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Aula DIR PREVIDENCIARIO 04

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
 PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
1 
PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 
 
Estressildo à procura de um amor perfeito 
 
 
 
 
ANALISTA DO SEGURO SOCIAL DO INSS 
 
AULA 04 
 
 
Receitas das contribuições sociais: dos segurados. Salário-de-
contribuição. Conceito. Parcelas integrantes e parcelas não-
integrantes. Limites mínimo e máximo. Proporcionalidade. 
Reajustamento. 
 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: artigo 195, II, da Constituição 
Federal. Artigos 20, 21, 25 e 28 da Lei 8.212/91 e artigos 198 
a 200 e 214 do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da 
Previdência Social - RPS). 
 
 
FATO GERADOR DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
 
 Conforme analisamos na aula anterior, em regra, constitui fato 
gerador da obrigação previdenciária principal, tanto em relação ao 
segurado de qualquer categoria, como em relação à empresa ou 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
 PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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PROFESSOR: PAULO ROBERTO FAGUNDES www.pontodosconcursos.com.br 
equiparado à empresa, ou ainda em relação ao empregador 
doméstico, o exercício de atividade remunerada. 
 
 Notem que este fato gerador (atividade remunerada) aplica-se 
exclusivamente as contribuições para o custeio específico da 
previdência social e não para as contribuições destinadas a 
seguridade social (faturamento, lucro). 
 
 No caso das contribuições previdenciárias, ocorre uma operação 
casada onde o mesmo fato gerador (atividade remunerada) gera 
contribuições do contratante (empresa) e do contratado 
(trabalhador). Na prática, caso um empregado receba uma 
remuneração mensal de R$ 1.000,00 da empresa tomadora do seu 
serviço, este valor representará a base de cálculo sobre a qual vai 
incidir a alíquota de 20% da contribuição básica da empresa e de 8% 
da contribuição do empregado. 
 
 Essa regra do fato gerador das contribuições previdenciárias 
(atividade remunerada) poderá ser excepcionada nos termos da 
legislação vigente, como por exemplo, no caso das contribuições 
substitutivas incidentes sobre a comercialização do produtor rural, 
cuja finalidade é desonerar (substituir) as contribuições sobre a folha 
de pagamento das empresas, porém a contribuição do trabalhador 
continua inalterada. 
 
 
CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES 
 
Contribuição dos empregados, avulsos e domésticos. 
 
A contribuição do segurado empregado, doméstico, e do 
avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, 
de forma progressiva e não cumulativa, sobre o seu salário-de-
contribuição mensal, conforme a tabela abaixo: 
 
Tabela de contribuição dos segurados empregado, doméstico e 
avulso, vigente a partir de 1º de Janeiro de 2013 
Salário-de-contribuição 
(R$) 
Alíquota para fins de recolhimento ao 
INSS (%) 
até R$ 1.247,70 8,00 
de R$ 1.247,71 até 
R$ 2.079,50 
9,00 
de R$ 2.079,51 até 
R$ 4.159,00 11,00 
 
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Sticky Note
Significa dizer que o fato gerador atividade remunerada aplica-se às contribuições destinadas à PREVIDENCIA( contribuições do empregador, empresa e do proprio empregado sobre folha de pagamento: para o empregador/empresa 20% sobre a remuneração mensal e para o trabalhador 8%, 9% ou 11% sobre o salario contribuição; se for empregador doméstico 12% sobre o salario contribuição e empregado doméstico 11%, 9% ou 8%sobre o salario contribuição) enquanto que as contribuições relativas ao faturamento e lucro da empresa sao destinadas aos demais ramos da seguridade (saúde e assitencia) . Em algumas situações, ainda que o fato gerador seja a atividade remunerada, como é o caso do produtor rural e das receitas oriundas de eventos esportivos, a contribuição previdenciária para a empresa nao se dará sobre a folha de pagamento do empregado, sao as contribuições substitutivas, cuja finalidade é incentivar determinados ramos da economia. No caso do produtor rural a contribuição se dará sobre a comercialização do produtor rural, porém a contribuição do trabalhador continua inalterada( sobre sua folha de pagamento)
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Sticky Note
CONTRIBUIÇÃO DOS :
EMPREGADOS, EMPREGADOS DOMÉSTICOS E AVULSOS: 8,9 OU 11%sobre seu salario-contribuição, recolhidos de forma progressiva e nao acumulativa, de acordo com o que recebe.
CI e FACULTATIVOS: 20% sobre seu salario contribuição. Para os CI, esse valor pode ser reduzido para 11% no caso de prestar serviços para Pessoa Jurídica.Nesse caso, o salário contribuição do CI equivale a tdos os salarios recebidos em uma ou mais empresa. Se nao trabalhar para empresas (pessoas jurídicas), entao ele estará prestando serviços por conta propria para pessoas físicas, será o valor auferido no mes de forma autônoma . O salario contribuição do facultativo é o valor por ele declarado.
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Sticky Note
O CI que trabalha por conta própria pra pessoa física (ou seja, nao trabalha p pessoa jurídica) e o facultativo poderão optar por nao receber aposentadoria por tempo de contribuição, nesse caso sua alíquota é reduzida pra 11% do salario mínimo.
O MEI (microempresario), que é um tipo de CI, e o facultativo de baixa renda, sem remuneração que exerça apenas atividades domésticas poderão contribuir com alíquota de 5% sobre o salario mínimo
O MEI ( microempresário optante pelo sistema Simples ) e o facultativo 
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Sticky Note
A contribuição do segurado especial ( contribuindo corresponderá à aliquota de :
2% sobre a receita BRUTA da comercialização da produção rural e
0,1% sobre a recita BRUTA da comercialização da produção rural para acidente de trabalho.
*O CI produtor rural tb será terá essas aliquotas.
Mas, FACULTATIVAMENTE, o segurado especial poderá optar por contribuir como pessoa física:
1-Contribuindo como CI : vai pagar 20% sobre o salario contribuição e também receberá os benefpicios previdenciários com base na media das suas contribuições, como o CI; ou
2-poderá nao contribuir e receberá benefícios da previdência de valores mínimos, desde que o tempo de atividade rural seja idêntico ao tempo de carência exigido para o benefício , como aposentadoria por idade (recebe o slario mínimo), apos. por invalidez, aux doença, aux reclusao e pensao ao segurado espec.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
 PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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Contribuição dos contribuintes individuais e facultativos 
 
O contribuinte individual corresponde ao antigo segurado 
empresário, trabalhador autônomo e equiparado ao trabalhador 
autônomo. 
 
Atualmente a sua contribuição é um percentual fixo sobre o 
salário-de-contribuição, ou seja, uma alíquota de 20% (vinte por 
cento) sobre o respectivo salário-de-contribuição, exceto quando 
presta serviço para pessoa jurídica, porque nesse caso a 
alíquota é de 11% (onze por cento). 
 
Para esta espécie de segurado, o salário-de-contribuição é a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício 
de atividade por conta própria, no transcurso do mês, obedecido o 
limite mínimo e máximo. 
 
