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APOSTILA SBV PDF Cristiano revisada _aula_2

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Suporte Básico à Vida 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE 
SUPORTE BÁSICO Á VIDA 
 
 Suporte Básico à Vida 
2 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. Introdução à Disciplina - 5 
1.1. Conceitos Gerais - 5 
1.1.1. Deveres e Responsabilidades do Socorrista na Cena - 6 
1.1.2. Quais os aspectos mais importantes a serem considerados pelo Socorrista? - 6 
1.1.3. Aspectos legais no atendimento às urgências/emergências - 7 
1.2. Precauções Universais (Noções de Biossegurança) - 7 
1.2.1. O que é biossegurança? - 7 
1.3. Avaliação da cena - 8 
1.3.1. Segurança - 8 
1.3.2. Autoproteção - 8 
1.4. Avaliação da Vítima - 8 
1.4.1. Como fazer a avaliação da vítima? - 8 
1.4.2. Avaliação Primária - 9 
1.4.3. Avaliação Secundária - 9 
2. Obstrução das vias aéreas - 11 
3. Parada cardiorrespiratória - 12 
4. Lesões Traumáticas - 16 
4.1. Amputações - 16 
5. Lesões de extremidades - 18 
5.1. Fraturas - 18 
5.2. Luxação – 19 
5.3. Contusões - 19 
6. Traumatismo de coluna - 19 
7. Hemorragias - 21 
8. Emergências clínicas - 23 
8.1. Angina de Peito - 23 
8.2. Infarto Agudo do Miocárdio - 24 
8.3. Acidente Vascular Encefálico – 25 
 Suporte Básico à Vida 
3 
 
 
 
1.1. 
1.2. AVALIAÇÃO DA CENA 
 
1.2.1. Segurança 
A cena deve ser avaliada quanto à presença de situações de risco antes de o 
socorrista se aproximar para que o mesmo preserve sua segurança. A segurança do 
socorrista é a prioridade número um! 
 
Exemplos de Situações de Risco: 
 
Exemplo de Situações de Risco 
Colisão 
Atropelamento 
Desabamento 
Instabilidade de veículo 
colidido Incêndio 
Explosão 
Contaminação com produtos 
tóxicos 
Eletrocussão 
Agressão 
 
1.2.2. Autoproteção 
O socorrista não pode se transformar em uma nova vítima. A área de 
atendimento deve estar segura, sinalizada e isolada para prevenir novos acidentes. 
Todas as precauções devem ser tomadas durante o exame e a manipulação da vítima 
para evitar lesões corporais ao socorrista ou sua contaminação por agentes biológicos 
ou substancias tóxicas. 
Caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados, remover 
rapidamente a vítima para local seguro, mas sempre que possível fazer a avaliação e a 
estabilização do paciente. 
Sempre utilizar luvas impermeáveis para proteger as mãos durante a manipulação do 
paciente devido ao risco de contaminação. 
 
 
 
 
 
 
Tem o objetivo de preservar a segurança do socorrista e auxiliar na identificação das lesões 
sofridas pela vítima. 
 Suporte Básico à Vida 
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1.3. Avaliação da Vítima 
 
1.3.1. Como fazer a avaliação da vítima? 
A avaliação da vítima é um meio de obter informações sobre os problemas 
apresentados por ela decorrentes, por exemplo, de um mal estar súbito, de um trauma ou 
de uma parada cardiorrespiratória. 
A avaliação primária ou inicial tem por finalidade identificar e corrigir situações em que 
a vítima apresenta risco de morte, levando em conta: 
 
Inicialmente utilize o AVDN para avaliar o nível de 
consciência da vítima 
 
A: está Alerta? 
V: responde a estímulos Verbais? 
D: responde a estímulos Dolorosos? 
N: Quando a resposta a esses 3 (três) questionamentos é negativa o socorrista comprova 
a inconsciência da vítima. 
 
