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Didática - Aula 3.1

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DIDÁTICA- Retrospectiva Histórica da Didática (Continuação) e Correntes Pedagógicas
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS – EAD – PROFA THEREZINHA CONDE
AULA 03 e 04
Rio de Janeiro, 2011
1
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA – Continuação Aula 02
ANTIGUIDADE:
Sócrates 470 – 399 a.C.
Platão 428 – 347 a.C.
Aristóteles 384 – 322 a.C. 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE MÉDIA: Até o século XIV
Sto Agostinho 354 - 430
Carlos Magno 771 - 814
Sto Tomás de Aquino 1225 - 1274
Pedagogia da Escolástica
Prática pedagógica/objetivo pedagógico
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE MODERNA – Início do século XIV
1483 – 1546 Lutero
1540 – Jesuítas (BA, PE)
1592 – 1670 Comênio
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE CONTEMPORÂNEA
1759 – Marques de Pombal
1700 – 1900 – Pensadores 
1766 – 1841 – Johann Friedrich Herbart (Método único de ensino)
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Rousseau (1712-1778)
Suíço, pioneiro de inúmeras concepções que vieram caracterizar modernas orientações educacionais, defendia escola ativa, foi professor de Música, filósofo, Autor de “Emílio” – obra filosófica que fala da natureza do homem. “O papel do educador é afastar a criança dos vícios da sociedade, permitindo-lhe desabrochar espontaneamente suas potencialidades inatas”. 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Pestalozzi (1746-1827)
Seguidor das ideias de Rousseau, suíço, teólogo, formado em História e Direito, defendia a doutrina naturalista. Seu plano de ensino voltava-se para o respeito às diferenças individuais, o desenvolvimento espontâneo, natural, físico, intelectual e moral do aluno.
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Guarda florestal alemão, criador do Jardim de Infância, autodidata em botânica, matemática. “As crianças são como as plantas, cujo desenvolvimento futuro é uma consequência do tratamento que recebem nos primeiros anos de vida. Por isso, elas devem crescer à luz da natureza, lançando raízes sobre a sua terra, alimentando-se do seu próprio ambiente”. 
Froebel (1782-1852) 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
J. Dewey (1859-1952) 
Pedagogo americano, filósofo, defendia a ideia que a teoria resulta da prática. “Agir como uma meta é agir inteligentemente”; o saber tem um caráter instrumental, é um meio para ajudar o homem na sua vida prática; aprender fazendo, constatando na prática (é mais econômico), experimentando; ênfase na eficiência, no rendimento, no resultado, na habilidade, na capacidade intelectual para resolver problemas. 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Montessori (1870-1952) 
Pedagoga italiana, doutora em medicina, se opunha a pedagogia tradicional, propõe uma corrente pedagógica vitalista (pedagogia ativa). O papel do educador é criar um clima favorável. A vida e o seu pleno desenvolvimento e o bem supremo. Ênfase nos aspectos biológicos do crescimento. O indivíduo não necessita mais do que um ambiente adequado para desenvolver sua capacidade inata. O ambiente deve ser adaptado à sua inata necessidade de atuar e se exercitar. 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Decroly (1871-1932) 
Educador belga, médico, defendia a ideia de que o indivíduo deve ser educado em plena liberdade para desabrochar todas as suas potencialidades. Propôs como metodologia o centro de interesses, classes homogêneas e de acordo com o ritmo de aprendizagem do aluno, visando a adaptação natural do sujeito ao meio, aos grupos sociais imediatos. 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Pedagogo suíço, médico, à favor de uma escola sob medida, uma pedagogia adaptada ao caráter individual do aluno. “A educação ideal é aquela que cria na criança um comportamento que satisfaça as suas necessidades orgânicas e intelectuais”. Escola ativa: um meio alegre e não odiado, o mestre: um estimulador de interesse que desperta necessidades intelectuais e morais, levando em conta as aptidões individuais. 
Claparède (1873-1940) 
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Freinet (1896-1966) 
Educador francês, inicia um movimento de cooperatividade, de produção de textos e desenhos livres; levando o aluno a falar e escrever; propôs a aula passeio, a comunicação escrita, oral e a socialização de trabalhos no ambiente escolar; o uso da biblioteca.