A contribuição do segurado facultativo é idêntica ao do 
contribuinte individual, ou seja, corresponde a alíquota de 20% (vinte 
por cento)sobre o respectivo salário-de-contribuição. 
 
Contudo, o salário-de-contribuição do segurado facultativo é o 
valor por ele mesmo declarado, desde que também sejam 
respeitados os limites mínimo e máximo. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
1. o contribuinte individual que trabalhe por conta própria 
(para pessoas físicas) e o facultativo que optarem pela 
exclusão da aposentadoria por tempo de contribuição 
contribuem com a alíquota de 11% (onze por cento) do 
salário-mínimo no sistema de inclusão previdenciária. 
 
2. o microempreendedor - MEI e o segurado facultativo que 
exerça somente atividade doméstica não remunerada, desde 
que seja considerado de baixa renda, contribuem com uma 
alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o salário-mínimo. 
 
 
Contribuição do segurado especial 
 
A categoria do segurado especial é composta do produtor rural, 
do parceiro rural, do meeiro rural, do arrendatário rural e do 
pescador artesanal e assemelhados. 
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 PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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Segundo disposição constitucional, o segurado especial 
contribui para a seguridade social mediante a aplicação de uma 
alíquota sobre o resultado da comercialização da sua produção 
(também incide para o contribuinte individual como produtor rural). 
 
Essa contribuição funcionada seguinte forma: 
 
a) 2% da receita bruta da comercialização da sua produção; 
 
b) 0,1% da receita bruta da comercialização da sua produção 
para financiamento das prestações por acidente de trabalho; 
 
O curioso é que essa contribuição compulsória não exerce 
nenhuma influência no valor do benefício do segurado especial, por 
outras palavras, em relação ao valor do benefício é irrelevante que 
este segurado comercialize ou não o produto rural. 
 
Outro aspecto relevante é que o segurado especial também 
poderá contribuir facultativamente como contribuinte individual, 
sendo que, somente nesse caso, terá direito a percepção dos 
benefícios previdenciários calculados de acordo com o valor da média 
das suas contribuições. 
 
 Portanto, embora a contribuição do segurado especial como 
equiparado à pessoa jurídica seja compulsória não entra no 
cálculo da média dos seus benefícios. Sua contribuição só terá reflexo 
na média do benefício, caso ele exerça a faculdade de contribuir, 
como pessoa física, da mesma forma que o contribuinte individual 
pessoa física (20% sobre o salário-de-contribuição). 
 
 É importante lembrar também que, apesar da legislação 
previdenciária estabelecer que o especial possa contribuir 
facultativamente da mesma forma que o contribuinte individual, 
seu enquadramento permanece sendo como segurado especial. 
 
 Pelo que foi exposto verifica-se que, como pessoa física, o 
especial tem duas opções: 
 
a) recolher da mesma forma que o CI (20% SC); 
 
b) não recolher e receber alguns benefícios de valor mínimo, desde 
que comprovado tempo de atividade rural idêntico à carência exigida 
para o benefício. Exemplo: aposentadoria por idade (salário mínimo). 
 
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SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
 
 
NOÇÕES INICIAIS 
 
As contribuições previdenciárias incidem basicamente sobre o 
trabalhado remunerado, o salário-de-contribuição é a base de cálculo 
sobre a qual incide a contribuição devida pelo trabalhador para a 
Previdência Social, observado o limite mínimo e máximo previstos em 
lei. 
 
O salário-de-contribuição, conceito tipicamente previdenciário, 
é aquele sobre qual incidirão as alíquotas de contribuição para a 
Previdência Social e que nem sempre é igual ao salário contratual 
percebido pelo segurado, pois existem certas regras para cada classe 
de segurado. 
 
O fato gerador da contribuição previdenciária alcança, em 
regra, dois contribuintes: empresa e segurado. Em relação àquela, a 
lei identifica a remuneração e, em relação a este, utiliza o "nomem 
juris" salário-de-contribuição. 
 
 Contudo, quando se trata de caracterizar o fato gerador, ambos 
os termos são sinônimos ou equivalentes. Diferença há, tão-somente, 
quando se prestam a identificar a base de cálculo. Aí, sim, existe uma 
diferença de valor, pois o salário-de-contribuição comporta 
limites mínimo e máximo, e a remuneração, em relação à 
empresa, não sofre limitações na incidência de contribuição. 
 
 Vejamos um exemplo prático: caso o salário do empregado seja 
de R$ 10.000,00, a contribuição desse segurado será de 11% sobre 
R$ 4.159,00 (limite máximo do SC), o valor que ultrapassar o teto 
fica isento de contribuição previdenciária. Entretanto, no caso da 
empresa a contribuição será de 20% sobre R$ 10.000,00, 
correspondente ao total da remuneração do trabalhador. 
 
Quando todos os empregados de uma empresa forem onerados 
por determinada utilidade, não será salário. Porém, se de alguns 
nada é cobrado, estes estarão aumentando o seu patrimônio e, em 
sendo o pagamento habitual, será salário. Portanto, é preciso 
observar quais parcelas representam ganhos para o trabalhador, para 
integrarem a remuneração. A análise deve sempre partir do ponto de 
vista do aumento patrimonial do trabalhador e da habitualidade do 
pagamento. 
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Sticky Note
R$ 2,000 ( é o valor certo, sem qualquer limite)null
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Deve-se também distinguir "o que é pago pelo trabalho e o que 
é pago para o trabalho". Na prestação mais comum, a habitação, se 
esta é fornecida como condição para prestação do trabalho, e não 
como retribuição pelotrabalho, obviamente, não tem caráter salarial. 
 
Em síntese, as verbas que tenham natureza remuneratória 
(retribuição) integram o salário-de-contribuição, em 
contrapartida as verbas de natureza indenizatória 
(ressarcimento) não integram. 
 
 
CONCEITO 
 
Entende-se por salário-de-contribuição (o legislador ao utilizar a 
expressão "entende-se" particularizou o conceito de salário de 
contribuição exclusivamente para a Previdência Social): 
 
I - para os segurados empregado e trabalhador avulso, a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a 
totalidade dos rendimentos que lhes são pagos, devidos ou creditados 
a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, 
qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos 
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes 
de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer 
pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos 
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou de acordo 
coletivo de trabalho ou de sentença normativa; 
 
Obs.: a Lei 8.212/91 não dá importância ao título da remuneração, 
quando dispõe, em seus artigos 22 e 28: "remunerações pagas, 
devidas ou creditadas a qualquer título". Significa que importa a 
natureza do pagamento, e não o nome dado. Se for um ganho 
decorrente do trabalho, é remuneração e integra o salário-de-
contribuição. 
 
II - para o segurado empregado doméstico a remuneração 
registrada em sua CTPS ou comprovada mediante recibos de 
pagamento; 
 
III - para o segurado contribuinte individual a remuneração 
auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua 
atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite 
mínimo e máximo do salário-de-contribuição; 
 
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IV - para o segurado facultativo o valor por ele declarado, 
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição; 
 
V - para o segurado especial que optar por contribuir da mesma 
forma que o contribuinte individual, o valor por ele declarado, 
observado o limite mínimo e máximo do salário-de-contribuição. 
 
