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Evolução Celular 2011

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EVOLUÇÃO CELULAR
Ricardo de M. Santa-Rita
email: santarita@ioc.fiocruz.brsantarita@ioc.fiocruz.br
santarita@jatai.ufg.brsantarita@jatai.ufg.br
Curso de Ciências Biológicas – UFG/ CAJ
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ORIGEM DA VIDAORIGEM DA VIDA
• Ao longo dos séculos, várias hipóteses foram formuladas 
por filósofos e cientistas na tentativa de explicar como 
teria surgido a vida em nosso planeta. 
• Até o século XIX, imaginava-se que os seres vivos 
poderiam surgir não só a partir do cruzamento entre si, 
mas também a partir da matéria bruta, de uma forma 
espontânea. Essa idéia, proposta há mais de 2 000 anos 
por Aristóteles, era conhecida pôr geração espontânea
ou abiogênese..
• O grande poeta romano Virgílio (70 a.C.-19 a.C.), autor 
das Écoglas e da Eneida, garantia que moscas e abelhas 
nasciam de cadáveres em putrefação. 
• Na Idade Média, Aldovandro afirmava que, o lodo do 
fundo das lagoas, poderiam, poderiam nascer patos e 
morcegos. 
• O padre Anastásio Kircher (1627-1680), professor de 
Ciência do Colégio Romano, explicava a seus alunos que 
do pó de cobra, espalhado pelo chão, nasceriam muitas 
cobras.
• No século XVII, o naturalista Jan Baptiste van Helmont
(1577-1644), de origem belga, ensinava como produzir 
ratos e escorpiões a partir de uma camisa suada, germe 
de trigo e queijo.
Abiogênose X biogênese
• Em meados do século XVII, o biólogo italiano Francesco Redi (elaborou 
experiências que, na época, abalaram profundamente a teoria da geração 
espontânea. Colocou pedaços de carne no interior de frascos, deixando 
alguns abertos e fechando outros com uma tela. A experiência de Redi
favoreceu a biogênese, teoria segundo a qual a vida se origina somente de 
outra vida preexistente.
• Quando Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), na Holanda, construindo 
microscópios, observou pela primeira vez os micróbios, reavivou a polêmica 
sobre a geração espontânea, abalando seriamente as afirmações de Radi.
• Na Segunda metade do século passado que a abiogênese sofreu seu golpe 
final. Louis Pasteur (1822-1895), grande cientista francês, preparou um 
caldo de carne, que é excelente meio de cultura para micróbios, e 
submeteu-o a uma cuidadosa técnica de esterilização, com aquecimento e 
resfriamento. Hoje, essa técnica é conhecida como "pasteurização".
• Uma vez esterilizado, o caldo de carne era conservado no interior de um 
balão "pescoço de cisne". Devido ao longo gargalo do balão de vidro, o ar 
penetrava no balão, mas as impurezas ficavam retidas na curva do gargalo. 
Nenhum microrganismo poderia chegar ao caldo de carne. Assim, a 
despeito de estar em contato com o ar, o caldo se mantinha estéril, 
provando a inexistência da geração espontânea. Muitos meses depois, 
Pasteur exibiu seu material na Academia de Ciências de Paris. O caldo de 
carne estava perfeitamente estéril. Era o ano de 1864. A geração 
espontânea estava completamente desacreditada
Como surgiu o primeiro ser vivo?
Desmoralizada a teoria da abiogênese, confirmou-se a idéia de Prayer: Omne vivium ex vivo, que se 
traduz por "todo ser vivo é proveniente de outro ser vivo". Isso criou a seguinte pergunta: se é
preciso um ser vivo para originar outro ser vivo, de onde e como apareceu o primeiro ser vivo? 
Tentou-se, então, explicar o aparecimento dos primeiros seres vivos na Terra a partir dos 
cosmozoários, que seriam microrganismos flutuantes no espaço cósmico. Mas existem provas 
concretas de que isso jamais poderia ter acontecido. Tais seres seriam destruidor pelos raios 
cósmicos e ultravioleta que varrem continuamente o espaço sideral.