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Piaget (1896-1980)
Biólogo, suíço, estudou psicologia, autor do método psicogenético, propôs a teoria do desenvolvimento intelectual, cognitivo da criança. Ênfase na maturação orgânica (fatores internos), sem, no entanto, deixar de pensar nos fatores externos como elemento determinante do desenvolvimento e aprendizagem.
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE CONTEMPORÂNEA
1822 – 1ª.s escolas particulares autorizadas por D. Pedro I
1839 – Colégio Pedro II
1870 – Surgimento de movimentos independentes da influência religiosa
1890 – Reforma Benjamin Constant
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE CONTEMPORÂNEA
1930 – MEC / Ministério da Saúde
1932 – Manifesto dos Pioneiros – Movimento da Escola Nova
1934 – Didática / cursos de formação de professores
1946 – Prática de ensino integra o currículo nos cursos de formação docente
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE CONTEMPORÂNEA
48 – 61 – Lutas ideológicas entre escola particular e pública
1961 – LDB 
1962 – CFE 
1964 – Descaminhos da Didática
AULA 3 – RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA DIDÁTICA
IDADE CONTEMPORÂNEA
1968-1970 – Tecnicismo 
1974 – Estudiosos criticam a didática tradicional dominante
1980 – I Conferência Brasileira de Educação
1980 – Modelo Construtivista
1996 – LDB 9394 – Parâmetros Curriculares Nacionais
1998/99 – PCNs Ensino Médio e Temas Transversais
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
Fundamentos da Educação, da Didática
Escolha da corrente pelo professor – visão de mundo
Predomínio de umas sobre as outras
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL
Termo liberal X Democratização
Surgiu para justificar a sociedade capitalista baseada na
propriedade privada e nos meios de produção
- Predominância da liberdade e dos interesses individuais
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL - Tendência Liberal Tradicional
Influência de Herbart
Escola: transmissão da cultura, dos conteúdos (verdades) X realidade do educando
Função enciclopedista – Paulo Freire
- Relação aluno professor – comunicação verticalizada
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL - Tendência Liberal Tradicional
Avaliação e metodologia de ensino
Disciplina – sistema de incentivo (recompensa e punição)
Escolas religiosas
- Consequências – não enquadramento nos padrões de desempenho
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL – Tendência Liberal Renovada Progressivista ou Pragmatista
Escola Nova, Pedagogia Ativa X Saviani (acentuação das diferenças)
Anísio Teixeira – J. Dewey
Processos mentais e cognitivos
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL – Tendência Liberal Renovada Progressivista ou Pragmatista
Aprender fazendo (pesquisas, experimentos, solução de problemas)
 Papel da escola
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL – Tendência Liberal Tecnicista
Influência – teóricos da psicologia do comportamento
Educação – mercado de trabalho
Baseada numa orientação política, econômica e ideológica do Regime Militar
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA LIBERAL – Tendência Liberal Tecnicista
Princípios da racionalidade, objetividade, precisão, rapidez e utilitarismo
Método da instrução programada
Relação aluno professor verticalizada X subjetividade
Comportamento aprendido – estímulos externos
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Libertadora
1964 – Paulo Freire
Educação Não Formal – adultos – Ex: associação de bairros, comunidade.
Prática pedagógica problematizadora, dialógica
Método: conscientização, humanização
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Libertadora
Na prática: debates
(sócio-político e econômico)
Homem: sujeito da história
Surgimento de um homem novo, livre
Paulo Freire X assistencialismo
Amor à vida e não à morte
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Libertadora
Pedagogia fundamentada na ética
“Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade” (Freire, 2000).
Educar é intervir no mundo
Crítica à globalização, “a liberdade de mercado não pode estar acima da liberdade humana” (Freire, 2000).
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Libertária
Representantes: Arroyo, Freinet
Toda e qualquer forma de poder ou autoridade é rejeitada
As formas burocráticas e impessoais das instituições existentes, comprometem o crescimento dos sujeitos envolvidos.
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Libertária
Papel da escola: exercer uma transformação na personalidade dos alunos, no sentido libertário e autogestionário;
Conteúdos disponíveis, mas, não exigidos;
Método caracterizado pela convivência grupal
AULA 4 – Correntes Pedagógicas
PEDAGOGIA PROGRESSISTA – Tendência Crítico-social dos conteúdos
1970-1980 – Demerval Saviani
Conteúdos indissociáveis da realidade social do aluno
Confrontar a experiência com a teoria, o real com o ideal
Da ação à compreensão e da compreensão à ação

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