LIMITES 
 
O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde: 
 
I - para os segurados empregado e trabalhador avulso, ao piso 
salarial legal ou normativo da categoria ou, inexistindo este, ao 
salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, 
conforme o ajustado, e o tempo de trabalho efetivo durante o mês; 
 
II - para o empregado doméstico, ao salário mínimo, tomados 
nos seus valores mensal, diário ou horário, conforme o ajustado, e o 
tempo de trabalho efetivo durante o mês; 
 
III - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao 
salário mínimo. 
 
O limite máximo do salário-de-contribuição é o valor definido, 
periodicamente, em ato conjunto do Ministério da Fazenda (MF) e do 
Ministério da Previdência Social (MPS) e reajustado na mesma data e 
com os mesmos índices usados para o reajustamento dos benefícios 
de prestação continuada da Previdência Social (atualmente é de R$ 
4.159,00). 
 
OBSERVAÇÕES 
 
a) quando a remuneração do segurado empregado, inclusive do 
doméstico e do trabalhador avulso, for proporcional ao 
número de dias trabalhados durante o mês ou das horas 
trabalhadas durante o dia, o salário-de-contribuição será a 
remuneração efetivamente paga, devida ou a ele 
creditada, observados os valores mínimos mensal, diário ou 
horário; 
 
b) a escala transitória de salários-base, utilizada para fins de 
enquadramento e fixação do salário-de-contribuição dos 
contribuintes individual e facultativo filiados ao RGPS, foi 
extinta em 1º de abril de 2003, por força da Lei nº 10.666, 
de 2003; 
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c) o salário-de-contribuição do condutor autônomo de veículo 
rodoviário (inclusive o taxista), do auxiliar de condutor 
autônomo e do operador de máquinas, bem como do cooperado 
filiado a cooperativa de transportadores autônomos, conforme 
estabelecido no § 4º do art. 201 do RPS, não corresponde ao 
valor total do frete, incidindo apenas sobre 20% (vinte por 
cento) do valor bruto auferido pelo frete, carreto, 
transporte. Portanto, a título de exemplo, se o valor bruto do 
frete for de R$ 10.000,00, o salário-de-contribuição (base de 
cálculo) será de apenas R$ 2.000,00 (20% de R$ 10.000,00). 
 
 
PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-
CONTRIBUIÇÃO: 
 
I - os benefícios da Previdência Social, nos termos e limites legais, 
salvo o salário-maternidade; 
 
II - as ajudas de custo e o adicional mensal percebidos pelo 
aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973; 
 
III - a parcela in natura recebida de acordo com os programas de 
alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 
nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976; 
 
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e 
respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à 
dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da CLT; 
 
V - as importâncias recebidas a título de: 
 
a) indenização compensatória de 40% (quarenta por cento) do 
montante depositado no FGTS, como proteção à relação de emprego 
contra despedida arbitrária ou sem justa causa, conforme disposto no 
inciso I do art. 10 do ADCT; 
 
b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 
1988, do empregado não-optante pelo FGTS; 
 
c) indenização por dispensa sem justa causa de empregado nos 
contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art. 479 
da CLT; 
 
d) indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração 
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Sticky Note
nao integram o salario contribuição td aquilo que tem natureza indenizatória( aquilo recebido para o trabalho e nao pelo trabalho) . O que tiver natureza de remuneração vai integrar o salrio contribuição.barbaraocchiuzzi
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Sticky Note
O salario maternidade é um benefício previddenciário que integra o salario contribuição, O QUE SIGNIFICA QUE DURANTE O RECEBIMENTO DO SALARIO MATERNIDADE, A SEGURADA CONTINUA CONTRUBUINDO PARA A PREVIDENCIA. Os demais beneffícios previd. nao integram.
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Sticky Note
Alimentação via de regra é pelo trabalho, sendo salario, mas se forem as parcelas dos programas de alimentação aprovados pelo MTE nao tem natureza de remuneração, logo nao integram o salrio contribuição. 
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Sticky Note
ferias indenizadas + 1/3 das ferias, inclusive a remuneração das ferias em dobro qndo nao concedida no período correto. As ferias cumpridas sao computadas no salario contrib.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
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normal do contrato, conforme disposto no art. 14 da Lei nº 5.889, de 
1973; 
 
e) incentivo à demissão; 
 
f) indenização por dispensa sem justa causa, no período de 30 
(trinta) dias que antecede à correção salarial a que se refere o art. 9º 
da Lei nº 7.238, de 28 de outubro de 1984; 
 
g) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da CLT; 
 
h) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT; 
 
i) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário 
por força de lei; 
 
j) licença-prêmio indenizada; e 
 
k) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei; 
 
VI - a parcela recebida a título de vale-transporte na forma de 
legislação própria; 
 
VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em 
decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na 
forma do art. 470 da CLT; 
 
VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% 
(cinquenta por cento) da remuneração mensal do empregado; 
 
IX - a importância recebida pelo estagiário a título de bolsa ou outra 
forma de contraprestação, quando paga nos termos da Lei nº 11.788, 
de 2008; 
 
X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da 
empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica; 
 
XI - o abono do PIS ou o do Pasep; 
 
XII - os valores correspondentes ao transporte, à alimentação e à 
habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para 
trabalhar em localidade distante de sua residência, em canteiro de 
obras ou em local que, por força da atividade, exija deslocamento e 
estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo MTE; 
 
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A ajuda de custo pra ter carater indenizatorio tem que ser em parcela unica, pois a ajuda de custo habitual, incorpora-se ao salario, incidindo sobre o salario contribuição.
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Diárias que excedm a 50% do valor da remuneração tem natureza salarial.
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Tem carater indenizatório por vc nao gozar as ferias e recber por elas.
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ganhos eventuais e nao habituais não sao salarios.
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XIII - a importância paga ao segurado empregado, inclusive quando 
em gozo de licença remunerada, a título de complementação ao valor 
do auxílio-doença, desde que esse direito seja extensivo à totalidade 
dos empregados da empresa; 
 
XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da 
agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º 
de dezembro de 1965; 
 
XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa 
jurídica, relativo ao programa de previdência complementar privada, 
aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus 
empregados e dirigentes, observados, no que couber, o disposto nos 
arts. 9º e 468 da CLT; 
 
XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou 
odontológico, próprio da empresa ou daquele a ela conveniado, 
inclusive o reembolso de despesas médico-hospitalares ou com 
medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos e outras similares, 
desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e 
dirigentes da empresa; 
 
XVII - o valor correspondente a vestuário, a equipamentos e a outros 
acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho 
para a prestação dos respectivos serviços; 
 
XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do 
empregado, quando comprovadas; 
 
XIX - o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que 
vise à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde 
que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação 
profissional e tecnológica de empregados, nos termos da Lei no 
9.394, de 20 de dezembro de 1996, e: (Redação dada pela Lei nº 
12.513, de 2011) 
 
1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e 
(Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011) 
 
2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo, 
considerado individualmente, não ultrapasse 5% (cinco por cento) da 
remuneração do segurado a que se destina ou o valor correspondente 
a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-
contribuição, o que for maior; (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011) 
 
