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Relatório Trabalho de Campo - Formações Iratí, Corumbataí e Piramboia

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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO E OBJETIVO ...................................................................................... 2 
METODOLOGIA .......................................................................................................... 2 
1. DESCRIÇÃO DOS PONTOS VISITADOS .............................................................. 3 
1.1. Ponto 1: Corte em paredão da pedreira Partecal, próximo ao bairro de 
Assistência, Rio Claro-SP. .......................................................................................... 3 
1.1.1. Dados Geográficos do Ponto 1 ...................................................................... 3 
1.1.2. Visão Geral do Local ...................................................................................... 3 
1.1.3. A Formação Iratí ............................................................................................ 4 
1.1.3.1. Verificação da presença de CaCO3 nas rochas do afloramento ............. 5 
1.1.3.2. Ambiente de Sedimentação da form. Iratí .............................................. 7 
1.2. PONTO 2: Corte em ferrovia, próximo à cidade de Ipeúna .................................. 8 
1.2.1. Dados Geográficos do Ponto 2 ...................................................................... 8 
1.2.2. Visão Geral do Local ...................................................................................... 8 
1.2.3. A Formação Corumbataí ................................................................................ 9 
1.2.3.1. Concreções de Sílica ............................................................................ 11 
1.2.3.2. Textura “pastilha” .................................................................................. 11 
1.2.3.3. Ambiente de Sedimentação .................................................................. 11 
1.2.4. A Formação Piramboia ................................................................................ 13 
1.2.4.1. O Aquífero Guarani na Formação Piramboia ........................................ 13 
1.2.5. Discordância entre Corumbataí e Piramboia ............................................... 14 
1.3. Ponto 3: Corte em paredão de pedreira desativada, próximo a Assistência, Rio 
Claro .......................................................................................................................... 15 
1.3.1. Dados Geográficos do Ponto 3 .................................................................... 15 
1.3.2. Visão Geral do Local .................................................................................... 15 
1.3.3. Dique e falha no paredão ............................................................................. 17 
2. SÍNTESE DOS PONTOS DA ATIVIDADE DE CAMPO ........................................ 19 
2.1. Unificando as observações ............................................................................. 19 
2.2. Perfil geológico da região ............................................................................... 21 
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 
Referências indicadas por números sobrescritos ao longo do relatório: ................ 23 
Referências bibliográficas: ..................................................................................... 23 
Referências digitais: .............................................................................................. 23 
ANEXO I .................................................................................................................... 25 
ANEXO II ................................................................................................................... 26 
ANEXO III .................................................................................................................. 27 
ANEXO IV ................................................................................................................. 28 
2 
 
 
INTRODUÇÃO E OBJETIVO 
 O Trabalho de Campo realizado pelas turmas de Geografia e Geologia da 
Universidade Estadual de Campinas possibilitou a visualização e análise das 
formações Iratí, Corumbataí e Pirambóia, nos municípios de Rio Claro e Ipeúna, 
localizadas na Bacia do Paraná, a fim de serem estudadas do ponto de vista 
geológico e sedimentológico. 
 Utilizando os conhecimentos obtidos em sala de aula, como nos livros-texto e 
na experiência adquirida na própria atividade de campo, pudemos supor algumas 
hipóteses a cerca dos ambientes de sedimentação e dos climas, em que se teriam 
formado as formações Iratí, Corumbataí e Piramboia. 
 Além disto, a compreensão dos agentes intempéricos e erosivos como 
modificadores de relevos e estruturas, foi elementar para entendermos as diferentes 
colorações e texturas que as rochas podem apresentar. A atividade de campo 
também nos possibilitou observar falhas e diques que atravessam dezenas de 
metros nos pacotes de rochas sedimentares vistos, nos dando uma noção, das 
intensas atividades tectônicas que a região sofreu. 
 
METODOLOGIA 
 O trabalho de campo consistiu na visita de 3 pontos, nos quais observamos 
as formações rochosas para, geologicamente, as descrevermos e interpretá-las. 
 No ponto 1 estudamos as formações Iratí e Corumbataí, na pedreira Partecal, 
próximo a Assistência, Rio Claro. 
 Observamos o contato litológico entre as formações Corumbataí e Pirambóia 
no ponto 2, num corte em ferrovia, próximo à cidade de Ipeúna. 
 E por fim, no ponto 3, analisamos novamente a Formação Iratí, porém com 
novos detalhes, como falhas e diques, em uma pedreira desativada, próximo a 
Assistência, Rio Claro. 
 
