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Direito Penal

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CULPABILIDADE
O homem é um ser responsável, é livre porque pode fazer suas escolhas, tem capacidade de discernir. O homem tem liberdade jurídica que reside na capacidade de escolha do modo como ele quer agir, podendo escolher entre o certo e o errado e por isso ele tem responsabilidade sobre suas escolhas.
Culpabilidade: é um juízo de reprovação que faz o juiz sobre a ação típica e antijurídica que recai sobre o autor da ação, nada mais é do que uma analise que o juiz faz em face do autor da ação. É um componente muito importante do delito, é o fator humano, no qual se olha para o ser humano. Nada mais é do que a reprovação da decisão da vontade, o juiz vai analisar se essa decisão é reprovável ou não. O autor podia adotar, em vez de uma resolução de vontade ilícita, uma decisão voluntaria conforme a norma. FUNDAMENTO DA CULPABILIDADE: DEFINIR SE ESSA PESSOA PODIA OU NÃO AGIR DE OUTRO MODO.
TEORIAS 
Teoria psicológica: A culpabilidade é o nexo psíquico que liga o delito ao seu autor. Dolo e culpa são espécies de culpabilidade, que tem por pressuposto a imputabilidade do agente. Mas com o passar do tempo foi percebido que essa teoria não resolvia todos os problemas, porque na culpa não existe nexo psíquico porque não há vontade, só no dolo tem vontade.
Teoria psicológico-normativa: aproximou a culpabilidade à vontade norma. Mesclou os fatores psicológicos (dolo e culpa) com os fatores normativos (exigibilidade de conduta diversa). A culpabilidade passou a situar-se simultaneamente na cabeça do criminoso (aspectos psicológicos) e na cabeça do juiz (aspectos normativos).
Teoria pura ou finalista: somente fatores normativos compõe a culpabilidade. Porque só tem fatores normativos que estão na cabeça do juiz (ele que vai fazer a analise/juízo de reprovação), os psicológicos foram para a ação.
Teoria limitada (É A ADOTADA PELO NOSSO CP): essa teoria é similar à teoria normativa pura, ela também é normativa. A única diferença entre elas é que para a teoria limitada as descriminantes putativas vão ser um erro de tipo chamado de permissivo.
Não da pra desassociar da ação a parte psíquica, porque é justamente esta parte que controla a ação, a ação é causal, mas a causalidade é comandada pela vontade, a vontade está na ação e não na culpabilidade, na culpabilidade não há elementos volitivos, mas sim elementos normativos, normativo porque está na cabeça do juiz. Se não há culpabilidade não há pena “nulla poena sine culpa”
Os três elementos da culpabilidade tem que estar presentes, o juiz vai absolver (não considerar reprovável) quando estiverem presentes as causas de exclusão da culpabilidade:
Inimputabilidade: Consiste na incapacidade de entender o caráter ilícito do fato e de querer agir segundo o entendimento. O inimputável não tem culpabilidade porque ele não consegue se controlar ou entender, logo ele será isento de pena porque sua conduta não é reprovável EXCLUI a Imputabilidade: é o conjunto de condições pessoais (maturidade e sanidade) que dão ao agente capacidade psíquica para lhe ser juridicamente imputada a pratica de um fato punível. Consiste na capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de querer agir segundo o entendimento.
Erro de proibição: erro que incide sobre a ilicitude do fato. É um erro que incide sobre a existência da proibição, o sujeito não sabe que aquilo é penalmente proibido, ou seja, um erro que incide sobre a existência do tipo. Não é qualquer desconhecimento da lei que vai excluir a ilicitude, é somente naquelas hipóteses em que há a real impossibilidade de alguém ter o conhecimento da proibição. EXCLUI potencial consciência da ilicitude: É indispensável para o juízo de reprovação que o agente possa conhecer mediante algum esforço de consciência a ilicitude de sua conduta, é um elemento normativo da culpabilidade. Não está no dolo, o dolo é natural, independentemente de a pessoa saber se é proibido ou não, dolo é a vontade de praticar os elementos do tipo.
Erro de tipo: incide sobre a (s) elementar (es) do tipo. Ex: um sujeito pega uma mala supondo ser a sua, mas não é. Subtrair para si ou para outrem coisa alheia móvel, o erro incide sobre ALHEIA. O efeito do erro de tipo é a atipicidade por falta de dolo.
Coação moral irresistível (não tem como resistir): forçar, constranger alguém a fazer algo. Coação física (“vis absolutas”): é exercida fisicamente contra o coagido. Coação moral (“vis compulsivas”): coação psíquica, alguém é coagido a fazer algo sobre grave ameaça, sendo irresistível. Resistível: é possível resistir, é uma atenuante da pena. Irresistível: exclui a culpabilidade. 
