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ITUETA – MINAS GERAIS
CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E AGENTES DE EPIDEMIOLOGIA
20 DE JANEIRO DE 2020
APRESENTAÇÃO: CURRICULUM
• CONCLUSÃO DE SUPERIOR EM GESTÃO PUBLICA PELA UNIVERSIDADE UNIBH DE BELO HORIZONTE (2014). 
• POS GRADUAÇÃO EM SAÚDE PUBLICA COM ENFASE EM ADMINISTRAÇÃO PELA UNIVERSIDADE UNIP, POLO BH (2016) 
• EM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MICROPOLITICA DA GESTÃO E DO TRABALHO.EM SAÚDE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, (2018).
PARTICIPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA SEGUNDA CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAPITÃO ANDRADE, EM 2003. TEMA DISCUTIDO: ATENÇÃO A SAÚDE, O SUS QUE TEMOS E O SUS QUE QUEREMOS. SUBTEMAS: SAÚDE BUCAL, PREVENÇÃO E TRATAMENTO/ SAÚDE DA FAMÍLIA, UMA ESTRATÉGIA PARA A REORIENTAÇÃO DO MODELO ASSISTÊNCIAL; 
• PARTICIPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA TERCEIRA CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAPITÃO ANDRADE, EM 2005. TEMA DISCUTIDO: A EFETIVAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL. SUBTEMAS: O CONSÓRCIO DE SAÚDE/ SAÚDE DA FAMÍLIA, UMA ESTRATÉGIA PARA A REORIENTAÇÃO DO MODELO ASSISTÊNCIAL;
 • PARTICIPAÇÃO DO I CICLO DE DEBATES TEMA: ÉTICA, PREVENÇÃO, SAÚDE. COORDENADO POR Drª MARIA JOSÉ PIO, PELA ESCOLA “PRO’ES“ EDUCAR E SAÚDE EM 2003, GOVERNADOR VALADARES; 
• PARTICIPAÇÃO NO 1º ENCONTRO ESTADUAL DA SAÚDE EM 2005, BELO HORIZONTE; • PARTICIPAÇÃO NO 1º CONGRESSO DO LESTE DE MINAS EM PSF E II AMOSTRA DE PRODUÇÃO DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA UNIVALE EM 2005, GOVERNADOR VALADARES; 
APRESENTAÇÃO: CURRICULUM
PARTICIPAÇÃO NO SEXTO CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO DAS DST E AIDS EM BELO HORIZONTE NOVEMBRO DE 2006; 
• CURSO BÁSICO DE PREVENÇÃO ÀS IST/AIDS PELA FEDERAÇÃO DOS BANDEIRANTES DO BRASIL, FEVEREIRO DE 2007; 
• CURSO AVANÇADO DE PREVENÇÃO ÀS IST/AIDS PELA FEDERAÇÃO DOS BANDEIRANTES DO BRASIL, FEVEREIRO DE 2007; 
• PARTICIPAÇÃO DO PRIMEIRO SEMINARIO DE PREVENÇÃO DO ÓBITO FETAL E INFANTIL DA GRS-GV OUTUBRO DE 2006; 
• PARTICIPAÇÃO NO TERCEIRO CONGRESSO MINEIRO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE, BELO HORIZONTE JUNHO DE 2007. E TREINAMENTO EM GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO PUBLICO; 
• PARTICIPAÇÃO NO ENCONTRO E FÓRUM NACIONAL DE POLITICAS INTEGRADAS DE ATENÇÃO ÁS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME, BELO HORIZONTE JUNHO DE 2007;
PARTICIPAÇÃO DO I SEMINARIO REGIONAL DE PREVEÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO E MAMA, GOVERNADOR VALADARES, DEZEMBRO DE 2007;
 • CAPACITAÇÃO E APLICAÇÃO DO TREINAMENTO INTRODUTÓRIO DE EQUIPES DA ESTRATEGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA; 
• PARTICIPAÇÃO NO 2º ENCONTRO ESTADUAL DE SAÚDE, REALIZADO DE 16 A 18 DE MARÇO DE 2009 - BELO HORIZONTE;
 • CURSO, INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUS, PASSO A PASSO - BELO HORIZONTE; 
• ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DA IV CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAPITÃO ANDRADE – MG
APRESENTAÇÃO: CURRICULUM
