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ANALISE - DIDATICA

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Universidade Estadual Paulista 
"Julio de Mesquita Filho" 
Campus Assis 
 
 
 
 
 
Didática 
 
 
 
 
Docente: Alonso 
Grupo:Janainna Zanella Gomes, Felipe A. Cunha, Mateus Monteiro, João 
Baptista, Thiago Koiti Kaiya. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS, 2013 
O ensino/aprendizagem no contexto da sala de aula 
 
Maria Regina Guarnieri, Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista 
Júlio de Mesquita Filho (UNESP, 1978), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de 
São Carlos (UFSCAR, 1990) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São 
Carlos (UFSCAR, 1996); Professora Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio 
de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-
Aprendizagem. Atuando principalmente nos seguintes temas: professor iniciante, trabalho 
docente, desenvolvimento profissional docente. 
Seus estudos partem do pensamento e do desenvolvimento profissional dos professores 
iniciantes e dos experientes, buscado uma “epistemologia da prática” que explica como se 
configura o processo de aprender a ensinar, de tornar-se professor, contrastando, os professores 
iniciantes com os experientes, para investigar os diferentes níveis de construção do 
conhecimento sobre a profissão que cada um desses dois tipos de professores possui, inclusive 
construindo pontes entre a formação básica e o início da carreira, a partir da concepção de 
formação como um processo contínuo. A autora tem como verdade que 
“esses estudos têm colocado novas questões para se repensarem os cursos de formação dos 
professores, no sentido de se reverem as dicotomias que sempre são citadas quando se inicia 
uma discussão sobre formação, tais como: teoria versus prática, formação inicial versus 
formação continuada, conhecimento científico versus conhecimento pedagógico”. 
 O foco central do trabalho de Guarnieri, que investiga como se dá o processo de 
aprender a ensinar a partir do exercício da profissão, contrário ao modelo tradicional de 
racionalidade técnica (em que "o professor e a prática em geral são puros receptores e 
consumidores dos produtos de investigação".) traz as seguintes indagações: “O que faz o 
professor ao ingressar na docência? Ao deparar-se com os problemas e dificuldades, a que 
recursos teórico-práticos o professor iniciante recorre ou cria para tomar decisões que 
possibilitem superá-las? Quais características, orientações, modelos o professor iniciante teve 
que buscar ou desenvolver para iniciar seu trabalho? Até que ponto a formação básica tem 
contribuído para desencadear nesse professor a construção de uma atuação compromissada com 
um ensino de melhor qualidade?” . 
Nessa contraposição ao modelo tradicional (racionalidade técnica), evidencia Guarnieri, 
tem se pautado no reconhecimento do papel do professor não como um técnico que aplica à sua 
prática as teorias transmitidas pelos cursos de formação, mas como profissional que adquire e 
desenvolve conhecimentos a partir da prática e no confronto com as condições da profissão. 
 Em pesquisas feitas com professores iniciantes, 
revelaram que os cursos de Licenciatura não as prepararam para atuar, estes possuem poucas 
experiências de natureza prática, deixando-os inseguros para assumirem a sala de aula. As 
noções trazidas do curso de licenciatura sobre a profissão eram vagas e ambíguas gerando 
expectativas negativas e a antecipação da ideia de fracasso e incompetência antes do ingresso no 
exercício profissional. 
Partindo da premissa de que o professor é um ser social, constituído e constituinte do 
seu meio, denota que ele passa por um percurso profissional em que acontecem mudanças de 
aspirações, de sentimentos e mudanças de sentido da vida e da profissão. Guarnieri diz que 
neste percurso muitos saberes e crenças vão sendo estruturadas e desestruturadas nestas fases. 
Algumas vão sendo estruturadas no curso de formação de professores, no início da carreira e 
outras ao longo da carreira que, nesse percurso, ou se afirmam ou se desestruturam. 
Nessa investigação pautada no questionamento de como os professores constroem 
algumas de suas concepções e crenças ao longo da vida, como cidadão, na escola, em sua 
formação e com isso repensá-las em outras bases, concluímos que: o professor é um indivíduo 
que constrói na sua vida e na sua formação a sua própria visão de mundo de sorte que não pode 
ser visto como um robô que executa e processa informações; que não é somente na vida que se 
aprende e se constrói o alicerce profissional, pois a escola onde ele trabalha também lhe dá uma 
gama de experiências que influenciarão essas suas construções cognitivas sendo que é na escola 
onde passa a maior parte de seu tempo e, portanto, o lugar de cultura onde justamente boa parte 
de suas concepções e seus saberes são construídos; o professor não constrói seus saberes 
somente durante sua vida, e não só a escola, como sua cultura, lhe proporciona meios para 
construir estes saberes. Há também o momento de sua formação acadêmica que deve ter papel 
decisivo na construção do profissional professor. Essa formação não é somente a inicial, mas 
também a continuada que acontece no exercício do seu serviço profissional. Desta feita, 
portanto, podemos dizer que a profissão docente é um constante e incessante aprendizado, de 
que os professores não foram e não estão bem preparados, que estão aprendendo com a prática e 
que a vida lhes ensina para poder ensinar também. 
Luciana Maria Giovanni, Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista 
Júlio de Mesquita Filho (1972), Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988) e Doutorado em Educação pela 
