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G U I A D O Departamento de Educação Inclusiva 2024 DIRETORIA DE APOIO À EDUCAÇÃO BÁSICA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA Eugênio Cunha "A inclusão escolar começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia seus ideais. A utopia pode ter muitos defeitos, mas pelo menos, uma virtude tem: ela nos faz caminhar." Administrativo e Serviços Gerais Alessandro Correa Alexandra Janaina Bolzan Jegiele Flávia de Godói Juliete Machado Costa Kátia Cristina E. G. Silva Lenice Batista Pereira Lourenço Cardoso de Sandras Maria Cristina Rodrigues da Cunha Paiva Maristela Rodrigues dos Santos Campos Nara Nice de Sousa Alves Guimarães Projeto Escola e Família Adriana Cristina Silva Barros Mariana Costa da Silva Seção de Assistência ao Educando Adriana Florencio Pádua Carla Arantes Ribeiro R. da Silva Elaine Cristina Santana; Eliane Beatriz da Silva Marques de Sousa Joana Darc Aparecida Braz Marcella Marcondes Resende Marcia Maria de Carvalho Maria Luiza Adão Fidélis Mariana Coimbra do Vale Silva Phablo Fernando Paula Lemes Ruthnea Vieira Valquíria Alves Mariano Assessores Técnico Pedagógicos Alessandra Beatriz Oliveira Borges Ferreira Anelise Cunha Santos Oliveira Caroline Franco Gomes Cinara Aline de Freitas Cintia Gomide Tosta Cláudia Aparecida Caetano Cleide Regina Oliveira Daniella Gaspar Resende Dirlene Auxiliadora Costa Gonçalves EQUIPE Edson Nunes Neto Juliana Fernandes Rocha Kellen Mara Dias Ramos Leandra Coli Leandro Roberto da Silva Marciene Laurinda Ferreira Maria Cristina Rossi Maria Stella Prado de Azevedo Modesto Nadia Maristela das Neves Queila Cassiano Ferreira da Cunha Soraia Espíndola Cavalheiro Fausto Vanessa Afonso Romão dos Santos Vânia Lúcia Morais Faria Vera Lúcia Resende Rocha Ramos Atendimentos CREI Aíssa Rita Sisconeto Nunes Andréa Vieira das Virtudes Andria Gracielly Ferreira da Cunha Bruna da Silva Lucas Cláudia Oliveira Ramalho Déborah Sarraff Souza Delfino Dulceana Pereira Fernanda Santos Souza Luciana Oliveira Ferreira Nayara Maysa de Oliveira Pedrosa Paula Katiana Rodrigues Manuel Chefe da Seção de Assistência Ao Educando Maria Afonsina Colavolpe Rodrigues da Cunha Chefe do Departamento de Educação Inclusiva Gismeire de Fátima Portes Ribeiro Diretora da Diretoria de Apoio à Educação Básica Luciana Cruvinel Gouvea Secretária de Educação Juliana Bernardi Petek Prefeita de Uberaba/MG Elisa Araújo Introdução........................................................................................................................................ 5 Seção de Atendimento Educacional Especilizado.................... ............... .......................... 6 O que é?........................................................ .............. .............. .............. ................................... 6 Público atendido.......... .............. .............. .............. ................................................................. 6 Deficiências.......... .............. .............. .............. ................................................................................. 7 Distúrbios e transtornos de aprendizagem.......... .............. ............... .................................. 8 Atendimento Pedagógico Domiciliar e hospitalar.......... .............. .............. .................... 10 Fluxo para atendimento domiciliar......... .............. .............. ................................................. 11 Fluxo para atendimento hospitalar.................. .............. .............. ........................................ 12 Atendimento Educacional Especilizado – AEE.......... .............. .............. ........................... 13 Atendimento aos Distúrbios de Aprendizagem – ADA.......... .............. ........................ 14 Fluxo de atendimento no AEE/ADA........... .............. .............. .............................................. 15 Fluxo para solicitação de professor de apoio escolar.......... .............. ........................... 17 Seção de Assistência ao Educando........... .............. ............................................................ 18 O que é?........... .............. ..................... .................................................................................... 18 Por que o serviço social e a psicologia na escola?.......... .............. .............. ............. 18 Qual o objetivo da Assistência ao Educando na escola?......... .............. ....... ........ 18 Público atendido.......... .............. .............. ............................................................................ 18 Quais são as principais demandas atendidas?.......... .............. .............. ......................... 19 Como a Seção de Assistência ao Educando recebe as demandas...................... 19 Quando a unidade escolar solicitará este serviço?.............. .............. .............. .............. 19 Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver suspeita de abuso sexual.......... .............. .............. .............. .................................................................. 20 Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver violência.. 