 
 
3 
 
1. DESCRIÇÃO DOS PONTOS VISITADOS 
 
1.1. Ponto 1: Corte em paredão da pedreira Partecal, próximo ao bairro de 
Assistência, Rio Claro-SP. 
 
1.1.1. Dados Geográficos do Ponto 1 
Datum: SAD-69 
Coordenadas UTM: 234 531 mE / 7 506 557 mN (falso norte) 
Faixa: 23 K 
Altitude aproximada: 586 m 
Raio de erro do GPS: 3 m 
 
 
Figura 1: Localização do Ponto 1 no mapa regional. Fonte: Google Earth. 
 
1.1.2. Visão Geral do Local 
 A pedreira Partecal, em Ipeúna, cidade do interior do Estado de São Paulo, 
está situada sobre os lamitos estratificados da Formação Corumbataí e sobre os 
folhelhos e dolomitos bandados rítmicos, da Formação Iratí. A principal atividade da 
4 
 
Pedreira Partecal é a extração de calcário (CaCO3). Os blocos de calcário extraídos 
da pedreira passam por processo de moagem e o pó obtido é utilizado para correção 
de acidez de solo. 
 Em alguns lugares, na região de Rio Claro, é possível encontrar a Formação 
Iratí subjacente à Formação Corumbataí. Em outros lugares, sobrejacente à 
Formação Corumbataí é possível encontrar a Formação Piramboia, sobretudo no 
município de Charqueada. A Figura 2 ilustra a disposição das camadas 
litoestratigráficas da Bacia Sedimentar do Paraná no município de Rio Claro-SP. 
 
 
Figura 2: Estratigrafia local da Bacia do Paraná na cidade de Rio Claro (SP). Fonte: Atlas Ambiental 
da Bacia do Rio Corumbataí. Disponível em: http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/geologia.php. Acesso: 
22/09/2015. 
 
1.1.3. A Formação Iratí 
 Neste ponto, visitamos dois cortes ao longo da pedreira. No primeiro corte, 
identificamos a Formação Corumbataí (que será descrita com maiores detalhes no 
ponto 2), que é constituída de rochas sedimentares argilo-siltosas (Figura 3). 
 No segundo corte, observamos os folhelhos e calcários dolomíticos da 
Formação Iratí (Figura 4 e Anexos I e II). A Formação Iratí consiste em folhelhos 
carbonáticose betuminosos associados a camadas de calcário dolomítico e de 
silexito. Há concentração de fósseis vegetais e animais (crustáceos e peixes). 
 Quando submetemos os folhelhos da Formação Iratí à chama de um isqueiro, 
um cheiro característico de óleo é exalado, evidenciando a presença de matéria 
5 
 
orgânica nessas rochas. Portanto, tal Formação é potencialmente geradora de óleo 
(hidrocarboneto). 
 
 
Figura 3: Argilitos e siltitos da Formação Corumbataí, no primeiro corte do 
Ponto 1. 
 
 
Figura 4: Segundo corte visitado no Ponto 1. Formação Iratí: calcários 
dolomíticos e folhelhos betuminosos. 
 
1.1.3.1. Verificação da presença de CaCO3 nas rochas do 
afloramento 
 As rochas claras no afloramento do ponto 1, são calcários dolomíticos. 
Calcários dolomíticos são calcários com teor significante de carbonato de manganês 
(MgCO3). Quando a rocha tem alto teor de MgCO3, então está é um dolomito. Se há 
6 
 
pouco MgCO3 e muito CaCO3, então trata-se de um calcário. 
 Segundo Klein et al. (2012), um dolomito lembra perfeitamente os calcários na 
aparência, o que torna impossível identificá-lo sem o auxílio de um teste químico. 
Dolomitos geralmente não se formam por precipitação química primária, mas são o 
resultado da alteração de calcários, onde parte do cálcio é substituído por magnésio. 
Este processo é a dolomitização, que se crê ocorrer pela ação da água do mar logo 
após a deposição primária do calcário ou pela ação da circulação de água 
subterrânea após a consolidação das rochas e o soerguimento acima do nível do 
mar. 
 A detecção do carbonato de cálcio foi realizada aplicando uma gota de ácido 
clorídrico (HCl) a 10% sobre as rochas. Se houvesse efervescência, a rocha seria 
constituída em parte por carbonato de cálcio. No entanto, se não houvesse 
efervescência, não haveria CaCO3 em sua composição química (Figura 5). 
 
 
Figura 5: A rocha que responde com “efervescência” ao HCl tem CaCO3 em sua composição, como é 
o caso do calcário dolomítico na foto da esquerda. À direita, o silexito não “efervesce” com HCl, pois 
sua composição química não contém carbonatos. 
 
 Em algumas amostras de rocha foi difícil detectar a presença de CaCO3, pois 
a concentração deste era baixa, estando presente em meio a outras substâncias. 
Nestes casos, procedemos à raspagem da rocha com um canivete, e verificamos se 
o pó obtido efervesce em contato com o ácido. Os calcários dolomíticos, que são 
constituídos com um teor significativo de CaCO3, mas também possuem MgCO3, 
7 
 
efervescem muito pouco ao HCl (somente em pó efervesce bem), porém os 
dolomitos puros não apresentam efervescência em contato com o ácido, pois quase 
não têm CaCO3 em sua composição química. 
 
