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Resumo Analise de custos

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Custeio por absorção. 
O custeio por absorção concentra esforços para apropriar todos os custos diretos e indiretos, sejam fixos ou variáveis, aos produtos fabricados em determinado período. Sua aplicação visa basicamente atender aos requisitos legais e societários, estando de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade. É nesse ponto que está a sua principal vantagem. No entanto, ele apresenta algumas desvantagens, que estão associadas a seu uso para fins gerenciais, principalmente em razão da apropriação dos custos fixos aos produtos. Os dois problemas desse método de custeio estão relacionados:
1- aos rateios desses custos, cujos critérios podem ser considerados subjetivos e arbitrários;
2- aos custos dos produtos, que variam inversamente ao volume de produção, podendo, em consequência:
* induzir os gestores a aumentar o volume de produção com o objetivo de reduzir os custos unitários dos produtos;
* levar à formação de estoques;
* avaliar o nível de lucratividade dos produtos depende do volume de produção. 
Exemplo:
 
Admitindo-se os seguintes custos para produção de XYZ, pelo método do sistema de absorção, teremos:
 
	DESCRIÇÃO
	VALOR R$
	Matérias Primas transferidas para produção
	                                      25.000,00
	Custo da Mão de Obra da Produção apurada no mês
	                                      10.000,00
	Gastos Gerais de Produção apurados no mês
	                                        8.000,00
	TOTAL DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MÊS
	                                      43.000,00
	Unidades Produzidas no mês
	                                             5.000
	Custo Unitário de Produção de XYZ
	                                               8,60
 
As principais características do custeio por absorção:
 
1. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.
2. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.
3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.
4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.
 
• Componentes do custo, conforme o custeio por absorção. 
 
O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda incluirá os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação (RIR/1999, art. 289 e seus §§).
 
O custo da produção dos bens ou serviços compreenderá, obrigatoriamente (RIR/1999, art. 290):
 
O custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, inclusive os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação;
2.      o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive na supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção;
Os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;
Os encargos de amortização, diretamente relacionados com a produção;
Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
 
BENS DE CONSUMO EVENTUAL
 
A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).
 
De acordo com o PN CST no 70/1979, considera-se como de consumo eventual aquele bem aplicável nas atividades industriais ou no setor de prestação de serviços, ocasionalmente, sem regularidade.
 
QUEBRAS E PERDAS
 
Consideram-se como integrantes do custo as perdas e quebras razoáveis, de acordo com a natureza do bem e da atividade, ocorridas na fabricação, no transporte e no manuseio, bem assim as quebras e perdas de estoque por deterioração, obsolescência ou pela ocorrência de riscos não cobertos por seguros, desde que comprovadas por laudos ou certificados emitidos por autoridade competente (autoridade sanitária, corpo de bombeiros, autoridade fiscal etc.) que identifiquem as quantidades destruídas ou inutilizadas e as razões da providência (RIR/1999, art. 291).
• Materiais diretos. 
Assim, os materiais diretos dentro de uma fábrica são as matérias-primas, materiais de embalagens, componentes e outros itens essenciais para a produção, acabamento e para a apresentação final do produto. Como exemplo, pode-se pegar uma fábrica de móveis, fácil de elucidar.
Nesse tipo de empresa, os materiais diretos são, basicamente, a madeira, as chapas de compensados e o couro, o que pode variar conforme o tipo de produto que se fabrica nela. O importante é saber que esses materiais diretos são a matéria prima indispensável para a fabricação de camas, cadeiras, sofás, mesas e outros.
Já numa editora ou gráfica também é possível exemplificar qual é o material direto. Ele engloba o papel e as tintas que são usadas para produção de livros, revistas e demais impressos que a empresa cria. Já os materiais indiretos são aqueles empregados nas atividades auxiliares de produção, sendo que eles são irrelevantes para a produção em si.
Para exemplificar podem-se citar graxas e lubrificantes, os quais são usados para fazer a limpeza e manutenção dos equipamentos, bem como os parafusos e lixas de pequenos valores empregados na fabricação de móveis. Embalagens de pequeno valor utilizadas para a expedição dos produtos também são exemplos de materiais indiretos.
Todos eles têm o seu grau de importância no contexto de uma fábrica, mas não são fundamentais para a produção dos itens em sim. Ou seja, sem eles, a linha de produção pode seguir o seu trabalho.
	– Materiais diretos (matéria-prima)
	
	– Materiais indiretos
	São aplicados nos produtos
Componentes do produto
	
	 São aplicados no processo
 Não são componentes do produto
	
	
	
	Por exemplo:
	
	
	
	
	
	– Materiais diretos
	
	– Materiais indiretos
	Madeira para móveis;
Boi para carne
Semente para soja, milho, arroz, etc.
	
