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Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
1
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
� Estado - elementos:
� Povo
� Território
� Poder
� Forma de Estado: unitário (estado simples) e federal – federação
(estado composto - é nosso é federal)
� Forma de Governo: aqueles que governam ou que são governados.
Pode ser república ou monarquia (nosso é república)
� Sistema de Governo: maneira pela qual as funções são exercidas.
Presidencialismo e parlamentarismo (nosso é presidencialismo)
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
2
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
3
UNIÃO
ESTADO
DISTRITO FEDERAL
MUNICÍPIO
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
4
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos...
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
5
SEPARAÇÃO DOS PODERES
PODER LEGISLATIVO
Poder Legislativo Federal
� As funções precípuas do Legislativo são: elaborar as leis (desde a EC
até as leis ordinárias), exercer o controle político do Poder Executivo
e realizar a fiscalização orçamentária de todos os que lidam com
verbas públicas.
� Exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal (SISTEMA BICAMERAL).
� Nosso sistema bicameral, a exemplo dos Estados Unidos da América
do Norte, é do tipo federativo :
�Casa legislativa composta por representantes do povo, eleitos em
número relativamente proporcional à população de cada unidade da
Federação (Câmara dos Deputados), bem como uma outra casa
legislativa (Senado Federal) com representação igualitária de cada uma
das unidades da Federação (Estados membros e DF, com 3 senadores
cada).
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
6
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
7
� Cada legislatura tem a duração de 4 anos, o que corresponde a
quatro sessões divididas em 8 períodos, conforme consta do art. 44
c.c. art. 57, ambos da Constituição Federal - Art. 57. O Congresso
Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
� O mandato dos deputados federais é de 4 anos (uma legislatura),
o dos senadores, 8 anos, havendo sua renovação a cada 4 anos, na
proporção intercalada de 1/3 e 2/3.
� A renovação do Senado ocorre de 4 em 4 anos, alternando-se 1/3 ou
2/3 pelo princípio majoritário (ganha o candidato mais votado,
independentemente dos votos de seu partido).
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
8
� O número de deputados federais (hoje são 513) deve ser
proporcional à população de cada Estado membro, nos termos da
LC n. 78/93, que dispõe sobre o tema. Nenhum Estado membro pode
ter menos de 8 deputados federais e o Estado mais populoso
(atualmente é São Paulo) “será representado” por 70 deputados
federais – art. 45, § 1º.
�Mínimo de 8 – máximo de 70
� Os Territórios Federais (atualmente inexistentes) elegiam 4 deputados
federais e não elegiam senadores.
� Os senadores representam os Estados e o DF; são em número de
3 por unidade da Federação, com 2 suplentes, e mandato de 8
anos (26 Estados membros mais o DF: 81 senadores).
� A idade mínima para ser eleito senador é de 35 anos; para deputado
federal ou estadual é de 21 anos; e para vereador é de 18 anos.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
9
Poder Legislativo Estadual
� O Poder Legislativo Estadual é exercido pela Assembleia Legislativa,
composta por deputados estaduais, representantes do POVO; O
sistema é UNICAMERAL.
Número de deputados estaduais
O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo
da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os
Deputados Federais acima de doze.
Proporcional ao número de deputados federais:
A fórmula matemática é:
Y=(X-12) + 36
Y: número de deputados estaduais
X: número de deputados federais
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
10
Assim,
Se o número de deputados federais está entre 8 e 12, multiplica-se
por três e se obtém o número. Se passar 12 deputados federais, a
regra é a seguinte:
NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS + 24 = NÚMERO DE
DEPUTADOS ESTADUAIS
Portanto:
�De 8 a 12: multiplica por 3 (número mínimo de
deputados estaduais = 24)
�De 13 a 70: somam 24 (número máximo de
deputados estaduais = 94)
� Mínimo de 24 – máximo de 94
Direito Constitucional
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11
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
12
� Mandato: 4 anos
� As regras sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades,
remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e
incorporação às Forças Armadas são as mesmas aplicáveis aos
Deputados Federais.
� Remuneração: 75% do salário, em espécie, dos Deputados Federais.