1.1.3.2. Ambiente de Sedimentação da form. Iratí 
 Para que calcários dolomíticos e argilitos betuminosos fossem depositados 
em estratificação acamada, o ambiente de sedimentação da Formação Iratí deveria 
mudar de marinho raso para lacustre transicional diversas vezes. Esta região estaria 
há algumas dezenas ou centenas de metros abaixo do nível do mar, numa 
plataforma continental, na qual as camadas de calcário dolomítico foram 
depositadas graças à precipitação do carbonato de cálcio e de magnésio já 
presentes nas águas marinhas e também pelo intemperismo e erosão de outras 
rochas carbonáticas, cujos sedimentos eram trazidos à plataforma. Seres marinhos 
que viviam próximo à superfície da água morriam, descendo para o fundo do mar e 
acumulando matéria orgânica na base da plataforma. Então, o mar recuava e o 
ambiente de sedimentação se tornava lacustre, isto é, um imenso lago se formava, 
no qual eram sedimentados os argilitos e misturados à matéria orgânica 
anteriormente depositada no ambiente marinho. Segundos diversos autores²³, tais 
eventos teriam ocorrido durante o final do Permiano. 
 Pesquisadores encontraram na estratigrafia da Formação Iratí fósseis de 
mesossaurídeos¹: pequenos répteis que vivem em ambiente marinho (Figura 6), 
também achados na costa da África. Isto evidência que os continentes Sul-
Americano e Africano estiveram ligados e que entre eles havia um pequeno golfo, 
possibilitando o deslocamento desses animais para o continente americano, mais 
especificamente na América do Sul. 
 O avanço e o recuo das marés teria propiciado a formação das camadas de 
calcário dolomítico, constituídos predominantemente de carbonato de cálcio e de 
magnésio [(Ca,Mg)CO3]. A presença de pacotes de camadas com fósseis marinhos 
e outras camadas com fósseis terrestres reforça a teoria do ambiente marinho 
(plataforma rasa) mudando para continental (lacustre) e vice-versa. 
 Enquanto na Formação Iratí havia um ambiente em constante transformação, 
devido ao avanço e ao recuo da água do mar, que originou pacotes de camadas 
rítmicos, o ambiente de gênese da Formação Corumbataí era mais estável, 
8 
 
indicando que havia um meio fluído lêntico que possibilitou o acúmulo de silte e 
argila. 
 
 
Figura 6: Fóssil do mesossaurídeo encontrado na estratigrafia da Formação Iratí. Fonte: IGC/USP. 
Disponível em: http://www.igc.usp.br/replicasold/mesossau.htm. Acesso: 26/09/2015. 
 
1.2. PONTO 2: Corte em ferrovia, próximo à cidade de Ipeúna 
 
1.2.1. Dados Geográficos do Ponto 2 
Datum: SAD-69 
Coordenadas UTM: 227 055 m E/ 7 522 448 m N (falso norte) 
Faixa: 23 K 
Altitude aproximada: 633 m 
Raio de erro do GPS: 3 m 
Veja a localização num mapa mais amplo, na Figura 7. 
 
1.2.2. Visão Geral do Local 
 A 17 quilômetros de distância, à noroeste de do ponto 1, encontra-se um corte 
feito por ocasião da abertura de caminho para uma linha ferroviária. Mesmo tão 
longe do primeiro local, os mesmos tipos de sedimentos estão presentes do ponto 2, 
mas neste ponto, podemos ver uma outra formação que não foi levada pela erosão: 
a Formação Piramboia. 
 Pudemos observar dois pacotes de deposição bem distintos: argilito abaixo e 
arenito acima. O pacote inferior consiste em argilitos, siltitos e folhelhos com 
predominância nas cores avermelhadas e arroxeadas (algumas camadas são 
cinzas, e outras, amarelo-pálidas), com textura de “pastilhas” e algumas poucas 
9 
 
intercalações de bancos carbonáticos e silexitos . 
 Depositado em cima dessas rochas está um grande pacote de arenito com 
algumas camadas de estratificação cruzada. Tais pacotes de deposição são a 
formações Corumbataí (os mesmos argilitos e siltosos que vimos no ponto 1) e a 
Formação Pirambóia (arenitos acamados e cruzados). Entre as duas formações há 
uma desconformidade (Figura 8). 
 
 
Figura 7: Localização do Ponto 2 no mapa regional. Fonte: Google Earth. 
 