Em 1936, Alexander Oparin propõe uma nova explicação para o origem da vida. Sua hipótese se 
resume nos seguintes fatos:
• Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de 
água. 
• Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioleta, tais gases teriam 
se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. 
• Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram 
arrastados para o solo. 
• Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, 
formando proteínas. 
• As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de 
proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. 
• As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam 
os coacervados. 
• Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas 
delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células. 
• Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático 
capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células 
autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia. 
• Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo 
alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido 
de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água. 
• Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller, na Universidade 
de Chigago, realizou em laboratório uma experiência. Colocou num balão de vidro: metano, 
amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha 
elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim 
de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, 
que se acumulavam no tubo em U.
Pouco tempo depois, em 1957, 
Sidney Fox submeteu uma mistura 
de aminoácidos secos a 
aquecimento prolongado e 
demonstrou que eles reagiam 
entre si, formando cadeias 
peptídicas, com o aparecimento de 
moléculas protéicas pequenas.
As experiências de Miller e Fox
comprovaram a veracidade da 
hipótese de Oparin.
ERA DA QUÍMICA
Os primeiros catalisadores da vida
Peptídeos pré-bióticos – Tioésteres
combustível da vida nascente
A ERA DA INFORMAÇÃO
O advento do RNA
O códico
Genes em formação
A ERA DA PROTOCÉLULA
Christian de Duve
Nobel de Medicina (1974) 
SCIENCE VOL 304 9 APRIL 2004
O Nascimento da Célula
 A vida encapsulada
 Necessidades?
Problemas de osmoralidade, 
agentes físicos e químicos
A Parede Celular - mureína
Absorção de nutrientes
reagir aos estímulos ambientais
defesa
• Poros na bicamada lipídica
• Difusão
• Discriminação química (transporte facilitado, canais de comporta, 
transporte ativo)
• Bombas eletrogênicas
Necessidade de Entradas e Saídas
 A Transformação das Membranas em Máquinas
A Conquista da Autonomia
• Necessidade energética satisfeita por moléculas pré-formadas ricas em energia
• Vida heterotrófica dependente da química abiótica
Os Autotróficos e Quimiotróficos
• Sulfato e Nitrato
• Porfirina – variante com Mg2+, clorofila associada com cadeia respiratória
A REVOLUÇÃO VERDE
•Cianofícias evidência por estromatólitos de 3,5 bilhões de anos e por 
microfósseis (rochas Austrália) entre 3,46 e 3,47 bilhões de anos.
IMPORTÂNCIA
 Ciclo de Nutrientes
 Impulso ao desenvolvimento dos heterotróficos
O
Ligação dos organismos vivos ao enorme 
reservatório de energia solar
O HOLOCAUSTO DO OXIGÊNIO
Processo lento, dando tempo para aparecerem estratégias evolutivas
 Antioxidantes (Ácido ascórbico, tocofenol, Vitamina E)
 Enzimas protetoras: Dismutase de superóxido e catalase
 Transferência do elétron das cadeias para o oxigênio com formação de água –
Início da Respiração
Mas...
NATURE |VOL 431 | 21 OCTOBER 2004
Estromatólitos e microfósseis
de 3,5 bilhões de anos
Antepassado comum surgiu 
entre 4 e 3,8 b.a.
