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U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 108 UNIDADE 3 da barreira), até chegar ao mesmo nível da pista, o que significa que quanto mais longe o atleta conseguir saltar, menos água como pressão contrária terá que enfrentar nos pés e tornozelos, o que dá vantagens aos melhores saltadores entre os corredores. Para melhor transpor o fosso d’ água, ao se aproximar a uns 15 ou 20 metros dele, o atleta deve acelerar sua corrida e efetuar o impulso com a perna mais forte no momento da abordagem. Executando o impulso, a perna de ataque vai flexionada sobre o obstáculo, em seguida, com um impulso forte, o corredor procura ultrapassar o fosso e continuar sua corrida com a menor perda de tempo possível. Nessa prova, o corredor deve empregar uma corrida semelhante às provas de meio fundo e fundo, ou seja, uma corrida regular sobre todo o percurso, mantendo um desenvolvimento uniforme entre os obstáculos. Outro fator importante para o corredor dessa modalidade, é saber atacar os obstáculos com ambas as pernas, e com um pouco mais de altura, como margem de segurança. Ao fazer a aproximação de cada obstáculo, é preciso acelerar a corrida e fazer a passagem na mesma aceleração, o que irá facilitar a não diminuir o ritmo empregado para a distância. IMPORTANTE A passagem do obstáculo poderá ser feita com o apoio de um dos pés sobre ele; Utilizar a técnica da passagem da barreira, tomando cuidado para não esbarrar no obstáculo. F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 109 UNIDADE 3 SEÇÃO 2 REVEZAMENTOS 4X100 E 4X400 METROS Meu companheiro de corrida chegou o momento de literalmente passarmos o bastão. Estamos iniciando o estudo das provas em que o atletismo deixa de ser uma atividade individual e passa a ser executado com a ajuda direta de outros corredores. Na prova de revezamento, a técnica da corrida é a mesma vista anteriormente, a particularidade desta prova está na passagem do bastão de um atleta para o outro. Nesta unidade, você perceberá que dentre as várias razões que tornou as provas de revezamento uma verdadeira atração nas competições de atletismo, além da forte emoção que provoca nos espectadores e competidores, é o fato de se tratar da única prova da modalidade que é constituída por uma equipe, na qual o fator coletivo é fundamental, cujos resultados dependem do perfeito entrosamento entre os quatro elementos que compõem a equipe. Então, pegue o bastão, arrume o bloco de partida, concentre-se, preste atenção no árbitro: “AS SUAS MARCAS” ... “PRONTOS”.... CORRIDAS DE REVEZAMENTO A corrida de revezamento do atletismo é disputada entre equipes, as quais mantém seus corredores em posições pré-estabelecidas dentro da pista, chamadas de Zona de Passagem. Cada corredor é responsável por percorrer um determinado trajeto da prova, segurando o bastão, que deverá ser entregue para os outros corredores de sua equipe. A passagem do bastão não pode ser realizada em qualquer lugar da pista, deve ser feita dentro da zona de passagem, espaço de vinte metros que está demarcado na pista. Nas competições de atletismo, a prova de revezamento 4x100 metros, é a que mais empolga o público, pois a passagem do bastão é um momento de grande nervosismo (para os atletas e torcedores), dependendo deste fundamento o êxito da equipe, por isso, é de extrema importância o seu U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 110 UNIDADE 3 treinamento, que normalmente é bastante interessante para os iniciantes e para os colegiais. O BASTÃO Há várias maneiras de segurar o bastão no momento da partida. O mais importante é segurá-lo bem firme, próximo ao centro, pois algumas vezes, o atleta está preocupado com a passagem que irá fazer e o segura na ponta, só que no momento da saída realiza uma alavanca fazendo com que o bastão toque no chão e caia de sua mão. O bastão não deve ter a superfície muito lisa, e seu acabamento deve ser natural, para que não fique escorregadio. Pode ser confeccionado de madeira ou metal e ser de forma cilíndrica: o comprimento não deve ser superior a 30 cm, nem inferior a 28 cm, não deve pesar menos de 50 gramas. VOCÊ SABIA QUE EXISTEM DUAS FORMAS BÁSICAS DE PASSAGEM DO BASTÃO? PASSAGEM VISUAL Utilizada fundamentalmente no revezamento 4x400, visto que o atleta que vai passar o bastão vem cansado e descoordenado e o que está esperando, algumas vezes, precisa praticamente tomar o bastão da sua mão, virar e sair correndo. Neste ultimo processo, a certeza da passagem do bastão é muito mais importante do que a velocidade. Na passagem visual, o atleta que está esperando o bastão, olha