1.2.3. A Formação Corumbataí 
 Assim como a Formação Iratí (descrita neste relatório com maiores detalhes 
nos pontos 1 e 3), a Formação Corumbataí está localizada na Bacia Sedimentar do 
Paraná e é do período geológico Permiano (± 260 Ma). Apresenta rochas 
sedimentares formadas por siltitos, argilitos, folhelhos e concreções de sílica. A cor 
dessas rochas é predominantemente avermelhada e arroxeada, mas também 
apresenta tons cinzentos a amarelados. Veja o anexo III, na página 29. 
 A coloração original do argilito da Formação Corumbataí é esverdeada e se 
torna avermelhada após a oxidação do Fe. Outras tonalidades de cor ocorrem por 
causa da oxidação de Mg, Mn, entre outros metais presentes na composição 
10 
 
química destes. 
 No Ponto 2 não observamos camadas de calcários dolomotícos, coquinas e 
concreções de sílica no corte visitado, mas as presenciamos no primeiro corte do 
Ponto 1. 
 
 
Figura 8: As fotos mostram a form. Corumbataí e a form. Pirambóia, com suadesconformidade. Corte em ferrovia, próximo à cidade de Ipeúna. As feições escuras 
no pacote de arenito devem-se ao intemperismo. 
 
 
 
Figura 9: Foto da esquerda: detalhe do pacote de rochas argilo-siltosas, note que há algumas 
camadas com cores cinza e amarelo-pálido. Foto da direita: detalhe do pacote de arenito numa 
parte em que a camada intemperizada foi retirada. O martelo serve como escala. 
 
desconformidade 
11 
 
1.2.3.1. Concreções de Sílica 
 Encontramos alguns exemplares de concreção de sílica na Formação 
Corumbataí, no primeiro corte do Ponto 1 (figura 10). Assim como o carbonato de 
cálcio, grande parte do sedimento silicoso é precipitado por processos bioquímicos e 
secretado por organismos que vivem no mar. Esses organismos crescem na 
superfície das águas, onde os nutrientes são abundantes. Quando morrem, afundam 
até o assoalho oceânico, onde suas conchas acumulam-se como camadas de 
sedimentos silicosos. Posteriormente, essas camadas são soterradas por 
sedimentos e o material silicoso é cimentado durante a diagênese, formando o sílex. 
Ele também pode se formar como nódulos diagenéticos e massas irregulares em 
substituição ao carbonato em calcários e dolomitos. 
 
 
Figura 10: À esquerda, siltito com concreções de sílica concêntricos. À direita, argilito com 
pequeníssimas concreções de sílica. A mão serve de escala. 
 
1.2.3.2. Textura “pastilha” 
 As fraturas esfoliadas de rochas sedimentares ocorrem com frequência nos 
argilitos. O empastilhamento ocorre quando a argila entra em contato com a água, 
então esta se expande e se encolhe. A composição granulométrica fina e 
consequente sistema de contração gerado em virtude da perda sucessiva de água 
pelo mineral e então encolhimento, gera a característica textura quebradiça. Alguns 
geólogos chamam esses argilitos de “pastilhas” (Figura 11). 
 
1.2.3.3. Ambiente de Sedimentação 
 O tipo de material que as rochas são formadas permite estabelecer hipóteses 
concreções de sílica 
concreções de sílica 
12 
 
sobre o ambiente de sedimentação de um determinado conjunto de rochas. 
Analisando cuidadosamente as rochas da Formação Corumbataí, levantamos 
hipóteses sobre seu paleo-clima e ambiente de sedimentação. 
 
 
Figura 11: Pacote de argilitos/siltitos com textura pastilha. O martelo serve de escala. 
 
 Silte e argila são sedimentos de pequena granulometria, que são facilmente 
carreados em meio fluido aquoso. Isto indica que o ambiente de constituição dessas 
rochas foi predominantemente lêntico, isto é, pouco energético, em que os 
sedimentos foram transportados a baixas velocidades. São exemplos de ambientes 
lênticos: meandros de rios, lagos e o fundo oceânico. 
 Em razão do tamanho da área de sedimentação da Formação Corumbataí 
(abrange toda a Bacia do Paraná) e devido à deposição de sedimentos finos, 
podemos inferir que o ambiente de sedimentação desses argilitos siltosos era calmo, 
sendo assim, lacustre. Também podemos deduzir que o ambiente de sedimentação 
mudava, periodicamente, para marítimo de águas rasas, em virtude do selexito em 
algumas camadas, da Formação Corumbataí. 
 Segundo Perinotto et al. (2008), um afloramento próximo ao trevo para Santa 
Luzia, na rod. SP-308, altura do Km 186, entre charqueada e Piracicaba (SP), 
contém a presença (principalmente na parte basal) de lâminas com alta 
concentração de fragmentos fósseis de peixes (escamas e dentes), gretas de 
contração e bioturbações verticais aproximadamente cilíndricas (na forma de tubos 
arenosos), com diâmetros em torno de 0,5 cm, reforçando a interpretação de 
ambiente de águas rasas com exposição aérea periódica. 
 Geralmente, argilitos e siltitos são depositados em lagos; silexitos são 
13 
 