Stephen Jay Gould
A Adaptação à vida em confinamento
 Sensibilidade
• Proteínas Transmembranas
• Procura e coleta de alimentos
• Possibilidade de evitar substâncias nocivas
• Estímulode secreção
• Comunicação célula a célula por sinais químicos
Quimiotaxia
 Conjugação dos 
Sistemas Motores e 
Receptores
 Motilidade
• Flagelo-parte interna consome energia e externa móvel
 O Nascimento da Digestão
•A exportação de proteínas e o nascimento da digestão
•Enzimas hidrolíticas  PERIGO
•Bactérias Gram + 
•Bactérias Gram – 1o estômago
 Uma Pitada de Sexo
Pili sexual – Conjugação e Recombinação
Importância Evolutiva
 A Divisão Celular
• Vantagem Evolutiva
• Relação A/V –crescimento assimétrico
• Início –mistura aleatória de componentes
• Conjunto completo de genes – replicação e divisão dos cromossomos 
Ancorados
As bactérias conquistam o mundo
• Adaptação, durabilidade e versatilidade
• Diversidade
• Razão do sucesso
Ciclo de Crescimento e divisão
Média:20 a 30 min
O Ancestral de toda a Vida
Protocélulas – 3,8 bilhões de anos
Woese (1990)
A ERA DA CÉLULA SIMPLES
A Primeira Bifurcação
3,6 a 3,8 bilhões de anos 
Arqueobactérias
(110oC, éter-lipídeos-mais 
resistência)
Eubactérias 
(80oC, éster-lipídeos-mais 
flexível) 
Conceito de Ambiente 
extremo (Nature, 2001)
Ambiente extremo 
(Nature, 2001)

Woese (1990)
EucariotosArquibactérias EubactériasI O
Figura mítica oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C. 
Versão mais difundida da lenda - a quimera era um monstruoso produto da união entre 
Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon. 
Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão 
ou serpente 
Primeiras etapas na evolução da Célula Eucariota
Parede 
Celular
Membrana Nua
DNA
Dobramentos
Vesículas
intracelulares
Perda da Parede Celular - Célula resultante 
circundada apenas por uma membrana 
flexível com os ribossomas (pontos pretos) 
aderidos.
Dobramento da membrana celular, permitiu à
célula crescer, aumentando a área da 
superfície de absorção de nutrientes a sua 
volta. Neste ponto, as enzimas atuavam sobre 
o alimento apenas fora da célula. 
Dobras internas da membrana permitiram a formação de 
compartimentos isolados no interior da célula. A digestão poderia então 
ocorrer dentro e fora da célula. A internalização de pedaços de 
membrana aos quais o DNA estava ancorado criou um saco com DNA 
anexado – um precurssor do núcleo celular.
A emergência de elementos do citoesqueleto feitos por 
fibras e microtúbulos deu suporte interno para a célula 
crescente e permitiu que ela dobrasse a membrana externa 
e que movesse materiais para dentro. A célula então se 
tornou capaz de envolver grandes partículas e de ingerí-las
internamente. Eventualmente absorvia toda a comida 
usando enzimas que liberadas de sacos digestivos na rede 
de compartimentos internos em expansão. Alguns destes 
compartimentos envolveu a quantidade crescente de DNA.
O fagócito primitivo começou 
ainda a utilizar o flagelo para 
propulsão. Adquiriu um verdadeiro 
núcleo (como compartimento 
envolvendo o DNA fusionado) entre 
a crescente família de de estruturas 
celulares complexas que evoluíram 
das partes internalizadas da 
membrana celular.
Esquema retirado do artigo de Duve, 1996 – The Birth of Complex Cellsde Duve C (1996). 
Scientific American 38-45.
Etapas finais da evolução da célula eucariótica – A adoção de 
procariotos como convidados permanentes dentro de grandes fagócitos 
marcam a etapa final da evolução da célula eucariota. Os precursores do 
peroxissomos (bege) podem ter sido o primeiro procarioto a se desenvolver 
como uma organela de eucarioto. Eles detoxificavam os compostos 
destrutivos criados pelo aumento dos níveis de oxigênio na atmosfera. Os 
precursores da mitocôndria (laranja) foram mais adequados na proteção 
das células hospedeiras contra o oxigênio oferecendo ainda a grande 
vantagem de gerar moléculas energéticas (ATP). O desenvolvimento de 
peroxissomos e de mitocôndrias, permitiram a adoção de precurssores de 
plastídeos, como os cloroplastos (verde), centros de fotossíntese 
produtores de oxigênio. 