Poder Legislativo Municipal
� O Poder Legislativo Municipal é exercido pela Câmara dos
Vereadores, composta por vereadores, representantes do POVO. O
sistema é UNICAMERAL.
Número de vereadores
CUIDADO: a regra do número de vereadores mudou - Art. 29, inc. IV
�Mínimo de 9 – máximo de 55
Direito Constitucional
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Direito Constitucional
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14
� Mandato: 4 anos
� Remuneração: Limites do artigo 29-A
Não poderá ultrapassar os percentuais, relativos ao somatório da
receita tributária e das transferências, efetivamente realizado no
exercício anterior
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000
(cem mil) habitantes;
II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000
(cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001
(trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;
IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com
população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões)
de habitantes;
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001
(três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com
população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.
Direito Constitucional
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15
� Inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato e na circunscrição do Município – somente
MATERIAL.
Poder Legislativo Distrital
� Unicameralismo: Câmara Legislativa – Deputados Distritais
� Aplicam-se as mesmas regras do Estados.
Atribuições do Congresso Nacional
IMPORTANTE:
� As matérias do artigo 48, cabem ao Congresso Nacional, com
sanção ou veto do Presidente da República
� As matérias do artigo 49, cabem ao Congresso Nacional
EXCLUSIVAMENTE, SEM SANÇÃO E VETO. São materializadas
por DECRETO LEGISLATIVO.
Direito Constitucional
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16
Art. 48. CONGRESSO COM SANÇÃO DO PRESIDENTE:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações
de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento;
V - limites do território nacional, espaçoaéreo e marítimo e bens do
domínio da União;
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios
ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas;
VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;
VIII - concessão de anistia;
IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da
Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária, do
Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal;
X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;
XII - telecomunicações e radiodifusão;
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XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e
suas operações;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária
federal.
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, por
lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da República, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal,
observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.
Art. 49. Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais
que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio
nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a
paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou
nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em
lei complementar;
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III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se
ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado
de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
VI - mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores,
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, §
2º, I;
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República
e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, §
4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República
e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os
atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da
atribuição normativa dos outros Poderes;
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XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de
emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades
nucleares;
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de
recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas
com área superior a dois mil e quinhentos hectares.
Entrar no link:
http://4.bp.blogspot.com/-v37jQzF7NUU/UIi-w-
8kfUI/AAAAAAAAEWg/QEzNpiPm4QI/s1600/processo+Legislativo.jp
g
Sites:
www.entendeudireito.com.br
www.mapasequestoes.com.br
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Atribuições da
Câmara dos Deputados
Art. 51. Compete privativamente à Câmara
dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo
contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de
Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a
abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,
transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus
serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias;
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Direito Constitucional
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Atribuições
do Senado Federal
Art. 52. Compete privativamente ao
Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos
crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles;
II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os
membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do
Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral
da União nos crimes de responsabilidade;
Direito Constitucional
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III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a
escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da
República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão
secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter
permanente;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o
montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
Direito Constitucional
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VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito
externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo
Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da
União em operações de crédito externo e interno;
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida
mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de
ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu
mandato;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,
transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus
serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias;
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89,
VII.
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário
Nacional, em sua estrutura e seus componentes,e o desempenho das
administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e
dos Municípios.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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As Deliberações
� Quórum de instalação: maioria absoluta (PARA VOTAR
QUALQUER ATO NORMATIVO PRIMÁRIO)
� Quórum de deliberação:
REGRA: MAIORIA SIMPLES OU RELATIVA 
Salvo disposição constitucional em sentido contrário, as deliberações de
cada uma das casas (Câmara ou Senado) e de suas comissões são
tomadas por maioria de votos (quórum de aprovação), presente a maioria
absoluta de seus membros (art. 47 da CF).
� O quórum de maioria absoluta para aprovação e do de maioria
qualificada ou especial (aquele que exige o voto favorável de 2/3 ou de
3/5 de todos os membros da casa) só serão exigidos se
expressamente disciplinados pela CF.
Em regra, as deliberações legislativas do Congresso Nacional são
submetidas à sanção ou veto do Presidente da República .
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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O Congresso Nacional é presidido:
Presidente do Senado Federal.