depositados pela concreção e precipitação de sílica; e carbonatos pela precipitação 
de carbonato de cálcio – o que só ocorre em ambientes marinhos. Logo, o ambiente 
de sedimentação mudou diversas vezes de lacustre (argilitos/siltitos) para transitório 
marinho (silexito e calcários dolomíticos). 
 Portanto, o ambiente de sedimentação dessas rochas devia ser continental 
lacustre e transicional de planície de maré. O clima poderia ser tropical ou 
temperado. 
 
1.2.4. A Formação Piramboia 
 A Formação Pirambóia é constituída, dominantemente, por arenitos finos a 
grossos moderadamente selecionados, avermelhados, com estratificações cruzadas 
de grande porte, interpretados como depósitos de dunas eólicas. Segundo diversos 
autores, a Formação Piramboia formou-se durante o período Triássico, há 
aproximadamente 235 milhões de anos. 
 O ambiente de deposição desses sedimentos claramente era continental 
fluvial e desértico. O clima era predominantemente seco, portanto, a Bacia do 
Paraná, no período de deposição da formação Piramboia, possivelmente localizava-
se no interior de um continente na zona equatorial do planeta. 
 
 
 
1.2.4.1. O Aquífero Guarani na Formação Piramboia 
 A água da chuva que se infiltra no solo da Bacia do Paraná, desce pelas 
rochas arenosas das formações Rio Claro, Itaqueri, Serra Geral (nos pontos 
arenosos, pois essa Formação é basáltica) e Botucatu, e se acumula na base da 
Formação Piramboia, pois as rochas da Formação Corumbataí são argilosas, ou 
seja, não são facilmente permeáveis à água (Figura 13). Nesse ponto, se forma a 
Figura 12: Arenito da Formação Piramboia. 
As marcas alaranjadas devem-se à oxidação 
de ferro. Uma hipótese para as marcas 
serem laminares, é que conforme o nível do 
aquífero oscilava, lâminas de oxidação iam 
se formando. 
14 
 
base do Aquífero Guarani. Por isso, é comum na região de Ipeúna, encontrarmos 
“bicas” de água límpida na altura do contato litológico do Corumbataí e Piramboia 
(Figura 14). 
 
 
Figura 13: O quadro mostra a sequência de deposição das formações litoestratigráficas na Bacia do 
Paraná. Em muitos pontos da Bacia, nem todas essas fácies estão presentes. Em alguns lugares a 
erosão levou os pacotes superiores, como é o caso dos locais visitados nessa atividade de campo. 
Adaptado de PERINOTTO et al. (2008). 
 
 
 
1.2.5. Discordância entre Corumbataí e Piramboia 
 O contato litológico entre os pacotes indica uma descontinuidade na 
deposição gradual de sedimentos (Figura 15). O ambiente de sedimentação mudou 
de marinho para continental. Forças tectônicas levantaram o continente ou o mar 
recuou, deixando expostos os sedimentos argilosos, para então, novos sedimentos 
serem depositados, erodidos e depositados novamente até se formarem os arenitos 
que vemos hoje. A deposição da Formação Corumbataí ocorreu durante o final do 
Figura 14: Nascente de água 
encanada na altura das formações 
Corumbataí e Piramboia. Essa 
água é proveniente do Aquífero 
Guarani. 
15 
 
Permiano, e da Formação Piramboia durante o Triássico². Então, alguns milhões de 
anos não foram “registrados” pelas rochas, pois a erosão levou o que havia sido 
depositado inicialmente em cima do pacote de argilitos/siltitos. A espessura da form. 
Corumbataí poderia ser bem maior, mas, certamente, a erosão do período de 
discordância levou algumas dezenas de metros desse pacote. 
 
 
Figura 15: As fotos mostram o contato litológico entre as formações Corumbataí e Pirambóia; entre 
elas, há uma desconformidade (linha tracejada). 
 
1.3. Ponto 3: Corte em paredão de pedreira desativada, próximo a Assistência, 
Rio Claro 
 
1.3.1. Dados Geográficos do Ponto 3 
Datum: SAD-69 
Coordenadas UTM: 233 341 mE / 7 509 072 mN (falso norte) 
Faixa: 23 K 
Altitude aproximada: 574 m 
Raio de erro do GPS: 3 m 
 
1.3.2. Visão Geral do Local 
 Não muito longe do Ponto 1 (Figura16), numa antiga pedreira que extraía 
calcário para correção de solo, estudamos um magnífico paredão de rochas 
calcárias dolomíticas intercaladas com folhelhos betuminosos – as mesmas rocas 
vistas no Ponto 1 - trata-se novamente da Formação Iratí. Este local, por ser uma 
antiga pedreira desativada, possui um processo de intemperismo e desgaste 
acentuado, além da formação de um solo com a presença de vegetações de porte 
16 
 
pequeno a médio. 
 
