TRABALHO COM SUMARIO

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INTRODUÇÃO
 O profissional da odontologia está sempre exposto a uma vasta variedade de agente etiológico de doenças, susceptível de um indivíduo para o outro. Os aerossóis produzidos pela alta-rotação de seringa tríplice, má esterilização de equipamentos e o uso incorreto dos EPI’s tornam o profissional suscetível a infecções. As doenças infectocontagiosas podem ser patogênicas e transmissíveis de resfriado comum, pneumonia, tuberculose, AIDS, hepatite B, hepatite C, e demais. 
 Para procedimento invasivo, é recomendado que todos os pacientes, indiscriminadamente, sejam considerados potencialmente contaminados e que, consequentemente, precauções padronizações sejam utilizadas em todos os procedimentos, com todos os pacientes.
 As indústrias de equipamentos odontológico participam do investimento da qualidade dos equipamentos para proteção do controle da infecção cruzadas. Existe um progresso na realização de controle da infecção cruzadas que foi deste o começo, que soma a exigência dos pacientes na realização destas ações pelo profissional e equipe.
 O assunto abordado tem como objetivo de conscientizar os profissionais da área da saúde não somente sobre uso dos EPI’s (equipamentos de proteção individual), mas também a desinfecção do ambiente de trabalho proporcionando um efetivo controle da infecção cruzada.
DESENVOLVIMENTO
A infecção odontológica durante a realização dos procedimentos clínicos, necessita a criação de uma classificação dos instrumentos e procedimentos clínicos o risco de transmitirem infecção exógena. A portaria nº 930/92 classifica as cirurgias odontológicas em contaminadas, por serem realizadas em tecidos ricos em flora residente de difícil descontaminação. 
A classificação como infectada quando existe a presença de supuração no local da cirurgia ou em feridas traumáticas sujas e que ocorrem mais de seis horas antes da intervenção.
Os procedimentos são classificados segundo o risco de contaminação em:
Procedimento críticos: são aqueles em que há penetração no sistema vascular. Exemplo: Exodontias, raspagens subgengivais, cirurgias de tecidos moles e duros, etc. Nesse procedimento os cuidados com a esterilização, desinfecção do consultório preparo da equipe odontológica e do paciente devem ser máximas.
Procedimentos semicríticos: são aqueles os quais o profissional entra em contato com secreções corporais (saliva) sem invasão do sistema vascular. Exemplo: Terapia endodônticas conservadoras, colocação de aparelho ortodônticos entre outras. Assim como nos procedimentos críticos o material deve estar previamente esterilizado ou desinfetado da mesma forma deve estar o consultório, o paciente deve estar preparado com bochecho prévio com solução antisséptica para evitar infecção cruzadas pela presença de saliva sobre os equipamentos.
Procedimentos não críticos: são aqueles quando não há penetração no sistema vascular e não entram em contato com a secreção orgânica. Na odontologia não existe procedimento que possa ser classificado. 
Os materiais assim como os procedimentos são classificados segundo o risco de contaminação.
Críticos: São matérias os quais em sua utilização penetram no sistema vascular (ou em contato com o sangue) Ex: materiais perfuro cortantes como bisturi e agulha.
 B- Semicríticos: São os materiais os quais entram em contato com secreções orgânicas (Saliva) sem invasão do sistema vascular. Ex: Espelho, Moldeira.
 C-Não críticos: São aqueles que não entram em contato com o sistema vascular nem com secreções orgânicas (saliva). Ex: cadeira odontológica
MEDIDAS PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO NA ODONTOLOGIA
Durante o atendimento do paciente, o dentista e sua equipe devem seguir a uma série de medidas básicas para o controle de infecção. Para o controle inicia o primeiro procedimento é a: ANAMNESE, uma das medidas importante de proteção do cirurgião-dentista, pessoal auxiliar e para o paciente, pois pela anamnese é possível realizar coletas de dados em respeito da historia do pessoal, medica passada e presente do paciente.
FICHA DE ANAMNESE
Queixa principal e evolução da doença atual ___________________________________ _________________________________________________________________________
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Questionário de Saúde
Sofre de alguma doença: ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) _______________________________
Está em tratamento médico atualmente? ( ) Sim ( ) Não
Gravidez: Sim ( ) Não ( )
Está fazendo uso de alguma medicação? ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) _________________
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Nome do médico assistente/telefone: __________________________________________
Teve alergia? ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) ________________________________________
Já foi operado? ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) ______________________________________
Teve problemas com a cicatrização? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas com a anestesia? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas de hemorragia? Sim ( ) Não ( )
Sofre de alguma das seguintes doenças?