CURSO ‘ ASPECTOS FINANCEIROS DO SUS, DE 06 A 08 DE OUTUBRO DE 2008 – GOVERNADOR VALADARES; 
• CURSO ‘ ASPECTOS JURIDICOS DO SUS, DE 12 A 14 DE OUTUBRO DE 2008 – GOVERNADOR VALADARES; 
• CURSO ‘ CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA NO SUS, DE 26 A 28 DE OUTUBRO DE 2008 – GOVERNADOR VALADARES;
 • PARTICIPAÇÃO NO IV CONGRESSO BRASILEIRO DE TELEMEDICINA E TELESSAUDE E II WORKSHOP DO LABORATORIO DE EXCELENCIA E INOVAÇÃO EM TELESSAUDE – INTERNACIONAL. DE 09 A 12 DE DEZEMBRO DE 2009 EM BELO HORIZONTE; 
• FOI MEMBRO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DA MICRO REGIÃO DE MANTENA;
 • FOI MEMBRO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DA MICRO REGIÃO DE GOVERNADOR VALADARES; 
• FOI MEMBRO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DA MICRO REGIÃO DE SANTA MARIA DO SUASSUI E SÃO JOÃO EVANGELISTA;
 • CURSO DE TELE SAÚDE PELA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE E PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; 
• FOI MEMBRO DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS; 
• FOI MEMBRO DA CÂMARA TÉCNICA DO CENTRO VIVA VIDA DE GOVERNADOR VALADARES; 
• PRESIDENTE DO COLEGIADO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE (COSEMS) DA REGIONAL DE GOVERNADOR VALADARES; 
• CLASSIFICADO ENTRE OS 100 MELHORES SECRETARIOS DE SAÚDE DO PAÍS, PELA EMPRESA OBREGON CONGRESSOS E EVENTOS NO ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE, EM FLORIANOPOLIS – SANTA CATARINA EM JUNHO DE 2011- PREMIO ”QUALIDADE E EXCELENCIA NA SAÚDE PUBLICA”;
 • CLASSIFICADO ENTRE OS 50 MELHORES SECRETARIOS DE SAÚDE DO PAÍS, PELA EMPRESA OBREGON CONGRESSOS E EVENTOS NO ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE, EM FLORIANOPOLIS – SANTA CATARINA EM JUNHO DE 2013 PREMIO ”QUALIDADE E EXCELENCIA NA SAÚDE PUBLICA”;
APRESENTAÇÃO: CURRICULUM
3° ENCONTRO ESTADUAL DE SAÚDE – BELO HORIZONTE FEVEREIRO DE 2013; 
• XXIX CONGRESSO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE – X CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE, CULTURA DE PAZ E NÃO VIOLENCIA – BRASILIA JULHO DE 2013; 
• XXX CONGRESSO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE – XI CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE, CULTURA DE PAZ E NÃO VIOLENCIA – SERRA - ES JUNHO DE 2014; 
• CLASSIFICADO ENTRE OS 100 MELHORES SECRETARIOS DE SAÚDE DO PAÍS EM SUSTENTABILIDADE EM SAÚDE, PELA EMPRESA PRORAM, EM FLORIANOPOLIS – SANTA CATARINA EM JUNHO DE 2014 - PREMIO ”BRASIL SAUDAVEL”; 
• CLASSIFICADO ENTRE OS 50 MELHORES SECRETARIOS DE SAÚDE DO PAÍS, PELA EMPRESA PREMIM BRASIL NO ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE, COSTA SO SAUÍPE - BAHIA EM OUTUBRO DE 2014 - PREMIO ”Dr. CARLOS CHAGAS”. 
• GANHADOR DO PREMIO OSVALDO CRUZ 2015, PELA EMPRESA LGO; • GANHADOR DA COMENDA DE GESTOR EMPREENDEDOR 2015, PELA EMPRESA PREMIUM; 
• MEDALHA DE PRATA PELO INSTITUTO TIRADENTES (2017
ACOLHIMENTO: VIDEO
ACOLHIMENTO: VIDEO
SUS
Sistema Único de Saúde
Políticas de Saúde do Brasil
ANTES DO SUS
 Antes de 05 de outubro de 1988, quem prestava assistência médico-hospitalar para a população brasileira era o antigo INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. 