constantemente para o atleta que está chegando, até o momento da passagem. O atleta que está esperando deverá estar posicionando na parte externa da raia, enquanto o que se aproxima mantém sua posição na parte interna da raia, de maneira que um não obstrua a passagem do outro. O braço esquerdo do atleta que irá receber o bastão deverá estar estendido para trás, na altura do ombro, com a palma para cima, dedos unidos e polegar afastado, oferecendo um bom alvo para o atleta que se aproxima poder colocar o bastão na palma de sua mão. Assim que o atleta F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 111 UNIDADE 3 recebe o bastão com a mão esquerda, deverá trocá-lo para a mão direita. Na passagem visual, a maior responsabilidade é do corredor que está esperando; Logicamente, não devemos chegar a ponto de determinar a responsabilidade deste ou daquele corredor. É necessário, contudo, que haja um trabalho de equipe perfeito, com igualdade de responsabilidade de todos os atletas componentes da equipe de revezamento. No entanto, é importante lembrar que a responsabilidade do atleta que se aproxima é correr até o final da zona de passagem e não simplesmente relaxar quando chega ao início da zona. No revezamento 4x400 metros, a primeira volta bem como o inicio da segunda (até o fim da primeira curva – 100 metros), devem ser corridos inteiramente raiados. A partir deste momento, a pista terá duas bandeirinhas que servirão de referência para que os atletas corram em raias livre. PASSAGEM NÃO VISUAL No revezamento 4x100 metros, as passagens devem ser feitas de forma mais veloz, por isso, são executadas às cegas. Nesta passagem, o atleta que se aproxima emite um comando verbal para o que está esperando, indicando que este deve posicionar a mão para receber o bastão. Normalmente esse comando é uma palavra ou som agudo (exemplo: foi) U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 112 UNIDADE 3 Existem pelo menos quatro estilos de passagem não visual e inúmeras variações ou adaptações. Vamos conhecer as mais utilizadas historicamente. Olímpico ou americano• : é um antigo processo de passagem que surgiu por volta de 1932 e foi usado pelas equipes americanas até a bem pouco tempo. Consiste em apoiar as mãos, com as pontas dos dedos na altura da cintura. O polegar deve estar aberto, a palma da mão voltada para cima e o cotovelo projetado para fora. Olímpico com variação• : Nada mais é do que uma mudança na posição da mão: o polegar aberto fica apoiado no quadril, os demais dedos unidos e a palma da mão voltada para trás. O cotovelo obedece praticamente à mesma posição técnica anterior. Francês• : o braço é estendido para trás, executando uma torção da mão, de forma que a palma da mão fique voltada para fora e para cima. O dedo polegar fica aberto, em relação aos demais dedos.Alemão• : é quase idêntico ao anterior, diferenciando-se apenas na posição do braço, que fica estendido mais naturalmente para trás, palma da mão ligeiramente voltada para baixo, polegar bem aberto e demais dedos abertos. F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 113 UNIDADE 3 VANTAGENS E DESVANTAGENS Qualquer um dos processos tem as suas vantagens e desvantagens. O processo americano e francês em que a palma da mão é voltada para cima, apresenta a desvantagem de ter o bastão colocado através de um movimento de cima para baixo, o que deixa de ser um movimento natural da corrida. Entretanto, apresenta a vantagem de oferecer maior segurança na passagem, pois a possibilidade de queda do bastão é mínima. Na técnica em que a mão é fixada no quadril (americano e variação), é exigida uma aproximação muito grande dos corredores, o que é uma desvantagem, pois pode ocasionar atropelos e acidentes. Com exceção da técnica francesa, em todos os outros processos, após o recebimento do bastão, o atleta deverá passá-lo para mão esquerda, o que também pode ser considerado uma desvantagem. Atualmente as melhores equipes de revezamento do mundo evitam a troca de bastão de mãos, visto que o risco de queda é grande e, ainda, porque, durante a fração de tempo que este movimento consome, o atleta não pode continuar acelerando, nem mesmo manter a velocidade já adquirida. A técnica alemã é a que mais vantagens oferece, porém não é a mais segura. PASSAGEM PROPRIAMENTE DITA O número de passadas, pés ou metros que determina o momento da passagem, depende do local onde sai o corredor que vai receber o bastão e da velocidade dos dois corredores que executam a troca. Se o primeiro corredor for mais veloz que o segundo, a distância de saída deverá ser maior que o normal. Os principiantes necessitam marcas menores, mas