21 Situações externa à unidade escolar (quando provocadas por família ou terceiros)...................................................................................................................... 21 Situações internas à unidade escolar (quando provocadas por aluno) ........................................................................................................................... 21 Situações internas à unidade escolar (quando provocadas por funcionário) ................................................................................................................ 21 SUMÁRIO Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver Desproteção Social (falta de cuidados básicos) .............................................................................. 22 Fluxo de encaminhamento da unidade de ensino quando houver aluno em uso de substância psicoativa............................................................................................... 22 Fluxo entre Seção de Assistência ao Educando e as Unidades Escolares............ 22 Atribuições dos assistêntes sociais..................................................................................... 23 O que é Busca Ativa?................................................................................................................ 23 Fluxo de encaminhamento para Busca Ativa.................................................................. 24 Atribuições dos psicólogos da Seção.................................................................................. 25 Projeto Escola e Família........................................................................................................... 25 A psicologia no projeto Escola e Família............................................................................ 25 Professor Referência................................................................................................................. 25 Centro de Referência em Educação Inclusiva.................................................................. 26 O que é?....................................................................................................................... 26 Público atendido....................................................................................................... 26 Atendimentos realizados....................................................................................... 26 Como recebe as demandas.................................................................................. 26 Quando a unidade escolar deve solicitar estes serviçosPsicológico.................................................................................................. 27 Fonoaudiológico........................................................................................ 27 Terapia Ocupacional............................................................................... 27 Psicopedagógico....................................................................................... 28 Neuropedagógico..................................................................................... 28 Estimulação Motora................................................................................. 29 Terapia Visual............................................................................................ 29 Rastreamento da Síndrome de Irlen.................................................. 30 Devolutivas para as Unidades............................................................................................... 30 5 A Secretaria de Educação, por meio da Diretoria de Apoio à Educação Básica e do Departamento de Educação Inclusiva, tendo em vista a necessidade de compreender a estrutura e organização deste departamento, resolveu elaborar um documento de estratégias e orientações que viesse facilitar o fluxo de acesso ao trabalho desempenhado. O Departamento de Educação Inclusiva prioriza a garantia do acesso, da permanência e do desenvolvimento dos estudantes com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades, superdotação, distúrbios/transtornos de aprendizagem e dos educandos em situação de desproteção social nas Unidades de Ensino da Rede Municipal de Uberaba, proporcionando condições adequadas para a aprendizagem, por meio de orientação e acompanhamento do trabalho desenvolvido nas Unidades de Ensino. Para isso, o departamento se divide em três núcleos de atendimento: Seção de Atendimento Educacional Especializado, Seção de Assistência ao Educando e Centro de Referência em Educação Inclusiva. INTRODUÇÃO Departamento de Educação Inclusiva Seção de Atendimento Educacional Especializado Seção de Assistência ao Educando Centro de Referência em Educação Inclusiva (CREI) O que é? É um serviço da educação especial com a função de apoiar, orientar e assessorar as unidades de ensino municipal, quanto à acessibilidade e à realização de adaptações necessárias que garantam ao estudante o pleno acesso ao currículo em condições de igualdade. Além de acompanhar e orientar os professores na elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e no acompanhamento do trabalho desenvolvido nas salas de recursos multifuncionais (AEE/ADA). Público Atendido: Educandos que apresentam deficiências (visuais, auditiva, física, intelectual e múltipla), transtorno do espectro autista, altas habilidades ou superdotação. A Seção também acompanha os educandos com distúrbios/transtornos de aprendizagem e os estudantes que necessitam de atendimento domiciliar ou hospitalar. O QUE É DEFICIÊNCIA? Caracteriza-se educando com deficiência aquele que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com uma ou mais barreiras, podem restringir sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. 