Coato (coagido) X Coator (quem coage): 
- Na coação física o coator responde pelo crime
- Na irresistível o coato é isento de pena e o coator responde pelo crime mais constrangimento ilegal (art 146)
- Na resistível ambos respondem pelo crime, mas o coato c uma diminuição de pena
Obediência hierárquica: Obediência hierárquica: é uma obediência no âmbito do serviço publico, é a obediência que se dá na ADM publica, não é qualquer obediência que exclui a culpabilidade. Obediência a uma ordem, essa ordem pode ser legal (EX: juiz que expede um mandado para um oficial de justiça ECDL) ou ilegal. Manifestamente ilegal: não tem exclusão de culpabilidade e ambos (superior e subordinado) respondem pelo crime. Não manifestamente ilegal: há a exclusão da culpabilidade. Ex: ao receber uma ordem de seu superior o subordinado não percebe que a mesma é ilegal ao executa-la.
Coação moral irresistível e Obediência hierárquica EXCLUI a Exigibilidade de conduta diversa (elemento normativo genérico: muitas situações se encaixam): para que haja culpabilidade, tem que ser exigível outra conduta do agente, porque se a situação estiver marcada pela inexigibilidade de conduta diversa a culpabilidade estará excluída. Inexigibilidade de conduta diversa: há situações que embora haja dolo em praticar os elementos do tipo, não tem como exigir da pessoa outra conduta porque as circunstâncias que a envolveram foram tão fortes que qualquer pessoa teria feito à mesma coisa.
INIMPUTABILIDADE 
Critérios de aferição
Sistema biológico: leva-se em conta somente a causa e não o efeito, tendo a base biológica, ou seja, tendo uma doença mental já é considerado inimputável.
Sistema psicológico: leva-se em conta somente a capacidade de compreensão do agente, sem analisar a causa, não se analisa a causa porque a consequência que será analisada.
Sistema biológico-psicológico: exige-se a base biológica (doença mental) e que em razão desta doença mental o sujeito tenha uma incapacidade psíquica, para que ele seja considerado inimputável.
INIMPUTABILIDADE POR DOENÇA MENTAL OU DES. INCOMP. OU RETARDADO
Doença mental: psicose, esquizofrenia, loucura, paranoia, etc.
Desenvolvimento mental incompleto: que ainda não se concluiu. Ex: silvícolas.
Desenvolvimento mental retardado: portadora de deficiência mental. Ex: Débeis mentais.
Há a inimputabilidade quando uma pessoa é portadora de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto/retardado e era ao tempo da ação/omissão inteiramente incapaz de entender o que estava fazendo ou de agir segundo seu entendimento (entende, mas não consegue evitar).
REQUISITOS NORMATIVOS DA INIMPUTABILIDADE 
Intelectivo ou Causa (base biológica): incapacidade de entender que o fato é ilícito.
Volitivo ou Consequencial: alteração na vontade, inteira incapacidade de entender o que se está fazendo ou de agir segundo seu entendimento.
Cronológico: a inimputabilidade deve ser aferida ao tempo da ação/omissão.
CULPABILIDADE DIMINUIDA (causa de redução de pena) art 26
Absolutamente incapaz a culpabilidade é excluída.
Relativamente incapaz em face de perturbação da saúde mental, logo a culpabilidade será diminuída.
Quanto mais reprovável a conduta maior a culpabilidade, quanto menos reprovável a conduta menor a culpabilidade.
Menoridade: sendo menor de 18 anos, presume-se a inteira incapacidade. 
EMBRIAGUEZ 
Toda aquela substância que produza no organismo uma intoxicação, peloálcool ou substâncias de efeitos análogos. 
FASES DA EMBRIAGUEZ
Excitação ou “fase do macaco” NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE: Há uma redução de sua capacidade de entender ou de querer, o ébrio se mostra desinibido, vivo, falante, etc.
Depressão ou “fase do leão” EXCLUI A CULPABILIDADE: Há uma perturbação mental que o torna violento.
Sono/coma ou “fase do porco” EXCLUI A CULPABILIDADE: Entra em sono profundo, só podendo cometer delitos comissivos por omissão. O sujeito não tem a mínima condição para praticar algo.
CLASSIFICACAO QUANTO A INTENSIDADE
Completa (é a que atingiu a segunda ou terceira fase) EXCLUI A CULPABILIDADE: o agente está totalmente inconsciente de suas ações.
Incompleta (apenas a primeira fase) NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE: presume-se que o agente ainda tenha consciência de seus atos.