Universidade de São Paulo (USP, 1994); é Docente pesquisadora da Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo e professora aposentada da Universidade Paulista Júlio de Mesquita 
Filho; contribui para o estudo de Guarnieri apontando caminhos que percebe como viáveis e 
promissoras para compreender tanto o processo de formação dos professores, quanto da atuação 
profissional e inserção no mundo escolar e social. Para isto, ela evidencia que o eixo básico da 
formação e dever de ofício para a atuação do profissional docente no universo escolar e na vida 
social é justamente a sua capacidade de indagação e reflexão, de sorte que seus pensamentos e 
ações é que revelarão, como sinais de sua profissão, o compromisso com o ensino e a 
aprendizagem do conhecimento. Esse conhecimento não é algo pronto e acabado, o que define o 
trabalho do professor (na condução do processo de ensino) e dos alunos ( no processo de 
aprendizagem) é o ato de busca constante do conhecimento, terminando por implicar esta 
relação professor/aluno, ensino/aprendizagem, numa relação de cumplicidade no que se refere 
ao compromisso de buscar conhecimentos a respeito do conteúdo a ser ensinado, a respeito dos 
seres humanos envolvidos nessa relação, seu espaço, seu momento histórico e, sobretudo, a 
respeito de como realizar e aperfeiçoar tanto o trabalho de ensinar, quanto o trabalho de 
aprender, e, tudo isso é motivo para indagação e reflexão como marcas da profissão docente. O 
professor , desta maneira, deve se transformar em investigador de sua própria prática e em 
produtor legítimo de conhecimento sobre ela, numa atitude não passiva, mas ativa, interrogando 
problemas concretos, com o intuito de compreendê-los, investigá-los, agir sobre eles e sobre as 
novas condições que sua investigação e a ação dela resultante, podem gerar, sendo que este 
processo melhor será se realizado em conjunto, pois assim ganhará mais força e será mais 
efetivo quanto mais coletivo e solidário for.Trata-se, pois de um trabalho de educação de 
consciência a ser enfrentado na formação inicial (acadêmica) e na formação continuada(em 
serviço) de professores e formadores de professores. 
A autora enumeratrês condições que devem marcar o exercício de indagação e reflexão 
pelos docentes: a)voltar-se para dentro(a própria prática docente) e para fora(as condições 
sociais em que se situam a prática); b) reconhecer o caráter político de tudo o que os professores 
fazem e as situações de desigualdade que manifestam na sala de aula(questões de raça, classe 
social, gênero e de acesso ao conhecimento); e c) tornar a atitude de reflexão uma prática social 
para o professor e alunos. 
Antonio dos Santos Andrade, Graduado em Psicologia pela Universidade de São Paulo 
(USP, 1976), Mestrado (1981) e Doutorado (1987) em Psicologia Escolar e do 
Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Pós 
Doutorado no Programa de Pós Graduação em Educação pela Universidade Federal de São 
Carlos (1993) e formação em Psicodrama pelo Instituto de Psicodrama de Ribeirão Preto 
(1992); é Professor Doutor dos Cursos de Graduação e Pós Graduação da Faculdade de 
Filosofia, Ciências e Letras e Psicologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, nas 
disciplinas Psicologia Escolar e Produção de Subjetividades e Educação; faz parte de um grupo 
de dez professores de educação especial numa certa instituição de ensino especial paulista, onde 
a criatividade e a espontaneidade se fazem mais do que necessárias. Os êxitos, as dificuldades e 
resistências encontradas foram trazidos à tona pelo emprego do psicodrama para o 
desenvolvimento da criatividade e da espontaneidade, tendo os próprios professores abordado 
na primeira etapa do trabalho as suas dificuldades, quer no âmbito da instituição, quer no âmbito 
de sua própria prática, ao dramatizarem situações do cotidiano escolar. Depois, numa segunda 
etapa, os professores utilizaram o psicodrama em sala de aula. Como resultado de análise destas 
experiências, o autor concluiu que os problemas de natureza institucional constituíam obstáculo 
para que o grupo de professores programasse atividades envolvendo a criatividade e 
espontaneidade no ensino. Assim, forçoso é concluir que deve haver toda uma interação 
institucional com o próprio corpo docente pra a realização do trabalho eficazmente em sala de 
aula, de sorte a discutirem os mecanismos e implementação do ensino/aprendizagem. 
Benedita de Almeida, Graduada em Letras Português e Alemão (1974) e Mestrado em 
Educação Escolar, ambos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), e 
Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2007); atua como Professora da 
Universidade Estadual do Oeste Paulista do Paraná; sua atenção é voltada para a sintonia do 
processo ensino-aprendizagem com as transformações sociais. As grandes mudanças – 
principalmente tecnológicas – ocorridas nas últimas décadas determinam para os indivíduos 
formas de ruptura com os padrões vigentes, levando educadores e estudiosos a procurar novos 
pilares que sustentem o ser da modernidade nesta trajetória de busca de um conhecimento que 
lhe possibilite transitar com êxito nos inéditos espaços culturais criados pela virtualização, 
assincronia e digitalização das informações. Ela, partindo de relatos de experiência 
desenvolvida em uma escola da rede oficial de ensino paulista, com alunos em fase de 
desenvolvimento da alfabetização, analisa como o vídeo e a televisão pode auxiliar na 
mobilização da criatividade no processo pedagógico, fazendo com que os alunos superem 
comportamentos passivos gerados na cotidianidade, ao desenvolverem atividades que 
favoreçam a reflexão e a criatividade, possibilitando a ambas as partes, professor e aluno, a 