6 SEÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 7 Cegueira Ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Baixa Visão Comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, após a melhor correção. Possui resíduos visuais que permitem a leitura de textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos. Surdocegueira Trata-se de deficiência única, caracterizada pela deficiência auditiva e visual concomitantemente. Deficiência Auditiva Consiste na perda bilateral, parcial ou total, de 41 dB até 70 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. O estudante que apresenta uma perda leve ou moderada terá dificuldade de perceber igualmente todos os fonemas das palavras. Poderá utilizar a língua oral, apresentando dificuldades na articulação das palavras, na leitura e na escrita. Surdez Consiste na perda auditiva acima de 71 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 3000 Hz. O estudante que apresenta este nível de perda auditiva não consegue entender a voz humana, bem como adquirir a língua oral. Em geral, utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como forma de comunicação. A língua portuguesa será utilizada como segunda língua. Deficiência Intelectual Incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, e está expressa nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade. (AAMR, 2006). Conforme o Educacenso, são consideradas deficiências: Deficiência Física Consiste em impedimentos físicos e/ou motores que demandam o uso de recursos, meios e sistemas que garantam acessibilidade ao currículo e aos espaços escolares. São exemplos de deficiência física: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, dentre outros. (BRASIL, 2020, p. 6). Deficiência Múltipla Consiste na associação de dois ou mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva/física). Transtorno do Espectro Autista Aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento da comunicação e interação social, padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades. Altas Habilidades/Superdotação Caracteriza-se pelo potencial elevado nas diferentes áreas de seu interesse, isoladas ou combinadas entre si, tais como: realização de operações lógicas, talento nas artes plásticas e na música, habilidades de liderança e comunicação, capacidade de autopercepção e empatia, entre outras. Também apresenta elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. 8 https://www.enciclopedia-crianca.com/disturbios-de-aprendizagem DISTÚRBIOS/TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM Caracterizam-se por problemas que afetam a capacidade da criança de receber, processar, analisar ou armazenar informações. Podem dificultar a aquisição, pela criança, de habilidades de leitura, escrita, soletração e resolução de problemas matemáticos. O distúrbio ou transtorno se difere da dificuldade por ser relacionado a algo patológico, que sugere comprometimentos neurológicos das funções cerebrais. Os distúrbios/transtornos de aprendizagem são sempre diagnosticados por um médico especialista, sendo os mais comuns na rede: DISCALCULIA A dificuldade de aprendizagem em matemática pode causar problemas na compreensão dos números, de cálculos e símbolos matemáticos e na organização e no registro de informações para solucionar problemas. DISGRAFIA Caracterizada pela dificuldade de aprendizagem na expressão escrita, podendo aparecer em uma caligrafia lenta, difícil de ler, em textos mal escritos, e problemas com ortografia, gramática e pontuação. Escrever exige habilidades visuais, motoras e de processamento de informações complexas. TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL Caracterizado pela disfunção auditiva central, afetando as vias centrais da audição. Atinge as áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas e dificulta a detecção e a interpretação das informações sonoras. Dessa forma, a pessoa ouvirá, porém terá dificuldades em interpretar a mensagem recebida. Entre os sintomas, destacam-se a dificuldade de memorização em atividades diárias, dificuldades na leitura e na escrita, fadiga nas aulas, demora na compreensão do que foi falado, falta de atenção ou distração em excesso, necessidade de quea pessoa repita as frases, agitação e dificuldade para executar tarefas solicitadas. TDAH (TRANSTORNO DE DÉFICT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE) Caracterizada pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. Embora não seja um transtorno de aprendizagem, afeta o processo de aprendizagem da criança não devido à sua capacidade intelectual, e sim ao seu comportamento. DISLEXIA Caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da leitura, geralmente se relacionando à dificuldade de perceber uma palavra como uma combinação de diferentes sons. Isso pode dificultar a compreensão de que as letras representam um som e suas combinações formam uma palavra. 