 
Figura 16: Localização do ponto 3 no mapa regional. Fonte: Google Earth. 
 
 
Figura 17: Visão geral do paredão estudado no Ponto 3. 
 
 A Formação Iratí está localizada na Bacia do Paraná, sua deposição é do 
período geológico Permiano, é composta folhelhos (siltitos e argilitos podem estar 
presentes), apresentando também calcários dolomítico de coloração creme e 
silicificados, ou seja, com concreções de sílica. 
 Assim como no Ponto 1, onde vimos essa mesma Formação, é possível sentir 
um cheiro diferenciado, o que significa que a composição dessas rochas possui 
matéria orgânica. Através de um simples experimento, com a ajuda de um isqueiro, 
foi possível observar que após a combustão da rocha, a mesma liberou um material 
oleoso, o que comprova a existência de matéria orgânica. Há fósseis nessas rochas, 
17 
 
mas não as constatamos, até porque para encontrar fósseis é preciso fazer um 
estudo extremamente cuidadoso e técnico – o que fugia do escopo da nossa 
atividade de campo. 
 
1.3.3. Dique e falha no paredão 
 No meio do paredão há um dique de “argilito”. Na verdade, esse dique era de 
rocha ígnea, mas o intemperismo transformou a rocha em argila (Figura 18). O dique 
é mais novo que os calcários dolomíticos ao seu lado, mesmo assim ele foi 
totalmente intemperizado. Os minerais dessa rocha ígnea eram menos estáveis que 
os minerais dos calcários dolomíticos, por isso, mesmo sendo mais novos, o dique 
apresenta intemperização maior que os calcários dolomíticos. 
 
 
 
 Vimos que algumas das camadas mais próximas ao nível do chão estão 
encurvadas, formando um anticlinal. Não conseguimos encontrar uma explicação 
para tal fato. Se forças endógenas tivessem levantado essas camadas, todas as 
outras camadas sotopostas também deveriam estar encurvadas, mas não é o que 
observamos no paredão. Tudo que podemos concluir é que se trata de um 
fenômeno local. 
 No canto direito do paredão é possível observar uma falha normal orientada 
em torno de 45° nordeste (Figura 19), talvez ela esteja associada ao estranho 
fenômeno que causou a curvatura de algumas camadas inferiores. Isso demonstra 
dique intemperizado 
Figura 18: Intrusão magmática que cortou 
inúmeras camadas de sedimentação do 
pacote de calcários dolomíticos e 
folhelhos. 
 Apesar do dique ser mais novo que 
as rochas por ele perfuradas, toda a 
estrutura é tão antiga (mais de 250 milhões 
de anos de idade) que as rochas ígneas da 
intrusão se tornaram argilo-minerais. 
18 
 
que a Formação Iratí passou por períodos de atividade tectônica. A falha corta todo 
o paredão visto, concluímos, então, que esta ocorreu após toda essa Formação 
(pelo menos até o ponto observado no paredão) ter se estruturado. 
 
 
Figura 19: As fotos mostram a falha normal em visadas diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
2. SÍNTESE DOS PONTOS DA ATIVIDADE DE CAMPO 
 2.1. Unificando as observações 
 Nos três pontos estudados pudemos observar estruturas estratigráficas 
semelhantes. No Ponto 1 observamos a Formação Iratí abaixo da Formação 
Corumbataí. No Ponto 2 constatamos a Formação Corumbataí abaixo da Formação 
Piramboia. E, novamente, no Ponto 3 verificamos a Formação Iratí, à uma altitude 
aproximada da Ponto 1. 
 Todas essas formações fazem parte de um grande conjunto de rochas 
sedimentares que configura a Bacia do Paraná, a cobertura do enbasamento no 
centro-leste da América do Sul (Figura 20). A Bacia do Paraná foi desenvolvida entre 
os períodos geológicos Ordoviciano ao Cretáceo³, portanto, esta levou mais de 400 
milhões de anos para formar. 
 
Figura 20: Localização da Bacia do Paraná na América do Sul. Adaptado de DIAS, K.D.N. (2006)
4
. 
 