Das Reuniões:
� Sessão Ordinária: Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de
1º de agosto a 22 de dezembro.
� Sessão Extraordinária: Art. 57, § 6º. A convocação extraordinária do
Congresso Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de
estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização
para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do
Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos
membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse
público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação
da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
30
� Sessão Conjunta: Art. 57, § 3º - Além de outros casos previstos nesta
Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-
ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços
comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da
República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
� Sessão Preparatória: Art. 57, § 4º Cada uma das Casas reunir-se-á
em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano
da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das
respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a
recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente
subsequente.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
31
As Prerrogativas dos Membros do Congresso Nacional
Podem ser:
� MATERIAL: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil
e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
Obs.: dentro ou fora da casa, mas
� Se interna: não precisa ter conexão com a atividade
parlamentar!
� Se externa: precisa ter conexão com a atividade parlamentar!!
Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar
sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício
do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles
receberam informações.
� FORMAL: Art. 53, § 2º. Desde a expedição do diploma, os
membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos
dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto
da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
32
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime
ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à
Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e
pelo voto da maioria (leia-se, absoluta) de seus membros, poderá, até a
decisão final, sustar o andamento da ação.
� Portanto, o processo tem andamento normal, independentemente
de AUTORIZAÇÃO.
� A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o
mandato.
EM ÂMBITO:
� MUNICIPAL: SÓ MATERIAL (COM RESTRIÇÕES)
� ESTADUAL: IGUAL AO FEDERAL, MAS NÃO TEM IMUNIDADE
FORMAL PARA CRIMES PRATICADOS ANTES DA DIPLOMAÇÃO.
� FORO ESPECIAL PELA FUNÇÃO: Art. 53, 1º. Os Deputados e
Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
CUIDADO: A PRERROGATIVA DE FORO APLICA-SE A TODOS OS
CRIMES (ANTES OU DEPOIS DA DIPLOMAÇÃO). SÓ A SUSTAÇÃO
QUE SE APLICAAOS CRIMES POSTERIORES.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
33
CUIDADO:
� De acordo com a jurisprudência do STF, se a jurisdição especial,
decorrente de prerrogativa de função, do STF, como a mais alta corte
do país, é garantia constitucional do mais justo julgamento a que
podem aspirar os titulares dessa prerrogativa, um deputado federal
não tem, sob nenhum argumento nem pretexto, interesse jurídico em
renunciar a esse favor constitucional, o que, não instituído no
interesse pessoal do ocupante do cargo, mas no interesse público de
seu bom exercício, integra os predicados objetivos do devido
processo legal, para ser julgado por órgão de menor categoria. NÃO
DISPÕE A AUTORIDADE DA POSSIBILIDADE DE RENUNCIAR AO
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.
� As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o
estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois
terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados
fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com
a execução da medida.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
34
PROCESSO LEGISLATIVO
1. INTRODUÇÃO
� O processo legislativo compreende o conjunto de atos observados na
proposta e na elaboração de emendas à Constituição, leis
complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos
legislativos, resoluções e medidas provisórias (art. 59 da Constituição
Federal).
� A Lei Complementar n. 95/98, que regulamenta o parágrafo único do
art. 59 da Constituição Federal, dispõe sobre a elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis. É a denominada “lei das leis”, alterada
pela Lei Complementar n. 107/01.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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Direito Constitucional
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37
DAS EMENDAS À CONSTITUIÇÃO (PODER CONSTITUINTE DERIVADO
REFORMADOR)
INICIATIVA:
O art. 60 da Constituição Federal dispõe que essa poderá ser emendada
mediante proposta:
� de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal;
� do Presidente da República;
� de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa
de seus membros (maioria absoluta quanto ao número de
Assembleias e maioria simples quanto aos seus membros).
Direito Constitucional
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38
VOTAÇÃO E APROVAÇÃO:
� A proposta de Emenda Constitucional é discutida e votada em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos em cada uma,
considerando-se aprovada se obtiver, em todos esses turnos (quatro
no total), três quintos (3/5) dos votos favoráveis dos respectivos
membros (e não apenas dos presentes à sessão).