 
A saúde não era um direito de todos, a assistência médica era um privilégio apenas dos trabalhadores com carteira assinada e seus dependentes. O restante da população ficava excluído desses serviços, eram atendidos como” indigentes”, 
 lembram?
 Isso faz apenas 31 anos atrás. Predominava na saúde a assistência médica curativa (INAMPS – o primo rico) e o combate as endemias e a prevenção das doenças eram tratadas pelo Ministério da Saúde (o  primo pobre ).
Sistema Único de Saúde - SUS
Um modelo de atenção à saúde.
Marco Histórico
 o texto aprovado na 8ª Conferência Nacional de Saúde de 1986 garante: “Saúde é um Direito de Todos e um Dever do Estado”. MODELO – ATENÇÃO À SAÚDE e cria a comissão nacional de reforma sanitária.
Qual o papel da comissão de Reforma Sanitária?
 Formular as bases do Sistema 
 Único de Saúde
SUS
Sistema Único de Saúde - SUS
 Em 1988 o Congresso Nacional aprova a Constituição Federal e define a “Saúde como um direito de todos e dever do estado”.
 ARTIGO 196
Sistema Único de Saúde - SUS
Lei Orgânica da Saúde:
8 080 –
 	Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências Vigorando em todo o território nacional, para qualquer ação ou serviço de saúde realizado por pessoas ou empresas.
Define A SAÚDE:
	A saúde tem como fatores determinantes a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Promovendo condições de bem estar físico, mental e social.
Sistema Único de Saúde - SUS
Lei 8 142
Estabelece:
A Conferência de Saúde; 
 O Conselho de Saúde.
Para receberem os recursos, os Municípios, os Estados e Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão
DIRETRIZES E PRINCÍPIOS DO SUS
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direitoaos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS
Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.
Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
Sistema Único de Saúde - SUS
O maior Sistema do Mundo
O Brasil é o único país do mundo que tem uma rede de saúde gratuita e aberta a toda a população.
“Se comparado com outros países do mundo que adotaram o sistema universal de saúde, o Brasil gasta muito pouco”
“O SUS tem um saldo positivo inegável nesses anos todos, mas tem esse paradoxo: é um sistema público e universal que gasta menos do que o setor privado”
Sistema Único de Saúde - SUS
Evolução do Sistema:
Expectativa de Vida do Brasileiro
Antes era de 69 anos – 76,3 anos em 201(IBGE)
Transplantes
 Cerca de 96% dos transplantes de órgãos são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Ministério da Saúde. Até setembro deste ano, foram 6.719 transplantes de órgãos sólidos, segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). O número salta para 17.714, quando incluídos os de córneas, o que faz do Brasil o segundo país que mais transplanta, depois dos Estados Unidos, em números absolutos, porém, considerando a taxa de 17 transplantes por milhão de pessoas (pmp), o Brasil é o 23º colocado. Mas, no acesso, é líder. O maior sistema público do mundo de transplantes enfrenta dois desafios: falta de doações e de financiamento.
TODOS OS BRASILEIROS USAM O SUS
 
Sistema Único de Saúde - SUS
Redução da mortalidade infantil e materna
 Desde 1990 reduziu em 73% as mortes de crianças menores de 5 anos.
 O número atual de óbitos no País é de 16 a cada mil nascimentos, número inferior à meta de 17,9 óbitos por mil, imposta pela ONU e que deveria ser atingida até 2015. Em 1990, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco anos. Agora, o Brasil figura entre os cinco países com maior redução no número de óbitos infantis. Uma das razões que explicam este resultado é o fato de o Brasil possuir a maior e mais complexa rede de banco de leite do mundo, com 208 bancos e 109 postos de coleta em todo o País
Sistema Único de Saúde - SUS
	Estrutura do SUS
Ministério da Saúde
	Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.
Secretaria Estadual de Saúde (SES)
	Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde.
Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
	Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
Conselhos de Saúde
	O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
	
Sistema Único de Saúde - SUS
	Cabe a cada Conselho de Saúde definir o número de membros, que obedecerá a seguinte composição: 50% de entidades e movimentos representativos de usuários; 25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e 25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
	Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos aspectos operacionais do SUS.
Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
	Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual e municipais, quanto aos aspectos operacionais do SUS
Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass)
	Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CIT para tratar de matérias referentes à saúde
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
	Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes à saúde
Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
	São reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
Sistema Único de Saúde - SUS
 Nos últimos 20 anos, o Brasil também apresentou grande avanço na redução da mortalidade materna e infantil, de acordo com dados da Secretaria dos Direitos Humanos (SDH). Em 1990, a razão de mortalidade materna era de 140 por mil nascidos vivos. Na última análise, feita em 2011, as mortes maternas estão estimadas em 69 por mil nascidos vivos.
2 . ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Para que garantir um melhor funcionamento dos serviços de saúde há uma hierarquização dos serviços do SUS.  Essa classificação é feita de acordo com a complexidade do caso a ser atendido e é dividida em quatro níveis:
Atenção Básica: engloba os atendimentos e ações de promoção, prevenção e recuperação do estado da saúde,
contemplando consultas, vacinação e outras ações. Os atendimentos a famílias também se encaixam aqui, como gestão materna, saúde do idoso, da criança e do adolescente.
Atenção secundária: estágio em que alguma doença já foi identificada e demanda acompanhamento especializado de oftalmologistas e cardiologistas, por exemplo.
Atenção terciária: para pacientes com um quadromais grave, que precisam ser internados para melhor acompanhamento (por exemplo, nas Unidades de Tratamento Intensivo – UTI).
Reabilitação: seria uma quarta fase para casos em que o paciente teve alta, mas ainda demanda um acompanhamento posterior – como fisioterapia, por exemplo.
2 . ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Vigilância em Saúde 
 O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) do Brasil foi criado em 1975, limitando-se a uma pequena lista de doenças de notificação compulsória.
Administração em Saúde
Os princípios e diretrizes do SUS, dispostos na Constituição Federal e na Lei nº 8.080 de 19 de setembro de1990, estabelecem que a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) seja fundamentada na distribuição de competências entre a União, os estados e os municípios.
Dessa forma, cabe às três esferas de governo, de maneira conjunta, definir mecanismos de controle e avaliação dos serviços de saúde, monitorar o nível de saúde da população, gerenciar e aplicar os recursos orçamentários e financeiros, definir políticas de recursos humanos, realizar o planejamento de curto e médio prazo e promover a articulação de políticas de saúde, entre outras ações.
Os gestores do SUS ficam assim responsáveis por executar a política de saúde de maneira a garantir a toda a população o pleno usufruto do direito à saúde.
2 . ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
	
	Controle e Ouvidoria
	
	A Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (OUVSUS) é o setor responsável por receber reclamações, denúncias, sugestões, elogios e demais manifestações dos cidadãos quanto aos serviços e atendimentos prestados pelo SUS; tem como objetivo principal garantir e ampliar o acesso do cidadão na busca efetiva de seus direitos, atuando enquanto ferramenta de gestão e instrumento de fortalecimento do controle social.
2 . ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
2 . ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Atenção Básica, porta de entrada
	A Atenção Básica é a principal porta de entrada e o centro articulador do acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às Redes de Atenção à Saúde, orientada pelos princípios da acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. Para atender esses princípios, a Atenção Básica desenvolve programas e ações, considerando a diversidade das necessidades de saúde dos usuários.
Atenção Básica, porta de entrada
	A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários nos sistemas de saúde. Ou seja, é o atendimento inicial. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade. A atenção básica funciona, portanto, como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. No Brasil, há diversos programas governamentais relacionados à atenção básica, sendo um deles a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por exemplo. Consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são disponibilizados aos usuários nas UBSs. A atenção básica também envolve outras iniciativas, como: as Equipes de Consultórios de Rua, que atendem pessoas em situação de rua; o Programa Melhor em Casa, de atendimento domiciliar; o Programa Brasil Sorridente, de saúde bucal; o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que busca alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades etc.
3. Controle Social no SUS 
A Constituição de 1988 determinou, no artigo 198, que a sociedade participasse da gestão do sistema de saúde.
 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
 I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
 II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. Dois anos depois, duas leis trouxeram conteúdos importantes sobre essa participação, ao abordarem aspectos relacionados ao Conselho Nacional de Saúde. 