busca de novos significados à rotina escolar, e, pois, de processos que possam dar novo 
significado às informações e aos aspectos da realidade aos quais tais processos pedagógicos 
estão inseridos. 
José Carlos Libâneo é doutor em filosofia e História da Educação pela PUC-SP. Em 
São Paulo, até 1972, foi diretor de escola pública, professor em instituições de ensino superior e 
colaborar em projetos da Secretaria de Educação Estadual. Em Goiânia, trabalhou na Secretaria 
de Educação em programas de formação e capacitação profissional de professores. Professor 
titular da Faculdade de Educação na Universidade Federal de Goiás. Coordenou por quatro anos 
o Mestrado de Educação. Atualmente é professor na Universidade Católica de Goiás. Escreveu 
Democratização da escola Pública; a pedagogia crítico-social dos conteúdos (ed. Loyola), 
didática (Cortez, 1994), Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e 
profissão docente (2001) co-autor em seis livros. Pesquisa e publica artigos em revistas 
especializadas sobre teoria da Educação, Didática e Organização Escolar; este procura 
apresentar questões relacionadas com novas exigências de formação de professores postas pelas 
novas realidades contemporâneas, com os olhares voltados para os requisitos de uma qualidade 
de ensino para todos, orientados por uma perspectiva emancipadora. Libâneo comenta o tipo 
de sociedade na qual estamos inseridos, ou seja, a sociedade pós-industrial ou pós-moderna 
caracterizada pelas novas tecnologias da informação e da comunicação trabalhando com a 
questão: escolas e professores são necessários? Libâneo deixa claro que nossa sociedade está em 
freqüentes mudanças que trazem benefícios como também prejuízos , seja na economia, na 
política, na ética ou no cotidiano. O autor também aborda a educação dizendo que ela deixa de 
ser um direito e transforma-se em serviço, em mercadoria, ao mesmo tempo que se acentua o 
dualismo educacional diferentes qualidades de educação para ricos e pobres. Logo, a educação 
democrática chega ser uma ilusão, segundo Libâneo, pois o importante, para nossa atual 
sociedade, é o desenvolvimento econômico e não o desenvolvimento dos indivíduos de forma 
igualitária. Por 
causa disso, Libâneo com um pensamento lógico e crítico, faz algumas considerações sobre a 
educação nesse contexto de sociedade pós-mercantil. Com uma linguagem argumentativa e 
clara, ele faz algumas propostas visando uma nova escola e novas atitudes docentes. 
 A escola não pode mais ser vista como 
a única detentora do saber. A escola não é uma transmissora de informações, a escola deve 
assumir a postura de desenvolver a capacidade crítica de seus alunos. Na “nova escola” 
necessária para nossos dias, os alunos devem agir como sujeitos e não como recipientes de 
informações. Logo, se pretendemos ter uma nova escola, faz-se necessário um novo professor. 
Tornar o aluno sujeito não quer dizer que não haverá mais espaço par ao professor, ele só terá 
que se adaptar as novas exigências do mundo contemporâneo. 
 Essa argumentação de Libâneo é a que a maior parte dos teóricos da educação defendem 
atualmente. Paulo Freire também defende esse ponto de vista. Mas, a peculiaridade de Libâneo 
é sua didática. Ele escreve de forma bem sistematizada e de fácil compreensão. 
 De início, Libâneo esclarece que 
pedagogia é a teoria e a prática da educação e que está fundamentada na intencionalidade, uma 
vez que o saber pode ser transmitido de forma informal em diferente lugares e por diferentes 
agências como as famílias e igrejas. Depois é dito que de maneira ampla os produtores e 
criadores de mídias também são pedagogos como os “educadores escolares”. Podemos 
concordar com essa semelhança devido a expressão “sentido amplo”, pois é lógico que de forma 
específica podemos ter semelhanças com diversas áreas profissionais, mas temos também 
nossas características eu nos diferenciam. 
 Mas uma vez, a ênfase é dada na questão de favorecer o desenvolvimento crítico dos 
alunos e não simplesmente prepará-los para o trabalho. Uma outra consideração feita é a de 
abranger a totalidade do ser humano, nas suas dimensões física, afetiva, cognitiva, não se 
reduzindo à dimensão econômica. Isso condiz com o desenvolvimento “pleno do indivíduo” 
comodiz a Constituição Federal (art. 205.). Libâneo faz 
duas abordagens que são bem diretas aos professores. Uma é que os professores não podem ser 
levados pelo mito que serão substituídos pela tecnologia, pois a intervenção e direção fornecida 
pelos professores jamais poderão ser substituídas por qualquer tipo de máquina, uma vez que os 
alunos precisam ser levados a pensar e não simplesmente a “saberem fazer”. Outra abordagem é 
que, mais uma vez, nossa atual sociedade exige profissionais mais versáteis sabendo então, não 
só utilizar algumas mídias como instrumentos didáticos, mas também sendo capazes de 
aproveitar as “mensagens e informações recebidas das mídias” para fazer com que os alunos 
saibam interpretá-las e não simplesmente serem passivos perante essas tecnologias. 
 Libâneo faz com que os professores olhem melhor para as exigências da sociedade 
moderna e de refletirem sobre as possíveis mudanças para juntos buscarmos uma melhor 
educação para todos. Mesmo que mudanças possam levar muito tempo, é importante que cada 
professor faça a sua parte, contribuindo para a formação de uma educação de qualidade. 
 Concluímos que não existe fórmula secreta ou 
milagrosa para exercer a profissão docente, pois esta é um constante aprendizado, o mestre não 
é aquele que ensina, mas aquele que de repente aprende. Sua vida, como profissional 
preocupado e comprometido com a educação, deve está coligida com a sensata articulação de 
seus conhecimentos acadêmicos adquiridos na sua formação, bem como aqueles adquiridos no 
