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Curso Multiplus - GE TRT Brasil - Processo do Trabalho - Aula 01 GABARITO

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Curso Multiplus – Grupo de Estudos TRT Brasil – Direito Processual do Trabalho – Aula 01 (28.02.2015)
1. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
	1.1 Organização da Justiça do Trabalho.
Vide fluxograma montado no quadro em sala de aula.
	1.2 Competência da Justiça do Trabalho.
		1.3.1 Conceito: é a medida da jurisdição de cada órgão judicial. Todo juiz competente possui jurisdição, mas nem todo juiz que possui jurisdição possui competência.
		Critérios para se definir a competência: matéria (ratione materiae), pessoa (ratione personae), função/hierarquia (ratione loci), lugar e valor da causa.
		As competências em razão da função e em razão do território dos órgãos da JUSTIÇA DO TRABALHO são fixadas por lei, e não pela CF/88, conforme preceito contido no art. 113:
Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Competência em razão da matéria no Processo do Trabalho: em razão da relação jurídica material deduzida em juízo – relação de trabalho. Ou seja, não importa qual ramo do Direito será aplicado – Civil ou do Trabalho, mas sim de que se trata de pedidos formulados em virtude da relação de trabalho.
Vejamos as competências.
		1.3.2 Material.
			1.3.2.1 Ações oriundas da relação de emprego.
			1.3.2.2 Danos morais.
		a) Súmula vinculante 22/STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
		*** No caso de ação contra o INSS para cobrar benefício previdenciário decorrente de acidente de trabalho (ex: auxílio-doença acidentário) a competência é da JUSTIÇA COMUM ESTADUAL!! Art. 109, I, parte final, CF/88.
		b) Súmula 392/TST: DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas.
		c) JUSTIÇA DO TRABALHO é competente tanto para apreciar danos individuais como danos coletivos decorrentes da relação de trabalho!
		d) JUSTIÇA DO TRABALHO é competente para julgar danos morais tanto na fase pré-contratual como na fase pós-contratual. No primeiro caso: promesssa de emprego com posterior desistência infundada do empregador (perda de uma chance). No segundo caso: inserção do trabalhador em “lista negra”, a qual dificulta ou impede a celebração de novo contrato de trabalho.
		e) JUSTIÇA DO TRABALHO é competente para julgar ação de indenização por danos morais ajuizada por familiares do trabalhador morto em virtude de acidente do trabalho – dano em ricochete – pois a controvérsia decorreu da relação de trabalho. Neste sentido, o enunciado n. 36 da 1ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho – Brasiília/DF – 2007:
36. ACIDENTE DO TRABALHO. COMPETÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA POR HERDEIRO, DEPENDENTE OU SUCESSOR. Compete à Justiça do Trabalho apreciar e julgar ação de indenização por acidente de trabalho, mesmo quando ajuizada pelo herdeiro, dependente ou sucessor, inclusive em relação aos danos em ricochete.
1.3.2.3 Cadastramento de PIS/PASEP.
Súmula 300/TST: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por emprega-dos em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Inte-gração Social (PIS).
			1.3.2.4 Meio ambiente do trabalho.
Súmula 736/STF. Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
			1.3.2.5 FGTS.
		a) Saque do FGTS: competência da JUSTIÇA DO TRABALHO! Neste sentido, o enunciado n. 63 da 1ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho – Brasiília/DF – 2007:
63. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. LIBERAÇÃO DO FGTS E PAGAMENTO DO SEGURO-DESEMPREGO. Compete à Justiça do Trabalho, em procedimento de jurisdição voluntária, apreciar pedido de expedição de alvará para liberação do FGTS e de ordem judicial para pagamento do seguro-desemprego, ainda que figurem como interessados os dependentes de ex-empregado falecido.
		b) Lide entre trabalhador e a CEF, acerca da correção monetária dos depósitos no FGTS: competência da JUSTIÇA FEDERAL, conforme súmula 249/STJ:
Súmula 249/STJ: A Caixa Econômica Federal tem legitimidade passiva para integrar processo em que se discute correção monetária do FGTS.
			1.3.2.6 Contribuições previdenciárias e imposto de renda.
Súmula 368/TST: DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO 
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das con-tribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição.
			CUIDADO!! A redação da súmula anterior conflita com o parágrafo único do artigo 876 CLT!!! 
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido.
		1.3.2.7 Contribuições previdenciárias destinadas a terceiros / Contribuições destinadas ao SAT (seguro de acidente do trabalho). JUSTIÇA DO TRABALHO incompetente no primeiro caso e competente no segundo!
INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DE TERCEIROS. SAT. (ATUAL RAT - RISCOS AMBIENTAIS DE TRABALHO). (...) 2. Não assiste razão à reclamada quanto à incompetência desta Justiça para a execução da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (atualmente denominado Riscos Ambientais de Trabalho), uma vez que a decisão regional que afirma a competência desta Especializada para a execução da contribuição referente ao SAT está em harmonia a OJ 414 da SDI-I/TST, a atrair o teor da Súmula 333/TST e do § 4º do artigo 896 da CLT, que inviabiliza o transito da revista, no aspecto. 3. Todavia, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que a exação da contribuição social de terceiros, a que alude o art. 149 da Carta Política, destinada às entidades que constituem o sistema "S", refoge à competência material da Justiça do Trabalho.
TST, RR 7800-04.2009.5.13.0026, 1ª Turma, Rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann, DEJT 23.12.2014.