toda a atenção deve ser tomada para evitar que o corredor que vai passar o bastão tenha de diminuir sua velocidade, para não ultrapassar o corredor que vai recebê-lo. O atleta que se aproxima deve manter o mesmo ritmo de corrida e não tentar se curvar nem alcançar o atleta para quem está passando o U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 114 UNIDADE 3 bastão. O atleta que está esperando o bastão deve posicionar-se na zona de aceleração (10 metros antes do início da zona de passagem), assim que o atleta se aproxima e alcança a marca que está a cerca de seis metros e meio da zona de aceleração, o atleta que estava aguardando começa a correr. Normalmente as melhores equipes do mundo usam marca de 30 a 32 pés. O ponto de referência ou marca para a saída do corredor que vai receber o bastão pode ser até dez metros atrás da linha da zona de passagem e é feita com um risco no chão nas pistas de terra e nas pistas sintéticas utiliza-se fita adesiva, não sendo permitindo colocar qualquer objeto para servir de referência. È fundamental que o atleta que vai correr na curva, venha por dentro da raia, conseqüentemente deverá segurar o bastão com a mão direita, para que possa passá-lo para a mão esquerda dos atletas que correm na reta. Vale salientar que o bastão não deve ser trocado de mão. DETALHES TÉCNICOS DA PROVA 4X100 METROS O recebimento do bastão é feito sempre “às cegas”, isto é, o • recebedor não olha para trás. Tanto o entregador, como o recebedor, só deverão estender o • braço no momento exato de entregar e receber o bastão. Na passagem por baixo, com troca de mão, o recebedor posiciona-• F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 115 UNIDADE 3 se e corre do lado interno da raia, enquanto o entregador aproxima-se pelo centro da mesma. Na passagem sem troca de mão, deve-se ter a seguinte situação: • o primeiro e o terceiro corredores têm o bastão na mão direita, enquanto o segundo e o quarto têm o bastão na mão esquerda. Assim, o primeiro e o terceiro corredores por desenvolverem percurso em curva correm próximo ao lado interno da raia e o segundo e o quarto corredores, posicionam-se e correm no centro da raia. A passagem do bastão deve ser feita no último terço da zona de • passagem. ERROS MAIS FREQUENTES POSSIBILIDADES DE CORREÇÕES Quem vai receber o bastão sai antecipadamente. Colocar a marca visual para saída mais próxima da zona de passagem do bastão. Quem vai receber o bastão parte tarde demais, de forma que os dois corredores quase se chocam. Colocar a marca visual para saída mais afastada da zona de passagem. Posicionamento de quem vai receber o bastão não está correta (pés voltados para os lados, quadril torcido...). Treinamento formal do posicionamento, com o auxílio de um companheiro que irá corrigindo-o. Os braços não estão posicionados adequadamente no momento de receber e passar o bastão, o que causa uma interrupção no ritmo da corrida. Realizar repetidas vezes a passagem do bastão, começando parado e ir aumentando o ritmo da corrida a medida que o recebedor conseguir atingir a posição correta dos braços. O bastão é mudado para a mão esquerda somente no último momento antes da passagem para o companheiro. Conscientizar o aluno sobre as conseqüências desta atitude, que atrapalha o ritmo da corrida, além do perigo do esquecimento e/ou possível queda do bastão. Agora que você já entendeu como funciona esta prova é preciso compreender os fatores que interferem na escalação da sua equipe. Uma série de fatores deve ser considerada para que se determine a disposição dos corredores para a corrida de revezamento: U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 116 UNIDADE 3 O atleta de partida mais rápida pode ser colocado como primeiro, • pois é o único que emprega saída baixa; Os atletas mais velozes normalmente são colocados em primeiro • e quarto lugares, sendo o mais veloz responsável em fechar o revezamento; O mais combativo é colocado em terceiro, para recuperar o • terreno por ventura perdido pelos dois primeiros; Os melhores corredores de curva, devem ocupar as posições • 1 e 3; Os que têm mais habilidades na passagem do bastão devem • ocupar as posições 2 e 3, pois o homem que abre o revezamento só passa o bastão e o que fecha só recebe. Outros fatores devem ser observados de acordo com o cotidiano de treinamento e, por isso, dependem da definição do técnico. Entretanto, se for considerado como fator principal a velocidade dos corredores, a disposição normal para o revezamento seria a seguinte: o mais veloz seria o quarto homem, o imediatamente abaixo seria o primeiro, o mais lento seria o segundo e o