contexto escolar, e os conhecimentos elaborados ao longo do próprio exercício da profissão, 
sem se esquecer de ser um profissional pensante, com capacidade de indagação e reflexão, 
capaz de estar em sintonia com as transformações sociais, adequando o processo pedagógico às 
inovações culturais e, principalmente, tecnológicas. 
 A sala de aula é um pequeno espaço na sociedade, mas é ali onde pode iniciar um 
grande processo de mudanças. O espaço em sala de aula de acordo com o autor Regis de Morais 
envolve uma filosofia própria pertinente ao ato de educar que significou por muito tempo um 
espaço entre oprimido e opressor, mas um espaço de múltiplas trocas de conhecimento, 
filosofias e culturas. A sala de aula deveria ser um lugar de vida, um lugar de relações entre 
pessoas, objetos e símbolos: com planos próprios e metas no sentido relacionador da cultura 
popular. O educar é estar com o outro, e o ser humano é inesgotável assim existem muitas 
formas de alcançar o ponto máximo da educação. É nesse espaço que surge a criatividade e 
nunca pode ser sufocada, mesmo a pretexto do amor, da felicidade, ou da compaixão, e muito 
menos da competição, ou de uma verdade construída artificialmente, como o são todas as 
verdades, ou seja é um lugar de uma dinâmica grande e intensa sujeito a teorizações e didáticas 
metodológicas das mais variadas possíveis. 
 Segundo Mizukami, a partir de análises feitas sobre diferentes abordagens do 
processo ensino-aprendizagem pôde-se constatar que certas linhas teóricas são mais explicativas 
sobre alguns aspectos em relação a outros, percebendo-se assim a possibilidade de articulação 
das diversas propostas de explicação do fenômeno educacional, algumas abordagens apresentam 
claro referencial filosófico e psicológico, ao passo que outras são intuitivas ou fundamentadas 
na prática, ou na imitação de modelos. A complexidade da realidade educacional deve ser 
considerada para não ser tratada de forma simplista e reducionista as relações sociais em sala de 
aula. 
 O autor faz uma serie de abordagens do processo de ensino de 
 A sala de aula é um pequeno espaço na sociedade, mas é ali onde pode iniciar um 
grande processo de mudanças. O espaço em sala de aula de acordo com o autor Regis de Morais 
envolve uma filosofia própria pertinente ao ato de educar que significou por muito tempo um 
espaço entre oprimido e opressor, mas um espaço de múltiplas trocas de conhecimento, 
filosofias e culturas. A sala de aula deveria ser um lugar de vida, um lugar de relações entre 
pessoas, objetos e símbolos: com planos próprios e metas no sentido relacionado da cultura 
popular. O educar é estar com o outro, e o ser humano é inesgotável assim existem muitas 
formas de alcançar o ponto máximo da educação. É nesse espaço que surge a criatividade e 
nunca pode ser sufocada, mesmo a pretexto do amor, da felicidade, ou da compaixão, e muito 
menos da competição, ou de uma verdade construída artificialmente, como o são todas as 
verdades, ou seja é um lugar de uma dinâmica grande e intensa sujeito a teorizações e didáticas 
metodológicas das mais variadas possíveis. 
 Segundo Mizukami, a partir de análises feitas sobre diferentes abordagens do 
processo ensino-aprendizagem pôde-se constatar que certas linhas teóricas são mais explicativas 
sobre alguns aspectos em relação a outros, percebendo-se assim a possibilidade de articulação 
das diversas propostas de explicação do fenômeno educacional, algumas abordagens apresentam 
claro referencial filosófico e psicológico, ao passo que outras são intuitivas ou fundamentadas 
na prática, ou na imitação de modelos. Destacando algumas metodologias pedagógicas e 
conceitos aplicáveis aos sistemas de ensino, dentre eles o método da escola tradicional, em que 
o professor esta em uma relação vertical com os alunos e esse aluno é passivo diante do 
conhecimento, um dos maiores problemas é a ignorância as diferenças individuais. Outra 
abordagem é a comportamentalista sobre o prisma de Skinner, segundo a qual o conhecimento é 
o resultado direto da experiência, a educação esta ligada a transmissão cultural considerando 
que o meio pode ser controlado e manipulado como o homem, o Behaviorismo introduziu como 
método as noções de comportamento reflexo e condicionamento respondente para então chegar 
ao condicionamento operante. Outras abordagens não menos importante são a Humanista, a 
Cognitivista e a Sócio-Cultural que de forma geral propõem a formação plena das capacidades 
educativas do ser humano, na humanista espera-se que o aluno chegue na autodeterminação e 
autodescoberta dando ao educador a liberdade de elaborar a sua forma de facilitar a 
aprendizagem no que se refere ao que ocorre em sala de aula, a 
ênfase é atribuída a relação pedagógica, a um clima favorável ao desenvolvimento das 
pessoas que possibilite liberdade para aprender. Na cognitivista o conhecimento é considerado 
como uma construção contínua, a passagem de um estado de desenvolvimento para o seguinte é 
sempre caracterizada por formação de novas estruturas que não existiam anteriormente no 
indivíduo, seguindo a proposta de Piaget a escola deve começar ensinando o aluno antes a 
observar ou seja a inteligência se constrói a partir da troca do organismo com o meio, por meio 
das ações individuais. 
 A abordagem sócio-cultural enfatiza métodos sócio-politico-cultural, entendendo o 
ser dentro da cultura popular com suas dificuldades, necessidades e buscas. O desenvolvimento 
do conhecimento esta ligado ao processo de conscientização, seguindo Paulo Freire esse 
caminho eliminara a relação opressor-oprimido e em substituição efetivara uma relação 
horizontal. Essa abordagem esta cheia de aspectos humanísticos e é de certa maneira mais 
coerente em relação as expectativas de isenção educacional. 
 
