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trabalho de Atletismo vidal - Análise das três fases do salto triplo realizados pelos alunos de uma turma de Atletismo da Universidade Federal do Paraná

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Análise das três fases do salto triplo realizados pelos alunos de uma turma de Atletismo da Universidade Federal do Paraná
 Trabalho proposto pelo 
 Professor Dr. Vidal Palácios Calderón,
 Para a disciplina de atletismo.
 Curitiba
 2015
 Resumo
O salto triplo é uma das provas que compõe a modalidade do Atletismo. Este salto é dividido em três movimentos básicos: hop, step e jump. O estudo tem como objetivo analisar as três fases do salto triplo realizado pelos alunos da turma “X” de Atletismo, foram avaliados doze alunos da turma de Atletismo (3° período) do curso de Educação Física (Licenciatura), da Universidade Federal do Paraná. A seguinte analise deste estudo observou–se os seguintes resultados, o aluno Lucas A. atingiu a maior distância saltada, com 15,4 metros, e Eduardo B. a menor, com 12,56. A variante mais utilizada foi a hop domination com sete alunos (60%), seguida da jump com três alunos (25%) e balanceada dois alunos (15%). Enquanto a maior distância alcançada entre as três fases, foi pelo aluno Lucas A., com seis metros na fase jump, e a menor foi na fase step, com 3,05 metros saltados pelo aluno Henrique.
Curitiba
2015
Objetivos
Geral: Analisar as três fases do salto triplo realizado pelos alunos da turma “X” de Atletismo.
Específicos
Quantificar a soma dos três saltos de cada atleta;
Classificar a variante do ritmo do salto triplo utilizado por cada atleta;
Classificar os melhores e piores saltos e comparar com as variantes utilizadas;
Diferenciar estatisticamente a melhor e a pior distância saltada;
Introdução
Segundo McNab (1979) apud Matthiesen (2003), o salto triplo é proveniente da Europa ocidental, mais especificamente dos celtas, há mais de dois mil anos. Esta prova fazia parte das atividades esportivas rurais realizadas na Escócia e Irlanda (século XIX), sendo sua técnica baseada em “dois pulos e um salto ou em um pulo, um passo e um pulo”. Para Matthiesen & Prado (2006), a prova foi se expandindo para outros países, como China, Rússia, Estados Unidos. Devido à prática constante e sua expansão, ela foi incluída na primeira educação dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, 1896 em Atenas. Desde então, o salto triplo ganhou espaço não só nos Jogos Olímpicos, mas também em inúmeras competições que ocorrem ao redor de todo o mundo, podendo ser considerado como uma das provas mais complexas do atletismo por exigir do atleta, entre outras coisas, equilíbrio, flexibilidade, potencia, velocidade e coordenação (BRITO, 2005). Conforme a Confederação Brasileira de Atletismo (2010), este esporte pode ser considerado com uma base, devido o fato de compreender os movimentos naturais do ser humano, como saltar, correr e lançar. Segundo Housewright (2004), a técnica é dividida nas seguintes fases:
- Hop: “o atleta deve correr o mais rápido possível para realizar esta primeira fase, caso contrario não obterá sucesso em seu salto” O autor descreve que nesta fase o atleta sai e volta ao solo com a mesma perna. Nesta fase, é importante (na volta ao solo) que o atleta toque primeiramente o calcanhar no chão, para não perder o ritmo e a velocidade;
- Step: para o autor, se trata da fase mais difícil, já que nessa fase os braços devem estar posicionados posteriormente ao tronco e, durante a realização do step, leva-los à frente ao mesmo tempo. Durante a fase aérea do salto, a perna que tocará o solo primeiro, deve estar em semi flexão à frente do corpo do atleta, formando um ângulo de 90° cm os dedos do pé;
- Jump: “fase semelhante à do salto em distancia. Porém, no salto triplo, há uma perda de velocidade nesse salto”. Para que seja possível alcançar uma grande distancia, os dois braços podem ser direcionados à sua frente para impulsionar o corpo.