intermediário seria o terceiro. CONHECENDO UM POUCO DAS REGRAS O bastão deve ser carregado na mão. Se ele cair, o corredor pode • sair de sua raia para recuperá-lo desde que isso não diminua a distância percorrida. As equipes podem ser desclassificadas pelas seguintes • razões: perda do bastão; troca de bastão realizada de modo impróprio; duas falsas largadas; alcançar outro competidor inadequadamente; impedir que outro competidor passe e bloqueá- lo propositadamente; cruzar o percurso inadequadamente ou de qualquer outra maneira interferir com o outro competidor. Na modalidade 4 x 400 m, os corredores podem sair de suas • raias dentro dos seguintes parâmetros: o primeiro corredor deve permanecer em sua raia, o segundo corredor pode passar para a parte interna após a primeira curva. O terceiro e quarto F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 117 UNIDADE 3 corredores, sob a orientaçãode um oficial, se posicionam a partir da raia 1 para fora, na ordem de suas equipes quando os corredores que estão chegando se encontram a meia curva de distância. Se essa ordem se alterar nos próximos 200 m, os corredores que estão esperando devem permanecer em suas raias designadas. Após passar o bastão, os corredores que chegam devem • permanecer em suas raias após a passagem do bastão. Isso diminui qualquer obstrução que poderia ser causada às outras equipes. REVEZAMENTO 4 X 400 METROS É uma prova olímpica do atletismo, disputada entre equipes. A prova foi introduzida para os homens nos Jogos Olímpicos de Verão de 1912, em Estocolmo, e para as mulheres nos Jogos Olímpicos de 1972 em Munique. A prova é subdividida em quatro percursos, que deve ser executado por quatro atletas diferentes da mesma equipe, que percorrerão individualmente a distância média 400 metros rasos. Historicamente, esta prova tem sido dominada pelos Estados Unidos, principalmente no masculino, por ser o país que possui os melhores atletas de 400m da História. No feminino, houve uma forte disputa na época da Guerra Fria entre os EUA e os países do bloco comunista, mas hoje, os americanos dominam também a versão feminina. Embora não seja sua especialidade, o Brasil já teve uma grande equipe de 4x400m masculina, que contava com Eronilde Araújo, grande corredor de 400m com barreiras, e Sanderlei Parrela, forte competidor dos 400m. Ambos são até hoje detentores dos recordes sul-americanos de suas respectivas provas. Nessa época, o Brasil obteve o 5° melhor tempo do mundo nesta prova, no Pan-Americano de Winnipeg. De acordo com os dados da IAAF, consultados em 02 de novembro de 2009, os melhores resultados na prova do revezamento 4 X 400 metros masculino, são: U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 118 UNIDADE 3 Nº TEMPO ATLETA NACIONALIDADE DATA LUGAR 1. 2.54.29 Valmon, Watts, Reynolds, Johnson Estados Unidos 22 de agosto de 1993 Stuttgart 2. 2.56.60 Thomas, Baulch, Richardson, Black Reino Unido 3 de agosto de 1996 Atlanta 3. 2.56.75 McDonald,H aughton,McF arlane,Clarke Jamaica 10 de agosto de 1997 Atenas 4. 2.57.32 McKinney, Moncur, Williams, Brown Bahamas 14 de agosto de 2005 Helsinque 5. 2.58.00 Rysiukiewicz, Czubak, Haczek, Mackowiak Polónia 22 de julho de 1998 Uniondale 6. 2.58.06 Dyldin, Frolov, Kokorin, Alekseyev Rússia 23 de agosto de 2008 Beijing 7. 2.58.40 Araújo, Silva, Santos, Parrela Brasil 30 de julho de 1999 Winnipeg Criado por Miguel A. Freitas Jr. DETALHES TÉCNICOS DA PROVA 4X400 METROS O recebimento do bastão é visual.• O momento e a velocidade da corrida do recebedor são • determinados pela posição e velocidade de chegada do entregador. A passagem do bastão é feita da mão direita do entregador para • a esquerda do recebedor. F u n d a m e n to s d o A tl e ti s m o 119 UNIDADE 3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS A turma é dividida em dois grupos A e B. Cada grupo será 1. subdivido em mais dois, A1 e B1; A2 e B2. Cada grupo ficará de frente para a sua própria equipe. O primeiro aluno da fila estará segurando o bastão, ao sinal do professor ele deverá correr até a outra extremidade e entregá-lo para o companheiro da frente e assim sucessivamente. Vencerá a equipe que terminar primeiro. Dividir os alunos em equipes, distribuí-los ao redor da quadra 2. a uma distância de quinze metros um do outro. Disputar o revezamento fazendo a passagem do bastão, vencendo a equipe que primeiro cruzar a linha de chegada. De acordo com o tamanho da turma, deve-se formar um ou mais círculos. Os alunos um atrás 3. do outro, devem manter uma distância de um metro entre si. Inicialmente andando, ao sinal do professor quem está sem o bastão coloca a mão esquerda para trás