Na realização do ABC o socorrista deve avaliar a partir dos seguintes questionamentos: 
 
A – Vias Aéreas: estão permeáveis (livres) ou obstruídas? 
A vítima respira sozinha ou necessita de ajuda para continuar respirando? 
B- Respiração: está presente ou ausente? A ventilação é adequada - tem ritmo e 
elevação do tórax- ou é arrítmica e superficial? 
C – Circulação: o pulso está presente nas grandes artérias: femoral (na virilha) ou 
carotídea (na lateral do pescoço). 
 
1.4.2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
Na avaliação primária o socorrista avalia o nível de consciência, a presença de 
respiração e a qualidade da ventilação, a presença de pulso palpável (indicativo da 
presença ou ausência de circulação) e os sinais de hemorragia externa ou interna, 
intervindo sempre que necessário, 
Na etapa A (Airway) deve ser realizada a abertura de vias aéreas superiores. Na 
ausência de trauma para abrir as vias aéreas, realizar a hiperextensão da cabeça com 
elevação do mento. Na situação de evidência ou na suspeita de trauma cervical, 
imobilizar a coluna cervical e elevar os ângulos da mandíbula. Após a abertura das vias 
aéreas, examinar a cavidade oral para detectar a presença de corpos estranhos. 
Na etapa B (Breath) o socorrista realiza o ver/ouvir/sentir que corresponde à 
verificação de elevação torácica, ouvir e sentir os ruídos respiratórios, e comprovação da 
presença ou da ausência de respiração. Na ausência de respiração, realizar duas 
ventilações de resgate e a seguir passar para a terceira etapa. 
 
 Suporte Básico à Vida 
5 
 
 
 
Na etapa C (Circulation) deve ser realizada a palpação do pulso carotídeo, que 
não deve demorar mais que 10 segundos, e na ausência deste iniciar compressão torácica 
que deve ser sincronizada com os movimentos ventilatórios. 
 
 
1.4.3. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
Consiste na Exposição (retirada das vestimentas) da vítima para a realização do 
exame físico, no sentido céfalo- caudal – ou seja, o exame que é realizado começando na 
cabeça e terminando na região dorsal - usando as duas mãos, comparando um lado do 
corpo com o outro. 
Esta avaliação é realizada após a avaliação primária e as correções das situações que 
colocam a vítima em risco de morte: ausência de respiração, ausência de pulso e grandes 
hemorragias. 
No dia-a-dia é comum nos depararmos com vítimas inconscientes e, muitas vezes, não 
sabemos o que aconteceu. Então precisamos afastar a possibilidade de traumas de um 
modo geral, por isso o exame físico deve ser realizado de maneira cuidadosa. 
 
Sinais Vitais (SV) e Sinais Diagnósticos 
As urgências ou emergências têm formas peculiares de se manifestar. A verificação 
de sinais e sintomas pode contribuir para a avaliação das vítimas. Tradicionalmente os 
sinais vitais que são parâmetros de avaliação da condição orgânica do indivíduo são: 
Respiração (R), Pulso (P), Temperatura (T) e Pressão Arterial (PA). 
Nos últimos anos a presença de Dor e Tamanho reatividade das pupilas vem sendo 
considerada numa avaliação mais abrangente dos sinais e sintomas. 
Numa situação de urgência/emergência com perda de consciência o socorrista deve iniciar a 
avaliação dos SV com a verificação da Respiração e do Pulso. 
 
Respiração 
O valor normal da frequência respiratória – movimentos respiratórios por minuto – mrm 
– para indivíduos adultos está entre o intervalo de 12 a 20 movimentos, enquanto que 
para os recém-nascidos e crianças variam conforme a idade. 
A frequência respiratória pode ser obtida através da visualização da elevação torácica 
e/ou da palpação do tórax com percepção dos movimentos. Os profissionais de saúde 
utilizam também a ausculta torácica com o estetoscópio. 
O ritmo e a profundidade são verificados através da visualização e da ausculta 
torácica. Achados respiratórios anormais que pode ser facilmente identificados no 
ambiente pré-hospitalar incluem: respiração superficial, profunda, lenta, rápida e uso de 
musculatura acessória em demasia. 
 
