do menor benefício previdenciárioç atividade artística de valor nao superior ao do menor benefício prev.; aplicações financeiras
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constituída exclusivamente por segurados especiais; 
 VI - parceria ou meação outorgada; 
 VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima 
produzida pelo respectivo grupo familiar, independentemente da 
renda mensal obtida, podendo ser utilizada matéria-prima de 
outra origem, desde que, neste caso, a renda mensal obtida na 
atividade não exceda ao do menor benefício de prestação 
continuada da Previdência Social; 
 VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior 
ao menor benefício de prestação continuada da Previdência 
Social; e 
 IX- rendimentos provenientes de aplicações financeiras. 
 
 
FACULTATIVOS 
 
Segurado facultativo é a pessoa física maior de dezesseis anos 
de idade que, por ato volitivo, se inscreva como contribuinte da 
Previdência Social, desde que não exerça atividade remunerada que 
implique filiação obrigatória a qualquer regime de Previdência Social 
no País. 
 
Vamos imaginar que na época em que encerrou o seu contrato 
com o clube de regatas do flamengo, o jogador de futebol Ronaldinho 
gaúcho tivesse optado em continuar jogando gratuitamente, apenas 
pelo amor ao clube. Nessa hipótese, pela ausência de atividade 
remunerada, poderia inscrever-se no RGPS na qualidade de 
segurado facultativo. 
 
De acordo com a legislação previdenciária, podem inscrever-se 
facultativamente ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS as 
seguintes pessoas físicas, dentre outras: 
 
1) a dona-de-casa; 
 
2) o síndico de condomínio, quando não remunerado; 
 
Cuidado com as pegadinhas: vamos supor que um determinado 
servidor público federal aposentado, tenha sido eleito síndico do 
condomínio em que reside sem remuneração. Nesse caso, o referido 
servidor, apesar de aposentado, não poderá filiar-se ao Regime Geral 
da Previdência Social(RGPS) na condição de segurado facultativo por 
já estar vinculado a Regime Próprio. 
 
3) o estudante; 
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4) o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no 
exterior; 
 
5) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência 
social; 
 
6) o membro de conselho tutelar, quando não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social; 
 
7) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa; 
 
8) o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de 
especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou 
no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de 
previdência social; 
 
9) o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja 
vinculado a qualquer regime de previdência social; 
 
10) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a 
regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo 
internacional; e 
 
11) o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-
aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da 
unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem 
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que 
exerce atividade artesanal por conta própria. 
 
ATENÇÃO: a idade mínima correta do facultativo está prevista no 
Regulamento da Previdência Social. Neste aspecto a Lei 8.213/91 
está desatualizada. 
 
 Art. 13, Lei 8.213/91. É segurado facultativo o maior de 14 
(quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, 
mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 
11. 
 
 Art. 11. RPS. É segurado facultativo o maior de dezesseis 
anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, 
mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja 
exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado 
obrigatório da previdência social. 
 
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Sticky Note
Aqui ele ja era segurado e foi preso, diferente do presidiário, que nao é segurado.
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MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO (PERÍODO DE 
GRAÇA) 
 
A qualidade de segurado do sistema previdenciário não é 
perdida de forma imediata ao afastamento da atividade laboral ou da 
cessação do recolhimento de contribuições. 
 
De acordo com norma inserida no plano de benefícios da 
Previdência Social existe um período de manutenção da qualidade 
de segurado, é o chamado “período de graça”, em que o segurado 
continua tendo direito a benefícios e serviços, embora não recolha 
contribuições. 
 
 Imaginemos uma situação hipotética do segurado que está 
afastado de suas atividades laborais recebendo auxílio doença. Nessa 
situação, a sua condição de segurado será mantida sem limite de 
prazo, enquanto estiver no gozo do benefício, independentemente de 
contribuição para a previdência social. 
 
 Outro exemplo seria a situação do trabalhador que era 
segurado da previdência social no período em que esteve trabalhando 
na empresa, mas que cumpriu pena de reclusão devido à prática de 
crime de fraude contra a própria empresa em que trabalhava. Nessa 
situação, tem direito de continuar como segurado da previdência 
social por até doze meses após o seu livramento. 
 
A despeito da manutenção da qualidade de segurado durante o 
período de graça, esse tempo não pode ser computado como 
carência. 
 
Conforme a tabela abaixo, mantém a qualidade de segurado, 
independentemente de contribuições: 
 
PERÍODO HIPÓTESES 
SEM LIMITE Gozo de benefício. 
ATÉ 12 MESES 
(cabe 
prorrogação) 
Deixar de exercer atividade remunerada 
abrangida pela previdência social ou estiver 
suspenso ou licenciado sem remuneração. 
ATÉ 12 MESES Doença de segregação compulsória. 
ATÉ 12 MESES Segurado detido ou recluso. 
ATÉ 3 MESES Prestação de serviço militar. 
ATÉ 6 MESES Segurado facultativo. 
 
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Aqui ele recebe um benefício: um auxílio ou remuneração. No de baixo, ele para de trabalhar ou entra de licença ou suspensao SEM RECEBER QQ BENEFÍCIO ( REMUNERAÇÃO)
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Sticky Note
Prorrogação para até 24 meses se o segurado tiver pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupão.
 Para o segurado(servidor) que deixou de ser filiado ao RPPS,tb aplica-se esse caso: ele tb manterá a qualidade de segurado (período de graça do RGPS) por até 12 meses , podendo ser prorrogado para até 24 meses se ele contribuiu por + de 120 meses ininterruptos.
O prazo normal de 12 meses ou , no caso de prorrogação, o de 24 meses, pode ainda ser acrescido de 12 meses, caso o segurado esteja desempregado e tendo registrado esse fato no Ministério do Trabalho. Entao, o prazo total que pode o segurado obter o período de graça é de 36 meses ( a hipótese em que ja prorrogou para 24 meses e ele ainda registrou no MTE que esta desempregado, adicionando mais 12 meses)
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 Mesmo que o segurado estivesse vinculado a Regime Próprio, 
haverá a manutenção da qualidade de segurado no Regime Geral 
(período de graça) por até 24 meses, embora os regimes sejam 
diferentes. 
 
 Sobre esse tema, observem o artigo 13 § 4º, do Decreto 
3.048/99, Regulamento da Previdência Social – RPS: 
 
Art. 13, RPS. Mantém a qualidade de segurado, 
independentemente de contribuições: 
(...) 
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou 
após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer 
atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver 
suspenso ou licenciado sem remuneração; 
(...) 
§ 1º

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