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Relatorio da Visita de Estudo a Chilembene

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Relatório de Escursão Historica de Chilembene 
 
Olegário de Nóbrega Manuel Macome – 2015 
Curso – História 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Índice 
Pag. 
Introdução.................................................................................................................................... 3 
1. Preparativos da viagem e Recomendações dos Docentes ....................................................... 4 
2. Localização Geografia de Chilembene ................................................................................... 4 
2.1. A praça dos Heróis e o monumento da Josina Machel ........................................................ 5 
2.2. Monumento de Samora Machel ........................................................................................... 6 
2.3. A constituição e características das casas históricas de Chilembene ................................... 7 
2.4. Vida e Obra de Samora Machel ........................................................................................... 8 
3. Recomendações e Sugestões ................................................................................................. 10 
Bibliografia................................................................................................................................ 11 
Fonte Oral ............................................................................................................................................... 11 
Fontes Literárias...................................................................................................................................... 11 
 
 
4 
 
Introdução 
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de didáctica de Historia III. O presente visa 
conciliar a área teórica e parte prática. A parte teórica foi todo o horário que tivemos o contacto 
directo e indirecto com docentes na sala de aulas e a parte prática foi todo o momento que 
tivemos contacto directo com que estudamos nas aulas teóricas, tem a ver com excursão feita no 
dia 28 de Agosto de 2015 no lugar Histórico de Chilembene, onde para assimilar toda a teoria 
dada na sala de aulas tivemos um guia para orientar-nos. 
O presente trabalho apresenta a seguinte organização estrutural: Preparativos da viagem e 
Recomendações dos Docentes para que de uma forma organizada tenhamos bons resultados no 
que diz respeito a uma nova aprendizagem, pois nem tudo que achamos que sabemos retrata 
verdade; Localização Geografia de Chilembene que consiste na facilidade para os futuros 
visitantes; Relato na praça dos Heróis e o monumento da Josina Machel, é neste subtítulo onde 
vou desenrolar de uma forma resumida a trajectória da grande mulher e corajosa guerrilheira 
moçambicana; Monumento de Samora Machel, neste subtítulo vai se retratar a pequena história 
de Samora Machel e as figuras que ele admirava e suas emoções; A constituição e características 
das casas históricas de Chilembene e recomendações e sugestões, vai-se detalhar os 
compartimentos das casas históricas de Chilembene desde a casa da Família Machel ate a 
residência dos portugueses; Biografia de Samora Machel onde vamos falar dos feitos e 
conquistas do primeiro presidente de Moçambique independente; e por ultimo as recomendações 
e sugestões. 
 
 
5 
 
1. Preparativos da viagem e Recomendações dos Docentes 
Durante os preparativos da excursão, tivemos encontro entre colegas a fim de definir os 
objectivos, actividades que iríamos exercer em Chilembene, partilhar as ideias da boa 
convivência bem como as contribuições para a nossa alimentação. Tivemos ainda um encontro 
com Docentes para definir o objectivo da visita a Chilembene e os passos que devemos seguir 
nessa actividade, assim como explicar o programa. Timos a situação a qual certos colegas não 
poderão viajar, outras por serem mães e o lugar que iríamos nos instalar não reunia as condições 
para vivenciar o momento único e histórico com o resto de colegas, outros ainda não poderão por 
situações pessoais. 
No mesmo definiu-se a saída da Massinga para Chilembene a 6horas, contudo não foi possível 
sair nessas horas estabelecidas por motivos desconhecidas. Saímos da Massinga as 7h25min. A 
viagem foi tranquila, depois de parar na UP-Gaza a ultima paragem foi na vila da macia donde 
tivemos almoço as 14h25min onde as condições de alimentações eram particulares, 45 minutos 
depois saímos em direcção à Hokwé onde foi centro de abrigo. No estalamos no centro de 
acolhimento de Hokwé, onde nos proporcionaram quartos, cozinha, água e banheiros. 
Logo a nossa chegada, descarregou-se as pastas e os produtos alimentícios, e os docentes e 
outros colegas da turma continuaram para Chilembene para visualizar e receber instruções do 
guia. Enquanto isso, os colegas que tinham ficado no centro preparou se o jantar segundo a 
escala que tinha-se desenhado na sala de aulas ainda estando na Massinga onde tínhamos um 
grupo de colegas que se responsabilizavam pelo jantar no dia de chegada, no pequeno-almoço no 
dia seguinte e outro grupo que era responsável pelo almoço. O grupo de almoço fez a questão de 
preparar os mantimentos no dia anterior para facilitar os preparativos no dia seguintes. 
Antes sair para o trabalho do campo, os docentes deram-nos recomendações segundo as quais 
estávamos esteve a favor do uso do uso de gravador de voz para captar informações bem como o 
uso de máquinas fotográficas e vídeos, bem como quem estivesse disposto podia usar calções e 
óculos do sol, porem refutou a ideias de uso de auriculares durante o trabalho no campo. 
 