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XX - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos 
autorais; 
 
XXI - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora 
no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do 
contrato de trabalho, conforme disposto no § 8º do art. 477 da CLT; 
 
XXII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação 
trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da 
criança, quando devidamente comprovadas as despesas; 
 
XXIII - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição 
mensal conforme Tabela Social publicada periodicamente pelo MPS e 
condicionadoà comprovação do registro na CTPS da empregada do 
pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição social 
previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista, 
observado o limite máximo de 6 (seis) anos da criança; 
 
XXIV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa 
jurídica relativo ao prêmio de seguro de vida em grupo, desde que 
previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à 
totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que 
couber, o disposto nos arts. 9º e 468 da CLT; 
 
XXV - o valor despendido por entidade religiosa ou instituição de 
ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membro de 
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa 
em face do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que 
fornecido em condições que independam da natureza e da quantidade 
do trabalho executado; 
 
XXVI - as importâncias referentes à bolsa de ensino, pesquisa e 
extensão pagas pelas instituições federais de ensino superior, de 
pesquisa científica e tecnológica e pelas fundações de apoio, nos 
termos da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, conforme art. 
7º do Decreto nº 5.205, de 14 de setembro de 2004; 
 
XXVII - a importância paga pela empresa a título de auxílio-funeral 
ou assistência à família em razão do óbito do segurado; 
 
XXVII - o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 
12.761, de 2012). 
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: as parcelas acima relacionadas, 
quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação 
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Parcela indenizatoria
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O seguro de vida tem que ser em grupo.
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pertinente, integram a base de cálculo da contribuição para 
todos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das cominações 
legais cabíveis. 
 
 
JURISPRUDÊNCIAS MAIS RECENTES SOBRE PARCELAS 
INTEGRANTES OU NÃO-INTEGRANTES DO SALÁRIO-DE-
CONTRIBUIÇÃO. 
 
 Matéria de extrema relevância para concursos públicos, a 
incidência ou não de contribuição previdenciária sobre certas verbas é 
um verdadeiro pesadelo para os candidatos as vagas em concursos 
públicos, mesmo porque até os próprios tribunais vacilam e 
modificam seu entendimento quanto ao caráter remuneratório ou não 
de determinadas parcelas. Nesses casos, só há uma solução: manter-
se constantemente atualizado. 
 
 No intuito de minimizar um pouco esse tormento para os 
candidatos, segue abaixo um resumo (síntese) das principais 
decisões dos tribunais superiores (STF e STJ) que refletem o 
posicionamento majoritário atual sobre o tema. É sempre bom 
lembrar que, algumas organizadoras seguem o texto literal da 
legislação previdenciária sobre o assunto (FCC). Outras, como a 
CESPE, por exemplo, cobram a jurisprudência atualizada. 
 
Parcelas integrantes: salário-maternidade, horas extras, 13º 
salário, abono incorporado ao salário, adicionais noturno, de 
insalubridade e de periculosidade. 
 
Parcelas não-integrantes: 15 primeiros dias pagos pelo 
empregador no auxílio-doença e no auxílio-acidente, auxílio creche, 
1/3 de férias, abono de férias, abono pago em parcela única, férias 
indenizadas, aviso prévio indenizado, vale-transporte ainda que pago 
em pecúnia, seguro de vida em grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os 15 primeiros dias sao pagos pelo empregador. A partir do 16 dia é pago pela previdencia INSS, logo so contribui a partir do 16 dia.
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
01. (técnico do seguro social INSS 2012) João montou seu 
próprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano-
calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e é 
optante do Simples Nacional. João não pretende receber 
aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a 
contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de: 
(A) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(B) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(C) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(D) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(E) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
 
Comentários 
 
 Embora essa questão já tenha sido apreciada de forma mais 
resumida, considero relevante uma análise mais aprofundada desse 
assunto por ser bastante cobrado em concursos públicos. 
 
 De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, considera-se 
MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenha auferido 
receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 
(sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional. 
 
 O art. 21, § 2º, da Lei 8.212/91 (Custeio), modificado pela Lei 
12.470/2011 estabelece que, no caso de opção pela exclusão do 
direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a 
alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do 
salário de contribuição (salário-mínimo) será de 5% (cinco por cento) 
em relação ao microempreendedor individual - MEI. 
 
 Assim como ocorre com as ME e as EPP optantes pelo SIMPLES, 
o MEI também goza de tratamento favorecido e diferenciado, 
podendo, por essa razão, optar pelo recolhimento de contribuição 
previdenciária simplificada (5% do salário-mínimo), conforme art. 18-
A da LC 123/2006. A exclusão ao direito a aposentadoria por tempo 
de contribuição deve-se ao fato de não existir contribuição normal e 
sim de forma simplificada. 
 
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Atenção candidatos: a legislação previdenciária permite quatro 
hipóteses distintas de contribuição do segurado enquadrado 
como contribuinte individual: 
 
1ª – aplicação da alíquota de 20% (vinte por cento) sobre o 
respectivo salário-de-contribuição, para o CI que trabalhe por 
conta própria, sem relação de trabalho com empresa. 
 
2ª - aplicação da alíquota de 11% (onze por cento) sobre o 
salário-de-contribuição, quando o CI prestar serviço para 
pessoa jurídica. 
 
3ª – aplicação da alíquota de 11% (onze por cento) sobre o 
salário-mínimo no caso do contribuinte individual que trabalhe por 
conta própria (para pessoas físicas) e faça a opção pela exclusão 
da aposentadoriapor tempo de contribuição, no sistema de 
inclusão previdenciária. 
 
4ª – aplicação da alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o 
salário-mínimo, relativamente ao microempreendedor – MEI, 
optante pelo SIMPLES e que também faça a opção pela exclusão 
da aposentadoria por tempo de contribuição. 
 
Gabarito: B 
 
 
02. (técnico do seguro social INSS 2012) José exerce a 
atividade de garçom, na qualidade de empregado do 
Restaurante X, e recebeu no mês de dezembro, além do 
salário mensal, o décimo terceiro salário, gorjetas, vale-
refeição, de acordo com o programa do Ministério do Trabalho, 
horas extras, vale-transporte, na forma da legislação própria, 
férias indenizadas e respectivo adicional constitucional. Nessa 
situação, integram o salário de contribuição de José 
(A) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e o vale-
refeição. 
(B) o décimo terceiro salário, as gorjetas, o vale-refeição, as férias 
indenizadas e o respectivo adicional. 
(C) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e as horas 
extras. 
(D) o salário mensal, o vale-transporte, o décimo terceiro salário e o 
vale-refeição. 
(E) o salário mensal, as férias indenizadas e respectivo adicional e o 
vale-refeição. 
 
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qndo presta serv iço pra pessoa física e nao jurídica
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Comentários 
 
 De acordo com o art. 28, da Lei 8.212/91, entende-se por 
salário-de-contribuição, para o empregado e trabalhador avulso, a 
remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a 
totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer 
título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer 
que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais 
sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste 
salarial. 
 