	Lixas e estopas
Combustíveis e lubrificantes
Material de limpeza
Exemplo de como calcular o material direto e o indireto
É preciso levar em consideração, na hora de como calcular o material direto e o indireto dentro de uma empresa que os materiais diretos, que são utilizados no processo de produção, têm como base de apropriação seu valor histórico de aquisição, mais durante a utilização destes materiais alguns problemas são encontrados.
Por isso, são de grande relevância na classificação dos custos dos materiais a avaliação, o controle e a programação dos mesmos. Além disso, ao tratar dos itens que integram o valor dos materiais, existe uma regra que explica claramente que todos os gastos realizados para colocação do ativo em condição de uso ou a venda incorporam o valor deste mesmo ativo.
Esses materiais estão diretamente relacionados com a produção, dessa forma, devem ser incluídos diretamente no cálculo do custo do produto. É possível, ainda, dividir esses custos em matéria prima, material secundário e embalagens, ou mesmo, apenas matéria prima e as embalagens.
Esses conceitos estão intimamente ligados aos custos diretos e indiretos de uma empresa, os quais devem ser identificados para se chegar ao valor final de um produto. No entanto, para calcular os custos diretos e indiretos, é preciso ainda levar e consideração os custos com a mão se obra direta e indireta.
• Critérios de avaliação de estoques de materiais. 
1.1.1 PEPS ou FIFO
PEPS é uma sigla que significa: Primeiro que Entra Primeiro que Sai. É também conhecido pela expressão inglesa FIFO (First In First Out) que quer dizer a mesma coisa. É um critério de avaliação de estoque onde o primeiro item a entrartambém será o primeiro a sair.
Exemplo:
Se tivermos um estoque inicial, em 01/09, composto de 30 unidades de postes,
Adquirido por R$ 400 cada um, num total de R$ 12.000 e no mês ocorrer a seguinte movimentação:
1.1.2 UEPS ou LIFO
É um critério de avaliação de estoque onde o último item que entra será o primeiro a sair. UEPS é uma sigla que significa: Último que Entra Primeiro que Sai. Em inglês é conhecido pela expressão LIFO (Last In First Out).
Se utilizarmos o mesmo exemplo do critério anterior teremos:
1.1.3 MÉDIA PONDERADA MÓVEL
Este critério de avaliação consiste no valor médio do custo do estoque existente. É um tipo de controle onde o valor médio de cada unidade em estoque se altera pela compra de outras unidades por um preço diferente. O no valor do estoque é encontrado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes.
Utilizando o mesmo exemplo dos critérios anteriores teremos:
• Impostos recuperáveis.
Os impostos recuperáveis pelas empresas na atividade industrial são: IPI (Imposto sobre produtos industrializados) e o ICMS (imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviço de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação). 
• Mão de obra direta. 
No caso da direta, ela pode ser identificada com o produto fabricado, com o lote de itens, método fabril ou centro de custos.
Já a mão de obra indireta está associada aos operários cuja função não está diretamente relacionada ao produto, mesmo que eles sejam fundamentais à atividade de produzir.
• Custos indiretos de fabricação. 
São os gastos aplicados nos produtos que não são quantificados nos produtos. 
Impossibilidade de determinar a quantidade aplicada; ·.
 Utilização de rateio para apropriar aos produtos. Rateio = divisão
• Esquema básico do custeio por absorção: sem e com departamentalização. 
	