2. Localização Geografia de Chilembene 
Aldeia de Chilembene esta localizada no posto administrativo de Chilembene, no distrito de 
Chokwé, na província de Gaza, a cerca de 51km da vila de Macia e 111km da cidade de Xai-xai. 
6 
 
É um local histórico onde nasceu, a 29 de Setembro de 1933 o primeiro presidente de 
Moçambique independente, a República Popular de Moçambique. 
Esta aldeia de Chilembene é constituída por diversos elementos, entre os quais constam: o berço 
de Samora Machel contém um monumento que simboliza o local onde nasceu o presidente 
Samora; a residência do tipo pré-fabricado edificado e 1975 e usado por Samora enquanto 
presidente da república ate a sua morte, em 1986; o monumento de Samora erguido na rotunda 
de Chilembene, em sua homenagem como fundador da nação moçambicana; o cemitério onde 
repousa os restos mortais de parte da família de Samora Machel, incluindo os seus progenitores 
Moisés Mandande e Guguya Dzimba; conjunto de construções coloniais, incluindo prisões da 
PIDE-DGS, a antiga casa do chefe do posto administrativo de Chilembene e as residências dos 
cipaios. 
 
2.1. A praça dos Heróis e o monumento da Josina Machel 
Em direcção a Chilembene saímos as 7h50min do Hokwé, tendo chegado a Chilembene as 
8h15min e começamos logo a primeira explicação com o Guia de Chilembene. Iniciamos o 
trabalho na praça dos heróis. 
O guia Inácio Manuel Uzivane explicou sobre a presença do colonialismo em Chilembene, cujo 
primeiro estabelecimento é actualmente a EDM de Chilembene que na era colonial era a 
Administração. Falou ainda do governo do António Salazar em 1926, foi devido a fome que 
assolava Portugal que Salazar envia administradores em 1930 para Moçambique. Apesar dos 
feitos de Salazar, por outro foi gratificante pois as residências existentes são hoje habitadas pela 
sociedade da localidade. Os objectivos da alocação dessas residências era para residir os 
portugueses, e facilitava o controlo das culturas no baixo Limpopo. 
Os docentes assim como os estudantes colocaram questões em torno da narraçãodo guia, após 
isso, Mestre Matine frisou que o nosso objectivo a visita a Chilembene é conhecer o historial de 
Chilembene. “O objectivo não é precisamente conhecer o historial dos portugueses à 
Chilembene, mas sim sondar o assunto que envolve a história de Chilembene onde é o local 
onde nasceu o primeiro presidente da Republica Popular de Moçambique Independente” assim 
disse Mestre Matine, isso porque percebeu-se que o primeiro encontro com o guia estava 
deslocado do assunto que íamos tratar. 
7 
 