Indisciplina na aula 
No formação inicial, nem sempre a (in)disciplina tem um valor adequado, e essa questão da 
disciplina é uma das reivindicações dos professores. Atualmente, Celso Vasconcellos é um 
grande nome na área da Educação. 
Sobre indisciplina, é um comportamento que contraria alguns princípios do regulamento 
interno estabelecido pela escola, professor ou comunidade. A indisciplina acaba sendo uma 
resposta à autoridade do professor. O aluno contesta porque não aceita exigências impostaspelo 
professor, logo a relação acaba sendo desequilibrada entre eles. 
O motivo da indisciplina pode ser inúmeros, devido ao contexto social do aluno, sendo assim 
extrínsecos à aula, como por exemplo: problema familiar, psicológico, sendo assim não cabe ao 
professor somente resolver o problema. A desmotivação dos alunos cabe ao professor fazer uma 
auto crítica e uma alteração de ‘regras’ durante suas aulas. 
Apesar do quadro da indisciplina na escola, encontra-se uma certa ausência da cultura 
disciplinar preventiva nas escolas, devido a falta de preparo adequado dos professores para listar 
com os distúrbios da sala de aula, apesar da clareza quanto a esse espaço ser um contexto social 
onde a indisciplina se expressa, as vezes parte da própria escola ensinar e reforça-la. 
 