 O § 7º desse artigo dispõe que o décimo-terceiro salário 
(gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, 
exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em 
regulamento. Esse também é o entendimento jurisprudencial 
majoritário dos tribunais superiores. 
 
 Também é pacífico na jurisprudência dos tribunais superiores 
que incide contribuição previdenciária sobre o adicional de 
horas extras. 
 
 Por outro lado, de acordo com a legislação previdenciária, com 
respaldo das decisões majoritárias de tribunais superiores, a parcela 
in natura recebida de acordo com os programas de alimentação 
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nos termos 
da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, as importâncias recebidas a 
título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, e 
a parcela recebida a título de vale-transporte na forma de 
legislação própria, ainda que paga em pecúnia, não integram o 
salário-de-contribuição. 
 
Gabarito: C 
 
 
03. (técnico do seguro social INSS 2012) Em relação às 
contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes da 
Previdência Social, é correto afirmar que 
(A) o prazo de vencimento da contribuição das empresas é no dia 10 
de cada mês. 
(B) o empregado doméstico deve recolher sua contribuição até o dia 
10 de cada mês. 
(C) o segurado especial está dispensado de recolhê-las. 
(D) presume-se o recolhimento das contribuições do empregado. 
(E) presume-se o recolhimento das contribuições do trabalhador 
eventual. 
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Horas extras tb são remuneração
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Comentários 
 
 A letra “A” está errada porque o prazo de vencimento 
(regra) das contribuições da empresa é de até o dia 20 do mês 
seguinte ao da competência; 
 
 A letra “B” está errada porque além do vencimento do prazo 
ser de até o dia 15 do mês seguinte ao da competência, a 
responsabilidade pelo recolhimento da contribuição do empregado 
doméstico é do empregador doméstico; 
 
 A letra “C” está errada porque o segurado especial pode 
contribuir (opção) da mesma forma que o contribuinte individual, 
nesse caso, o próprio segurado especial deve recolher sua 
contribuição, como segurado pessoa física, até o dia 15 do mês 
seguinte ao da competência; 
 
 A letra “D” está certa porque conforme o disposto no art. 33, 
§ 5º, da Lei 8.212/91, o desconto de contribuição e de consignação 
legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e 
regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito 
alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente 
responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em 
desacordo com o disposto nesta Lei. Portanto, o recolhimento da 
contribuição do segurado empregado pelo empregador é 
presumido; 
 
 A letra “E” está errada porque para o trabalhador eventual, 
considerado pela legislação previdenciária como contribuinte 
individual, de regra, não há recolhimento presumido, ficando este 
responsável pelo recolhimento de suas próprias contribuições. 
 
Gabarito: D 
 
 
04. (técnico do seguro social INSS 2012) Em relação às 
contribuições previdenciárias, assinale a alternativa correta. 
(A) A contribuição da empresa para financiamento da aposentadoria 
especial tem alíquotas variáveis de doze, nove ou seis pontos 
percentuais. 
(B) O pequeno produtor rural está isento de recolhimento da 
contribuição. 
(C) O empregado, em qualquer caso, recolhe o percentual de 11% 
(onze por cento) sobre o salário de contribuição. 
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(D) O trabalhador autônomo não está obrigado a recolher 
contribuição. 
(E) O empregador doméstico recolhe o mesmo percentual de 
contribuição que as empresas em geral. 
 
Comentários 
 
 A letra “A” está correta. 
 
 O art. 22 da Lei 8.212/91 estabelece que a contribuição a cargo 
da empresa, destinada à Seguridade Social, para o financiamento dos 
benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total 
das remunerações é de 1% (um por cento) para as empresas em 
cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja 
considerado leve; 2% (dois por cento) caso esse risco seja 
considerado médio e 3% (três por cento) para risco considerado 
grave. 
 
 O art. 57, da Lei 8.213/91 complementa essa sistemáticadeterminando que, essas alíquotas (1%, 2% ou 3%) serão acrescidas 
de 12% (doze), 9% (nove) ou 6% (seis) pontos percentuais, 
conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa 
permita a concessão de aposentadoria especial após 15 
(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, 
respectivamente; 
 
 A letra “B” está errada porque o pequeno produtor, como 
equiparado à pessoa jurídica, deve recolher uma alíquota de 2,1% 
sobre o resultado da comercialização da sua produção rural (Bse de 
caçulo); 
 
 A letra “C” está errada porque a contribuição do segurado 
empregado é progressiva correspondendo a 8%, 9% ou 11% de 
acordo com o valor do seu salário-de-contribuição; 
 
 A letra “D” está errada porque o trabalhador autônomo, como 
contribuinte individual, desde que não preste serviços à pessoa 
jurídica, está obrigado a recolher suas próprias contribuições; 
 
 A letra “E” está errada porque o percentual do empregador 
doméstico é de 12% incidente sobre o salário-de-contribuição do 
empregado doméstico a seu serviço, enquanto que o percentual das 
empresas em geral é de 20% sobre o total das remunerações. 
 
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2% + 0,1% de aux acidente
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Gabarito: A 
 
 
05. (juiz do trabalho TRT 1ª Região FCC 2012) Entende-se por 
salário-de-contribuição, 
(A) para contribuinte individual e segurado facultativo, o valor 
livremente declarado no mês, observados os limites mínimo e 
máximo. 
(B) para o empregado doméstico, a remuneração formalmente 
registrada na CTPS, não incidindo contribuições sobre valores 
diretamente pagos em dinheiro, desde que clara e inequivocamente 
assim tenha sido ajustado. 
(C) para empregado e autônomo, o salário auferido em uma ou mais 
empresas, a qualquer título e valor, durante o mês, quer pelos 
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição da 
empresa tomadora. 
(D) para empregado e avulso, a remuneração auferida em uma ou 
mais empresas, a qualquer título, durante o mês, quer pelos serviços 
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição da empresa. 
(E) para empregado e avulso, a remuneração auferida em uma ou 
mais empresas, a qualquer título e valor, durante o mês, 
exclusivamente pelos serviços efetivamente prestados. 
 
Comentários 
 
 Essa questão explora o conceito de salário-de-contribuição em 
relação às diversas categorias de segurados do RGPS, utilizando a 
literalidade do texto da legislação previdenciária, como é o estilo da 
Fundação Carlos Chagas – FCC. 
 
 A letra “A” está errada porque o SC do contribuinte individual é 
a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício 
de sua atividade por conta própria, durante o mês. Somente no caso 
do segurado facultativo é que o SC corresponde ao valor por ele 
mesmo declarado; 
 
 A letra “B” está errada porque para o empregado doméstico o 
SC é a remuneração registrada em sua CTPS ou comprovada 
mediante recibos de pagamento, sendo irrelevante qualquer 
ajuste em contrário; 
 
 A letra “C” está errada porque o trabalhador autônomo é um 
segurado contribuinte individual, cujo SC é a remuneração auferida 
em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por 
conta própria, durante o mês; 
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 A letra “D” está certa porque o SC para os segurados 
empregado e trabalhador avulso é a remuneração auferida em 
uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos 
rendimentos que lhes são pagos, devidos ou creditados a qualquer 
título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, quer pelos 
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do 
empregador ou tomador de serviços; 
 
 A letra “E” está errada porque o SC para o segurado 
empregado e o avulso corresponde aos rendimentos pelos serviços 
efetivamente prestados, ou pelo tempo à disposição do 
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do 
contrato ou, ainda, de convenção ou de acordo coletivo de 
trabalho ou de sentença normativa. 
 