Foram elas a Lei nº 8.080, de 1990, conhecida como Lei Orgânica da Saúde, e a Lei nº 8.142 do mesmo ano. Veja o que dizem cada uma delas!
3. Controle Social no SUS 
Principais considerações sobre a Lei! 
1- Regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; 
2- Estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três (três) esferas de governo. 
IMPORTANTE 
São atribuições exclusivas do Conselho Nacional de Saúde: • Deliberar sobre a metodologia pactuada na CIT para definição dos montantes a serem transferidos pelo Ministério da Saúde para Estados, Distrito Federal e Municípios para custeio das ações e serviços de saúde.
 • Deliberar sobre as normas do SUS pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
 • Deliberar sobre o modelo padronizado do Relatório Anual de Gestão (RAG) da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e do modelo simplificado desse relatório para os municípios com menos de 50 mil habitantes.
3. Controle Social no SUS 
Atribuições dos Conselhos Nacional, Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde:
3. Controle Social no SUS 
A Lei nº 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. 
- A Lei nº 8.142/90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde – SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
A Lei nº 8.142/90, no segundo parágrafo, estabelece que: O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
 A Lei nº 8.080/90, por sua vez, determina que: Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
3. Controle Social no SUS 
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
Os Conselhos de Saúde não são órgãos responsáveis pela gestão ou execução de serviços e, por isso, não têm responsabilidade direta sobre a prestação dos serviços de saúde. Essa tarefa cabe diretamente ao Poder Público, nas três esferas de governo. Um Conselho de Saúde é um órgão: 
colegiado, ou seja, é composto por pessoas que representam diferentes grupos da sociedade, sendo 50% delas representantes de usuários do SUS; 
permanente, isto é, tem suaexistência garantida em qualquer circunstância. Para ser extinto é preciso haver uma lei; 
e deliberativo, ou seja, toma decisões que devem ser cumpridas pelo poder público. 
Como tal, para garantir total autonomia e efetividade ao controle social, o Conselho de Saúde não é subordinado ao Poder Executivo – ao prefeito, ao governador ou ao secretário de saúde, por exemplo. 
4. PARCEIROS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA E NA LUTA PELO SUS
Ministério Público
PROCON
5. História do PACS/ PSF/ ESF/ACE
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início em 1991, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde. Em 1994, o Ministério da Saúde lançou o PSF –
 Programa Saúde da Família como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária. Em 2006, o Programa Saúde da Família se consolidou como estratégia prioritária do Ministério da Saúde para a reorganização da atenção básica no Brasil.
5. História do PACS/ PSF/ ESF/ACE
Como tudo começou.
	O PACS foi implantado em abril de 2000 e ESF no segundo semestre de 2000. A implantação sempre partiu da iniciativa e decisão do gestor em aprimorar a atenção primária num modelo de assistência básica, prevenção e promoção da saúde com famílias cadastradas para cada equipe com acompanhamento contínuo e integral. Iniciamos nos bairros da Zona Noroeste, Centro, Macuco, Morros, e o ESF na área continental: Caruara, Monte Cabrão e Ilha Diana. Os principais objetivos a serem alcançados eram a ampliação e o aprimoramento da atenção primária com foco na prevenção, promoção da saúde em áreas de mais difícil acessibilidade, condições econômicas menos favorecidas e piores indicadores epidemiológicos. Inicialmente a população reagiu com estranheza, pois desconheciam o modelo do ESF-PACS, daí a necessidade primordial de vários contatos e reuniões com a comunidade e lideranças de cada bairro antes da implantação. O fundamental foi esclarecer as diferenças entre o PACS/ ESF e o modelo tradicional das “policlínicas” que existem em Santos. Atualmente, com certeza, já conhecem o serviço e os agentes comunitários, pois já são mais de 10 anos de programa. Como não havia a opção administrativa para contratação, pois não havia concurso para o ACS e nem o cargo na prefeitura, foi contratada uma ONG para executar o programa, já que possibilitava uma administração mais rápida quanto a contratação de RH para equipes do PACS/ESF Em Santos, houve a divulgação nos bairros onde seria implantado o programa. A única exigência da seleção era morar no bairro onde iria atuar, ter primeiro grau completo, certidão de idoneidade, prova escrita com português, matemática, redação e, depois, entrevista com dinâmica de grupo, tudo feito por uma equipe multiprofissional da coordenação de saúde coletiva em parceria com a Asppe. Quanto a capacitação, essa mesma equipe multiprofissional realizava treinamento prévio para iniciar o trabalho e, depois, mensalmente, havia uma atualização com temas específicos
5. História do PACS/ PSF/ ESF/ ACE
O PACS/ESF hoje.