Febre Reumática: Sim ( ) Não ( );	Problemas cardíacos: Sim ( ) Não ( )
Problemas renais: Sim ( ) Não ( ); 	Problemas gástricos: Sim ( ) Não ( )
Problemas respiratórios: Sim ( ) Não ( ); 	Problemas alérgicos: Sim ( ) Não ( )
Problemas articulares ou reumatismo: Sim ( ) Não ( ); Diabetes: Sim ( ) Não ( )
Hipertensão arterial: Sim ( ) Não ( ); 
Hábitos: _________________________________________________________________
Antecedentes familiares: ___________________________________________________
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Outras observações importantes: ____________________________________________
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Declaro que as informações acima prestadas são totalmente verdadeiras.
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Local, Data 				Assinatura do Paciente ou seu Responsável Legal
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
O equipamento de proteção individual é um uniforme para os trabalhos clínicos. Este uniforme constitui-se de gorro descartável ou reutilizável, avental clínico, avental cirúrgico, calça, sapatilhas ou sapato próprio do consultório, máscara descartável, óculos de proteção e luvas.
 GORRO- O gorro é de uso obrigatório para o Cirurgião-Dentista, pessoal auxiliar e paciente durante a realização de trabalhos com alta rotação, micromotor e peças de mão por produzirem aerossóis contendo sangue e outros fluidos corpóreos. Estes aerossóis são constituídos de microrganismos, alergênicos, substâncias tóxicas etc., que atingem os cabelos da equipe odontológica e do paciente. O uso de gorro impede que o profissional e pessoal auxiliar levem para casa ou outros locais os microrganismos que colonizaram seus cabelos, as orelhas e também evita uma contaminação direta, por exemplo, paciente/profissional. (Por microrganismos ou insetos - piolho).
 AVENTAL- Tem duas classificações. AVENTAL NÃO CIRÚRGICO E CALÇA O avental não cirúrgico e a calça, elementos do uniforme para procedimentos semicríticos, não devem ter obrigatoriamente a cor branca, apesar de possibilitar a visualização de sujidade. Estes devem ser trocados diariamente ou quando apresentarem contaminação visível por sangue ou outros fluidos corpóreos. Após o dia de trabalho este uniforme deve ser descartado em saco plástico para roupa suja. O profissional deve lembrar que a calça e o avental não estérilsão de uso exclusivo do consultório e não devem ser usados fora deste local. O avental não cirúrgico, de preferência, deve ter gola alta do tipo “gola de padre", com mangas longas e comprimento de 3/4 com punhos em elásticos ou ribanas. Ele pode ser confeccionado em algodão ou polipropileno.
AVENTAL CIRÚRGICO ESTÉRIL: O avental estéril é parte do uniforme empregados para realização de procedimentos críticos. Sua gola também é do tipo "gola de padre", com comprimento de 3/4 cobrindo os joelhos e mangas longas com punho em elástico ou ribana e com abertura nas costas. Os materiais para sua confecção são os mesmos empregados para o avental não cirúrgico. O avental estéril é vestido após o profissional estar devidamente paramentado e realizado a degermação cirúrgica das mãos.
 MÁSCARA- A máscara se constitui na mais importante medida de proteção das vias aéreas superiores contra os microrganismos presentes nas partículas de aerossóis produzidas durante os procedimentos clínicos ou durante um acesso de tosse, espirro ou fala. Estes aerossóis são considerados uma fonte de infecção de doenças respiratórias crônicas ou agudas como o resfriado comum, tuberculose, parotidite, coqueluche e outras.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO os óculos de proteção são óculos especiais que devem ser usados para evitar que respingos de sangue ou secreções corpóreas produzidas durante o atendimento atinjam os olhos do paciente, do profissional ou do pessoal auxiliar. Apesar dos olhos serem susceptíveis a infecção cruzada, a epidemiologia de doenças transmitida através da conjuntiva é desconhecida. No entanto, a literatura pesquisada relata um caso de uma enfermeira que desenvolveu hepatite em 101 dias após uma gota de sangue de um paciente contaminado pelo vírus, ter acidentalmente atingido seus olhos. Em Odontologia os vetores das infecções causadas na conjuntiva são principalmente as grandes partículas projetadas da boca do paciente durante os procedimentos de remoção de restaurações de amálgama, remoção de cárie, raspagens periodontais, profilaxia dentária, etc. como também a ejeção de grandes partículas aquosas, produzidas principalmente pelo uso da seringa tríplice. Este fato se confirma quando o cirurgião-dentista que usa óculos de correção apresenta após uma profilaxia com jato de bicarbonato de sódio, suas lentes muito sujas dificultando, muitas vezes, a visualização do campo operatório. Por estas razões, o uso de óculos de proteção torna-se necessário e obrigatório, principalmente quando o profissional realiza uma intervenção odontológica com o uso de aparelhos que produzam aerossóis. É necessário também o uso de óculos de proteção para o paciente, esses têm a finalidade de proteger seus olhos a produtos irritantes, contaminados e perfuro-cortantes.