 A Bacia do Paraná apresenta seis sequências delimitadas por discordâncias 
no topo e na base. Tais sequências são descritas na Tabela 1. 
 O Grupo Passa Dois, da Sequência Carbonífera-Eotriássica, compreende as 
formações Iratí (unidade inferior) e Corumbataí (unidade supeior), sendo que no sul 
do país a Formação Corumbataí corresponde às formações Serra Alta, Teresina e 
parte da Formação Rio do Rasto² (Figura 21). 
 A Figura 22 mostra uma coluna estratigráfica simplificada das Sequências 
Carbonífera-Eotriássica e Neotriássica. 
20 
 
Tabela 1: Sequências da Bacia Sedimentar Paraná. Fonte: DIAS, K.D.N. (2006)
4
 
SEQUÊNCIA GRUPO 
Neocretácea Caiuá e Bauru 
Jurássica-Eocretácea São Bento (uma parte) 
Neotriássica São Bento 
Carbonífera-Eotriássica Itararé, Guatá e Passa Dois 
Ordovício-Siluriana Rio Ivaí 
 
 
 
 
 
Figura 21: Distribuição das unidades litoestratigráficas da Bacia do Paraná, no Estado de São Paulo. 
O retângulo preto mostra o local aproximado dos pontos 1 e 2 visitados no Trabalho de Campo. 
Fonte: IPT (1981) In: PERRINOTO (2008). 
 
21 
 
 
Figura 22: Coluna estatigráfica da Bacia do Paraná na região e Rio Claro, Limeira e Piracicaba. SP. 
Fonte: Soares & Landim (1975) In: Peinotto (2008). 
 
2.2. Perfil geológico da região 
 Com os dados colhidos nesse trabalho de campo pudemos construir um perfil 
geológico dos trechos percorridos (Anexo IV). Logicamente, o perfil geológico que 
elaboramos aqui está longe de representar fidedignamente a distribuição das 
formações litoestratigráficas em questão, para isso, seriam necessárias extensas e 
dispendiosas pesquisas sobre o assunto. Contudo, usando informações de campo, 
como altitude, mapas (utilizamos aqui o Google Earth), artigos e observações 
geológicas de identificação e interpretação de minerais; conseguimos traçar um 
simples perfil geológico da região que nos dá uma ideia mais clara da configuração 
das rochas sedimentares que estudamos. 
 Veja o perfil geológico do trecho visitado no Anexo IV, página 30. 
 
22 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 A partir das atividades realizadas neste trabalho de campo, executadas nas 
proximidades das cidades de Ipeúna e Rio Claro, pudemos compreender parte da 
dinâmica da cobertura que recobre o embasamento dessa região e suas influências 
na paisagem que observamos atualmente. 
 Concernente à elaboração de hipóteses sobre o clima e ambiente de 
sedimentação das formações observadas, compreendemos que um ambiente 
marinho, calmo e raso seria a melhor explicação, para a presença de argilitos, 
folhelhos e calcários dolomíticos nas rochas das formações Iratí (muitas ocorrências) 
e Corumbataí (pouquíssimas ocorrências), este último, ocasionados pela 
sedimentação bioquímica e clástica de seres marinhos de concha. Isso também 
explica existência de matéria orgânica na formação Iratí. Sobre o paleo-clima da 
formação Piramboia, concluímos que os arenitos estratificados podem ser 
depositados sob regime de clima desértico. Esses conhecimentos foram um dos 
pontos mais importantes da atividade. 
 O dique e a falha presentes no ponto 3 nos revelam períodos de atividade 
sísmica na a Bacia do Paraná. 
 A utilização do ácido clorídrico (HCl) nas diferentes rochas foi crucial para a 
identificação do carbonato de cálcio nas mesmas. Outros materiais como o martelo 
petrográfico, GPS e a bússola foram cruciais para a melhor observação e análise 
dos materiais estudados.É importante destacar, que a água, como um agente intempérico, contribui na 
oxidação dos metais presentes na composição química das rochas, causando 
diversas tonalidades de cores, como os argilitos da formação Corumbataí, os quais 
podem apresentar-se verdes, vermelhos e roxos. 
 Concluímos que este trabalho de campo nos possibilitou estabelecer relações 
entre as formações e os eventos que ocorreram no trecho percorrido na Bacia do 
Paraná, além de uma melhor compreensão do conhecimento adquirido em sala de 
aula e dos textos sugeridos pelo professor. 
 
 
 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Referências indicadas por números sobrescritos ao longo do relatório: 
¹ Insituto de Geociências - Universidade de São Paulo. Link: 
http://www.igc.usp.br/replicasold/mesossau.htm. Acesso: 09/2015. 
 
² PERINOTTO, José Alexandre de Jesus; ETCHEBEHERE, Mario Lincoln de 
Carlos; SIMÕES, Luiz Sérgio Amarante; ZANARDO, Antenor. Diques Clásticos na 
Formação Corumbataí (SP) no Nordeste da Bacia do Paraná, SP: Análise 
Sistemática e Significações Estratigráficas, Sedimentológicas e Tectônicas. UNESP: 
Revista Geociências, v.27. São Paulo, 2008. Disponível em: 
http://www.revistageociencias.com.br/27_4/Art%204_Perinotto.pdf . Data de acesso: 
20/09/2015. 
 