QUANTO A ORIGEM E EFEITOS PERANTE O CP
Voluntaria: o agente quer beber para embriagar-se, a voluntariedade de embriagar-se é totalmente diferente do dolo de querer praticar algo. NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE.
Culposa: o agente quer beber apenas, sem embriagar-se, mas excede-se, por imprudência ao uso da bebida. NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE.
Preordenada/Dolosa: o agente sem embriaga de proposito com o intuito de cometer o crime, é voltada para a prática do crime. AGRAVANTE DE PENA.
Acidental: quando promana de caso fortuito ou força maior. EXCLUI SE COMPLETA, NO CASO DE SER INCOMPLETA SERVE COMO ATENUANTE DA PENA.
TEORIA “ACTIO LIBERA IN CAUSA” (AÇÃO LIVRE NA CAUSA)
No momento da ação o agente tinha dolo, mas a existência do dolo não deve ser aferida no segundo momento (durante a prática da ação), tem que ir ao inicio, porque a ação dele era livre tem que ser considerado no inicio e não depois. Funciona na embriaguez dolosa, mas não na culposa porque essa teoria não explica a responsabilidade objetiva. 
ESTADO DE NECESSIDADE EXCULPANTE
Teoria unitária (É A ADOTADA PELO NOSSO CP): para essa teoria o EN é sempre justificante (exclui a ilicitude), tanto para bens de valores diferentes. Ex: sacrifício da propriedade p salvar a vida. Como bens de valores iguais. Ex: dois náufragos numa tabua de salvação. Para essa teoria essas duas hipóteses o EN é justificante, ou seja, a conduta é justificada.
Teoria diferenciadora (diferenciar se os bens são de valores iguais ou diferentes): para essa teoria se os bens são de valores diferentes então o EN é justificante, ou seja, a conduta é justificada. Se os bens forem de valores iguais (vida X vida), não pode ser EN justificante por causa da inexigibilidade de sacrifício o interesse ameaçado, logo será EN exculpante, porque exclui a culpabilidade por ICD.
TEORIAS DA CULPABILIDADE
Estrita: para esta teoria o dolo não é portador da potencial consciência da ilicitude, o dolo sempre é natural. Então o erro sobre a ilicitude é erro de proibição, a ilicitude não está no dolo logo o erro sobre ela não será erro de tipo.
Limitada (É A ADOTADA PELO NOSSO CP)
- Direto: quando incidir sobre a existência do tipo, é aquele que incide sobre a ilicitude.
-Indireto: é aquele que versa sobre a excludente da ilicitude, ou seja, causas de justificação. Quando o erro incidir sobre uma excludente da antijuridicidade será erro de proibição indireto. 
PRESSUPOSTO FATICOS
O sujeito supõe uma situação que não existe. Para a teoria estrita da culpabilidade havendo um erro sobre o PF seria um erro de proibição (porque há um erro sobre a ilicitude).
DIFERENCA: está no tratamento dado a essa situação.
Estrita: erro de proibição.
Limitada: erro de tipo permissivo
CONCURSO DE PESSOAS 
O concurso de pessoas é o cometimento da infração penal por mais de uma pessoa. Tal cooperação da prática da conduta delitiva pode se dar por meio da coautoria, participação, concurso de delinquentes ou de agentes, entre outras formas. Existem ainda três teorias sobre o concurso de pessoas, vejamos:
a) teoria unitária (ADOTADA PELO CP): quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal. 
b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada conduta diversa dos demais, ainda que conseguindo apenas um resultado, cada qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.
c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.
REQUISITOS 
Pluralidade de condutas – existência, de no mínimo, duas condutas é duas principais, coautoria, ou então, uma principal e outra acessória, autoria e participação, respectivamente.
Relevância causal de todas elas – as condutas devem ter contribuído para o resultado. Se não contribuiu em nada pra a realização do resultado, não pode ser considerado integrante do concurso de pessoas. Ex: se o agente pratica uma conduta depois da consumação.
Liame subjetivo ou concurso de vontades – deverá haver unidade de desígnios, ou seja, todos devem ter vontade em contribuir para a produção do resultado. Não havendo o concurso de vontades.
Não há necessidade de acordo de vontades.
Identidade de infração para todos –  tendo sido adotado as teorias monista e unitária toda, autores e partícipes, devem responder pelo mesmo crime.
Principio da convergência: os participantes devem atuar com vontade homogênea, no sentido de todos visarem à realização do mesmo tipo penal. 