Gabarito: D 
 
 
06. (juiz do trabalho TRT 1ª Região FCC 2012) Pode optar pela 
proteção previdenciária mínima, com exclusão do direito ao 
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, visando 
pagar contribuição previdenciária mensal pela alíquota de 
apenas 5% incidente sobre o limite mínimo mensal do salário-
de-contribuição, o pertencente a família de baixa renda na 
condição de segurado 
(A) empregado ou avulso. 
(B) facultativo sem renda própria, que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua residência. 
(C) empregado doméstico. 
(D) contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem 
relação de trabalho com empresa ou equiparado. 
(E) contribuinte individual, desde que enquadrado como diarista 
doméstico eventual. 
 
Comentários 
 
 A letra “A” está errada porque as alíquotas podem ser 8%, 9% 
ou 11% do SC; 
 
 A letra “B” está certa porque o artigo 21, § 2o, da Lei 
8.212/91, com a redação dada pela Lei 12.470/2011, preceitua que, 
no caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de 
aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de 
contribuição será de 5% (cinco por cento) incidente sobre o 
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limite mínimo mensal do salário de contribuição (salário-
mínimo), no caso do segurado facultativo sem renda própria que 
se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua 
residência, desde que pertencente a família de baixa renda. 
 
 A letra “C” está errada porque as alíquotas podem ser 8%, 9% 
ou 11% do SC; 
 
 A letra “D” está errada porque a alíquota corresponde a 20% 
do SC; 
 
 A letra “E” está errada porque o trabalhador eventual (diarista) 
é contribuinte individual, e, nesse caso, sua alíquota corresponde a 
20% do SC. 
 
Gabarito: B 
 
 
07. (analista judiciário – área judiciária TRF 2ª Região FCC 
2012) No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício 
de aposentadoria por tempo de contribuição, o segurado 
facultativo pertencente à família de baixa renda, que não 
possuir renda própria e que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, terá alíquota 
de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do 
salário de contribuição de 
(A) 11%. 
(B) 5%. 
(C) 8%. 
(D) 20% 
(E) 15%. 
 
Comentários 
 
 Quem quer ser aprovado em concursos deve estar atento a 
certos detalhes. Observem que o assunto relacionado com o sistema 
de inclusão previdenciária para o CI e facultativo com base de cálculo 
e alíquotas diferenciadas foi exigido em vários concursos de 2012. 
 
 A essa altura alguém duvida que essa questão vá ser 
cobrada novamente? 
 
 O artigo 21, § 2o, da Lei8.212/91, com a redação dada pela Lei 
12.470/2011, preceitua que, no caso de opção pela exclusão do 
direito ao benefício de aposentadoria por tempo de 
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contribuição, a alíquota de contribuição será de 5% (cinco por 
cento) incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de 
contribuição (salário-mínimo), no caso do segurado facultativo 
sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho 
doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a 
família de baixa renda. 
 
Gabarito: B 
 
 
08. (juiz do trabalho TRT 20ª Região FCC 2012) NÃO incide 
contribuição social previdenciária sobre a ajuda de custo, paga 
em 
(A) duas parcelas e recebida por conta do desgaste do automóvel do 
empregado, além das diárias para viagens, desde que não excedam a 
50% da remuneração mensal. 
(B) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal. 
(C) parcela única e recebida por conta do desgaste do automóvel do 
empregado, além das diárias para viagens, ainda que excedam a 
50% da remuneração mensal. 
(D) parcela única e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal. 
(E) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, ainda que excedam a 50% da remuneração mensal. 
 
Comentários 
 
 A letra “A” está errada porque deve ser em parcela única e 
sem relação com o desgaste do automóvel; 
 
 A letra “B” está errada porque a ajuda de custo deve ser paga 
em parcela única; 
 
 A letra “C” está errada porque a ajuda de custo não tem 
relação com o desgaste do automóvel do empregado, além disso, as 
diárias não podem exceder a 50% da remuneração mensal, sob pena 
da incidência de contribuição pelo valor total; 
 
 A letra “D” está certa porque, em decorrência da sua natureza 
indenizatória, não integram o salário-de-contribuição a ajuda de 
custo, paga em parcela única, recebida exclusivamente em 
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decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na 
forma do art. 470 da CLT e as diárias para viagens, desde que não 
excedam a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal do 
empregado; 
 
 A letra “E” está errada porque a ajuda de custo deve ser paga 
em parcela única e as diárias não podem exceder a 50% da 
remuneração mensal. 
 
Gabarito: D 
 
 
09. A contribuição social previdenciária de 8%, 9% ou 11% 
sobre o respectivo salário-de-contribuição mensal é aplicada 
aos segurados: 
(A) empregado, exceto o doméstico, e trabalhador avulso, de forma 
não cumulativa. 
(B) empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, de forma 
cumulativa. 
(C) empregado, inclusive o doméstico, exceto o trabalhador avulso, 
de forma cumulativa. 
(D) empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, de 
forma não cumulativa. 
(E) empregado doméstico, exceto a do empregado, e trabalhador 
avulso, de forma não cumulativa. 
 
Comentários 
 
 A contribuição previdenciária do segurado empregado, 
doméstico, e do avulso é calculada mediante a aplicação das 
alíquotas de 8%, 9% ou 11%, de forma progressiva e não 
cumulativa, sobre o seu salário-de-contribuição mensal, conforme o 
disposto no artigo 20, da Lei 8.212/91. 
 
Gabarito: D 
 
 
10. (técnico judiciário TRF 4ª Região FCC 2010) O produtor, o 
parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador 
artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam 
suas atividades em regime de economia familiar, sem 
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade 
social mediante a 
(A) contribuição fixa e predeterminada de dois salários mínimos. 
(B) aplicação de uma alíquota sobre o salário mínimo. 
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(C) contribuição fixa e predeterminada de um salário mínimo. 
(D) aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização 
da produção. 
(E) aplicação de uma alíquota sobre o lucro presumido e previamente 
declarado. 
 
Comentários 
 
Segundo o art. 195, § 8º, da CF, o segurado especial contribui 
para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota 
sobre o resultado da comercialização da sua produção. 
 
Essa contribuição funcionada seguinte forma: 
 
c) 2% da receita bruta da comercialização da sua produção; 
 
d) 0,1% da receita bruta da comercialização da sua produção 
para financiamento das prestações por acidente de trabalho; 
 
 Aspecto relevante é que o segurado especial também poderá 
contribuir facultativamente como contribuinte individual, sendo que, 
somente nesse caso, terá direito a percepção dos benefícios 
previdenciários calculados de acordo com o valor da média das suas 
contribuições. 
 