	O trabalho que vem sendo realizado pelo agente comunitário de saúde é altamente importante e significativo para a consolidação do Sistema Municipal de Saúde, isso porque, ao acompanhar sistematicamente cada família cadastrada em seu domicilio, garante uma aproximação do serviço de saúde com a realidade do seu usuário. É uma prática que vem sendo construída no cotidiano, por isso tem muito valor, pois qualquer cidadão deseja que o serviço de saúde compreenda a sua realidade de vida e possa, a partir desse conhecimento, propor uma linha de cuidado na qual o próprio usuário percebe as obrigações dos serviços e a sua responsabilidade com a sua saúde. É exatamente o papel do agente, fazer essa ligação. Isso não é papel fácil, pois exige que esse profissional desenvolva uma sensibilidade, um olhar atento e solidário para as pessoas sob sua responsabilidade, um afeto, um compromisso em aliviar a dor do outro. Para qualificar os serviços de saúde o papel do agente é fundamental, pois somente com a aproximação da equipe de saúde da realidade da vida do usuário é possível estabelecer uma linha de cuidado, onde equipe e usuário se tornam responsáveis pela atenção e cuidado em saúde. Na minha experiência profissional tenho tido oportunidade ao longo dos anos de traba-lhar em algumas ocasiões, direta e indiretamente, com os agentes de saúde e tenho realmente aprendido muito nessa relação de troca. Tenho profundo respeito por esses trabalhadores e acredito que, apesar de muitas dificuldades enfrentadas no dia a dia do trabalho, o agente de saúde é um profissional que já conquistou seu espaço no SUS.
5. História do PACS/ PSF/ ESF/ ACE
	Vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados. Aplicação de larvicidas e inseticidas. Orientações quanto à prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Recenseamento de animais. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária e fazem parte das atribuições do agente de combate de endemias (ACE), um trabalhador de nível médio que teve suas atividades regulamentadas em 2006, mas que ainda tem muito o que conquistar, especialmente no que diz respeito à formação.
 	Assim como os agentes comunitários de saúde (ACS), os ACEs trabalham em contato direto com a população e, esse é um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso do trabalho. “A dengue, por exemplo, representa um grande desafio para gestores e profissionais de saúde. E sabemos que um componente importante é o envolvimento da comunidade no controle do mosquito transmissor. Tanto o ACS como o ACE, trabalhando diretamente com a comunidade, são atores importantes para a obtenção de resultados positivos”.
O ACE é um profissional fundamental para o controle de endemias e deve trabalhar de forma integrada às equipes de atenção básica na Estratégia Saúde da Família, participando das reuniões e trabalhando sempre em parceria com o ACS. “Além disso, o agente de endemias pode contribuir para promover uma integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental . Como está em contato permanente com a comunidade onde trabalha, ele conhece os principais problemas da região e pode envolver a população na busca da solução dessas questões”.
5. História do PACS/ PSF/ ESF/ ACE
	Durante muito tempo, as ações de controle de endemias foram centralizadas pela esfera federal, que, desde os anos 70, era responsável pelos chamados ‘agentes de saúde pública’. Mas, seguindo um dos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1999 as ações de vigilância passaram a ser descentralizadas e hoje o município é o principal responsável por elas. O problema é que boa parte dos agentes ficou precarizada, sem um piso salarial comum e trabalhando por contratos temporários.
	Apenas em 2006 foi publicada a lei 11.350 , que descreve e regulamenta o trabalho dos ACEs e ACS. O texto diz que o trabalho dos agentes deve se dar exclusivamente no âmbito do SUS, que a contratação temporária ou terceirizada não é permitida (a não ser em caso de surtos endêmicos) e que deve ser feita por meio de seleção pública – alguns municípios já vêm realizando seleções. A lei diz ainda que um dos requisitos para o exercício da atividade do agente de endemias é ter concluído um curso introdutório de formação inicial e continuada. E aí surge um problema: se, por um lado, a qualificação é requisito para exercer esse trabalho, por outro, apenas alguns estados oferecem cursos de formação para esses profissionais. “Ainda não existe um padrão definido nacionalmente. É nessa proposta que estamos trabalhando”.