Exige-se homogeneidade de elemento subjetivo-normativo. Significa que autor e partícipe devem agir com o mesmo elemento subjetivo (dolo) ou normativo (culpa). Se houver heterogeneidade, não ocorrerá o concurso de agentes na modalidade participação. Há duas regras, portanto:
Não há participação dolosa em crime culposo. Ex. A, desejando matar C, entrega a B uma arma, fazendo-o supor que está descarregada e induzindo-o a acionar o gatilho na direção da vítima. B, imprudentemente, aciona o gatilho e mata C. Não há participação criminosa, mas dois delitos: homicídio doloso em relação a AB; homicídio culposo em relação a BA
Não há participação culposa em crime doloso. Ex. Um médico, negligentemente, entrega a uma enfermeira um veneno, supondo-o substância medicinal. Ela, percebendo o engano, mas com intenção de matar o doente, ministra-lhe a substância fatal. Há dois crimes: homicídio culposo por parte do médico, doloso em relação à enfermeira. 
AUTORIA E COAUTORIA
Autoria: autor é quem realiza a conduta principal; partícipe será aquele que, sem realizar a conduta principal, concorre para o resultado. Ex. mandante e a quem executa o crime.
AUTORIA: Existem três posições
Teoria unitária – todos são autores, não existindo o partícipe, ou seja, autor é qualquer causador do resultado.
Teoria extensiva – também não faz qualquer diferenciação entre autor e partícipe, mas admite a existência de causas de diminuição de pena, estabelecendo diferentes graus de autoria. Toma como base da equivalência dos antecedentes (conditio sine qua nom). 
Teoria restritiva – diferencia autor de partícipe. A autoria não decorre da mera causação do resultado, pois não qualquer contribuição para o desfecho típico que pode se enquadra nesse conceito. Composta três vertentes, sendo que, adota-se a teoria do domínio do fato.
Teoria do domínio do fato – parte da teoria restritiva, com critério objetivo-subjetivo. Autor é o que detém o controle final, sendo que, tem domínio de toda a realização do delito, inclusive com poderes absolutos de decisão a respeito da prática do crime, mesmo que não participe do núcleo da ação típica.
Diferenças entre autor e partícipes: 
Autor: é aquele que realiza a conduta principaldescrita no tipo incriminador. 
Partícipe: aquele que, sem realizar a conduta descrita no tipo, concorre para sua realização.
Espécies de crimes quanto ao concurso de pessoas:
 - monossubjetivos ou de concurso eventual: são aqueles que podem ser cometidos por um ou mais agente. EX. homicídio, furto etc. 
Plurissubjetivos: são aqueles que podem se praticado por uma pluralidade de pessoas em concurso. EX. rixa, bando, quadrilha etc. 
ESPECIES DE CRIMES PLURISSUBJETIVOS: 
 De condutas paralelas: auxílio mútuo em busca de um resultado comum. Todas as pessoas envolvidas desejam o mesmo objetivo, cujos esforços são direcionados para a realização do crime. EX Quadrilha ou bando Art. 288. Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para fim de cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos. Parágrafo único. A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado. 
”De condutas convergentes: condutas tendem a encontrar-se, e desse encontro surge o resultado”. A conduta de uma agente direciona-se à de outro, sendo que, do encontro de ambas surge o resultado. Ex o revogado crime de adultério.
De condutas contrapostas: condutas praticadas umas contra as outras, sendo, ao mesmo tempo, autores e vítimas. Crime de rixa.
 Espécies de concurso de pessoas 
Concurso necessário – refere-se aos crimes plurissubjetivos, exigindo-se o concurso de ao menos duas pessoas. É obrigatória a coautoria, sendo que, a participação pode ou não ocorrer. Ex. crime de rixa. 
Concurso eventual – referente aos crimes monossubjetivos, os quais podem ser praticados por uma ou mais pessoas. Ex. crime de homicídio 
Formas de concurso de pessoas 
Coautoria – a conduta principal é realizada por todos os agentes, em colaboração recíproca, os quais buscam o mesmo fim. A atuação de cada envolvido é consciente, querida. Dessa forma, a coautoria revela-se quando dois ou mais agentes, em conjunto, realizam o verbo do tipo. Não há necessidade que a contribuição de cada autor seja a mesma, podendo haver divisão de tarefas. Crimes omissivos próprios – não cabe coautoria. Ex. duas pessoas que deixam de prestar socorro, podendo fazê-lo, cometem, cada qual, omissão de socorro. 
Participação – é aquele que concorre para que autor ou coautor realizem a conduta principal; de algum modo, sem praticar o núcleo do tipo, concorre para a produção do resultado.
