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Estudo de Caso Caso Hoechst A Hoechst era o segundo maior conglomerado químico do mundo, com faturamento de em média 30 bilhões de dólares por ano. Em 1997, decidiu-se pela sua divisão em cem unidades de negócios, divididas por setor de atuação. Isso ocorreu pela necessidade vista pelos executivos da empresa, em preparar a empresa para o futuro, diminuindo o descontrole e a falta de transparência gerados pelo gigantismo. A cúpula em Frankfurt (cede mundial da Hoechst) tinha controle de apenas 30% dos custos do grupo. Com a divisão, as coisas começaram a ficar mais claras. A partir desse instante, cada empresa teve que organizar sua própria estrutura administrativa e ser responsável pelos seus custos. Logo, os negócios que estavam fora do foco da companhia não sobrevieram muito tempo, e aqueles que antes obtinham bons lucros, ficaram cada vez mais rentáveis. A área farmaceutica começou a representar 43% do faturamento do grupo, número bem maior que os 28% anteriores à fragmentação, já a área de cosméticos foi totalmente abolida. Ao todo, a Hoechst se desfez de 13 empresas. A Hoechst diminuiu o número de funcionários de 172 mil para 148 mil. Tendo um gasto de aproximadamente 1,2 bilhões de dólares com essas demições. Entretanto, o retorno foi rápido, as mudanças trouxeram nos anos seguintes um abatimento de 1 bilhão de dólares anual nos gastos da empresa. O controle é feito por executivos do grupo que servem de ponte entre as empresas de um país em específico e a empresa-mãe. Para assim, essas empresas menores não perderem o vinculo e a identidade com a Hoechst. Porém elas têm total liberdade para controlar seu orçamento e seus departamentos. Assim, o controle e identificação de problemas é bem mais fácil do que quando a empresa era uma única unidade e seus lucros e prejuízos eram divididos entre todas as unidades. Com isso a empresa descibriu seus principais problemas e erros, percebeu quais os negócios realmente eram lucrativos e quais tinham potencial futuro.
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