A ideia inicial do texto: MASETTO, M. T. Didática: a aula como centro. 4ª ed. São Paulo: FTD, 
1997. 
É dada peo conceito de planejamento dentro da didática, estabelecendo relações com a forma de 
avaliação do aluno dentro da sala de aula, participação nos diversos níveis da escola, avaliação 
do planejamento e algum tipo de execução. 
A autora aproxima quais são alguns modos em se fazer um tipo de "integração disciplinar" entre 
os alunos tentando auxiliar alguns projetos futuros. Ela também trabalha com a questão do 
"Estudo do Meio" e "Tema Comum", dividindo-os em seis tipos de composições: A 
identificação, os objetivos, os conteúdos, as estratégias, a avaliação, cronograma e a 
bibliografia. A identificação é a caracterização do aluno, os objetivos são que conhecimento e 
habilidades podem se obter à partir desse sistema, o conteúdo que a autora apresenta é o fato de 
apresentar trabalhos que sejam relacionados com a vida real do aluno, trabalhos que aumentem 
a curiosidade do aluno e que isso estabeleça também a relação com a faixa etária do aluno e que 
permitam o aluno fazer diversos tipos de interpretações com percepeções diferentes. As 
estratégias seriam atividades que facilitem a aprendizagem do aluno, dando a ele possibilidade 
de excursões, aulas expositivas e dialogadas fazendo com que o aluno se interesse e participe da 
aula e propondo à ele diversos tipos de desafios, aguçando o interesse dele pela parte lógica da 
aula. Propor atividades que não cansem o aluno, mas que também exige dele algum tipo de 
resultado, pedindo à ele um retorno do aprendizado (relatórios com opiniões pessoais, grupos de 
oposição, criação de grupos de sala, etc). Avaliação é formal, provas dissertativas, pode haver 
algum tipo de entrevista também, teses, pré-teses, prova de teses. O cronograma seria o tempo 
de execução da avaliação e a bibliografia quais foram os textos utilizados pelo aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
GUARNIERI, M. R. (Org.) Aprendendo a ensinar: o caminho nada suave da docência. 
Campinas: Autores Associados, 2000 
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão 
docente. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010 (Coleção Questões da Nossa Época: v. 67). 
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: 
EPU, 1986. 
MORAIS, R. (Org.). Sala de aula: que espaço é esse? 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. 
MASETTO, M. T. Didática: a aula como centro. 4ª ed. São Paulo: FTD, 1997. 
VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. 18. ed. São Paulo: 
Libertad, 2010a. 
_____. Indisciplina e disciplina escolar: fundamentos para o trabalho docente. São Paulo: 
Cortez, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entrevista com professores 
Exatas: 
1. Quando você ouve que um professor não tem didática, o que isso quer dizer para você? 
R: Um professor ele pode não ter uma didática, mas ele tem que conseguir conduzir uma aula. 
Acredito que eu mesmo não tenha didática, não sigo uma regra para dar aula, eu apenas a 
conduzo de uma forma que irá aumentar a curiosidade dos meus alunos, não sigo algum tipo de 
regra. Física, matemática, química são matérias as quais a maioria dos alunos sentem algum tipo 
de dificuldade em entender, em se interessar... Eu tento fazer a física uma matéria engraçada, 
nomeando as fórmulas e fazendo musiquinhas. É a tentativa barata que eu uso para os meus 
interagirem comigo. 
2. O que é ter didática? 
R: Para mim ter didática é saber conduzir uma aula, independente de regras por fora. Sempre 
trabalhei em colégios do estado e em colégios particulares e sempre recusei seguir algum tipo de 
regra, algumas várias vezes fui demitido. (risos) Mas me considero um professor sem didática, 
não sigo regras e sei conduzir uma aula tranquilamente. 
3. Como um professor pode desenvolver melhor sua didática? 
R: Na minha área (exatas), acredito que o professor tem mais dificuldade em desenvolver um 
certo tipo de didática porque ele trabalha dentro de uma área onde os alunos sentem muita 
dificuldade em entender. Mas isso está sendo um processo trabalho por nós mesmos, estamos 
trabalhando para que isso se desenvolva da melhor maneira possível, com piadas, aulas 
expositivas, músicas, danças e etc... O objetivo é o aluno se interessar pelo menos um mínimo 
sobre o que sai de nossas bocas. 
 