9 10 ATENDIMENTO DOMICILIAR E HOSPITALAR Caracteriza-se pelo atendimento educacional às crianças ou adolescentes hospitalizados, em ambiente de tratamento de saúde a mais de 15 dias ou em ambiente domiciliar acometido por doenças prolongadas, impossibilitando o aluno de frequentar as aulas. Esta ação está assegurado pela A Lei 13.716 de 24 de setembro de 2018 altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional). https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/atendimento-educacional-domiciliar-hospitalar Os Atendimentos Domiciliares ou Hospitalares são sempre solicitados por um médico especialista e autorizado pela inspeção escolar, sendo os mais comuns: Alunos que fazem uso constante de respiração mecânica; Alunos com doenças degenerativas em fase avançada; Alunos acamados impossibilitados de se deslocarem até a unidade escolar; Alunos em tratamento de doenças onco-hematológicas. ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR (APD) E HOSPITALAR O médico emite parecer da necessidade do atendimento domiciliar, com o CID e especifica o motivo que impede o educando a frequentar o ambiente escolar. 1 2 O responsável pelo educando entrega o documento emitido pelo médico na unidade de ensino que o educando está matriculado. O Departamento de Educação Inclusiva, encaminha o documento recebido para o e-mail da Inspeção Escolar, para que emitam autorização por escrito. 4 O Departamento de Educação Inclusiva solicita o professor regente que atenderá o educando em seu domicílio ao RH SEMED.7 A unidade de ensino encaminha o documento emitido pelo médico ao Departamento de Educação Inclusiva, pelo e-mail: deinclusao@uberabadigital.com.br A Inspeção Escolar analisa o documento e emite autorização por escrito via e-mail deinclusao@uberabadigital.com.br com cópia para unidade escolar solicitante. 5 O assessor do Departamento de Educação Inclusiva realiza reunião com a família e com a escola para as devidas orientações e esclarecimentos. 6 O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista pelos profissionais do Departamento de Educação Inclusiva para análise do perfil e orientações necessárias. 8 3 FLUXO PARA ATENDIMENTO DOMICILIAR 11 mailto:deinclusao@uberabadigital.com.br O médico emite parecer da necessidade do atendimento domiciliar, com o CID e especifica o motivo que impede o educando a frequentar o ambiente escolar. 1 2 O responsável pelo educando entrega o documento emitido pelo médico na unidade de ensino que o educando está matriculado. O Departamento de Educação Inclusiva, encaminha o documento recebido para o e-mail da Inspeção Escolar, para que emitam autorização por escrito. 4 O Departamento de Educação Inclusiva solicita o professor regente que atenderá o educando no hospital ao RH SEMED.7 A unidade de ensino encaminha o documento emitido pelo médico ao Departamento de Educação Inclusiva, pelo e-mail: deinclusao@uberabadigital.com.br A Inspeção Escolar analisa o documento e emite autorização por escrito via e-mail deinclusao@uberabadigital.com.br com cópia para unidade escolar solicitante. 5 O assessor do Departamento de Educação Inclusiva realiza reunião com a família, a equipe hospitalar e a escola para as devidas orientações e conhecimento do fluxo do hospital. 6 O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista pelos profissionais do Departamento de Educação Inclusiva para análise do perfil e orientações necessárias. 8 3 FLUXO PARA ATENDIMENTO HOSPITALAR 12 mailto:deinclusao@uberabadigital.com.br As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados em escolas de educação básica onde se realiza no contraturno os seguintes atendimentos: Atendimento Educacional Especializado (AEE) Atendimento aos Distúrbios de Aprendizagem (ADA) O que é? É um serviço da educação especial com a função de complementar ou suplementar a formação do estudante por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Público Atendido Conforme a legislação vigente, considera-se público da educação especial os educandos com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas Habilidades ou Superdotação. Onde acontece o AEE? É realizado na sala de recursos multifuncionais/AEE da própria Unidade Escolar. Caso a Unidade não ofereça o AEE, este deverá ser realizado em outra Unidade que ofereça o serviço. Quando acontece? No contraturno da escolarização, não sendo substitutivo do ensino regular, pois tem caráter complementar e/ou suplementar. Nos casos em que o aluno esteja no Tempo Integral, deverá frequentar o AEE no turno em que acontecem as oficinas, com flexibilidade de horário, para que não haja perda de carga horária de uma mesma atividade. Como acontece? Os alunos são atendidos conforme a especificidade de cada caso, podendo ser individualmente ou em grupo. O professor do AEE deve: 13 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) O QUE SÃO SALAS MULTIFUNCIONAIS? Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos, público-alvo da educação especial. Elaborar e executar o Plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade. O que é? É um serviço oferecido pelo Departamento de Educação Inclusiva, realizado pela professora do AEE, com a utilização de estratégias e recursos diversificados que atenda a especificidade e necessidade do aluno com distúrbio de aprendizagem. Público Atendido: Conforme a legislação vigente, considera-se público da educação especial os educandos com Deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas Habilidades ou Superdotação. Como acontece? Os alunos são atendidos conforme a especificidade de cada caso, podendo ser individualmente ou em grupo. O professor do ADA deve: Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos, público-alvo da educação especial. Elaborar e executar o Plano de Atendimento aos Distúrbios de Aprendizagem, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade. Quando acontece? No contraturno da escolarização, não sendo substitutivo do ensino regular, pois tem caráter complementar. Nos casos em que o aluno esteja no Tempo Integral, deverá frequentar o ADA no turno em que acontecem as oficinas, com flexibilidade de horário, para que não haja perda de carga horária de uma mesma atividade. 14 O ATENDIMENTO AOS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM – ADA Matrícula do aluno na unidade de ensino.1 2 Professora da sala regular preenche o roteiro de observação do aluno e entrega para análise e assinatura do coordenador pedagógico. O professor da sala de recursos analisa o documento e agenda com a família um horário para anamnese e assinatura da autorização ou da desistência. 4 15 Concedido o atendimento pela família, agenda-se a avaliação diagnóstica com o educando para dar início aos atendimentos.5 O coordenador pedagógico encaminha o roteiro de observaçãopara o professor da sala de recursos multifuncional.3 Observação importante: Caso a família recuse o atendimento no AEE, a mesma deve assinar um documento de desistência da vaga. FLUXO PARA ATENDIMENTO NO AEE/ADA 16 O que faz o professor de apoio escolar? O professor de apoio escolar é aquele que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária. Público Atendido: A LBI assegura a oferta de profissional de apoio para estudantes com deficiência auditiva, visual, física, intelectual ou com transtorno do espectro autista, quando necessário. Como acontece o acompanhamento do professor de apoio escolar? O professor de apoio escolar ajuda a favorecer o desenvolvimento de processos pessoais e sociais do educando, visando a autonomia gradativa. Desenvolve atividades flexibilizadas para o estudante, conforme necessidade. Quando solicitar este professor? Sempre que o professor regente perceber que o educando se enquadra no perfil do público atendido e que faz necessário os serviços atribuídos a este profissional, deverá preencher a ficha de solicitação e encaminhar para o coordenador pedagógico, que, após análise, encaminha ao departamento de educação inclusiva, pelo e-mail: deinclusao@uberabadigital.com.br. ACOMPANHAMENTO DO PROFESSOR DE APOIO ESCOLAR (PAE) mailto:deinclusao@uberabadigiral.com.br Matrícula na unidade de ensino.1 2 Análise do professor regente quanto à necessidade. Encaminhamento da solicitação para o coordenador pedagógico.4 Se deferido, o assessor passa imediatamente para chefia imediata que solicita o profissional ao RH SEMED.7 17 Coordenador pedagógico analisa a solicitação e encaminha para o Departamento pelo e-mail: deinclusao@uberabadigital.com.br5 Análise da solicitação e observação do educando pelo assessor deste departamento.6 O RH SEMED convoca o professor e encaminha para entrevista no CREI.8 A equipe do CREI realiza entrevista a fim de analisar o perfil professor/aluno e se deferido, encaminha ao RH a unidade e o aluno que ele deverá atender. 9 Preenchimento da solicitação de apoio escolar pela professora regente.3 FLUXO PARA SOLICITAÇÃO DO PROFESSOR DE APOIO ESCOLAR 18 SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO O que é? O Serviço Social e a Psicologia, na Seção, são desenvolvidos na perspectiva de atuar junto às políticas públicas de educação, assistência social, saúde, habitação, entre outras que compõem a rede de proteção de direitos destinadas ao educando e suas famílias. Por que o Serviço Social e a Psicologia na escola? Sabemos que as crianças e adolescentes que frequentam as unidades escolares municipais são usuários dos serviços disponibilizados por outras políticas da rede, devido aos reflexos das expressões da questão social. A inserção do Serviço Social na escola deve ser vista como potencializadora de práticas includentes e de garantia dos direitos dos atores envolvidos. A atuação do psicólogo perpassa os processos de formação de professores, desenvolvimento da subjetividade humana, as influências das refrações da questão social estabelecidas e suas inter-relações com o processo educacional. Qual o objetivo da Seção de Assistência ao Educando nas escolas? O objetivo do trabalho no âmbito da política pública de educação, se dá em caráter multiprofissional, envolvendo assistentes sociais promovendo a interação entre a escola, a família e a rede socioassistencial, visando a prevenção, inclusão e acompanhamento às demandas que envolvam crianças e adolescentes em observância ao cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, no que tange a prioridade absoluta a esse segmento. Público Atendido: Educandos e famílias que estejam em situação de desproteção social, favorecendo a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação na escola, incluindo-as no processo educativo; Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as expressões da questão social. 