 
³ Milani, E. J. 1997. Comentários sobre a origem e a evolução tectônica da 
Bacia do Paraná. In: PERINOTTO et al. UNESP: Revista Geociências, v.27. São 
Paulo, 2008. 
 
4 Kayo Delorenzo Nardi Dias. Análise Estratigráfica da Formação Piramboia, 
Permiano Superior da Bacia do Paraná, Leste do Rio Grande do Sul. Dissertação de 
Mestrado. UFRGS, 2006. 
 
 
Referências bibliográficas: 
 CARNEIRO C.D.R., GONÇALVES P.W., CUNHA C.A.L., NEGRÃO O.B.M. 
2003. Introdução ao estudo de Ciência do Sistema Terra. Disciplina GN 102, Ciência 
do Sistema Terra I, texto-base: roteiros de aula, orientações de estudo e leituras 
complementares. Campinas: IG-Unicamp, 2003. 
 
 RUIZ, Mauro Barêa. Corpos intrusivos básicos na coluna sedimentar Permo-
Carbonífera no vale do Rio Corumbataí. Universidade Estadual Paulista (Unesp). 
Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro-SP, 2012. 
 
 KLEIN, Cornelis; DUTROW, Barbara. Manual de Ciência dos Minerais. 
Bookman. 2012, 23° edição. 
 
 PRESS; SIEVER; GROTZINGER; JORDAN. Para Entender a Terra. 
Bookman. 2004, 4° edição. 
 
 GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA (2), Antônio José Teixeira. Novo 
Dicionário Geológico-Geomorfológico. Bertand Brasil. 2008, 6° edição. 
 
Referências digitais: 
24 
 
 Superposição local das unidades litoestratigráficas da Bacia Sedimentar 
do Paraná no centro da cidade de Rio Claro – SP. Disponível em: 
http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/imagens/geol_fig2.jpg . Data de acesso: 20/09/2015. 
 
 MARANHÃO, Maria da Saudade A. S. PETRI, Setembrino. Novas 
ocorrências de fósseis nas formações Corumbataí e Estrada Nova do estado de São 
Paulo e considerações preliminares sobre seus significados paleontológico e 
bioestratigráfico. Revista IG São Paulo, 17(1/2), 33-54, jan./dez./1996. Disponível 
em: http://ppegeo.igc.usp.br/pdf/rig/v17n1-2/v17n1-2a02.pdf. Data de acesso: 
20/09/2015. 
 Formação Irati: Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais. 
Disponível em: http://www.uepg.br/dicion/verbetes/a-m/fomarcao_irati.htm. Acessado 
em: 19/09/2015. 
 
 LAGES, L. C. A formação Irati (Grupo Passa Dois, Permiano, Bacia do 
Paraná) no furo de sondagem FP-01-PR (Sapopema, PR). Repositório Institucional 
UNESP. Disponível em: http://base.repositorio.unesp.br/handle/11449/92859. 
Acessado em: 19/09/2015. 
 
 Secretaria de Educação. Governo do Estado Paraná. Afloramento: 
Formação Corumbataí. Disponível em: 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=613&evento=
7. Acessado em 19/09/2015. 
 
 AMARAL, S. E. Geologia e petrologia da formação Irati (Permiano) no estado 
de São Paulo. Universidade Estadual de São Paulo. Disponível em: 
http://www.revistas.usp.br/biga/article/view/44995. Acessado em: 19/09/2015. 
 
 GEOLOGIA, RECURSOS MINERAIS E PASSIVOS AMBIENTAIS. Atlas 
Ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. Disponível em: 
http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/geologia.php. Acesso: 22/09/2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
ANEXO I 
 
 Desenho esquemático das rochas observadas no primeiro corte do Ponto 1 
do trabalho de campo. 
 
26 
 
ANEXO II 
 
 Desenho esquemático das rochas observadas no segundo corte do Ponto 1 
do trabalho de campo. 
 
27 
 
ANEXO III 
 
 Desenho esquemático de uma das formações observadas no Ponto 2 do 
trabalho de campo. 
 
 
28 
 
ANEXO IV 
 
 Perfil geológico dos pontos visitados ao longo do trabalho de campo. 
 
 
 
Figura 23: O perfil geológico traçado segue a linha de A até B, bem 
próximo aos pontos visitados no trabalho de campo. 
 
 
 A distância horizontal que vai de A até B seque a corte mostrado na Figura 
23. Os dados de elevação desse perfil, exceto os dos pontos visitados, foram 
obtidos por meio do plugin: Mostrar Perfil de Elevação, do Google Earth. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
B

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