PARTICIPAÇÃO EM SENTIDO ESTRITO: O agente não executa diretamente o núcleo do tipo, nem tem o domínio do fato (senão seria autor), mas apenas induz, instiga ou auxilia a sua realização, concorrendo, de qualquer modo, para o crime. É a colaboração dolosa em um fato alheio. Teorias principais: 
Teoria causal: não há diferença entre agentes principais e secundários (princípio da equivalência das condições antecedentes). O delito é consequência da ação de cada m e de todos, sem distinção objetiva. 
Teoria da acessoriedade: a participação é acessória de um fato principal. Os atos de participação não integram elemento algum de realização da figura típica e, portanto, não são puníveis por si mesmos, a sua punibilidade não pode deixar de ser uma acessão à punição do fato do autor ou executor.
 Formas de participação
Moral – instigação ou induzimento. Instigar é reforçar a ideia já existente. Induzimento fazer brotar a ideia no agente. 
Material- Auxilio. É a forma de participação material que corresponde á antiga cumplicidade. 
Autoria colateral: dois ou mais agentes realizam a conduta sem liame subjetivo entre eles. Ex. (Fernando Capez) A e B disparam simultaneamente na vítima, sem que um conheça a conduta do outro – um será autor de homicídio consumado, o outro, de homicídio tentado.
Autoria incerta: quando, na autoria colateral, há dúvida de quem fora o causador do resultado. Ex1. Seguindo o mesmo exemplo acima, caso não haja como apontar o disparo que causou o resultado morte, aplicando-se o “in dubio pro reo”. Ambos respondem por homicídio tentado. Ex2. Garçons que matam o freguês por envenenamento.
MULTIDÃO DELINQÜENTE: É possível o cometimento de crime por multidão delinquente, como nas hipóteses de linchamento, depredação, saque, etc., respondendo os agentes por homicídio, dano, roubo, etc., com atenuação de pena se cometer o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocaram (art. 65, III, e), havendo agravação para os líderes, os que promoveram ou organizaram a cooperação no crime ou dirigiram a atividade dos demais agentes (art. 62, I). 
PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL Art. 31 do CP: “O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado”. 
PUNIBILIDADES DO CONCURSO DE PESSOAS 
Princípio da culpabilidade. Princípio da individualização da pena. Princípio da proporcionalidade. No processo de individualização da pena, esta deverá ser dosada na medida da culpabilidade de cada coautor ou partícipe, respeitando-se a proporcionalidade da reação penal à gravidade da conduta praticada. Embora todos os agentes incidam no mesmo tipo legal de crime (teoria da unidade), a unidade apregoada não conduz à identidade da pena. Esta é dosada de acordo com os critérios previstos nos artigos 59 e 68 do CP. Desses pressupostos, verifica-se a possibilidade: a) da agravação da pena; b) da diminuição da pena. 
AGRAVAÇÃO DA PENA 
Agravantes: art. 62 do CP. A pena é agravada em relação a quem:
Promove a execução (diligencia originariamente), organiza (planeja) ou dirige (orienta, dá direção a cada um dos atos executórios).
Coage (coação física ou moral), resistível ou irresistível.
 	Coação moral irresistível só o coator responde
Coação moral resistível ambos responde o coator com pena agravada e o coato com atenuante.
Coação física irresistível autoria mediata.
Executa ou crime ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa. Paga = recebimento prévio. Promessa = recebimento posterior (expectativa de recebimento). 
Participação por omissão: quando, havendo o dever jurídico de agir para evitar o resultado (art. 13,§2º, do CP), o sujeito omite-se intencionalmente, desejando que ocorra a consumação. Ex. o pipoqueiro e o policial que assistem a execução de um delito.
Autor propriamente dito: aquele que realiza a conduta principal descrita no tipo incriminador
Autor intelectual: idealiza, planeja, organiza a realização do crime, mas não participa da execução. Tem domínio sobre o fato, pode decidir sobre a consumação, desistir, modificar o curso dos acontecimentos, mandar parar. É o chefe, o mandante, o que contrata o pistoleiro de aluguel. 
Coautores: os agentes, em colaboração recíproca, os quais buscam o mesmo fim.
Autor mediato - não pratica o fato material. Aquele que se serve de um menor ou de um doente mental para a prática de um crime, ou quem se utiliza alguém para praticar o crime via coação moral irresistível, ou mediante indução a erro essencial que exclua a tipicidade.
Na autoria imediata ocorre adequação típica direta, porque para o ordenamento jurídico foi o próprio autor mediato quem realizou o núcleo da ação típica, ainda pelas mãos de outra pessoa.
Autoria mediata pode resultar:
Ausência de capacidade penal da pessoa da qual o autor mediato se serve. Ex, induzir um imputável pra ticar crime.
