O perfil do Administrador em Tempos de Crise

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O perfil do administrador em tempos de crise 
SILVA, Guaraci Alves F. e SANTANA, João Vitor Santos. O perfil do administrador de 
empresas exigido pelo mercado de trabalho em tempos de crise. 
 
 Guaraci Alves F. Silva e João Vitor Santos Santana são alunos do curso de 
Administração Geral da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha. 
Em um artigo que tem como referência Chiavenato, Drucker, Binotto e outros, fala 
sobre a importância do Administrador na organização em tempos de crise. Aprofundando no 
assunto, os autores tomam como referência a crise de 2008 que balançou a economia 
americana, que por sua vez ainda é a maior potência econômica do planeta e 
consequentemente viria a atingir todo o mercado financeiro mundial, inclusive o Brasil que 
nesse período teve 655 mil demissões de trabalhadores formais (segundo o artigo). 
Devido aos impactos da crise nas organizações o mercado ficou mais competitivo e 
isso fez com que as empresas buscassem um novo perfil de trabalhador, onde ele seria 
polivalente, multifuncional e acima de tudo multiqualificado para suprir as exigências desse 
novo mercado que está sempre em constante mudança. Os autores trazem uma citação do 
Jornal A Tribuna (de 2009) onde diz que o profissional que tem habilidades para gerenciar 
crises está ganhando espaço no mercado e que, sem sombra de dúvidas, são os mais 
requisitados. 
Para dar ênfase ao artigo os autores tiveram que fazer uma pesquisa de campo junto a 
especialistas da área na capital do Espírito Santo, na qual visam entender o novo perfil de 
administrador exigido pelo mercado, ao mesmo tempo chegam a conclusão da ineficácia do 
antigo método de gestão. Há uma ressalva na obra que diz que o bom profissional tem que ter, 
em sua formação, uma base bem alicerçada e que o preparo do profissional é fundamental em 
qualquer momento e não só em tempos de crise. Mas é enfatizada a importância do 
administrador que consegue se sobressair diante a tantos problemas que são causados por uma 
crise econômica mundial. Houve uma demanda no mercado por esses profissionais que 
conseguiram manter o efetivo durante a crise. 
É mais que claro que esses profissionais sejam disputados a “tapas”, pois quem é do 
ramo sabe que para manter uma organização firme em tempos de crise não é nada fácil, 
porque basta tomar uma simples decisão errônea para anos de trabalho, muitas vezes até de 
sucesso, ir por água abaixo. Por isso é sempre bom que o profissional esteja sempre buscando 
novos cursos, se interando, se reciclando para sempre estar à frente, antenado e preparado 
para lidar com situações adversas como uma inesperada turbulência dentro da organização ou 
até mesmo no mercado financeiro internacional. Ele tem que ser o profissional exigido pelo 
mercado.