Calderón (2010) sobre a estrutura rítmica do salto triplo em uma amostra de 52 atletas com maior do que 16,26m resultados mostraram que trinta e sete deles (71,1%) utilizada a técnica de "jump dominated" dez técnica equilibrado (19,2%) e apenas cinco (9,6%) do "jump dominated". Por outro lado, apenas um seleto grupo de jumpers altamente qualificados, com resultados próximos a de variante 18,00m utiliza a técnica de "jump dominated"
2. Análise dos Resultados
Tabela 1. Informação geral dos dados obtidos pelos alunos da turma “X”: Nesta primeira tabela, estão relacionados os dados gerais obtidos individualmente por cada aluno, como: nome, distância alcançada em cada fase do salto triplo, distância total e tipo de técnica.
	Fases
	HOP
	STEP
	JUMP
	Resultado
	Tipo de Técnica
	Alunos
	M
	%
	m
	%
	m
	%
	m
	
	DIEGO DE O.
	5.00
	37,31
	3,80
	28,35
	4,60
	33,58
	13,40
	HD
	DOUGLAS
	5.45
	36,84
	4.34
	29,34
	5.00
	33,80
	14,79
	HD
	EDUARDO B.
	4.57
	36,38
	3.89
	30,97
	4.10
	32,64
	12,56
	HD
	FABRÍCIO
	5.40
	37,24
	4.00
	27,58
	5.10
	35,17
	14,50
	HD
	HENRIQUE
	4.99
	38,86
	3.05
	23,75
	4.80
	37,38
	12,84
	BALANCED
	JOSÉ A.
	4.92
	35,67
	3.87
	28,06
	5.00
	36,25
	13,79
	BALANCED
	LEONARDO
	5.55
	36,73
	4.76
	31,50
	4.80
	31,76
	15,11
	HD
	LUCAS A.
	5.50
	35,71
	3.90
	25,32
	6.00
	38,96
	15,40
	JD
	LUCAS G.
	4.40
	32,59
	4.10
	30,37
	5.00
	37,03
	13,50
	JD
	LUCAS R.
	4.95
	36,26
	3.30
	24,17
	5.40
	39,56
	13,65
	JD
	MARCELO
	5.00
	37,31
	4.00
	29,85
	4.40
	32,28
	13,40
	HD
	MARCO A.
	5.50
	37,16
	4.30
	29,05
	5.00
	33,78
	14,80
	HD
	Total
	60,73
	402,33
	47,04
	286,5
	64,2
	486,39
	167,74
	**
Tabela 1. Dados gerais obtidos pelos alunos da turma “X”
Foram tabulados os dados de doze alunos do sexo masculino, da turma de Atletismo do curso de Licenciatura em Educação Física (terceiro período), da Universidade Fedaral do paraná.
Segundo Hay (1999), para um salto ser considerado como dominante, é necessário que exista uma diferença de, ao menos 2% entre a fase hop e a jump. Caso esse percentual seja menor, o salto é considerado como balanceado.
As três fases do salto triplo foram realizadas por doze alunos, em tentativa única. Analisando a imagem acima, observa-se que 58% (referente a 7 alunos) utilizaram a predominância do salto hop; 25% (3 alunos) predominância do salto jump e apenas 17% (2 alunos) fizeram uso do salto balanceado (este caracterizado pelo equilíbrio entre as três fases).
Portanto, é possível observar que o hop dominated foi utilizado de forma predominante, sendo que o estilo balanceado e o jump dominated, quando somados, alcançam somente 42% dos saltos (equivalente ao salto triplo de 5 alunos).
O aluno com a pior soma dos saltos, Eduardo B., utilizou o ritmo hop dominated, e o aluno com a melhor soma, Lucas A., utilizou o jump dominated.
O ritmo com maior hop dominated foi do aluno Marcelo, com uma diferença de 5,03% entre o terceiro e o primeiro saltos.
O ritmo mais balanceado foi do aluno José A, pois houve uma diferença de apenas 0,58 centímetros entre o primeiro (hop) e o terceiro (jump) saltos.