Coação moral irresistível: se a coação for física, haverá autoria imediata, desaparecendo o coato.
Provocação de erro de tipo escusável: Ex. o autor medito induz o agente a matar um inocente, fazendo-o crer que estava em legitima defesa;
Obediência hierárquica: o autor da ordem sabe que é ilegal, mas se aproveita do desconhecimento do subordinado.
Em todos esses casos, não foi à conduta do autor mediato que produziu o resultado, mas a pessoa por ele usada como mero instrumento.
OBS: Não há autoria mediata nos crimes de mão própria, nem nos delitos culposos. Inexiste concurso de agentes entre o autor mediato e o executor usado.
IMPUTACAO OBJETIVA: Pela imputação objetiva, a atribuição de um resultado a uma pessoa não é determinadopela relação de causalidade, mas sim pela realização de um risco proibido pela norma.
O Código Penal Brasileiro adotou o que chamamos de Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais, aonde quaisquer das condições que venham a compor a totalidade dos antecedentes, seria causa do resultado, pois a sua inocorrência impediria a produção do evento. Esta teoria sofre críticas por ser geradora de uma regressão ao infinito, colocando no nexo causal condutas que, dentro da lógica, são despropositadas. Pretendendo sanar os problemas existentes, qual seja a determinação de quando a lesão de um interesse jurídico pode ser considerada “obra” de uma pessoa, outra teoria chamada de Imputação Objetiva. Ela tem por finalidade imputar ao agente a prática de um resultado delituoso apenas quando o seu comportamento tiver criado, realmente, um risco não tolerado, nem permitido, ao bem jurídico. Ela surge com a finalidade de limitar o alcance da chamada teoria da equivalência dos antecedentes causais, ou seja, uma limitação da responsabilidade penal, de modo que a atribuição de um resultado a uma pessoa não é determinado pela relação de causalidade, mas sim pela realização de um risco proibido pela norma. Nesta teoria, a preocupação não é, à primeira vista, saber se o agente atuou efetivamente com dolo ou culpa no caso concreto. A análise é feita antes dessa aferição, vale dizer, se o resultado previsto na parte objetiva do tipo pode ou não ser imputado ao agente. O estudo da imputação objetiva acontece antes mesmo da análise dos seus elementos subjetivos, aonde sua ausência (da imputação objetiva), conduz à atipicidade do fato (GRECO, 2011).
CRITÉRIOS DE IMPUTAÇÃO
A diminuição do risco: pelo critério da diminuição do risco, a conduta que reduz a probabilidade de uma lesão não se pode conceber como orientada de acordo com a finalidade de lesão da integridade corporal;
A criação de um risco juridicamente relevante: se a conduta do agente não é capaz de criar um risco juridicamente relevante, ou seja, se o resultado por ele pretendido não depender exclusivamente de sua vontade, caso este aconteça, deverá ser atribuído ao acaso;
O aumento do risco permitido: se a conduta do agente não houver, de alguma forma, aumentado o risco de ocorrência do resultado, este não lhe poderá ser imputado;
A esfera de proteção da norma como critério de imputação: somente haverá responsabilidade quando a conduta afrontar a finalidade protetiva da norma. Ex. A mata B e a mãe da vítima ao receber a notícia sofre um ataque nervoso e morre. Neste caso, A não pode ser responsabilizado pela morte da mãe de B.
ORIENTACAO PARA A IMPUTACAO 
Risco permitido: se cada um se comporta de acordo com um papel que lhe foi atribuído pela sociedade, mesmo que a conduta praticada importe na criação do risco de lesão ou perigo de lesão aos bens de terceira pessoa, se tal comportamento se mantiver dentro dos padrões aceitos e assimilados pela sociedade e se dessa conduta advier algum resultado lesivo, este será imputado ao acaso;
Princípio da confiança: de acordo com este princípio, não se imputarão objetivamente os resultados produzidos por quem obrou confiando que os outros se manterão dentro dos limites do perigo permitido;
Proibição de regresso: se determinada pessoa atuar de acordo com os limites de seu papel, a sua conduta, mesmo contribuindo para o sucesso da infração penal levada a efeito pelo agente, não poderá ser incriminada;
Competência ou capacidade da vítima: se a vítima, por sua própria vontade, tiver se colocado na situação de risco, afasta a responsabilidade do agente produtor do resultado.
SANCAO PENAL
CONCEITO: Sanção é a pena, condenação, dada ao infrator de uma norma, após o processo legal onde o autor é julgado. A sanção tem como objetivo a reeducação, a ressocialização da pessoa ao mundo e o seu castigo. 