• Custeio variável.
O custeio variável elimina as desvantagens do custeio por absorção pelo fato de considerar os custos fixos como custos do período em vez de apropriá-los aos produtos, estabilizando, desse modo, o custo dos produtos, já que estes recebem apenas os custos variáveis. O custeio variável auxilia:
1- na definição do preço de venda baseado em custos, em relação ao valor mínimo a ser praticado;
2- na decisão de como empregar recursos limitados de maneira mais vantajosa;
3- na identificação dos produtos mais rentáveis; e
4- na decisão de produzir ou comprar um item.
As principais desvantagens do custeio variável estão relacionadas ao crescimento da proporção dos custos fixos na estrutura de custos das empresas, em decorrência de contínuos investimentos em capacitação tecnológica e produtiva, bem como à correta identificação dos custos variáveis, em especial quando a mesma conta contempla custos fixos e variáveis.
• Margem de contribuição unitária e total.
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do gasto variável unitário, este composto por custo variável unitário e despesas variáveis. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas (Break-even-point).
Ela representa uma margem de cada produto vendido que contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura/suporte.
Representada da seguinte forma:
MC = PV - ( CV + DV )
Onde:
MC = Margem de contribuição;
PV = Preço de Venda ou Receita Op. Bruta Total;
CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas (CMV);
DV = Despesa variável.
A formula para calcular a margem de contribuição unitária é a seguinte:
+ Preço de Venda (unitário)
(-) Custo Variável (unitário)
(-) Despesa Variável (unitária)
= Margem de Contribuição (unitária)
• Custos variáveis.
Despesas e Custos Variáveis
Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
Exemplos:
Matérias-Primas
Comissões de Vendas
Insumos produtivos (Água, Energia).
• Custos estruturais fixos.
Custo estrutural fixo(cef): é o gasto incorrido para manter a estrutura de uma firma em condições adequadas de operação.
• Pontos de equilíbrio contábil, financeiro e econômico.
Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura ou Ponto Crítico.
• Margem de segurança.
A margem de segurança é um indicador estático do risco económico de exploração. É este indicador que dá-nos a percentagem do volume de atividade efetivamente praticada para além do ponto crítico. Para calcular a margem de segurança temos de conhecer sempre, previamente, o ponto crítico das vendas (em valor, ou em quantidade).
Só tem sentido calcular este indicador quando a empresa já apresenta lucro, ou seja, já passou os valores apresentados pelo ponto crítico das vendas.
As fórmulas mais usuais para calcular a margem de segurança são:
MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100
MS = [(Vr – V*) / V*] x 100
MS = [(M – CF) / CF] x 100
Nota:
Qr – quantidade realizada
Q* – quantidade no ponto crítico das vendas
Vr – valor realizado
V*- valor no ponto crítico das vendas
M – Margem global
CF – Custos fixos
• Alavancagem operacional.
Alavancagem resulta do uso de ativo de recursos de custos fixos para aumentar os retornos aos proprietários da empresa.
O grau de alavancagem operacional (GAO) é a medida numérica da alavancagem operacional da empresa, ou seja, avaliar a variação percentual do lucro operacional em relação às receitas operacionais ocorridas no exercício.
Alavancagem financeira se preocupa com o relacionamento entre o LAJIR (Lucro antes do Juro e do Imposto de Renda) da empresa e seus resultados por ações sobre ações ordinária ou preferencial LPA (Lucro por ações).
Apresentar o grau de alavancagem financeira (GAF) sabendo sempre que se o percentual de variação no LPA (Lucro por ações) resultante de uma variação percentual dada no LAJIR (Lucro antes do juro e do imposto de renda) for maior do que a percentagem de variação no LAJIR, a alavancagem financeira existe. Isso significa que sempre que o GAF é igual ou maior que 1, existe alavancagem financeira.
Quanto maior for o grau de alavancagem operacional, maiores serão os riscos, pois, o resultado operacional ficará muito sensível a qualquer variação na receita bruta, tanto para mais como para menos. Em época de dificuldade de vendas, o distribuidor sente fortemente os reflexos.
Tipos de Alavancagem Operacional
Grau de alavancagem negativa: ocorre quando um aumento na receita bruta provoca uma queda no resultado operacional. Isso acontece nas seguintes situações: a margem de contribuição é negativa ou o crescimento da receita bruta é acompanhado pelo aumento das despesas fixas.
Grau de alavancagem modesta: é registrado quando a empresa opera no prejuízo e quando os seus custos fixos estão acima do dobro da margem de contribuição. Nesse caso, um aumento na receita bruta de x% colabora para diminuir o prejuízo, mas, em uma percentagem menor.
Grau de alavancagem em equilíbrio: ocorre quando a empresa opera no prejuízo e quando os seus custos fixos são exatamente o dobro da margem de contribuição. Nesses casos, um aumento na receita bruta de x% colabora para diminuir o prejuízo, na mesma proporção.
Grau de alavancagem operacional: é o que ocorre na maioria dos casos, ou seja, um aumento ou uma diminuição da receita bruta x% gera um aumento ou uma diminuição do resultado operacional num percentual sempre maior.·.
• Análise da relação custo/volume/lucro