 Portanto, embora a contribuição do segurado especial como 
equiparado à pessoa jurídica seja compulsória não entra no 
cálculo da média dos seus benefícios. Sua contribuição só terá reflexo 
na média do benefício, caso ele exerça a faculdade de contribuir, 
como pessoa física, da mesma forma que o contribuinte individual 
pessoa física (20% sobre o salário-de-contribuição). 
 
Gabarito: D 
 
QUESTÃO 28 
(defensor público RO CESPE 2012) Acerca do custeio da 
seguridade social, julgue o item abaixo. 
 
11 Conforme decisão do STF, é ilegítima a incidência da contribuição 
previdenciária sobre o décimo terceiro salário. 
 
Comentários 
 
 Ao contrário do que afirma o item dessa questão, a Súmula 688 
do STF, diz que é legítima a incidência da contribuição 
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previdenciária sobre o 13º salário que possui natureza salarial. 
Portanto, com essa decisão, o STF acabou com as controvérsias 
acerca dessa questão. 
 
Gabarito: errado 
 
 
(especialista em previdência complementar – PREVIC CESPE 
2011) Com relação às normas constitucionais que regem a 
previdência social, julgue o item a seguir. 
 
12 Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em 
dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário 
para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão 
em benefícios. 
 
Comentários 
 
 Sobre esse tema o entendimento do STF é que não incide 
contribuição previdenciária em relação ao vale-transporte, ainda que 
sobre os valores pagos em dinheiro (RE 478.410 DJ 14/05/2010). 
Atualmente, acompanhando o posicionamento do STF, o STJ também 
considera que, mesmo pago em dinheiro, o vale-transporte tem 
natureza indenizatória. 
 
Gabarito: errado 
 
 
(juiz federal 1ª Região CESPE 2011) Com referência ao 
financiamento da seguridade social, analise o item abaixo.13 Para fins de cálculo do salário de contribuição do segurado 
empregado, não se admite fracionamento, razão pela qual, quando a 
admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do segurado 
empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será 
calculado considerando-se o número total de dias do mês. 
 
Comentários 
 
 Quando a remuneração do segurado empregado, inclusive do 
doméstico e do trabalhador avulso, for proporcional ao número de 
dias trabalhados durante o mês ou das horas trabalhadas durante o 
dia, o salário-de-contribuição também será proporcional, e 
corresponderá a remuneração efetivamente paga, devida ou a 
ele creditada, observados os valores mínimos mensal, diário ou 
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Sticky Note
É parcela remuneratória = salário = incide contribuição previdenciária.nullnullÉ parcela de natureza indenizatória = nao é salário = nao incide contrib. previdenciaria.
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horário. 
 
Gabarito: errado 
 
 
(juiz federal TRF 2ª Região) Em referência ao custeio da 
seguridade social, julgue os seguintes itens. 
 
14 Para o contribuinte individual, estipula-se como salário de 
contribuição a remuneração auferida durante o mês em uma ou mais 
empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, sem 
limite, nesse último caso. 
 
Comentários 
 
Entende-se por salário-de-contribuição para o segurado 
contribuinte individual a remuneração auferida em uma ou mais 
empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, 
durante o mês, sempre observado o limite mínimo e máximo. 
 
O limite máximo do salário-de-contribuição é o valor definido, 
periodicamente, em ato conjunto do Ministério da Fazenda (MF) e do 
Ministério da Previdência Social (MPS) e reajustado na mesma data e 
com os mesmos índices usados para o reajustamento dos benefícios 
de prestação continuada da Previdência Social (atualmente é de R$ 
4.159,00). 
 
A título de exemplo, caso a remuneração do contribuinte 
individual seja de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em determinado mês, 
ainda que decorrente do exercício de atividade por conta 
própria, seu salário-de-contribuição será de R$ 4.159,00 (quatro mil, 
cento e cinquenta e nove reais) que corresponde ao limite máximo do 
SC. 
 
Gabarito: errado 
 
 
15 O salário-maternidade não tem natureza remuneratória, mas 
indenizatória, razão pela qual não integra a base de cálculo da 
contribuição previdenciária devida pela segurada empregada. 
 
Comentários 
 
 A legislação previdenciária estabelece que os benefícios da 
Previdência Social, nos termos e limites legais, não integram o 
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salário-de-contribuição, salvo o salário-maternidade. Portanto, 
conforme o texto literal da lei, o salário-maternidade integra o 
salário-de-contribuição. 
 
 Importante lembrar que, atualmente, a jurisprudência 
majoritária, inclusive o STJ, adota esse posicionamento. 
 
Gabarito: errado 
 
 
16 O abono recebido em parcela única e sem habitualidade pelo 
segurado empregado, previsto em convenção coletiva de trabalho, 
não integra a base de cálculo do salário de contribuição. 
 
Comentários 
 
 O STF, através da Súmula 241, entende que incide contribuição 
previdenciária sobre o abono incorporado ao salário, porém se o 
abono for pago em parcela única, de forma eventual, não será 
considerado como parcela integrante do salário-de-
contribuição. Para entendermos bem essa questão no concurso, 
basta observar que tudo depende da habitualidade ou não do 
pagamento do abono. 
 
Gabarito: certo 
 
 
(juiz federal TRF 5ª Região CESPE 2011) Com relação a 
custeio da previdência social e a benefícios previdenciários, 
julgue os itens abaixo. 
 
17 Com fundamento no princípio do equilíbrio financeiro-atuarial, a 
jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que incide contribuição 
previdenciária sobre o terço constitucional de férias, a despeito de tal 
verba não se incorporar à remuneração para fins de aposentadoria. 
 
Comentários 
 
 Pelo contrário, o STJ e a jurisprudência majoritária firmaram 
entendimento no sentido de considerar inexigível a contribuição 
previdenciária sobre o terço constitucional de férias, em razão da 
natureza indenizatória dessa parcela. 
 
Gabarito: errado 
 
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Abono eventual= abono pago em parcela única = nao integra as contrib. previdnciarias. nullnullAbono habitual = abono incorporado ao salário = integra as contribu. previdenciarias
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18 O salário-maternidade tem natureza salarial, motivo pelo qual 
integra a base de cálculo da contribuição previdenciária; por outro 
lado, não tem natureza remuneratória a quantia paga a título de 
auxílio-doença e auxílio-acidente nos quinze primeiros dias do 
benefício. 
 
Comentários 
 
 Já comentamos no item 15 que, conforme o texto literal da lei, 
apesar de ser um benefício previdenciário, o salário-maternidade 
integra o salário-de-contribuição. Esse entendimento encontra 
respaldo também na jurisprudência majoritária, inclusive do 
STJ. 
 
 Quanto ao pagamento feito pela empresa referente aos 15 
primeiros dias do auxílio-doença e auxílio-acidente, o STJ entende 
que esses valores não integram o salário-de-contribuição por 
não ter a natureza de retribuição pelos serviços prestados pelo 
empregado (contraprestacional). 
 
Gabarito: Certo 
 
 
(técnico superior – advogado ES CESPE 2011) Com relação ao 
salário de contribuição e ao custeio do regime geral de 
previdência social, julgue os itens subsequentes. 
 