Já o ritmo com maior step dominated foi referente ao saltador Lucas G., havendo uma diferença de 4,44% entre o primeiro e o terceiro saltos.
Nota-se, visivelmente, que o salto hop foi o responsável pela maioria das maiores distâncias, estando presente como melhor marca no salto de oito atletas. A fase jump foi maior do que as demais para os outros demais 5 saltadores (Douglas, José A., Lucas A., Lucas G. e Lucas R.).
Na fase hop, a melhor distância foi atingida pelo aluno Leonardo (5,55 m) e a pior pelo aluno Lucas G. (4,4 m); observou-se, entre esses dois indivíduos (em relação a este primeiro salto), uma diferençade 1,15 metros.
Na fase step, a melhor distância foi alcançada pelo aluno Leonardo, com 4,76 m e a pior pelo aluno Henrique, com 3,05 m. Há, portanto, uma diferença de 1,71 metros entre a fase hop desses dois indivíduos.
Já em relação a fase jump, Luca A. obteve o melhor salto, com 6 m, enquanto que Eduardo B. possuiu o pior salto, com 4,1m. Esta é a fase onde há maior diferença de metragem entre o melhor e o pior salto, sendo de 1,9 metros.
Ainda nesse gráfico, é possível observar que há uma grande diferença de distância entre as três fases do salto triplo, fato este que pode justificar a presença de apenas dois ritmos balanceados.
Este terceiro gráfico foi montado a partir da tabela 1. E do gráfico 2, sendo então referente às três fases do salto triplo dos alunos que atingiram a melhor e a pior distância final.
Lucas A., foi o aluno que obteve a melhor distância total da prova, somando 15,40 metros. É possível notar que sua melhor fase foi a terceira (jump). O aluno Eduardo B. foi o que obteve a pior soma dos saltos, com 12,56 metros, sendo que seu melhor salto foi na fase hop, com 4,57 metros.
Apesar de uma diferença de 2,84 metros do salto total entre esses dois indivíduos, percebe-se que na fase step, o melhor saltador esteve abaixo apenas 1 centímetro do pior saltador. Com relação ao primeiro salto, houve uma diferença de 98 centímetros entre os dois e, no terceiro salto, de 1,9 metros.
Lucas A. utilizou o jump dominated, enquanto que Eduardo B. utilizou o hop dominated (variante mais utilizada pelos alunos que realizaram a atividade).
3. Conclusão
O aluno Lucas A., atingiu a maior distância saltada, com 15,40 metros (ritmo jump dominated), enquanto que Eduardo B., atingiu a pior marca, com 12,56 metros (ritmo hop dominated). Há, portanto, uma diferença de 2,84 metros entre esses saltos.
A variante hop dominated foi utilizada por sete alunos (60%), a jump dominated por três (25%) e o estilo balanceado por dois alunos (15%).
O saltador Leonardo obteve a melhor marca no salto hop com 5.55 m, e Lucas G. a pior, com 4,40 m. Na fase step, o melhor salto também foi de Leonardo, com 4,76 m, e o pior foi de Henrique com 3,05 m. Na última fase jump, a maior distância foi alcançada por Lucas A., com 6 metros, e a pior distância foi de Eduardo B., com 4,10 metros (este também foi o aluno que atingiu a menor distância total na soma das três fases).
Referências Bibliográficas
BRITO, A. Salto Triplo – Aceleração e Impulsão. Disponível em : http://jornal.valeparaibano.com.br/2005/06/19/espreg/tri1.html, acesso em 20 Mai. 2010.
HAY, J.G. Effort distribution and performance of Olympic triple jumpers. J Appl Biomech 15: 36–51, 1999.
MATTHIESEN, S.Q. PRADO, W.M. A história do atletismo em aulas de educação física: salto triplo. Rio Claro: Material didático, 2006.
HOUSEWRIGHT, E. Winning track and field for girls. New York: Facts on File, 2004.
	CALDERÓN, P.V. PALACIOS, H.A. El resultado del salto en largo y su relación con la estructura rítmica del triple salto en saltadores de diferente calificación. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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