A análise do custo-volume-lucro é um estudo financeiro que demonstra a taxa de lucratividadeda empresa sobre o aspecto da produção, ou seja, é uma análise que demonstra a lucratividade do negócio baseado no volume produzido e o montante de custos totais necessários para a produção de determinado lucro. 
Essa análise é baseada em alguns fatores:
a) O preço de venda do produto, ou do serviço prestado, não se altera em função da quantidade que foi vendida;
b) A análise é baseada como se a empresa trabalhasse com um único produto;
c) Para tal análise, é necessário que os custos sejam divididos em custos fixos e custos variáveis;
d) É preciso que a quantidade vendida seja sempre igual à quantidade produzida, ou seja, não são considerados os possíveis estoques.
Dentro desse contexto, o item de mais destaque é o chamado ponto de equilíbrio, ou breakeven, que corresponde ao valor quantitativo que a empresa necessita produzir e vender para conseguir cobrir todos os custos, tanto os custos fixos, como os custos variáveis.
No ponto de equilíbrio, a empresa não produz nem lucro, nem prejuízos.
Nesse contexto, para que a empresa possa fazer uso da ferramenta de análise do custo-volume-lucro e poder encontrar qual é o seu ponto de equilíbrio, torna-se necessário conhecer outra ferramenta de análise financeira, que é à margem de contribuição.
A margem de contribuição é o resultado financeiro obtido por meio do cálculo da subtração do preço de venda unitário de um produto, ou serviço, do seu respectivo custo variável unitário. 
Por preço de venda unitário entende-se o valor de uma unidade de um produto ou serviço e custo variável unitário por aquele custo variável para se produzir uma unidade de um produto ou serviço. 
Assim sendo, o valor da margem de contribuição será usado pela empresa para pagar os custos fixos e o lucro.··.
Custeio Baseado em Atividades (ABC). 
O sistema ABC tem como objetivo avaliar com precisão as atividades desenvolvidas nos serviços, utilizando direcionadores para alocar as despesas indiretas de uma forma mais realista aos produtos e serviços. O ABC parte do princípio que os recursos são consumidos pelas atividades e essas, por sua vez, são: consumidas pelo produto ou serviço. 
Os principais objetivos do sistema ABC são:
• Apurar com maior precisão os custos dos produtos ou serviços;
• Dar subsídios para a análise na tomada de decisão;
• Uniformizar a linguagem, bem como divulgá-la para todas as áreas da empresa;
• Determinar a eficiência e a eficácia das atividades executadas;
• Identificar novas atividades, com a finalidade de melhorar o desempenho da empresa no futuro;
• Detectar as atividades que estão onerando o produto/serviço;
• Determinar quais as atividades que podem ser executadas por terceiros com menor custo e maior eficiência;
• Servir como base para novas estratégias competitivas;
• Possibilitar um cálculo com maior precisão em seus preços de venda.
Sistema de custo tradicional x sistema abc
O sistema ABC é um sistema de plena organização e controle do gerenciamento partindo do pressuposto de conhecimento de suas ferramentas e utilização a favor da instituição.
Em contrapartida, o sistema Tradicional vigente na maioria das organizações brasileiras de saúde demonstra-se um método desatualizado e impreciso, pois não fornece total segurança no conhecimento de seu gerenciamento.
Como vantagens podemos ressaltar:
Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
Adequa-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
Gastos elevados para implantação;
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Não é aceito pelo fisco;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
Gestão Baseada em Atividades (ABM).
A Gestão Baseada em Atividades (ABM) é um método que permite às organizações controlar suas atividades e processos como forma de melhorar o seu desempenho organizacional e o valor recebido por seu cliente.
Como resultado, o ABM fornece aos gestores importantes ferramentas para um melhor entendimento do negócio da empresa e dos seus custos:
Custos de cada produto individual, serviço, cliente e/ou unidade de negócio, essenciais para análises de precificação e rentabilidade.
Custos de cada processo e atividade executada pela empresa, totais e unitários, permitindo o monitoramento de indicadores de desempenho operacional.
Análises detalhadas sobre o consumo de recursos e atividades, indicando focos de oportunidades de melhoria.
Serviços
Em relação à gestão baseada em atividades, oferecemos serviços para:
Diagnóstico e definição conceitual de modelos de gestão baseado em atividades
Implantação de modelos de gestão e custeio baseado em atividades
Implantação de sistemas para custeio ABC ou substituição de ferramentas já existentes
Conversão e/ou otimização de modelos de custeio ABC já implantados
Informações adicionais sobre ABM
O ABM faz mais do que apurar custos de produtos, ele diz aos executivos o que gera ou causa custos e como gerenciá-los. Essa abordagem possibilita um melhor controle dos custos dos processos e produtos, além de fornecer análises da rentabilidade de produtos, clientes, canais de venda, etc. 
O ABM propõe que os recursos da empresa são consumidos pelos seus processos e atividades. Da mesma forma, os processos e atividades da empresa só existem para atender, direta ou indiretamente, à demanda de seus produtos/serviços e clientes.
Dessa forma, um sistema de custeio ABM permite: 
Identificar as atividades que são executadas
Associar os recursos (despesas) consumidos por essas atividades
Direcionar os custos das atividades aos objetos de custeio que as demandaram

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