PROMULGAÇÃO:
� A Emenda Constitucional aprovada será promulgada (terá sua
existência atestada) pelas mesas diretoras da Câmara e do Senado
Federal. Dessa forma, as emendas constitucionais NÃO ESTÃO
SUJEITAS À SANÇÃO OU PROMULGAÇÃO PELO PRESIDENTE DA
REPÚBLICA.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
39PROIBIÇÕES:
� A matéria constante de proposta de Emenda Constitucional
rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa - não se aplica à Emenda
Constitucional rejeitada ou tida por prejudicada a regra prevista no art. 67
da Constituição Federal (que autoriza a reapresentação, na mesma
sessão legislativa, de proposta de lei relativa à matéria rejeitada, desde
que assinada por mais da metade de todos os membros de alguma das
Casas).
� A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de
Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio (limitações
circunstanciais).
� Não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir as
cláusulas pétreas.
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40
� CUIDADO (lembre-se):
A Lei Orgânica de um Município é votada em:
� dois turnos
� com interstício (intervalo) mínimo de 10 dias entre eles
� aprovada por 2/3 de todos os membros da Câmara Municipal (art.
29, da Constituição Federal).
Também não está sujeita à sanção ou à promulgação pelo Chefe do Poder
Executivo, a exemplo das normas constitucionais.
Direito Constitucional
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Direito Constitucional
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LEIS COMPLEMENTARES E ORDINÁRIAS
Direito Constitucional
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43
INICIATIVA PARAAS LEIS ORDINÁRIAS E COMPLEMENTARES:
A iniciativa das leis complementares e ordinárias, segundo o art. 61 da
Constituição Federal, cabe:
� a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal ou do Congresso Nacional
� ao Presidente da República
� ao Supremo Tribunal Federal
� aos Tribunais Superiores
� ao Procurador-Geral da República
� aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição Federal.
Direito Constitucional
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A Iniciativa – fase introdutória do processo legislativo– pode ser:
� concorrente (arts. 24 e 61, § 1.º, c. c. 128, § 5.º, todos da Constituição
Federal)
� privativa (ex.: arts. 22 e 61, § 1.º, da Constituição Federal)
� conjunta (fixação dos subsídios dos ministros do Supremo Tribunal
Federal, art. 48, inc. XV, da Constituição Federal).
� Quanto à organização do Ministério Público da União, a iniciativa de lei
é concorrente do Presidente da República e do Procurador-Geral da
República (art. 61, § 1º, e art. 128, § 5.º, ambos da Constituição Federal).
Direito Constitucional
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45
OBSERVAÇÕES:
� O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação
de projetos de sua iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados
e o Senado Federal terão, sucessivamente, 45 dias para se manifestar
sobre a proposição, sobre o projeto de lei (e não apenas sobre o pedido
de urgência). Trata-se do chamado procedimento legislativo sumário ou
abreviado (regime de urgência encontrado no § 1.º, art. 64, da
Constituição Federal).
Duas observações:
� Não cabe o procedimento abreviado para projetos de Código.
� Não é admitido o aumento das despesas previstas nos projetos de
iniciativa exclusiva do Presidente da República, exceto se as emendas
constitucionais estiverem de acordo com o plano plurianual, com a lei de
diretrizes orçamentárias, e indicarem os recursos necessários (admitidos
apenas os recursos decorrentes de anulação de outras despesas).
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46
APROVAÇÃO DAS LEIS
� Conforme prescreve o art. 47 da Constituição Federal, UM PROJETO
DE LEI ORDINÁRIA SERÁ APROVADA POR MAIORIA SIMPLES OU
RELATIVA.
� LEI COMPLEMENTAR SERÁ APROVADA POR MAIORIA
ABSOLUTA.
CASA INICIADORA E CASA REVISORA
A primeira Casa a examinar um projeto de lei (exame que estabelece a
fase constitutiva) é a Casa iniciadora (normalmente a Câmara dos
Deputados – Câmara Baixa), onde o projeto é submetido às comissões
temáticas pertinentes, recebendo um parecer e seguindo para votação em
plenário.
� Sendo de iniciativa de senador, a Casa iniciadora é o próprio Senado
(Câmara Alta).