6. Princípios do PSF/ESF
	Desenvolver processos de trabalho baseados nos conceitos de prevenção, promoção e vigilância da saúde. Significa atuar nos momentos mais precocesiniciais da transmissão das doenças, assim como sobre os riscos sanitários, ambientais e individuais. Esta atuação garante melhores níveis de saúde e de qualidade de vida para todos.
• Caráter substitutivo - substituição das práticas convencionais de assistência por um processo de trabalho baseado no conceito de promoção da saúde.
• Integralidade e hierarquização - as unidades básicas de saúde estão inseridas no primeiro nível do sistema municipal de saúde (atenção básica). Deve estar vinculada à rede de serviços de forma a garantir atenção integral, assegurando a referência e contra-referência para os diversos níveis, inclusive os de maior complexidade tecnológica para a resolução de situações ou problemas identificados.
• Equipe de Saúde da Família - a equipe é multiprofissional composta por no mínimo 1 médico de família e comunidade, 1 enfermeiro de saúde pública, um auxiliar de enfermagem e de 4 a 6 agentes comunitários de saúde.
• Territorialização e vinculação - trabalha com micro áreas de abrangência definida, por meio do cadastramento e do acompanhamento de um número determinado de famílias para cada equipe. Cada Equipe de Saúde da Família - ESF acompanha de 600 a 1.000 famílias, com limite máximo de 4.500 pessoas por equipe. Cada agente comunitário de saúde acompanha até o máximo de 150 famílias ou 450 pessoas.
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Quem Usa o SUS?
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Direitos e Deveres:
“ Cidadão (ã) é aquele (a) que tem consciência de Direitos e Deveres e participa ATIVAMENTE da Sociedade”
(Betinho)
Todos conhecem seus direitos, mas conhecem seus deveres?
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Financiamento: Onde estão os recursos?
	O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo,federal, estadual e municipal, conforme determina a Constituição Federal.
	O financiamento tem-se constituído numa preocupação permanente dos gestores e de todos os envolvidos diretamente com a construção do sistema de saúde, tornando-se tema constante em todas as discussões das instâncias gestoras. Garantir a universalidade e integralidade diante de um cenário de restrições orçamentárias e financeiras e alocar recursos de forma equânime em um país de tantas desigualdades sociais e regionais têm--se transformado em um grande desafio para os gestores
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O Financiamento só é regular quando os instrumentos de gestão municipal estão em dia:
Plano Municipal de Saúde;
Programação Anual de Saúde;
Relatório Anual de Gestão;
Conferências realizadas;
Conselho Municipal efetivo e paritário;
Prestação de contas em dia.
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Emenda Constitucional 141/2012
“regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os 
valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os 
critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de 
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de
governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e
8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências”(extraído da ementa da 
 referida lei).
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Define os valores mínimos a serem aplicados na saúde:
Município: 15%
Estado: 12%
União: o valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido à variação nominal do PIB (Produto Interno Bruto)
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O plano municipal de Saúde serão base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS, e seu financiamento será previsto na proposta orçamentária.
Os relatórios para municípios inferior a 50.000 habitantes, contendo informações financeiras, funcional... ( modelo relatório de gestão), deverá se submeter audiência pública na casa legislativa nos meses: maio, setembro e fevereiro. Devendo o relatório anual de Gestão ser submetido somente ao conselho. 
O Gestor do SUS, é de fato e direito ordenador de despesas.
Atos normativos do SUS
Leis;
Portarias;
Deliberações;
Resoluções;
Leis complementares.
“Não fazemos o que queremos”
Acompanhe o que está acontecendo na Saúde de nosso Município
Site: http://saude.itueta.mg.gov.br/
Facebook: @saudeitueta
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E Agora?
PERGUNTARAM AO DALAI LAMA: O que mais te surpreende na humanidade?
E ele respondeu:
“Os Homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido”
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Obrigado pela atenção !
Ronaldo Luciano de Paulo
Secretário Municipal de Saúde de Itueta - MG
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