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INTRODUÇÃO AO DIREITO dir subjetivo

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TRABALHO DE INTRODUÇÃO AO DIREITO
FONTE: 
Fiúza César.DIREITO CIVIL.CURSO COMPLETO/César Fiúza.11ª Edição.Belo Horizonte.Del Rey,2008.Página 14.
DIREITO SUBJETIVO
Direito subjetivo é faculdade. O ato de possuir um direito; que consubstanciar-se-à quando da efetiva aplicação do Direito Objetivo (normas legais protetivas do Direito Subjetivo).
Exemplo: Art 319 do CC.”O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada”.Trata-se de norma agendi (norma de conduta), afeita ao Direito Objetivo; repassando ao devedor o poder de agir (facultas agendi), logo personificando o Direito Subjetivo .
Várias Teorias tentam explicar o Direito Subjetivo 
-Teoria da Vontade: Do jurista alemão Windscheid.Quando em determinada situação a vontade(face o Direito Objetivo), de um for mais forte que a vontade d’outro.
-Teoria do Interesse: Do jurista alemão Rudolf Von Jhering.Trata-se de interesse sob a proteção da norma revelada pelo Direito Objetivo.
- Teorias mistas: Do jurista francês Michoud.Conjugação das duas anteriores. A vontade de exigir um direito (poder conferido via Direito Objetivo), está juridicamente protegida pelo interesse 
- Teoria da subjetivação da norma: Critica às teorias do interesse e da vontade face problemática dos incapazes,loucos,tutores e pupilos, etc.A Doutrina deslocou o eixo-central da divergência para a norma; tornando-a foco central que emana, reflexivamente, o Direito Subjetivo.
 Negam a existência do Direito Subjetivo: 
Jurista francês Duguit: A existência da norma(Direito Objetivo) é que gesta o Direito Subjetivo, pois sem àquela não existira este.
Jurista Autríaco Kelsen: Forma de encarar a norma jurídica.
 Polêmicas à parte , importante frisar que devemos observar a questão como sendo o início dos estudos acerca de determinados institutos e/ou relações jurídicas.
ESTRUTURA DOS DIREITOS SUBJETIVOS
Poder e Dever, ambos ditados pela norma.
Titular, objeto e base material(bem ou coisa almejada)
Conteúdo: Todas as ações legalmente permitidas ao titular face a situação.
 CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS SUBJETIVOS
Quanto à pessoa objeto do direito: direitos subjetivos públicos e privados
Direitos subjetivos públicos: Quem sofre a exigência é o Estado.
Direitos subjetivos privados: Quem sofre a exigência é um particular.
 Dividem-se em:
Direitos subjetivos privados patrimoniais: Fulcro material apreciável em dinheiro(bens imóveis, rendas,etc)
Direitos subjetivos privados existenciais: Fulcro material não apreciável em dinheiro(Direito de família, honra,etc)
Quanto a suas qualidades
Absolutos e relativos: Direitos reais que podem ser contrapostos à coletividade.
Transmissíveis e intransmissíveis: O primeiro cinge-se aos Direitos passíveis de troca de titularidade(p.ex.direito de propriedade), e o segundo é seu antagônico(p.ex.direitos de personalidade e de família).
Principal e acessório: O primeiro atém-se aos Direitos independentes de outras normas para produzirem seus efeitos(p.ex.o direito de receber), e o segundo é seu antagônico(p.ex.direito de receber juros).
Divisíveis e indivisíveis: O primeiro refere-se aos exercício de um mesmo direito (fracionadamente ou ao mesmo tempo por várias pessoas-é o caso p.ex.dos condôminos), e o segundo é seu antagônico(p.ex.único proprietário).
Renunciáveis e irrenunciáveis: O primeiro cita àqueles direitos sujeito a renuncia(p.ex. direitos reais), e o segundo é seu antagônico(p.ex. direito à vida).

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