e quem estava segurando o bastão pela mão direita, deverá realizar a passagem. (aumentar a velocidade à medida que os alunos consigam executar a atividade) Os alunos são divididos em duplas e correm lentamente pela quadra, em linha reta. Deve-se 4. manter a distância de dois a três metros entre si. Ao sinal do professor, os alunos de trás devem acelerar e fazer a passagem do bastão, passando à frente do seu colega. A um novo sinal o exercício deve ser repetido. No lugar, em colunas, pernas em afastamento ântero-posterior, executar a movimentação da 5. corrida com os braços. O último aluno da coluna deve segurar o bastão, ao sinal do professor deve passá-lo ao companheiro da sua frente. Isto será repetido até que o bastão chegue ao primeiro da fila, momento em que todos farão meia volta e reiniciarão a atividade. Repetir a atividade anterior, mas todos devem estar andando.6. Repetir a atividade anterior, mas todos devem realizar uma corrida lenta. Ao invés de fazer meia 7. volta, o primeiro da fila quando receber o bastão deverá deixá-lo no solo para que o último da fila apanhe-o e continue o exercício. Em duplas em pé, separados um do outro por uma distância de 15 metros. O primeiro se desloca 8. em direção ao que está parado em um ponto determinado, este sairá correndo quando o portador do bastão se aproximar. Quando estiverem próximos devem executar a passagem. Equipes de quatro alunos, em um espaço de 60 metros, realizar passagens sucessivas em 9. velocidade. Separar em equipes de maneira que as forças estejam equilibradas, os alunos serão distribuídos em 10. um espaço reto, ficando aproximadamente a 15 metros do seu companheiro de equipe. Ao sinal do professor, o aluno que está com o bastão deverá correr o mais rápido possível, entregando o bastão para quem está na sua frente e assim sucessivamente. Vence a equipe que terminar primeiro. Repetir a atividade anterior, mas que agora deverá ser executada em uma pista circular.11. Na pista, realizar a passagem do bastão em distâncias menores que a oficial.12. Realizar a passagem do bastão em situação similar a da competição, procurando observar a 13. ocorrência dos erros mais comuns. 8. Em duplas em pé, separados um do outro por uma distânciaia de 15 metros. O primeiro se deslocaloca U n iv e rs id a d e A b e rt a d o B ra s il 120 UNIDADE 3 Numa primeira abordagem da corrida com barreiras, podemos identificar se tratar de uma prova extremamente técnica, o que vai exigir do professor uma atenção redobrada na iniciação do aluno/ atleta. Para não tornar a modalidade difícil de ser praticada, julgamos importante que seja trabalhado a técnica que lhe foi apresentado nesse módulo, em um primeiro momento utilizando-se de formas lúdicas, tornando assim o aprendizado mais fácil e prazeroso. A medida que a técnica do aluno vai sendo lapidada, a necessidade da execução correta dos gestos técnicos e até mesmo o nível de dificuldade dos exercícios, vai se fazendo necessário para que ele continue sentido-se desafiado. Sugerimos que o professor utilize toda a sua criatividade para fazer adaptações que julgar necessárias, objetivando que alturas e distâncias sejam facilitadas em uma primeira fase da iniciação, e até mesmo adaptações com relação à modalidade e o ambiente escolar. Enfatizamos que para obter resultados satisfatórios, o aprendizado deve acontecer em uma progressão pedagógica e individualizada, onde o aluno tenha prazer e não medo em transpor os obstáculos. Você também teve a oportunidade de verificar que a corrida de revezamento é marcada pelo trabalho em equipe, que é formada por 4 corredores. Esta prova é executada por homens e mulheres, que correm a distânciade 400 metros (4X100) e 1600 metros (4X400). O professor tem um trabalho fundamental para a aprendizagem e aprimoramento da técnica, devendo trabalhar os diferentes estilos de passagem do bastão, para que esta atitude se torne o mais natural possível, no momento de execução na prova, o que resultará em ganhos consideráveis para a equipe. Outro fator que o professor deve observar é a característica de cada atleta, a qual irá determinar a posição que o atleta irá ocupar na equipe, levando-se em consideração a sua possibilidade de maior rendimento na prova. Tendo a prova de 110 metros como referência. Elabore um exercício para corrigir o número de 1. passadas, no percurso entre barreiras. Crie uma atividade lúdica para ser aplicada na iniciação do atletismo, objetivando o aprendizado 2. da passagem do bastão. Monte uma atividade coletiva que objetive trabalhar com a velocidade de reação dos alunos.3.
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