 
 
 
 
 Suporte Básico à Vida 
6 
 
 
 
Pulso 
O valor normal do pulso do indivíduo adulto em repouso varia entre 60 e 80 
batimentos por minuto. Os fatores que influenciam nos valores do pulso são: idade e 
condicionamento físico. Nas crianças o pulso varia conforme a idade. Nos atletas este valor 
fica em torno de 50 a 60 batimentos/minuto. 
 
Fatores como a gravidez, a ansiedade e o medo podem produzir aumento da freqüência 
cardíaca. A verificação do pulsopode ser realizada na artéria carótida ou femoral – artérias 
de grande calibre nos casos de perda de consciência - ou em outro local onde o curso 
arterial é mais superficial, a exemplo de artéria radial – no punho. 
Além da regularidade e da frequência do pulso também deve ser avaliado quanto ao 
ritmo e força. A constatação de um pulso taquicardíaco (valor aumentado) e fraco pode 
ser um sinal de perda sangüínea. A ausência de pulso pode significar lesão de uma 
artéria ou parada cardíaca. 
 
Temperatura-Pele 
A pele é responsável em grande parte pela regulação da temperatura corporal, que 
normalmente situa-se na faixa de 36,5 ° a 37 ° Celsius. Na ausência de termômetro ou em 
situações de urgências/emergências, o socorrista fará uma avaliação com o dorso da 
mão, podendo verificar também a umidade e coloração da pele que variam conforme as 
alterações dos órgãos e sistemas. 
Poderemos encontrar uma pele fria e úmida em vítima com traumatismo e perda 
sanguínea, quente/seca na exposição excessiva ao calor e fria/seca quando da exposição 
ao frio. 
 
Pressão Arterial – PA 
Verificada nos parâmetros sistólico (PA máxima) e diastólico (PA mínima), no trajeto 
das artérias braquial e radial, utilizando-se do esfigmomanômetro e estetoscópio. Os 
valores normais nos adultos, para a maioria dos autores variam de 100 a 145 para 
sistólica e 60 a 85 para diastólica, podendo variar com atividade física, estresse, idade, 
ingesta de substâncias bioativas como a nicotina, posição do paciente e lado da 
verificação. Assim, é importante realizar a verificação no membro superior direito, em 
posição sentada ou deitada, levando em conta a situação prévia da vítima. 
 
Presença de Dor 
A dor é uma sensação aguda ou crônica de desconforto individual resultante da 
resposta do sistema nervoso central a um estímulo externo ou interno no organismo. Está 
presente em diferentes distúrbios do organismo, sendo que nas urgências/emergências é 
um dos sintomas mais relatados pela vítima, variando conforme a intensidade e 
periodicidade, o tipo de injúria (trauma), órgão afetado, idade, sexo, patologias prévias e 
estado de consciência. 
Contribui para dimensionar as condições vividas pela vítima, orientando no exame 
secundário além do estabelecimento de prioridade na abordagem. 
 Suporte Básico à Vida 
7 
 
 
 
Tamanho e Reatividade das Pupilas 
O exame das pupilas fornece informação quanto ao estado neurológico da vítima. 
Normalmente as pupilas são iguais, redondas e reagem à luz. As alterações a serem 
consideradas nas situações de urgência/emergência, excluindo- se o uso de medicações 
oculares e lesões prévias, são: 
 
Midríase (pupilas dilatadas) e não responsivas a luz podem estar associadas a arritmia 
cardíaca, injúria do SNC com diminuição ou ausência de oxigenação cerebral-hipóxia ou 
anóxia, ou uso de drogas – cocaína, atropina e anfetaminas, entre outras. 
Miose (pupilas contraídas) e que não respondem à luz podem ser causadas por 
doenças ou traumas do sistema nervoso central, uso de drogas narcóticas, tipo heroína e 
morfina. 
Anisocoria (pupilas desiguais) e não responsivas a luz o que pode ser associada a 
acidente vascular cerebral - derrame, trauma de crânio e trauma ocular.

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