ORIGEM: Segundo a teoria do criacionismo da religião, a primeira sanção da humanidade foi no jardim de Éden quando Adão e Eva desobedeceram a uma ordem de Deus e foram punidos. Já a teoria do evolucionismo diz que a partir do momento em que o homem começou a viver em sociedade, começaram a estabelecer normas de convivência, e assim surgiu a sanção para quem as violasse. Com o surgimento das primeiras codificações, como o código de Hamurabi, o código de Manu, etc., ocorre uma modificação nas penalizações dando início ao período da Vingança Divina, onde o perdão correspondia ao tamanho da pena, quanto maior a punição, maior era o alcance do perdão divino. Logo, com o aprimoramento da sociedade, busca-se uma melhor aplicação da pena, passando para a autoridade pública, onde o monarca aplica a sanção, mas ainda assim ela era cruel, desproporcional e desumana. Mas a partir do período iluminista, por intermédio das ideias de Beccaria, começou-se a ecoar a voz da indignação com relação a como os seres humanos estavam sendo tratados pelos seus próprios semelhantes, sob a falsa bandeira da legalidade. Somente no Período Científico, também denominado Criminológico, passa a ter por principal finalidade a busca dos motivos que levam o ser humano a cometer o delito e a pena começa a ser vista como um remédio e não como um castigo. Com a Segunda Guerra Mundial o período Científico termina e inicia o período atual: Neodefensismo ou Nova Defesa Social, que busca a conscientização e valorização do ser humano, para o alcance de uma sociedade digna para com os valores sociais e inerentes a todo ser humano, com o objetivo de dar ao delinquente o direito de ressocialização e integração social, restabelecendo a dignidade humana e protegendo os direitos humanos, bem como a toda sociedade. 
CARACTERÍSTICAS
 Legalidade: significa que a pena deve ser prevista em lei vigente a data do fato. (CP, art. 1º, e CF, art. 5º, XXXIX).
 Anterioridade: a lei já deve estar em vigor na época em que for praticada a infração penal (CP, art. 1º e CF, art. 5º, XXXIX).
Personalidade: a pena não pode passar da pessoa do condenado (CF, art. 5º, XLV). Assim, a pena de multa, ainda que considerada dívida de valor para fins de cobrança, não pode ser exigida dos herdeiros do falecido. 
Individualidade: a sua imposição e cumprimento deverão ser individualizados de acordo com a culpabilidade e o mérito do sentenciado (CF, art. 5º XLVI).
Inderrogabilidade: salvo as exceções legais, a pena não pode deixar de ser aplicada sob nenhum fundamento. Assim, por exemplo, o juiz não pode extinguir a pena de multa levando em conta seu valor irrisório.
Proporcionalidade: a pena deve ser proporcional ao crime praticado (CF art. 5º, XLVI e XLVII). 
Humanidade: não são admitidas as penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, perpétuas (CP, art. 75), de trabalhos forçados, de banimento e cruéis (CF, art. 5º, XLVII).
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE 
Conceito: supressão da liberdade de locomoção
Está tudo na lei devido ao principio da legalidade.
Espécies 
Detenção: é o cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto, salvo se necessidade de transferência para o regime fechado, ou seja, é aplicado a condenado não reincidente cuja pena seja inferior a quatro anos ou superior a quatro anos que não exceda oito anos. Crimes mais brandos
Reclusão: é o cumprimento de pena em regime fechado, aberto ou semiaberto, cuja pena seja superior a oito anos. Crimes mais graves
Prisão simples: deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semiaberto ou aberto. O condenado à pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados à pena de reclusão ou de detenção. O trabalho é facultativo, se a pena aplicada não excede a 15 (quinze) dias. Geralmente não há o cumprimento dessa pena porque ela se converte em PRD (pena restritiva de DTO), são destinadas aos crimes de contravenção (crime “anão”), não há regressão para o regime fechado.
CASO OCORRA ACUMULACAO DE PENAS, PRIMEIRO EXECUTA-SE A PENA DE RECLUSAO (+ GRAVE) E DEPOIS A PENA DE DETENCAO (- GRAVE).
Regimes Penitenciários
Fechado: o regime fechado é cumpridoem estabelecimento de segurança máxima.
Semiaberto: é cumprido em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar, podendo até trabalhar/estudar fora, mas depois tem que voltar para o estabelecimento prisional. 
Aberto: é cumprido em casa de albergado, fica solto o durante o dia, tendo que voltar para a penitenciaria durante a noite. É baseado na autodisciplina e senso de responsabilidade.
RDD (regime disciplinar diferenciado): é uma forma de sanção disciplinar que consiste no recolhimento do preso em cela individual, pelo prazo máximo de 360 dias. Nesse período, o detento tem direito a visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas e igual período diário de banho de sol. 