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47
Aprovado pela Casa iniciadora em um único turno (2 turnos, com 3/5 dos
votos em cada Casa, só são exigidos para a EC), o projeto de lei
complementar ou ordinária é enviado para a Casa revisora.
Na Casa revisora, o projeto de lei também passa por comissões e em
seguida é submetido à votação em plenário ou comissão:
� Se aprovado sem emendas, o projeto será enviado para sanção
(expressa ou tácita) do Presidente da República.
Há matérias, porém, que são de competência exclusiva do Congresso
ou de alguma de suas Casas (arts. 49, 51 e 52 da Constituição Federal)
e, consequentemente, dispensam a sanção. Essas matérias de
competência exclusiva costumam ser exteriorizadas por meio de decreto
legislativo ou de resolução.
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48
� Se rejeitado pela Casa revisora, o projeto de lei é arquivado.
� Casa revisora aprova o projeto com emendas (que podem ser aditivas,
modificativas, substitutivas, de redação, corretivas de erro ou supressivas
de omissão), ele volta à Casa iniciadora para a apreciação das emendas:
� se as emendas forem aceitas, o projeto segue para a sanção;
� se as emendas forem rejeitadas pela Casa iniciadora, o projeto de
lei segue sem elas para a sanção, pois prevalece a vontade da Casa
iniciadora quando a divergência for parcial, diverso do que ocorre se a
Casa revisora rejeitar o projeto, determinando o seu arquivamento
(divergência integral).
� É vedada a apresentação de emenda à emenda, ou seja, a
subemenda.
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49
DA SANÇÃO E DO VETO
Sanção é a aquiescência (concordância) do Chefe do Poder Executivo
aos termos de um projeto de lei já aprovado pelo Poder Legislativo.
� A sanção não supre vício de iniciativa caso a matéria, de iniciativa
exclusiva do Chefe do Poder Executivo, tenha sido objeto de proposta
apresentada por parlamentar.
� Pelo veto, o Chefe do Executivo demonstra sua discordância com o
projeto de lei aprovado pelo Legislativo, quer por entendê-lo
inconstitucional (veto jurídico), quer por entendê-lo contrário ao
interesse público (veto político). O veto é sempre motivado.
� Como o prazo para o veto é de 15 dias úteis (art. 66, § 1.º, da
Constituição Federal), entende-se que o prazo para sanção também
é de 15 dias úteis (o § 3.º do art. 66 da Constituição Federal não é
explícito nesse sentido). Não havendo manifestação expressa do
Chefe do Executivo nesse lapso, verifica-se a sanção tácita.
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50
O veto pode ser:
� total (recair sobre todo o projeto)
� parcial (atingir o texto de um artigo, de um parágrafo, de um inciso ou
de uma alínea). Não cabe veto parcial sobre uma palavra ou grupo de
palavras, fato que muitas vezes alterava completamente o sentido do
projeto. A parte não vetada é promulgada, publicada e posta em vigor.
O veto, total ou parcial:
� comunicado em 48 horas ao Presidente do Senado, a contar de seu
recebimento pelo Presidente do Senado Federal (que também é
Presidente do Congresso Nacional)
� 30 dias o veto será apreciado em sessão conjunta da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, considerando-se derrubado
(rejeitado) caso a maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional (o primeiro número inteiro acima da metade de todos os
membros de cada uma das Casas), em escrutínio secreto, votar contra
ele.
O veto, portanto, é relativo (superável) e não absoluto, pois pode ser
derrubado pelo Poder Legislativo.
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51
Obs.: Mesmo nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, deputados
e senadores votam separadamente.
� Caso não sejavotado em 30 dias, o veto será colocado na ordem do
dia da sessão imediata, com prejuízo de outros assuntos (art. 66, § 6.º,
da Constituição Federal), exceto da medida provisória.
� Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação,
ao Presidente da República.
� Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo
Presidente da República, nos casos de sanção tácita ou veto não
mantido, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o
fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
CUIDADO: A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente
poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão
legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de
qualquer das Casas do Congresso Nacional.