Mereschkowsky, 1905
A Célula Eucariótica
SCIENCE VOL 304 9 APRIL 2004
Ancient Invasions: From Endosymbionts
to Organelles
Sabrina D. Dyall, Mark T. Brown, Patricia J. Johnson*
SCIENCE VOL 304 9 APRIL 2004
Eukaryotic evolution, changes and challenges
T. Martin Embley & William Martin
8742–8747 PNAS June 25, 2002 vol. 99 no. 13
Transferência Horizontal de genes (HGT) 
- Principal força evolutiva na evolução celular inicial
- É a comunidade como um todo, o ecossistema que evolui
- Condições iniciais diferentes, evitando a homogeneidade
- Componentes celulares modulares ou fracamente conectados
- Limiar Darwiniano
O Sistema de Whittaker
Reino Monera – seres procariotos, parede celular peptidoglicano
– todas as bactérias
Reino Protista – eucariotos, unicelulares, diverso com relação
ao modo de nutrição , sem parede celular
Protozoários, algas vermelhas e marrons, fungos limosos
Reino Plantae – eucariotos, fotossíntese, parede cel. celulósica
Plantas e algas filamentosas (verdes)
Reino Animalia – eucariotos, ingestão, sem parede - Animais
Reino Fungi – eucariotos, absorção, com parede
celular de quitina e beta-glucana –
Fungos verdadeiros
Notar que Whittaker assume que eucariotos descendem dos
Procariotos!!!
O Sistema de Classificação de Whittaker sofreu
Profundas transformações com
as descobertas de Carl Woese
Woese descobriu que procariotos e eucariotos
evoluíram
Por vias completamente diferentes a partir de um 
ancestral
Comum…Esta é uma diferença sutil, porém básica 
em
Relação a Whittaker
O Sistema de Woese
• Notar que Whittaker assume que eucariotos
descendem dos
• Procariotos!!!
O Sistema de Woese
Baseia-se principalmente na comparação da 
seqüência
dos genes ribossomais
Woese desenvolveu a idéia que
O GENE RIBOSSOMAL É UM CRONÔMETRO 
EVOLUTIVO!!!
-está presente em todos os seres vivos
-é essencial para a vida
- é conservado do ponto de vista evolutivo
O Sistema de Woese
Os Domínios e seus Reinos
- Archaea – Korarchaeota; Euriarchaeota; 
Crenarchaeota
-Bacteria – Proteobacteria; Gram-Positivas, 
Cyanobacteria
Chlamydia, Spirochaeta, Verdes sulfurosas, 
etc.
- Eucarya
Animalia
-Fungi
-Plantae
-Protozoa
-Chromista
Early evolution comes full circle
William Martin and T. Martin Embley
NATURE|VOL 431 | 9 SEPTEMBER 2004
1 Hadeano
O Hadeano não é um período geológico verdadeiro. Nenhuma rocha é tão antiga a exceção dos meteoritos. Durante o 
Hadeano, o sistema solar estava tomando forma, provavelmente dentro de uma nuvem grande de gás e poeira em 
torno do sol. A abundância relativa de alguns elementos mais pesados no sistema solar sugere que estes gás e 
poeira eram derivados de um supernova. Alguns elementos mais pesados são gerados dentro das estrelas pela 
fusão nuclear do hidrogênio, que são de outra maneira incomuns. Nós podemos ver processos similares ocorrer 
hoje em nebulosas, como a nebulosa M16. O sol formou-se dentro de uma nuvem de gás e a poeira, e começou a 
se submeter à fusão nuclear e a emitir luz e calor. As partículas que orbitavam o sol começaram a se unir em 
corpos maiores, conhecidos como planetésimos, que continuaram a agregar-se em planetas maiores, o material 
"restante" de derretidos no começo de sua historia. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a 
terra esfriou. Os meteoritos mais velhos e as rochas lunares têm aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mas a 
rocha mais velha da terra conhecida atualmente tem 3,8 bilhões de anos. Por algum tempo durante os primeiros 
800 milhões de anos de sua historia, a superfície da Terra mudou do líquido ao sólido. Uma vez que a rocha dura 
formou-se na Terra sua historia geológica começou. Isto aconteceu provavelmente antes de 3,8 bilhões de anos, 
mas a evidência disso não esta disponível. A erosão e o tectonismo destruíram provavelmente toda a rocha mais 
antiga que 3,8 bilhões de anos. O começo do registro de rocha que existe atualmente naTerra é do Arqueano.
