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ORTOPEDIA Jaqueline Ogeda Fraturas de planalto tibial e patela RATURAS DE PLATO TIBIAL Planalto tibial é constituido pela articulação do femur onde temos o condilo femoral medial e laterl, e entre os dos meniscos temos os palatos que recebem todo impacto do femur. A nivel da cabeça da fibula temos o nervo fibular, entao nessas fraturas pode ocorrer lesão de nervo fibular (1% de todas as fraturas) *O mais comum é fx a nivel de quadirl, e nao de joelho. Introdução: 1% de todas as fraturas 8% das fraturas da população idosa 1-3% das fraturas expostas 55-70% são fraturas isoladas do plato tiibial lateral. 10-25% fratura isolada do plato tibial medial. Ocorre por trauma em valgo, mais associado a lesão do ligamento colateral medial já que a queda gera o maior apoio sobre o lado medial. Na seqüência ocorre lesão do ligamento cruzado anterior, que tem origem na parte medial, ainda pode ocorrer, em ultima instancia fratura da cabeça da tíbia, gerando possivelmente uma lesãode nervo fibular. 10-30% fraturas bicondilares Lesões associadas: 15-45% das lesões ligamentares: LCM 20% LCL 3% LCA 10% 20% lesões menicasis 3% lesão do nervo fibular lesão por estresse em varo Mecanismo do trauma: Traumas de alta energia (40-6-%) dos casos: acidentes automobilísticos e jovens Traumas de baixa energia: quedas, idosos (osteoporose) Nesses traumas associar avaliação do calcaneo, colo femoral, fratura da lombar. Mostram também associação com lesões neruovasculares. Uma das complicações imediatas é a sd compartimental. Quadro clínico: Dor, edema, derrame articular. Avaliar: - Presença de síndrome compartimental: ocorre nas primeiras horas - Neurovascular Exame de imagem: após analisar a presença de dorsiflexão plantar Raio-x de joelho, AP, e, nas fraturas, as oblíquas. TC para avaliação de superfícies articulares e comunuição Ressonância nuclear magnética: avaliação de partes moles e lesões ligamentares. Classificação de Schatzker: I. Cisalhamento do platô lateral II. Cisalhamento + depressão do platô lateral III. Depressão central IV. Fratura do palto medial V. Fratura bicondilar VI. Fratura bicondilar com dissociação metáfise-diáfise Tratamento conservador: Feito com imobilização rígida, com redução anatômica visto que é uma articulação, e com mobilidade precoce para evitar rigidez articular Indicações - Fraturas não deslocadas ou incompletas - Fraturas do platô latral estáveis e sem desvio - Osteoporose grave em idoses - Comorbidades prévias (cárdica, neurológicas) - Fratura da coluna vertebral e lesão medular associada - Fraturas infectadas. Depende do meio ambiente aonde ocorreu. Tração óssea - fio passando pelo calcâneo e fazendo tração com peso para fazer ligamentotaxia - pode ser feito com fixador externo transarticular passando proximal e distal a artiuclaão (fêmur e tíbia) também para estabilização ligamentar Gesso inguino-podal Órteses - 8 a 12 semanas Tratamento Cirúrgico: Indicações - Expostas - Fraturas do palto tibual com síndrome comparticmentoal oi lesão neurovascular associado Tecnica cirúrgica: Placas e parafusos Parafusos de compressão Fixador externo Dupla via (antero-lateral/posteo-medial) Via única Fatores Prognóstico - Grau de depressão articular: Se afundou bastante haverá vários traços articulares, e sendo um tecido avascular não será mais uma superfície polida Os meniscos fazem distribuição da energia da fratura e também fazem proteção da cartilagem articular Extensão metáfise-diafisária Lesão de partes moles Complicações: - Infecção - Rigidez articular: pperação mais precoce possível não é necessária - Síndrome compartimental - Pseudoartrose - Osteoartrose (tardio) - Lesão neurovascular Caso Clínico 01: Fratura de platô lateral no raio-x TC faz avaliação mais detalhada de fragamentos FRATURA DE PATELA Traço de fratura mais comum é o transverso** no trauma direto, pela presença de linhas de força dos ligamentos do quadríceps e patelar. No trauma indireto normalmente fratura a parte proximal. Introdução: - 1% de todas as fraturas - 20 a 50 anos - homem mais comum 2:1 - trauma direto mais comum - pode também ser indireto Anatomia: - maior sesamóide do corpo - forma triangular com ápice distal - ¾ superfície posterior = cartilagem Mecanismo de trauma - direto de alta energia - trauma indireto: força de contração aparelho extensor > força tensão da patela - Quanto maior a lesão ao retináculo extensor, maio desvio e déficit de extensão Lesões Associadas: - Luxação de quadril - Fraturas do colo ou diáfise femoral ipsilateral - Fraturas do fêmur distal - Fraturas da tíbia proximal Todos são traumas de alta energia Sempre ver as duas articulações proximal e distal pré e pós operatório Quadro Clínico Dor: Alivio da dor: deixar a perna do paciente a 30º Pode fazer drenagem da articulação Faz-se botão anestésico local lateral e depois introdução da sering Verificar se há gotículas de gordura que podem indicar fratura mais grave Derrame artuclar: hemartrose Avaliar extensão ativa da perna Gap: quando paciente faz contração aumenta o gap Diganóstico por Imagem: - Radiografias: AP, Perfil, axial de pateral Classificação descritiva fratura transversa sem desvio (pode ser tratada conservadoramente; com o membro em extensão para relaxamento do quadríceps) transversa polo supeiro ou inferior multifragemntar sem desvio multifragmentar com desvio vertical osteocondral Fratura x Mecanismo: Fratura transversa = trauma indireto Fratura apical/asal (avulsão) = indireto Fratura vertical = fratura direto em semi-flexão (raramento desviadas) Fraturas estreladas = trauma direto (sem lesão do retináculo) Tratamento Objetivos: Preservar função patela Restaurar mecanismo extensos Principios de fratura articular Procurar preservar patela sempre: se retirar a patela paciente perde um pouco da força de extensão do membro Tratamento com banda de tensão; que quanto mais mobiliza mais faz tensão Tratamento Conservador: Diástase dos fragmentos < 3mm Degrau articular < 2mm Mecanismo extensor intacto Gesso inguino-maleolar: perna deve estar em extensão Órteses Tratamento Cirúrgico: Diástase > 3mm Articular > 2mm Mecanismo extensor lesado Técnicas de ficação Em 8 é o mais comum Fios de Kirshner Patelectomia parcial (quando muitos fragmentos) ou total Diagnóstico Diferencial: Patela bipartida: Normalmente paciente não apresenta dor no local e não apresenta desvio Complicações Infecções Perda da fixação/refratura Material de síntese sintomático: deslizamento do material de fixação Retardo de consolidação Psudoartrose Osteoartrose Rigidez articular
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