19 Quais são as principais demandas atendidas? Suspeitas de violência de qualquer natureza (sexual, física e psicológica); Gravidez na adolescência; Orientações sobre direitos; Negligência familiar; Situações de desproteção social; Demandas relacionadas à falta de acesso à política de saúde, assistência social, habitação e segurança pública, com vistas a um atendimento em rede que garanta os atendimentos; Evasão escolar. Como a Seção de Assistência ao Educando recebe as demandas? Demandas espontâneas; Demandas encaminhadas pelas unidades de ensino; Demandas encaminhadas pela rede de proteção; Órgãos de proteção do Município. Exemplo: Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude, entre outros. Quando a unidade escolar solicitará este serviço? Quando houver: Suspeita de abuso sexual; Suspeita de violência (física, emocional, verbal, etc); Desproteção social (falta de cuidados básicos); Educandos em uso de substância psicoativa. 20 A unidade de ensino encaminha a ficha circunstancial via e-mail. assistenciaaoeducando@edu.uberabadigital.com.br Se o educando relatar na unidade de ensino que o fato ocorrido aconteceu em até 10 dias, a unidade deverá encaminhar o educando para o Hospital das Clínicas (HC) concomitantemente ao envio da ficha encaminhada para a Seção de Assistência ao Educando. Se o educando relatar na unidade de ensino que o fato ocorrido aconteceu há mais de 10 dias, a SAE deverá encaminhar o educando para o NEVAS e em momento oportuno será realizado atendimento com a família. O assistente social faz a análise da ficha recebida e encaminha para o Conselho Tutelar. Os órgãos competentes irão realizar os procedimentos cabíveis. FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO HOUVER SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL 21 FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO HOUVER VIOLÊNCIA SITUAÇÕES EXTERNAS À UNIDADE ESCOLAR (QUANDO PROVOCADAS POR FAMÍLIA OU TERCEIROS) SITUAÇÕES INTERNAS À UNIDADE ESCOLAR A Assistência ao Educando encaminha a depender da situação apresentada para: Conselho Tutelar ou CREAS ou UPA infantil (Hospital Regional) ou hospital das crianças, quando o aluno tiver até 14 anos completo. Acima dos 14 anos, encaminha para o UPA do Mirante ou UPA do São Benedito. A unidade de ensino aciona imediatamente o setor jurídico da SEMED via e-mail, com cópia para: Seção de Assistência ao Educando; Diretoria de Ensino; Departamento de RH SEMED, assessoria de comunicação e fale com a SEMED. O setor jurídico e o RH SEMED, acionam a Controladoria Geral do Município para análise e conduta de acordo com a lei vigente. A unidade de ensino encaminha a ficha circunstancial via e-mail: assistenciaaoeducando@edu.uberabadigital.com.br A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando. Quando provocada por um aluno: Quando provocada por funcionários da unidade: 22 A assistente social e/ou psicóloga entra em contato telefônico com a unidade escolar e acolhe a demanda. A assistente social e/ou psicóloga faz encaminhamentos pertinentes para os equipamentos disponíveis na rede socioassistencial (SGDCA) A assistente social e/ou psicóloga elaboram pareceres (quando necessário), realizam devolutivas para a unidade de ensino e seguem acompanhando a unidade escolar e a família. A secretária da Seção de Assistência ao Educando, recebe a demanda via e-mail e entrega ao assistente social e à psicóloga responsável pela unidade de ensino. FLUXO ENTRE SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO E AS UNIDADES ESCOLARES FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO HOUVER DESPROTEÇÃO SOCIAL (FALTA DE CUIDADOS BÁSICOS) A Seção de Assistência ao Educando acolhe a família e encaminha para os órgãos competentes, CRAS da região de abrangência, CREAS e/ou outros. A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando. FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO QUANDO HOUVER ALUNO EM USO DE SUBSTÂNCIAPSICOATIVA A Seção de Assistência ao Educando encaminha para o serviço de saúde especializado (CAPS AD e CAPS IJ) e para o Conselho Tutelar. A unidade de ensino aciona a Seção de Assistência ao Educando. 23 Atribuições dos assistentes sociais da seção: Proporcionar o conhecimento da realidade social local, identificando as expressões da questão social do público atendido pelas unidades escolares municipais; Identificar as demandas reprimidas e que necessitam de intervenções psicossociais; Mediar, junto à rede de garantia de direitos das crianças e dos adolescentes, a efetivação das políticas públicas, por meio da prestação de serviços de qualidade, de forma equânime e igualitária, primando pela qualidade dos atendimentos, resguardadas as competências de cada órgão de proteção; Legitimar o fortalecimento da rede socioassistencial, com a parceria dos demais órgãos, participando de reuniões, audiência e demais acionamentos da rede; Atuar nas situações de evasão e faltas escolares, quando as demandas apresentadas forem de cunho social. O que é a busca ativa? A busca ativa tem o objetivo de identificar as reais razões que impedem os educandos de frequentar as unidades de ensino, evitando-se, assim, o crescente índice de evasão. Ela potencializa estratégias de intervenção diante de dificuldades escolares decorrentes de situações externas ao ambiente escolar, como violência, uso abusivo de drogas, gravidez na adolescência, assim como situações de risco, que são reflexos das expressões da questão social que afetam o cotidiano escolar. Acompanhamento Pedagógico direcionado ao Educando público da Busca Ativa. 