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Direito Constitucional
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PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO
A promulgação, segundo PONTES DE MIRANDA, “constitui mera atestação
da existência da lei”. Atesta que a lei perfeita e acabada é executável
(observada a vacatio legis) e obrigatória.
Conforme leciona ALEXANDRE DE MORAES, citando os ensinamentos de
JOSÉ AFONSO DA SILVA, MICHEL TEMER, MANOEL GONÇALVES FERREIRA
FILHO e PONTES DE MIRANDA, “(...) o projeto de lei torna-se lei, ou com a
sanção presidencial, ou mesmo com a derrubada do veto por parte do
Congresso Nacional, uma vez que a promulgação refere-se à própria lei”.
Encerra-se aqui a fase constitutiva do processo legislativo.
� A promulgação e a publicação integram a fase complementar do
processo legislativo, sendo que o § 7.º do art. 66 da Constituição
Federal refere-se à promulgação de lei e não à promulgação de projeto
de lei (conforme bem observa PEDRO LENZA).
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54
� Após a promulgação, deve seguir-se a publicação da lei. Pela
publicação, leva-se ao conhecimento do povo a existência da lei.
� Compete a publicação à autoridade que promulga o ato.
� A publicação é condição para que a lei se torne exigível, obrigatória. É
feita pelo Diário Oficial (da União, se lei federal).
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MEDIDA PROVISÓRIA
Art. 62 da CF
REQUISITOS:
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá
adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de
imediato ao Congresso Nacional.
VEDAÇÃO DA EDIÇÃO:
É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito
eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
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58
II - que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou
qualquer outro ativo financeiro;
III - reservada a lei complementar;
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
PROCEDIMENTO:
� As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não
forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, uma
vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por
decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
� O prazo contar-se-á da publicação da medida provisória,
suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso
Nacional.
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� A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o
mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o
atendimento de seus pressupostos constitucionais.
� Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco
dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência,
subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional,
ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
� Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de
medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua
publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do
Congresso Nacional.
� As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos
Deputados.
Direito Constitucional
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60
� Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as
medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem
apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das
Casas do Congresso Nacional.
� É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida
provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua
eficácia por decurso de prazo.
� Não editado o decreto legislativo até sessenta dias após a rejeição ou
perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas
constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua
vigência conservar-se-ão por ela regidas.
� Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da
medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até
que seja sancionado ou vetado o projeto.
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Direito Constitucional
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62
LEI DELEGADA
� Art. 68
� As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
� Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei
complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e
eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
Direito Constitucional
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63
� A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do
Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de
seu exercício.
� Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso
Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
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Direito Constitucional
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66
QUESTÕES
Prova: CETRO - 2013 - ANVISA - Técnico Administrativo - Área 1
Sobre o previsto na Constituição Federal acerca do processo legislativo, é
correto afirmar que
a) o processo legislativo resume-se na elaboração de leis ordinárias e
complementares.
b) somente o Senado Federal e a Câmara dos Deputados podem propor
uma Emenda Constitucional.
c) o Presidente da República pode adotar medidas provisórias, com
força de lei, em casos de relevância e urgência.
d) entre as prerrogativas do Presidente da República está a de vetar, no
todo ou em parte, projeto de lei aprovado pelo Congresso, motivando
somente quando os vetos forem totais ou significativos.
e) as leis complementares, assim como as leis ordinárias, são aprovadas
por maioria simples dos presentes em sessão da Câmara dos Deputados.
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67
Prova: FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do Trabalho
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68
Nesse caso, diante da disciplinaconstitucional da matéria, a MP em
questão é:
a) incompatível com a Constituição da República, pois deveria ter sido
aprovada pelo Congresso Nacional até sessenta dias após sua edição, sob
pena de perda de eficácia retroativa
b) incompatível com a Constituição da República, que somente
admite a edição de MP em matéria orçamentária para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública, o que não se caracterizou no
caso.
c) incompatível com a Constituição da República, em sua origem, já que
não se admite a edição de MP para o fim pretendido, vício que, contudo, foi
convalidado por sua conversão em lei, ocorrida dentro do prazo
constitucional.
d) compatível com a Constituição da República, que admite a edição de
MP em matéria orçamentária para a abertura de crédito extraordinário, tal
como relatado no caso.
e) compatível com a Constituição da República, já que possui objeto
compatível com a edição de MP e foi convertida em lei dentro do prazo de
vigência do ato normativo, embora já tenha sido aprovada em regime de
urgência.