SAPATILHAS- As sapatilhas se constituem em uma das medidas mais apropriadas para o controle da transmissão de microrganismos entre os diferentes ambientes do consultório. Entretanto, quando usadas de maneira incorreta podem intensificar a transferência de microrganismos para os mais diferentes locais do consultório como a sala de recepção e escritório. Isto se deve ao fato de que durante os procedimentos cirúrgicos as secreções orgânicas podem ser lançadas ao chão acidentalmente e serem pisoteadas favorecendo a disseminação de microrganismos. 
 As sapatilhas são de uso facultativo em procedimentos semicríticos sendo, neste caso, substituídas por sapatos de uso exclusivo do consultório. Trabalhos mais recentes mostram que o chão é um fator insignificante na transmissão do agente infeccioso, sendo o seu uso facultativo também nos procedimentos críticos e mais para o controle da sujidade. As sapatilhas podem ser confeccionadas em plástico, algodão, ou polipropileno com ou sem solado de brim ou outro material resistente.
LUVAS- As luvas são consideradas como uma "segunda pele" e se constitui na melhor barreira mecânica para as mãos como medida de proteção do profissional, pessoal auxiliar e do paciente. Sua prática é indispensável durante os procedimentos odontológicos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais em função destes procedimentos levarem ao contato direto ou indireto com sangue e saliva. Apesar da importância da luva como medida de proteção muitos profissionais não as utilizam rotineiramente.
Esterilização Métodos físicos e químicos
Químico: compreende a utilização de esterilizantes líquidos, os mesmos utilizados para um processo de desinfecção, (maior tempo), o lado negativo disso, é que o material esterilizado, pode ser reconta minado.
Físico: é feita através de equipamentos que utilizam calor seco (estufa) e através de vapor saturado (autoclave).
Autoclave
Esterilização através da autoclave a vapor apresenta como o método que reúne mais vantagens para o tratamento de instrumentos odontológicos nos últimos anos. E isso se baseia na maior segurança, menor dano os materiais e menor tempo despedido.
A desvantagem encontra-se na impossibilidade de esterilização de materiais termos sensíveis ou não resistente ao calor, como materiais plásticos.
A esterilização na estufa pode ser realizada em diferentes ciclos, com diversos tempos e temperaturas. Os ciclos mais comumente utilizados são 3° a 4 minutos a 134° C (esterilização flash), 15 minutos a 134°C e 30° minutos a 121°C (17,44-46).
Todos os materiais devem ser esterilizados em pacotes pequenos utilizando embalagens papel grau cirúrgico, papel crepado ou tecido de algodão, eles são descartáveis.
Estufa
Através dela, o instrumento metálico cortante para dar uma esterilização efetiva dos materiais, a estufa tem que ser mantida fechada durante 60 minutos com a temperatura a 170°C (a porta não pode ser aberta durante o procedimento.) e todos os materiais devem ser esterilizado dentro de recipientes metálicos. 
É importante ressaltar que colocar um pedaço de fita adesiva marcando para estufa na tampa das cobertas e fita comum constando a identificação do material e dada da esterilização, após serem esterilizados poderão ser organizados para posteriores utilizações, deste que não sejam abertas pois podem ser reconta minadas.
Controle de qualidade de esterilização (monitoramento e validação dos processos de esterilização.)
Para o controle de qualidade tanto na esterilização na estufa, quando na autoclave, podem ser utilizados marcadores físicos, químicos e testes biológicos.
LIXO
Existem na Odontologia vários tipos de lixo devido à diversidade de materiais utilizados para seu exercício. 
CONCLUSÃO 
Na infecção cruzada o controle se inicia no momento em que a equipe odontológica se põe a sabe que sua segurança e do seu paciente está nos meios de esterilização dos materiais odontológicos e nos moveis. A utilização do EPI e fundamental pois é a segurança do cirurgião-dentista, auxiliar e ao paciente, um meio de impedir a passagens dos agentes etiológicos de doenças e garantindo bem esta. Esse controle atualmente é uma garantia de que dias futuros a odontologia continuará sendo agradável e muito mais eficaz nos tratamentos.