2 Arqueano
Se você pudesse viajar no tempo para visitar a Terra durante o arqueano, você provavelmente não a reconheceria. A 
atmosfera era muito diferente daquela que nós respiramos hoje, ela era composta de metano, amônia, e de outros 
gases que seriam tóxicos à maioria da vida em nosso planeta hoje. Também nessa era, a crosta da terra esfriou e 
as rochas e placas continentais começaram a se formar. Durante o arqueano foi que a vida apareceu 
primeiramente no mundo. Nossos fósseis mais antigos datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos e são 
constituídos de microfósseis e bactérias, porém novos estudos sugerem que bactérias termófilas e hipertermófilas -
capazes de sobreviver a temperaturas de 50, 80 ou de até 110 graus Celsius - possam ter surgido a 
aproximadamente 3,9 bilhões de anos. De fato, toda a vida por mais de um bilhão anos era microscópica. 
Estromatólitos são colônias que foram encontradas como fósseis na África do Sul e na Austrália ocidental. Os 
estromatólitos foram abundantes em todo Arqueano. Não são comuns hoje.
Coacervados e caldos nutritivos: Moléculas orgânicas que formavam os caldos ao se agruparem formaram os 
coacervados e deles os seres vivos. Atmosfera de gás carbônico: Atmosfera na qual se desenvolveram os 
primeiros seres vivos até os primeiros procariontes.
2.1 Origem da Vida
3 Proterozóico
2 Arqueano
Se você pudesse viajar no tempo para visitar a Terra durante o arqueano, você provavelmente não a reconheceria. A 
atmosfera era muito diferente daquela que nós respiramos hoje, ela era composta de metano, amônia, e de outros 
gases que seriam tóxicos à maioria da vida em nosso planeta hoje. Também nessa era, a crosta da terra esfriou e 
as rochas e placas continentais começaram a se formar. Durante o arqueano foi que a vida apareceu 
primeiramente no mundo. Nossos fósseis mais antigos datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos e são 
constituídos de microfósseis e bactérias, porém novos estudos sugerem que bactérias termófilas e hipertermófilas -
capazes de sobreviver a temperaturas de 50, 80 ou de até 110 graus Celsius - possam ter surgido a 
aproximadamente 3,9 bilhões de anos. De fato, toda a vida por mais de um bilhão anos era microscópica. 
Estromatólitos são colônias que foram encontradas como fósseis na África do Sul e na Austrália ocidental. Os 
estromatólitos foram abundantes em todo Arqueano. Não são comuns hoje.
Coacervados e caldos nutritivos: Moléculas orgânicas que formavam os caldos ao se agruparem formaram os 
coacervados e deles os seres vivos. Atmosfera de gás carbônico: Atmosfera na qual se desenvolveram os 
primeiros seres vivos até os primeiros procariontes.
2.1 Origem da Vida
As primeiras formas de vida nasceram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do 
Sol. Eram pequenas esferas protegidas por uma membrana, em condições de se dividirem. Com o passar do 
tempo, essas primitivas "máquinas" vivas se uniram a corpúsculos prontos para a fotossíntese, para a 
respiração e para a reprodução.. Tornaram-se assim verdadeiras células. Até, aproximadamente, um bilhão 
de anos, os habitantes da Terra eram seres microscópicos (semelhantes aos organismos unicelulares de 
hoje) que viviam isolados ou agregados em grandes colônias. Este artigo tem como foco o estudo científico 
da origem da vida. Os aspectos filosóficos e religiosos são tratados em pagina própria dedicada à
Cosmogonia. A evolução histórica (ou pré-científica) do tema, anterior à refutação experimental da geração 
espontânea é tratada na página dedicada à Abiogênese.