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69
Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária
Sobre o processo legislativo, segundo a Constituição Federal de 1988, é
correto afirmar:
a) A medida provisória vigorará pelo prazo de 60 dias prorrogável por
igual período, a partir da sua publicação no Diário Oficial, prazo este que
não será suspenso durante o recesso parlamentar.
b) A legislação sobre nacionalidade poderá ser objeto de lei delegada.
c) Os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos que
forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional pela maioria
absoluta de seus respectivos membros são equivalentes às emendas
constitucionais.
d) A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional
sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio
sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
e) A emenda constitucional aprovada será publicada pela Mesa do
Senado Federal.
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70
Prova: MPT - 2013 - MPT - Procurador
Sobre o processo legislativo, analise as seguintes proposições:
I - O Presidente da República poderá convocar plebiscito para aprovação
de Proposta de Emenda à Constituição.
II - O Presidente da República, desde que autorizado pelo Congresso
Nacional, poderá editar lei delegada para legislar sobre direito eleitoral.
III - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação, ao
Congresso Nacional, de proposta de Emenda à Constituição subscrita
por, no mínimo, 1% (um por cento) do eleitorado nacional, distribuído pelo
menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento de
eleitores em cada um deles.
IV - A Constituição da República assegura a iniciativa popular no processo
legislativo estadual, a qual, todavia, deve ser regulamentada por lei.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas;
b) apenas as assertivas I e III estão corretas;
c) apenas as assertivas II e IV estão corretas;
d) apenas a assertiva IV está correta;
e) não respondida.
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71
Prova: VUNESP - 2013 - TJ-SP - Advogado
Considerando o processo legislativo pátrio, assinale a alternativa correta a
respeito das leis complementares.
a) É vedada a delegação legislativa de matéria reservada à lei
complementar, mas não há impedimento que essa mesma matéria seja
objeto de medida provisória.
b) Exigem quórum de maioria absoluta de ambas as Casas Legislativas
para sua aprovação, mas dispensam a sanção do Chefe do Executivo,
uma vez que são promulgadas pelo Poder Legislativo.
c) A Constituição autoriza, com base no princípio do Estado democrático
de Direito, que qualquer matéria seja objeto de iniciativa popular de lei
complementar.
d) Sua função precípua é de complementariedade, não tendo por
escopo interpretar a Constituição ou qualquer de suas normas.
e) Projeto de lei complementar da iniciativa do Presidente da República,
do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores deve ser
apresentado, primeiramente, perante o Senado Federal.
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72
Prova: MPE-PR - 2013 - MPE-PR - Promotor Substituto
Assinale a alternativa incorreta:
a) A matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa;
b) A Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta de
mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de
seus membros;
c) A proposta de emenda constitucional será discutida e votada em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada
se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros;
d) Sem que se possa rotular de interferência do Judiciário sobre a
atividade legislativa, é doutrinariamente admissível (e encontra
precedentes na jurisprudência do STF) o controle jurisdicional da
observância de restrições que o constituinte originário impôs ao poder
constituído, no tocante a emendas constitucionais;
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73
e) Ressalvadas as expressas vedações constitucionais, que proíbem
a deliberação sobre propostas de emendas constitucionais que
objetivem abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto,
universal e periódico, a separação de poderes e os direitos e
garantias individuais, todos os demais pontos da Constituição
podem ser emendados.