19 As diárias pagas integram o salário de contribuição pelo seu valor 
total, quando excedentes a 50% da remuneração mensal. 
 
Comentários 
 
 Não integram o salário-de-contribuição as diárias para viagens, 
desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da 
remuneração mensal do empregado, pelo seu caráter indenizatório. 
Portanto, as diárias que excedam a 50% da remuneração passam a 
ter natureza remuneratória, gerando a incidência de contribuição 
previdenciária pelo seu valor total, e não somente pelo valor que 
ultrapassar a 50% da remuneração. 
 
 Exemplo: um empregado recebeu de salário normal o valor de 
R$ 1.000,00 (um mil reais) acrescido de R$ 600,00 (seiscentos reais) 
a título de diárias, totalizando R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos 
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reais). Nessa hipótese o valor do salário-de-contribuição será de R$ 
1.600,00 (um mil e seiscentos reais). 
 
Gabarito: certo 
 
 
20 O salário de contribuição é um instituto de direito previdenciário 
inaplicável ao segurado facultativo que não exerce atividade 
remunerada. 
 
Comentários 
 
O RGPS é de natureza contributiva, portanto, para o segurado 
facultativo, o salário-de-contribuição corresponde ao valor por 
ele declarado, observados os limites mínimo e máximo. 
 
Gabarito: errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
01. (técnico do seguro social INSS 2012) João montou seu 
próprio negócio em 2010, obteve receita bruta, no ano-
calendário anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e é 
optante do Simples Nacional. João não pretende receber 
aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, a 
contribuição previdenciária a ser recolhida por João é de: 
(A) 9% (nove por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(B) 5% (cinco por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
(C) 20% (vinte por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(D) 11% (onze por cento) do limite mínimo do salário de 
contribuição. 
(E) 8% (oito por cento) do limite mínimo do salário de contribuição. 
 
 
02. (técnico do seguro social INSS 2012) José exerce a 
atividade de garçom, na qualidade de empregado do 
Restaurante X, e recebeu no mês de dezembro, além do 
salário mensal, o décimo terceiro salário, gorjetas, vale-
refeição, de acordo com o programa do Ministério do Trabalho, 
horas extras, vale-transporte, na forma da legislação própria, 
férias indenizadas e respectivo adicional constitucional. Nessa 
situação, integram o salário de contribuição de José 
(A) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e o vale-
refeição. 
(B) o décimo terceiro salário, as gorjetas, o vale-refeição, as férias 
indenizadas e o respectivo adicional. 
(C) o salário mensal, o décimo terceiro salário, as gorjetas e as horas 
extras. 
(D) o salário mensal, o vale-transporte, o décimo terceiro salário e o 
vale-refeição. 
(E) o salário mensal, as férias indenizadas e respectivo adicional e o 
vale-refeição. 
 
 
03. (técnico do seguro social INSS 2012) Em relação às 
contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes da 
Previdência Social, é correto afirmar que 
(A) o prazo de vencimento da contribuição das empresas é no dia 10 
de cada mês. 
(B) o empregado doméstico deve recolher sua contribuição até o dia 
10 de cada mês. 
(C) o segurado especial está dispensado de recolhê-las. 
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(D) presume-se o recolhimento das contribuições do empregado. 
(E) presume-se o recolhimento das contribuições do trabalhador 
eventual. 
 
 
04. (técnico do seguro social INSS 2012) Em relação às 
contribuições previdenciárias, assinale a alternativa correta. 
(A) A contribuição da empresa para financiamento da aposentadoria 
especial tem alíquotas variáveis de doze, nove ou seis pontos 
percentuais. 
(B) O pequeno produtor rural está isento de recolhimento da 
contribuição. 
(C) O empregado, em qualquer caso, recolhe o percentual de 11% 
(onze por cento) sobre o salário de contribuição. 
(D) O trabalhador autônomo não está obrigado a recolher 
contribuição. 
(E) O empregador doméstico recolhe o mesmo percentual de 
contribuição que as empresas em geral. 
 
 
05. (juiz do trabalho TRT 1ª Região FCC 2012) Entende-se por 
salário-de-contribuição, 
(A) para contribuinte individual e segurado facultativo, o valor 
livremente declarado no mês, observados os limites mínimo e 
máximo. 
(B) para o empregado doméstico, a remuneração formalmente 
registrada na CTPS, não incidindo contribuições sobre valores 
diretamente pagos em dinheiro, desde que clara e inequivocamente 
assim tenha sido ajustado. 
(C) para empregado e autônomo, o salário auferido em uma ou mais 
empresas, a qualquer título e valor, durante o mês, quer pelos 
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição da 
empresa tomadora. 
(D) para empregado e avulso, a remuneração auferida em uma ou 
mais empresas, a qualquer título, durante o mês, quer pelos serviços 
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição da empresa. 
(E) para empregado e avulso, a remuneração auferida em uma ou 
mais empresas, a qualquer título e valor, durante o mês, 
exclusivamente pelos serviços efetivamente prestados. 
 
 
06. (juiz do trabalho TRT 1ª Região FCC 2012) Pode optar pela 
proteção previdenciária mínima, com exclusão do direito ao 
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, visando 
pagar contribuição previdenciária mensal pela alíquota de 
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apenas 5% incidente sobre o limite mínimo mensal do salário-
de-contribuição, o pertencente a família de baixa renda na 
condição de segurado 
(A) empregado ou avulso. 
(B) facultativo sem renda própria, que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua residência. 
(C) empregado doméstico. 
(D) contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem 
relação de trabalho com empresa ou equiparado. 
(E) contribuinte individual, desde que enquadrado como diarista 
doméstico eventual. 
 
 
07. (analista judiciário – área judiciária TRF 2ª Região FCC 
2012) No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício 
de aposentadoria por tempo de contribuição, o segurado 
facultativo pertencente à família de baixa renda, que não 
possuir renda própria e que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, terá alíquota 
de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do 
salário de contribuição de 
(A) 11%. 
(B) 5%. 
(C) 8%. 
(D) 20% 
(E) 15%. 
 
 
08. (juiz do trabalho TRT 20ª Região FCC 2012) NÃO incide 
contribuição social previdenciária sobre a ajuda de custo, paga 
em 
(A) duas parcelas e recebida por conta do desgaste do automóvel do 
empregado, além das diárias para viagens, desde que não excedam a 
50% da remuneração mensal. 
(B) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal. 
(C) parcela única e recebida por conta do desgaste do automóvel do 
empregado, além das diárias para viagens, ainda que excedam a 
50% da remuneração mensal. 
(D) parcela única e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal. 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PACOTE DE TEORIA E QUESTÕES PARA ANALISTA DO INSS 
 PROFESSOR PAULO ROBERTO FAGUNDES 
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(E) duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrência de 
mudança de local de trabalho do empregado, além das diárias para 
viagens, ainda que excedam a 50% da remuneração mensal. 
 
 
09. A contribuição social previdenciária de 8%, 9% ou 11% 
sobre o respectivo salário-de-contribuição mensal é aplicada 
aos segurados:

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