O guia apresentou-nos o monumento da Josina Machel, explicando os seus feitos na Luta de 
Libertação Nacional, Josina é natural de Chicumbane porem devido as circunstâncias da vida 
pois vivia com o avo que era Professor na Missão Suíça em Chicumbane, e o pai Abiatar 
Muthemba era enfermeiro viajaram pelo quase todo Moçambique. Em 1950 viveram em Porto 
Amélia (actualmente Pemba), 1956 em Lourenço Marques onde Josina frequentou o Instituto 
Comercial onde se juntou a um grupo de estudantes que tinham o mesmo fim de libertar 
Moçambique do governo colonial. 
Depois de terem colado panfletos em toda zona sul de Moçambique divulgando o movimento da 
Frelimo, foram perseguidos pela PIDE em entre 1963 à 1964 e fugiram para país vizinho, só foi 
capturado no dia 29 de Marco de 1964, onde ficaram presos na cadeia de Mabalane sete dias, 
posteriormente transferidos para Cadeia Civil em Maputo onde ficaram durante sete meses e sete 
dias devido a intervenção das Nações Unidas. Depois de ter-lhe prometido uma bolsa de estudo 
pelo governo colonial fugiu e presa em Botswana, liderado pelo presidente Seretsikama. Em 
1967 foi mantida em treinos básicos militares, posteriormente foi oferecida uma bolsa de estudos 
pela Missão Suíça tendo recusado. Após 40º Aniversario da morte da Josina Machel, foi erguida 
em 2011 o monumento em homenagem à heroína nacional e como Ícone da emancipação da 
Mulher Moçambicana. 
 
2.2. Monumento de Samora Machel 
É considerado museu aberto devido a sua localização e disponibilidade. É constituído pela 
estátua de Marchal Samora Machel, onze torres que representa as onze províncias, representação 
da zona costeira Moçambicana em forma de uma pequena piscina. As onze torres têm dois 
significados históricos: alem do território moçambicano ser constituído por onze províncias; após 
a luta armada de libertação nacional, o Marchal Samora Machel governou o território 
moçambicano durante onze anos. Samora Machel alem de ser enfermeiro, general, presidente foi 
pai como qualquer homem. 
O guia explicou-nos sobre o significado do dedo de Samora Machel que é visível em todas 
estátuas e em quase todas fotos. O dedo significa que Moçambique é uno e indivisível. Cada 
torre apresentava uma foto, das quais o guia explicou cada momento patente na foto. Numa das 
fotos o Samora Machel estava com presidente Mugabe no aeroporto internacional da beira. Esta 
visita deveu-se a existências de gasoduto que transportava o combustível para Zimbabwe. 
8 
 
A última viagem que o presidente e o último comício feito pelo presidente Samora foi na 
província de Tete, posteriormente viajou para Zâmbia onde divulgavam a pacificidade do pais. 
As 21hrs do mesmo dia, Machel devia chegar à Moçambique na província de Maputo, porem a 
mesma hora o avião que transportava-o despenhou em Mbozine no dia 19 de Outubro de 1986. 
Presidente tinha uma potencial ainda criança segundo o guia, que demonstrou admiração dos pais 
devido os seus feitos. Chilembene sempre foi visto pelos portugueses como terra dos criminosos 
na era colonial. Estes eram chamados de turras, é dai que se constrói a cadeia de Chilembene na 
qual estava dividida em celas, existia celas para negros e para brancos só para os homens e as 
mesmas divisões para as mulheres, existe ainda uma sala a céu aberto onde recebiam visitas e 
tomavam banho de sol e existia sala de solitária para os rebeldes. 
 