Os estudos científicos da origem da vida, ocasionalmente também denominados evolução química, constituem 
um ramo pluridisciplinar da ciência, que envolve, além da Química e da Biologia, conhecimentos de Física, 
Astronomia e Geologia. Seu objeto de interesse são os processos que teriam permitido aos elementos 
químicos que compõem os organismos atingirem o grau de organização estrutural e funcional que caracteriza 
a matéria viva. O fato de que estes processos requerem condições determinadas, que só podem ocorrer em 
locais específicos do universo, conecta o estudo da origem da vida à Astrobiologia.
Os modelos propostos para a origem da vida são tentativas de recriar a história desta evolução e é importante 
destacar que não existe, na maioria das etapas deste processo, nenhum consenso entre os cientistas. É uma 
situação inteiramente distinta da evolução biológica onde o modelo evolucionista Darwiniano encontra-se bem 
estabelecido há mais de um século. Para melhor situar o problema é indispensável em primeiro lugar 
examinar os níveis de organização inerentes à matéria viva e então discutir como os modelos propostos para 
a origem da vida (ou biopoese) tentam resolvê-los.
3 Proterozóico
É o período da história da Terra que começou há 2,5 bilhões e terminou há 544 milhões de anos. Muitos dos eventos da 
história da Terra e da vida ocorreram durante o proterozóico, os continentes se estabilizaram, os primeiros fosseis
abundantes de organismos unicelulares surgiam nesta época. No proterozóico médio veio a primeira evidência 
de oxigênio na atmosfera.
4 Primeira Poluição Global
A primeira "crise de poluição" ocorreu na terra há aproximadamente 2,2 bilhões de anos atrás. Em diversas partes do 
mundo encontramos evidências da presença de óxidos de ferro em paleossolos (solos primitivos), onde ocorrem 
"camadas vermelhas" que contêm óxidos de ferro, apontando um aumento razoavelmente rápido nos níveis do 
oxigênio. O oxigênio no arqueano era menos de 1% dos níveis atuais, mas há aproximadamente 1,8 bilhão de 
anos, níveis de oxigênio eram maiores que 10% dos níveis atuais segundo levantamento (Holland, 1994) pode 
parecer estranho chamar isto de "uma crise de poluição", mas o oxigênio é um destruidor poderoso de compostos 
orgânicos, pois muitas bactérias são destruídas por ele. Os organismos tiveram que desenvolver métodos 
bioquímicos para reter o oxigênio, um destes métodos foi a respiração aeróbica.
5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
Formação amarga das molas - Os mais velhos fósseis de eucariontes vêm desta formação da Austrália central. 
Montes de Ediacara - os fosseis de animais mais antigos foram descobertos nesta localidade australiana em 1946
Terra Nova - fosseis misteriosos da costa de Terra Nova. Escala de Nopah - a rocha sedimentar a mais antiga da 
região sul da Califórnia com 1,5 bilhão de anos com alguns depósitos mais recentes ricos em estromatolitos. Mar 
branco - situado na costa do norte da Rússia, este foi um local de pesquisa da fauna vendiana.
6 Eventos geológicos
6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
O oxigênio surge a partir dos seres fotossintetizantes e logo substitui o Gás carbônico na atmosfera e a partir daí
surgem os eucariontes e seres superiores multicelulares as bactérias que não se adaptaram ao novo 
ambiente foram extintas por isso no proterozóico é observado a primeira grande extinção O gás carbônico da 
atmosfera ao qual se desenvolveu os primeiros seres vivos até os primeiros procariontes foi a atmosfera 
principal até 2 bilhões de anos.
6.1.1 Seres que viveram nesse período
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
6.1.1 Seres que viveram nesse período
Estromatólitos Tipos de estromatólitos: LLH = estromatólitos estratiformes, característicos de ambientes de 
menor energia. LLH-SH = intermediário entre LLH e SH SH = estromatólito de forma colunar, 
característicos de zonas agitadas. SS = estromatólito oncólito típicos de zonas collenia As bactérias 
cianofíceas que formam estruturas biossedimentares existem até hoje e são seres autotróficos e tem 
sua primeira aparição a mais ou menos 3,5 bilhões de anos. As espécies de algas cianofíceas atuais 
também são muito semelhantes as do proterozóico.