Biológicas 
1 - Quando você ouve que um professor não didática, o que isso significa pra você? 
 
R: Professor sem didática pode ser aquele que não teve a oportunidade de estudar essa disciplina 
e, portanto não apresenta as ferramentas adequadas para organizar e transmitir a mensagem 
proposta; ou aquele professor que não se preocupa em proporcionar ao aluno as condições 
adequadas para a construção do conhecimento, fazendo apenas um repasse de informações, 
acessíveis em qualquer livro didático 
 
2 – O que é ter didática? 
R: Acho que a segunda pergunta esta respondida na primeira 
 
3 - Como um professor pode desenvolver melhor sua didática? 
R: Existem diversas formas de um professor desenvolver melhor o seu trabalho, uma delas é 
procurar sempre novas ferramentas pra levar pra sala de aula, isso só e possível pelo continuo 
estudo, o que nunca devemos deixar de lado, tentar acompanhar as novas teorias educacionais e 
modelos que deram certo, mas acima de tudo, gostar de ser professor, nenhuma receita é capaz 
de fazer um professor ser aquilo que ele não gosta de ser!! 
 
 
Humanas 
1 - Quando você ouve que um professor não didática, o que isso significa pra você? 
R: O professor, muitas vezes sabe o conteúdo, mas não consegue motivar seus alunos a buscar, 
a construir conhecimentos. Hoje, ser professor é muito mais que saber conteúdos, precisa-se 
saber mediar, incentivar, despertar... Portanto, um professor que não tem didática é aquele que 
por algum motivo lhe faltam práticas mais atrativas que motivem os alunos a aprender. Talvez 
seja pela própria formação do educador, pois as Instituições estão voltadas ao ensino de 
conteúdos. 
 
2 – O que é ter didática? 
R: Ter didática é saber fazer, conciliar teoria e prática. É conseguir inovar, diferenciar 
estratégias didáticas para motivar seus alunos. 
 
3 - Como um professor pode desenvolver melhor sua didática? 
R: O professor desenvolve melhor sua didática se for pesquisador, se refletir sempre sobre suas 
praticas em sala de aula, inovar a metodologia, principalmente aquelas que não apresentam 
resultado positivo na aprendizagem dos alunos . Deve estudar a vida toda, a formação 
continuada deve fazer parte do currículo do professor.

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