2.3. A constituição e características das casas históricas de Chilembene 
As casas históricas de Chilembene estavam parceladas em classes A e B. A classe “A” viviam 
apenas os cipaios que eram considerados os soldados mandatários dos portugueses, e a classe B 
que vivia o administrador colonial. 
O local histórico de Chilembene sede é constituído por dois complexos: complexo A que é da 
família Machel; complexo B, constituída por um museu aberto de Samora Machel e Josina 
Machel. Alem dessa divisão, o guia caracterizou os compartimentos de todas casas Machel e das 
colónias. 
Fomos apresentados a casa de Samora Machel, cujo mobiliário ainda é dos anos 70 o presidente 
passou lua-de-mel com a sua segunda esposa Graça Machel que se casaram no dia 7 de Setembro 
de 1975 porque após a morte da Josina Machel obrigatoriamente tinha que se casar com outra 
mulher por ser presidente da Republica. Desta a sala ate ao quarto, casa de banho, cozinha era 
estilo de mobiliário daquela época. Antes do casamento, não existia uma casa para o presidente 
passar a lua-de-mel, pois o conselheiro tinha preparado a passagem desse dia na praia de Bilene 
para o casal, porem o presidente recusou a oferta pois tinha decidido passar este dia na terra 
natal. 
Anos depois da morte de Samora Machel, Graça Machel casou-se com o presidente da África do 
sul, Nelson Mandela. O presidente sul-africano construiu e reconstruiu umas casas em 
Chilembene, inclusive a casa da Josina Machel que tinha queimado com um relâmpago. Após a 
morte de Samora Machel, segundo declarações segundo a qual o presidente Samora estando 
9 
 
ainda na praça dos heróis batia nas pessoas na rua é daí que se constrói uma casa quase a entrada 
da casa do presidente para abrigar o seu espírito para chamada “ndumba”. 
 
2.4. Vida e Obra de Samora Machel 
O presidente Samora Machel nasceu na província de Gaza em distrito de Chokwé Localidade de 
Chilembene no dia, a 29 de Setembro de 1933. Samora Machel é filho de Mandande Moisés 
Machel e de Guguya Dzimba, da aldeia de Madragoa (actualmente Chilembene). Samora 
começou a frequentar o ensino primário a partir dos 9 anos de idade, na igreja católica, aos 18 
anos quis continuar os estudos mas os padres só lhe permitiram estudar teologia, logo preferiu 
viajar para Lourenço Marques onde começou a trabalhar no hospital central, e em 1952 começou 
o curso de enfermagem. Em 1956, foi colocado como enfermeiro na ilha de Inhaca, onde casou 
com Sarita Tchaicomo, que teve quatro filhos, Joscelina, Edilson, Olívia e Ntewane. 
Os espíritos nacionalistas sempre esteve presente na forma de estar de Samora Machel, tendo por 
essa via mantido Eduardo Mondlane de visita a Moçambique, em 1961. Nessa altura trabalhava 
no departamento de curadoria da ONU. Em 1963, Samora abandonou o país e juntou-se à 
FRELIMO na Tanzânia. Para chegar a Tanzânia, foi graças a uma boleia de Slovo (posterior 
presidente do partido comunista sul-africano) com um grupo de membros de ANC sul-africano. 
Samora foi integrado num grupo de recrutas para receber treinos militares na Argélia. No seu 
regresso da Tanzânia, tornou-se comandante. 
Em Novembro de 1966, na sequência do assassinato do chefe do Departamento da Defesa e 
Segurança da FRELIMO, Filipe Samuel Magaia, Samora foi nomeado chefe do novo 
Departamento da Defesa com as mesmas funções do anterior que é comandante de luta armada. 
Em 1967, Samora criou o destacamento feminino para envolver as mulheres na luta de libertação 
nacional e, em 1969 casou-se com Josina Muthemba, com quem teve um filho Samora Machel 
Jr. Em 1968 foi reaberta a frente de Tete, que foi a forma como Samora respondeu a dissidência 
que se verificou dentro do movimento, reforçando a moral dos guerrilheiros. 
No dia 3 de Fevereiro de 1969, Eduardo Mondlane, presidenteda FRELIMO, foi assassinado 
com uma encomenda-bomba. O vice-presidente Uria Simango assumiu a presidência, porem em 
Maio de 1970 foi expulso do movimento e Samora Machel eleito presidente da FRELIMO e 
Marcelino dos Santos o seu vice. Nos anos seguintes, ate 1974, Samora conseguiu organizar a 
guerrilha de forma não só a neutralizar a ofensiva militar portuguesa comandada pelo General 
10 
 
