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� PAGE \* MERGEFORMAT �5� FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ FARMÁCIA LILIANE CAMPOS BRUNA CAMILLA MARLUCE EDSON ANÁLISE DE MINERIAS Água mineral Campo Grande Março 2015 FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ FARMÁCIA LILIANE CAMPOS BRUNA CAMILLA MARLUCE EDSON ANÁLISE DE MINERIAS A análise de rótulos de água mineral, avaliando minerais existentes, com base na resolução ANVISA RDC nº274, 22 de setembro de 2005. INTRODUÇÃO A água mineral contém minerais ou outras substâncias dissolvidas que alteram seu gosto e/ou lhe dão valor terapêutico, como é o caso de sais, compostos de enxofre e gases. Água Mineral Natural é a água obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas. É caracterizada pelo conteúdo definido e constante de determinados sais minerais, oligoelementos e outros constituintes, considerando as flutuações naturais (RDC 274/2005–ANVISA–MS). As águas podem ser captadas diretamente das fontes, fazendo uso da construção de caixas de captação ou através de sondagem (poço tubular), utilizando técnicas adequadas, de modo a manter a integridade química, física, físico-química e microbiológica. As águas minerais brasileiras são classificadas de acordo com o Código de Águas Minerais (Decreto-Lei n° 7.841, de 08/08/1945), que as define, em seu art. 1º, como: “aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuem composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa”. O crescimento no consumo de águas minerais está relacionado principalmente à poluição dos rios que abastecem as grandes cidades e aos efeitos medicinais benéficos para a saúde que os consumidores acreditam que as águas minerais possam ter. Assim, o conhecimento das características físico-químicas das águas minerais é muito importante para a garantia da saúde da população. Os sais minerais presentes nas águas minerais podem oferecer efetiva contribuição à nutrição e à saúde do organismo. Flúor (prevenção de cáries), Sódio (músculos e nervos), Magnésio (previne hipertensão), Cromo (regula taxas de açúcar no sangue), Cobre (absorve ferro na forma de hemoglobina), Manganês (sistema reprodutivo), Zinco (sistema imunológico), Cálcio (osteoporose), Bicarbonatos (nível de acidez no estômago) e Sulfato (digestão). METODOLOGIA Foram coletadas amostras de 5 marcas de águas minerais comercializadas em Campo Grande MS, sendo que todas estavam dentro do prazo de validade e condições normais de armazenamento. Em seguida montamos a seguinte tabela para que melhor sejam comparados. Marca Ca Mg Na K fluoreto bicarbonato Cristal 0,308 0,043 103,6 0,213 1,06 71,56 Schin 31,426 13,193 15,583 0,438 0,14 158,79 Bonafont 1,48 0,58 1,212 1,22 0,05 7,53 Pure Life (Nestlé) 24,2 14,22 3,086 3,08 0,09 137,14 Minalba 16,107 9,07 0,92 1,024 0,05 97,5 RESULTADOS Tendo em vista a diversidade das águas minerais vendidas na cidade de Campo Grande, iremos apresentar e analisar os constituintes presentes em cinco marcas de águas minerais. Na análise, foram determinadas as quantidades, por mg/L, de Sódio, Potássio, Cálcio, Magnésio, Cloreto. Observou-se que a água que: Schin ultrapassou os valores permitidos em cálcio e magnésio. Pure life (Nestle), ultrapassou os valores permitidos em cálcio e magnésio. DISCUSSÃO No portal da Agência Nacional de vigilância Sanitária ( RDC 274 de 22 de setembro de 2005) encontra-se os seguintes parâmetros específicos para teor de Calcio: 25Mg\ mL, Magnésio 6,5 Mg\mL, Potassio 50Mg\mL, Sodio 60Mg\mL. O consumo diário do fluoreto não é recomendável porém permitido até 2Mg\L. Valor encontrado no rótulo Schin e Pure life ultrapassaram o valor permitido de Cácio e Magnésio. Apenas Cristal, Bonafont e Minalba estavam dentro dos parâmetros da RDC 274 de 22 de setembro de 2005, portanto, o valor encontrado atende as especificações. CONCLUSÃO Segundo a legislação vigente RDC 274 de 22 de setembro de 2005 o material analisado, Cristal, Bonafont e Minalba, apresenta tvalores minerais dentro das especificações, podendo ser consumido dentro do prazo estabelecido pelo fabricante com segurança. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0274_22_09_2005.htmlMinistério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº274, 22 de setembro de 2005. www.cetesb.sp.gov.br/Solo/agua_sub/arquivos DecLei_7841_1945.pdf DECRETO-LEI Nº 7841 - de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS http://www.abinam.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=398&friurl=:-Agua-Mineral:-uma-fonte-de-beneficios-para-a-saude-: Associação brasileira de industrias de água.
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