24 3º contato com a família do educando infrequente, por meio de reunião, para registro do termo de ciência acima de 10 dias de falta. Recepção, acolhimento e observação diária. 1 2 Registro diário da frequência escolar. 2º contato com a família do educando infrequente. 6 a 10 dias de falta. 4 7 5 Realizar os encaminhamentos da Busca Ativa para Seção de Assistência ao Educando via e-mail: assistenciaaoeducando@ edu.uberabdigital.com.br acima de 15 dias de faltas. 6 1º contato com a família do educando infrequente. 2 a 5 dias de falta. 3 FLUXO DE ENCAMINHAMENTO PARA BUSCA ATIVA Responsável: Secretário(a) escolar Quem pode realizar: professor referência, vice-diretor, apoio à direção, auxiliar de secretaria. Responsável: Equipe gestora, pedagógica e professor de referência. Quem pode realizar: professor referência, diretor, vice-diretor, apoio à direção e coordenador pedagógico. Responsável: Equipe Gestora Quem pode realizar: Diretor, vice-diretor e apoio à direção. Responsável: secretário(a) escolar Quem pode realizar: servidor administrativo delegado pela direção. Responsável: secretário(a) escolar Quem pode realizar: vice-diretor, apoio à direção, auxiliar de secretaria, inspetor de alunos. Responsável: Secretário(a) escolar Quem pode realizar: Servidor administrativo delegado pela direção escolar. Responsável: Professor referência Quem pode realizar: professor referência, vice-diretor, apoio à direção. Atribuições dos psicólogos da seção: Desenvolver o sentimento de pertencimento e responsabilidade em todos os sujeitos da comunidade escolar; Oportunizar Espaços de Escutas e Acolhimentos aos educandos, seus familiares e Servidores; Utilizar ferramentas e habilidades da Justiça Restaurativa na mediação de conflitos, acolher e encaminhar, quando necessário todas as demandas pertinentes a saúde mental dos educandos da rede municipal de ensino; Acolhimento individual às famílias e/ou alunos; aos professores. A psicologia no projeto Escola e Família Tendo por objetivo o fortalecimento do vínculo na relação escola e família, a Psicologia norteia o Projeto promovendo a saúde mental no ambiente escolar, mediados pela escuta ativa individualizada e pelas Práticas Restaurativas (Círculos de Construção de Paz) convidando a comunidade escolar – equipe gestora, famílias e alunos - a olhar para si, reconhecendo suas potencialidades, fortalecendo a autoestima, incentivando-os para o exercício de suas capacidades como sujeitos de direitos, construindo assim uma melhor relação com o processo ensino-aprendizagem. Professor de referência Este profissional responsabiliza-se pelo acolhimento socioemocional das famílias no ambiente escolar, atuando com a perspectiva de mediador de conflitos, buscando articular o melhor diálogo e sempre em exercício da escuta ativa entre os gestores e demais profissionais técnicos que fazem parte do cotidiano escolar e as famílias. Busca reforçar na comunidade escolar uma relação de corresponsabilidade entre aluno/família e unidade, ampliando o sentido do processo ensino- aprendizagem. No que se refere ao fortalecimento de vínculos, cabe também a este profissional trabalhar, por meio de encaminhamentos, mediados pela Assistência ao Educando, com a perspectiva de trabalho em rede. Faz-se necessário ressaltar que, para que o professor(a) referência fortaleça vínculos, medie conflitos acolhendo com empatia, precisa amparar-se no Regimento Comum das Unidades Escolares Municipais, ou seja, dentro das possibilidades daquela unidade escolar enquanto uma instituição de ensino. PROJETO ESCOLA E FAMÍLIA 25 O que é? O Centro de Referência em Educação Inclusiva - CREI – tem como função realizar atendimentos clínicos e pedagógicos aos educandos com Necessidades Educacionais Específicas, matriculados e frequentes nas unidades de ensino do município de Uberaba. Além de disponibilizar recursos, serviços e orientações no ambiente escolar. Público Atendido Educandos matriculados na rede municipal, que possuam diagnóstico médico de Altas habilidades e/ou superdotação; Transtorno do Espectro Autista; Deficiência Auditiva; Deficiência Visual; Deficiência Física; Deficiência Intelectual; Deficiência Múltipla; Distúrbios de Aprendizagem; Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade - TDAH - e outros transtornos. Atendimentos Realizados: Psicológico; Fonoaudiológico; Terapia Ocupacional; Psicopedagógico; Neuropedagógico; Estimulação Motora; Terapia Visual; Rastreamento da Síndrome de Irlen. Como recebe as demandas: As demandas são recebidas das unidades de ensino, em documento próprio, pelo e-mail crei.inclusao@uberabadigital.com.br de acordo com a especificidade desejada. CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA (CREI) 26 mailto:crei.inclusao@uberabadigital.com.br Quando a unidade escolar perceber: Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; Que a fala da criança não corresponde com a idade cronológica; Que a criança apresenta trocas na fala; Que a criança apresenta alterações dos órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua e bochechas); Alteração na fluência da fala e/ou trocas fonológicas na fala e na escrita. IMPORTANTE! Observar a frequência e intensidade dos sintomas para fazer o encaminhamento. Os sintomas precisam estar em