Kaúlza de Arriaga, mas também organizar as zonas libertadas que abrangia cerca de 30% do 
território moçambicano. Dirigiu ainda uma ofensiva diplomática em que granjeou apoios não só 
socialistas assim como do Papa que era aliado dos português. Após ao golpe de estado militar de 
25 de Abril de 1974 em Portugal (revolução de Cravos), Samora participou a 7 de Setembros de 
1974, na assinatura dos Acordos de Lusaka entre o governo português e a FRELIMO, o que 
permitiu que a independência tivesse lugar no dia 25 de Junho de 1975. 
Durante uma sessão de comité central realizada na praia do tofo, dirigida por Samora Machel. 
Foi aprovada a constituição da república popular de Moçambique e decidiu que Samora Machel 
seria o presidente da república. 
Em 19 de Outubro de 1986, quando regressa de uma reunião internacional em Lusaka, o 
Tmpolev 134, se despenhou em Mbuzini em território sul-africano. 
 
11 
 
3. Recomendações e Sugestões 
Agradecer primeiro aos docentes pela iniciativa da viagem para Chilembene para compactuar e 
analisar as divergências e convergências das literaturas, contos, senso comum sobre a vida e obra 
de Samora Machel e suas conquistas para o bem comum de Moçambique. Esta iniciativa foi 
benéfica na medida em que de uma forma geral podemos vivenciar e discutir a aprendizagem 
obtida na sala de aulas teóricas tidas na sala e de forma particular discutir ainda as aulas práticas 
obtidas em Chilembene facilitada com o guia Inácio Manuel Uzivane residente no mesmo Estado 
Administrativo. 
A viagem foi constritivo, porém espero que da próxima oportunidade que acredito que será no 
próximo ano, que tenhamos uma preparação prévia, apesar de não ter ocorrido nenhum 
imprevisto, apenas para preparar uma planificação que possa nos guiar nas nossas actividades 
desde a sua organização na sala de aulas. Pôde notar o lado determinista na área dos docentes o 
não comprimento do horário depois de ter determinado a chegada dos docentes/estudantes as 
5h45, ou seja antes das 6h pois esta era a hora da partida rumo a Chilembene. Os docentes foram 
muito determinista ao decidir a estadia dos estudantes dentro veículo num momento em que não 
estávamos em movimento, tendo em conta que não devia ser muito liberal muito menos ser 
severo. 
Um dos momentos marcantes que gostaria de me expressar foi no dia da viagem em que os 
docentes por falta de cadeiras suficientes preferiram alocar todas as mulheres acomodadas, 
sacrificando por um lado quase todos os homens, ou seja, permaneceram parados por muitos 
quilómetros de percurso. 
Critico ainda certos colegas pela sua coragem que após o brinde de bebidas em Hokwé não se 
conterem em intervir o guia no dia seguinte durante a sua explanação. Pois como afirma 
Ferguson1 hoje, ao que me parece, a maioria tende a preferir a complexidade à simplicidade, as 
regras à liberdade de acção, os códigos de conduta à responsabilidade individual e corporativa. 
 
 
1
 FERGUSON, Niall. A grande degeneração, São Paulo: Planeta, 2013. 
12 
 
Bibliografia 
Fonte Oral 
Sr. Inácio Manuel Uzivane residente em Chilembene, formado em Historia e Docente de Historia 
e teologia. 
 
Fontes Literárias 
FERGUSON, Niall. A grande degeneração, São Paulo: Planeta, 2013. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndice 
 
14 
 
 
Praça Dos Heróis de Chilembene Monumento da Josina Machel 
 
 
Monumento de Samora Machel Prisão na era Colonial em Chilembene 
 
 
Ceminterio de Samora Machel Casa de Samora Machel com Graça Machel, 1974 
	 �
	1. Preparativos da viagem e Recomendações dos Docentes
	2. Localização Geografia de Chilembene

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