Direito Constitucional
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74
Prova: TJ-SC - 2013 - TJ-SC - Juiz
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
a) De três quintos, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados
ou do Senado Federal.
b) De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa
de seus membros.
c) A ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em
dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços
dos votos dos respectivos membros.
d) Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir a independência nacional.
e) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
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75
PODER EXECUTIVO
Responsável pela função administrativa do Estado, atuando como órgão
executivo ou administrativo e função executiva ou administrativa
O EXECUTIVO no Brasil é exercido por uma única autoridade -
Sistema (ou Regime de Governo) chamado de Presidencialista
(surge na Constituição Norte Americana – 1787)
ATENÇÃO - são características do presidencialismo:
� Presidente é chefe de Estado e de Governo;
� Cláusula de irresponsabilidade política: não dissolve o Congresso
Nacional nem impede os seus membros de legislarem, e quem escolhe
os auxiliares diretos é o próprio Presidente;
� Princípio da eletividade (eleições diretas)
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76
Da Eleição do Presidente e Vice
� O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República,
auxiliado pelos Ministros de Estado.
� A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-
á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro
turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver,
do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
� A eleição do Presidente da República importará a do Vice-
Presidente com ele registrado.
� Será considerado eleito Presidente ocandidato que, registrado por
partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados
os em branco e os nulos.
� Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação,
far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do
resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-
se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
Direito Constitucional
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77
� Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os
remanescentes, o de maior votação.
� Se remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a
mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
� O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em
sessão unicameral do Congresso Nacional, prestando o compromisso
de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis,
promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a
integridade e a independência do Brasil.
Vice-Presidente: substituirá o Presidente - no caso de impedimento, e
sucederá – no caso de vago
Função do vice: além de outras atribuições que lhe forem conferidas por
lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado
para missões especiais.
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78
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
As atribuições básicas do Presidente da República que, na sessão de
posse, deve prestar o compromisso de manter, defender e cumprir a
Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro,
sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil, estão
previstas no art. 84 da Constituição Federal.
Este dispositivo lhe atribui poderes de Chefe de Estado (incs. VII, VIII e
XIX) e de Chefe do Governo (a exemplo dos incs. II e VI).
Leia o artigo 84!
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da
administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execução;
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79
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus
representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a
referendo do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
Direito Constitucional
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80
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por
ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e
solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário,
dos órgãos instituídos em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus
oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores
de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os
diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em
lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de
Contas da União;
Direito Constitucional
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81
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o
Advogado-Geral da União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89,
VII;
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo
das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou
parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso
Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
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82
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei
de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta
Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta
dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Direito Constitucional
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83
O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas
nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos:
� Ministros de Estado
� Procurador-Geral da República
� Advogado-Geral da União
Deverão observar os limites traçados nas respectivas delegações.
Da Responsabilidade do Presidente da República
Os crimes que o Presidente pode praticar são:
� COMUM
� RESPONSABILIDADE
São crimes de responsabilidade, os atos do Presidente que atentem
contra:
� a existência da União;
� o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério 
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
� o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
� a segurança interna do País;
Direito Constitucional
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84
Da Responsabilidade do Presidente da República
Os crimes que o Presidente pode praticar são:
� COMUM
� RESPONSABILIDADE
São crimes de responsabilidade, os atos do Presidente que atentem
contra:
� a existência da União;
� o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério 
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
� o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
� a segurança interna do País;
� a probidade na administração;
� a lei orçamentária;
� o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Direito Constitucional
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85
Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante:
� Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns
� Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
Suspensão do Presidente
O Presidente ficará suspenso de suas funções:
� nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime 
pelo Supremo Tribunal Federal;
� nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo 
Senado Federal.
Mas CUIDADO, se decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o
julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
Direito Constitucional
86
Direito Constitucional
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87
OBSERVAÇÕES:
� Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
� O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode
ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas
funções.88
MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros
maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras
atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e
entidades da administração federal na área de sua competência e
referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão
no Ministério;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas
ou delegadas pelo Presidente da República.
89
90
Do Conselho da República
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do
Presidente da República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de
idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos
pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos
com mandato de três anos, vedada a recondução.
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Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições
democráticas.
§ 1º - O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado
para participar da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão
relacionada com o respectivo Ministério.
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da
República.
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Do Conselho de Defesa Nacional
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do
Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania
nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como
membros natos:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça;
V - o Ministro de Estado da Defesa;
VI - o Ministro das Relações Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento.
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
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§ 1º - Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz,
nos termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da
intervenção federal;
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à
segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso,
especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação
e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas
necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado
democrático.
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de
Defesa Nacional.
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