intensidade e frequência além do esperado e gerar prejuízos para o aluno. FONOAUDIOLÓGICO Quando o professor perceber que o aluno apresenta: Dificuldades emocionais que interferem no processo de aprendizagem. Problemas comportamentais que interferem na adaptação e socialização no ambiente escolar. Dificuldade na interação social. Quando a unidade escolar deve solicitar o serviço: PSICOLÓGICO Quando o professor percebe que mesmo com as intervenções pedagógicas adequadas e atendimento no AEE/ADA por no mínimo 6 meses, o educando permanece com: Alteração no processamento sensorial (Reclama da luz, do som ou de odores, tem dificuldade para identificar letras, formas e cores semelhantes, ser exigente com o tipo de comida que quer consumir, assim como apresentar resistência ao contato físico); Alteração na coordenação visomotora ampla, global, motricidade fina; Dificuldade em manusear a uso de tesoura; Dificuldade na escrita, com realização de trocas de letras, inversão (rotação dos numerais e/ou escrita espelhada); TERAPIA OCUPACIONAL 27 IMPORTANTE!Para triagem psicopedagógica é necessário o educando ter acima de 6 anos e estar frequentando o AEE/ADA, por no mínimo 6 meses. Caso a criança já possua laudo e/ou avaliação psicopedagogica, neuropedagógica ou neuropsicopedagógica, não se faz necessário fazer nova avaliação. 28 Baixo desempenho acadêmico mesmo om acompanhamento no AEE/ADA e participação nos projetos de reforço escolar; Inversão de letras, sílabas ou palavras; Caligrafia ilegível; Lentidão para adquirir vocabulário; Dificuldade acentuada de memorização, concentração, compreensão de instruções e raciocínio lógico; Leitura e escrita muito lenta para a idade. O encaminhamento quando necessário, sempre será feito pela psicopedagoga que realizou a triagem no CREI. PSICOPEDAGÓGICO NEUROPEDAGÓGICO Não reconhecendo as partes do corpo humano (imagem e esquema corporal); Não identificando as cores e/ou formas geométricas; Dificuldades com a lateralidade, organização espacial, temporal, atividades de vida diária e prática; Dificuldade de socialização, no contato visual, na aceitação ao toque, na comunicação intraverbal, na autorregulação, no brincar funcional, no brincar compartilhado e nas funções escritas. IMPORTANTE! Esses indicativos devem ser levadas em consideração, quando estiverem dentro da faixa etária que se espera que essas ações estejam consolidadas. Quando a família apresentar a unidade de ensino laudo oftalmológico, diagnosticado com uma patologia, a qual impede de enxergar com precisão, mesmo com o uso dos óculos; Quando a família apresentar a unidade de ensino diagnostico médico de limitações neurológicas e/ou síndromes; Quando o professor perceber que o educando aproxima muito de seu material escolar, que apresentam dificuldade em enxergar na lousa; Quando o professor perceber que ao fazer a cópia da lousa, o aluno pula palavras e/ou linhas; Quando o professor perceber que o aluno tende a não observar a margem do caderno, que na escrita sobrepõe letras e/ou não consegue seguir a pauta do caderno; Quando o aluno se queixa de dores de cabeça frequente, associado aos olhos lacrimejando e vermelhos; Quando o alunos já possuir laudo médico de dislexia e TDAH e apresentar atrasos na aprendizagem e dificuldade na fluência e compreensão da leitura. TERAPIA VISUAL Quando o professor perceber: Dificuldade de pegar objetos pequenos; Dificuldade em manter o equilibrio ao sentar ou andar; Dificuldade em coordenar movimentos entre as duas mãos; Tônus muscular muito baixo (hipotonia) Movimentos desajeitados ou desordenados; Falta de força na mão para escrever ou colorir; Dificuldade para se vestir, alimentar ou realizar outas atividades da vida diária que exegem coordenação motora fina; Dificuldade em realizar movimentos suaves e coordenados; Dificuldades em subir e/ou descer escadas; Frustrações em atividades físicas que exigem habilidades motoras ESTIMULAÇÃO MOTORA IMPORTANTE! Esses indicativos devem ser levadas em consideração, quando estiverem dentro da faixa etária que se espera que essas ações estejam consolidadas. 29 IMPORTANTE! Os educandos encaminhados para este serviço já devem ter passado por consulta oftalmológica, nos últimos 6 meses, afim de descartar outras possibilidades. IMPORTANTE! Os educandos encaminhados para este serviço já devem ter passado por consulta oftalmológica, nos últimos 6 meses, a fim de descartar outras possibilidades. Quando o professor perceber: Desconforto visual na criança, como: lacrimejamento; prurido ocular e fotofobia; Dificuldades de sustentaçao da atenção visual; Que o aluno se queixa de dores de cabeça frequente; Que o aluno está com perda da nitidez da leitura e se queixar de movimentação das palavras. RASTREAMENTO DA SÍNDROME DE IRLEN O aluno não poderá estar realizando atendimento em outra instituição, com a mesma especialidade encaminhada. Devolutivas para as unidades: As unidades escolares têm autonomia para conversar com os profissionais que atendem o educando da sua escola, para receber as devolutivas e/ou orientações pessoalmente, sempre que for necessário. Sendo as sextas-feiras, destinadas a este serviço. Basta ligar no número (34) 3321-9016 para fazer o agendamento. Além disso, a cada semestre, são enviados para as unidades, via e-mail, relatório de desenvolvimento e/ou de desligamento do educando. 30