Regressão de regime: consiste na transferência do reeducando de um regime de cumprimento de pena menos grave para outro mais grave. Sendo possível a regressão de regime por salto, as hipóteses legais são: crime doloso, falta grave e condenação por crime anterior. 
Progressão de regime: acontece quando o criminoso pode progredir de um regime para o outro (fechado para semiaberto, e do semiaberto para o aberto). Segundo p mérito do condenado. É vedada a progressão “per salto” Requisitos para a progressão:
Objetivo: cumprir 1/6 no regime fechado, sendo-lhe concedida a progressão;
Subjetivo: bom comportamento.
Fixação do regime inicial: ocorre no momento da condenação, é quando o juiz ira determinar qual será o regime do condenado. Regras para a FRI:
O tipo de pena aplicada: se reclusão ou detenção.
O quantum da pena definitiva.
Se o condenado é reincidente ou não.
As circunstâncias judiciais (art. 59 do CP).
O crime que cometeu.
Culpabilidade.
Penas restritivas de direito
Cerceamento de algum direito do condenado, são as penas que substituem a PRL (pena restritiva de liberdade).
Natureza: são autônomas porque pode ficar só ela e substitutiva porque substituem a PRL
Espécies: art 43 CP
Aplicação: não pode ser aplicado diretamente, em nenhum caso o CP prevê a PRD, primeiro o juiz determina a PRL e depois de algum tempo vem a PRD.
Conversão: em casos de não cumprimento da pena, há a conversão de PRD em PRL.
Pena de multa
Incide sobre o patrimônio do condenado
Unidade: dias-multa (1/3 salários mínimos a cinco salários mínimos) 
Quantia: de 10 dias-multa a 360 dias-multa
Divida de valor art 51 CP
Cominação e aplicação da pena 
Cominação: é a previsão de imposição abstrata das penas pela lei. A matéria vem regulada nos artigos 53 a 58 do Código Penal, intitulado “Da Cominação das penas”. 
Aplicação: esta é a imposição da pena propriamente dita, é sua aplicação no caso concreto, na sentença e esta condicionada à culpabilidade do sujeito, vem regulada nos artigos 59 a 76 do também do Código Penal, sob o título “Da Aplicação da Pena”. Juiz aplica a pena. Processo de aplicação da pena, o caminho que o juiz percorre para aplicar a pena.
Elementares: estão dentro do núcleo do tipo, muitas coisas não estão dentro, mas gravitam em torno dele (núcleo do tipo), que são as circunstâncias “circum stare”. Se houver alguma mudança então muda o tipo penal.
Circunstancias: se faltar alguma não deixa de ser crime. Presente ou ausente não interfere no crime. 
Circunstancias objetiva: são aquelas que dizem respeito ao modo de execução.
Circunstancias subjetiva: são aquelas que dizem respeito a pessoa, faz parte dela. Ex: reincidência.
O motivo para cometer o crime é subjetivo. 
Circunstancias antecedentes: é a circunstancia que vem antes da ação típica.
Circunstancias concomitantes: é a circunstancia que vem durante a ação típica.
Circunstancias superveniente: é a circunstancia que vem depois da ação típica
Circunstancias judiciais: são aquelas destinadas ao juiz, é o juiz que escolhe a pena, determina a quantidade, escolhe o regime... (art 59 CP).
	CIRCUNSTANCIAS LEGAL: são aquelas previstas na lei.
	CIRCUNSTANCIAS LEGAL: são aquelas previstas na lei.
	GENERICAS: estão prevista na parte geral do código, ate o art 120 CP.
	ESPECIFICAS: estão prevista na parte especial do código, a partir do art 121 CP.
	Agravantes (art 61 e 62): aumentam a pena, circunstancias encontrada exclusivamente na parte geral do código.
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	Qualificadoras: não estão dentro do tipo, mas são muito importantes, circunstancias encontrada exclusivamente na parte especial do código, estão perto dos tipos penais, As qualificadoras em um crime são circunstâncias objetivas previstas no próprio tipo legal que alteram sua pena base, tornando o crime mais grave e prevendo uma maior penalidade ao crime.
	Atenuantes (art 65): confissão é atenuante, diminuem a pena, circunstancias encontrada exclusivamente na parte geral do código. 
	Causas de aumento e diminuição da pena: estão tanto na parte geral como na parte especial do código penal.
	Causas de aumento e diminuição da pena: estão tanto na parte geral como na parte especial do código penal. 
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Circunstâncias agravantes caput. Art 61 e art 63.

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