Eucariontes são seres unicelulares com carioteca que evoluíram a partir dos procariontes esse grupo 
abrange animais, vegetais, fungos e protistas, este fóssil abaixo é considerado um dos fósseismais 
antigos de protozoários.
Carófitas As carófitas vegetais primitivos começaram a evoluir no final do proterozóico com várias 
espécies, este esquema mostra a evolução das carófitas. filo cnidária animais formados por 2 camadas 
celulares; sistema digestivo incompleto e possui sistema nervoso formando uma rede difusa no corpo, 
apareceram no vendiano (proterozóico superior).
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
Formas de vida dominante em todo o proterozóico e que apenas deixaram marcas de sua existência no 
sedimento. A reprodução sexuada foi uma novidade que surgiu nessa época quando o oxigênio passou a ser 
vital a esse tipo de seres vivos e logo se sobressaíram em relação aos outros tipos de seres de reprodução 
assexuada. Bactérias procariontes que se desenvolveram no tiveram que se adaptar ao oxigênio e tornam-se 
comuns nesse período
Foi bo Período do proterozóico, também conhecido como ediacariano que surgiram seres multicelulares de 
configuração simples como algas, esponjas, cnidários.
Quando Charles Darwin escreveu a origem da espécie a maioria dos paleontólogos acreditava que os fósseis 
animais mais antigos eram os trilobites e os braquiópodes do período cambriano. Muitos paleontólogos 
acreditavam que formas de vida mais simples deveriam ter existido antes desta, mas que não havia nenhum 
registro fóssil. Darwin já dizia que deveriam existir fósseis mais antigos, mas que na época não poderiam ser 
encontrados, contudo expressou a esperança que tais fósseis seriam encontrados algum dia. Desde o tempo 
de Darwin até hoje, a historia fóssil da vida na terra foi datada de até 3,5 bilhões anos atrás. A maioria destes 
fósseis são bactérias e algas microscópicas. Entretanto, em um período de tempo que agora é conhecido 
como vendiano, ou ediacarano, que ocorreu entre 650 a 540 milhões de anos, existiram os fósseis 
macroscópicos mais antigos. Possuíam corpos macios podendo ser encontrados em alguns locais do mundo, 
confirmando as expectativas de Darwin.
O vendiano, chamado ás vezes de ediacarano, faz parte do proterozóico superior. O vendiano não tem nenhuma 
subdivisão formal nem limite superior distinto. Isto se dá em parte devido ao fato que somente recentemente 
foi um assunto do interesse dos paleontólogos. Muitos paleontólogos tinham pouca esperança que os fósseis 
seriam encontrados em uma rocha assim antiga como o vendiano. Sabe-se que as rochas mais antigas 
estiveram mais sujeitas as transformações geológicas por isso fósseis dessas épocas são raros. Hoje, porém 
muitos fósseis foram descobertos em alguns locais do mundo, um destes lugares é Ediacarana Austrália, de 
onde deriva o nome ediacariano.
7 A era Paleozóica
7.1 Cambriano
7.2 Ordoviciano
7.3 Siluriano
7.4 Devoniano
7.5 Carbonífero
7.6 Permiano
7.6.1 Extinção Pérmica
7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
7.6.1.2 Causas
8 A era Mesozóica
8.1 Triássico
8.2 Jurássico
8.3 Cretáceo
8.3.1 A extinção dos dinossauros
9 A era Cenozóica
9.1 Paleoceno
9.2 Eoceno
9.3 Oligoceno
9.4 Mioceno
9.5 Evolução Humana
9.6 Plioceno
9.7 Pleistoceno
9.8 Holoceno
10 O Fim
11 Ver também
12 Ligações externas
Theodosius Dobzhansky
“ Nada em biologia faz sentido exceto a luz da evolução”
 Clarice Lispector
Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? 
Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei 
o destino pela probabilidade.”
 Francis Crick – afirma que devido a sua complexidade 
assoberbante, a vida deve ter vindo à Terra do espaço 
cósmico
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