1.3.2.8 Seguro-desemprego.
Súmula 389/TST: SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização.
1.3.2.9 Ações possessórias e interdito proibitório. Competência da JUSTIÇA DO TRABALHO. Exemplos: 
a) empregador reivindica a posse do imóvel oferecido como salário-utilidade (art. 458, §§ 3º e 4º CLT); 
b) ação ajuizada pelo empregado quando o empregador retém a posse de instrumentos ou equipamentos de propriedade daquele; 
c) embargos de terceiro ajuizados por pessoa diversa do empregado e do empregador, a qual foi atingida por constrição judicial;
d) interdito proibitório para garantir livre acesso de trabalhadores e clientes a agências bancárias que podem ser interditadas pormovimento grevista;
Por fim, vejamos o STF:
Súmula Vinculante 23/STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.
1.3.2.10 Matéria criminal: incompetência da JUSTIÇA DO TRABALHO!!! Vide ADI 3.684/STF.
1.3.2.11 Complementação de aposentadoria. Competência da JUSTIÇA COMUM para julgar processos decorrentes de contrato de previdência complementar privada! Veja o STF:
Recurso extraordinário – Direito Previdenciário e Processual Civil – Repercussão geral reconhecida – Competência para o processamento de ação ajuizada contra entidade de previdência privada e com o fito de obter complementação de aposentadoria – Afirmação da autonomia do Direito Previdenciário em relação ao Direito do Trabalho – Litígio de natureza eminentemente constitucional, cuja solução deve buscar trazer maior efetividade e racionalidade ao sistema – Recurso provido para afirmar a competência da Justiça comum para o processamento da demanda - Modulação dos efeitos do julgamento, para manter, na Justiça Federal do Trabalho, até final execução, todos os processos dessa espécie em que já tenha sido proferida sentença de mérito, até o dia da conclusão do julgamento do recurso (20/2/13).
STF, RE 586.453/SE, Tribunal Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 20.02.2013.
1.3.2.12 Ações oriundas da relação de trabalho. Trabalho avulso, trabalho eventual e trabalho autônomo.
Quanto ao trabalho autônomo, cuidado com a relação de consumo, a qual é competência da JUSTIÇA COMUM! Vejamos um exemplo dado por Carlos Henrique Bezerra Leite, no caso de médio que trabalha numa clínica especializada, recebendo honorários desta e prestando serviços a pacientes:
Entre o médico e a clínica: há relação de trabalho – competência da JUSTIÇA DO TRABALHO!
Entre o médico e o paciente: há relação de consumo – competência da JUSTIÇA COMUM!
Entre o paciente e a clínica: há relação de consumo – competência da JUSTIÇA COMUM!
Contrato de honorários advocatícios. Vejamos o STJ:
Súmula 363/STJ: Competência - Processo e Julgamento - Ação de Cobrança - Profissional Liberal Contra Cliente Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
		1.3.2.13 Retificação de dados do segurado no CNIS.
RECURSO DE REVISTA . COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. RETIFICAÇÃO DOS DADOS DO SEGURADO NO CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (CNIS). PROVIMENTO.
Não se encontra na esfera de competência da Justiça do Trabalho a determinação de retificação de dados do segurado no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), eis que se trata de matéria previdenciária a ser dirimida na Justiça Federal, por força do que dispõe o art. 109, § 3º, da CF c/c art. 114, IX, da Carta Magna. Recurso de revista conhecido e provido.
TST, RR 56500-50.2008.5.02.0382, 6ª Turma, Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, DEJT 03.09.3014.
	1.3.2.14 Ação do INSS contra o empregador para fins de ressarcimento.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ACIDENTE DO TRABALHO. AÇÃO DE RESSARCIMENTO PROPOSTA PELO INSS CONTRA O EMPREGADOR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
Compete à Justiça comum processar e julgar ação proposta pelo INSS objetivando o ressarcimento dos valores despendidos com o pagamento de pecúlio e pensão por morte acidentária, em razão de acidente de trabalho ocorrido nas dependências da empresa ré, por culpa desta. O litígio não tem por objeto a relação de trabalho em si, mas sim o direito regressivo da autarquia previdenciária, que é regido pela legislação civil. Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. STJ, CC 59.970/RS, Segunda Seção, Rel. Min. Castro Filho, DJ 19.10.2006.
	1.3.2.15 Empregados de cartório extrajudicial.
RECURSO DE REVISTA. EMPREGADOS AUXILIARES E ESCREVENTES DE CARTÓRIO. REGIME JURÍDICO CELETISTA. ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. NORMA AUTO APLICÁVEL.
A jurisprudência majoritária desta Corte superior é de que os empregados de cartório estão sujeitos ao regime jurídico da CLT, ainda que contratados em período anterior à vigência da Lei nº 8.935/94. A partir da vigência da Constituição Federal de 1988, ficou implicitamente determinado, em seu artigo 236, que os trabalhadores contratados pelos cartórios extrajudiciais, para fins de prestação de serviços, encontram-se sujeitos ao regime jurídico da CLT, pois mantêm vínculo profissional diretamente com o tabelião, e não com o Estado. Esse preceito constitucional, por ser de eficácia plena e, portanto, auto aplicável, dispensa regulamentação por lei ordinária. Logo, reconhece-se, na hipótese, a natureza trabalhista da relação firmada entre as partes, também no período por ele trabalhado sob o errôneo rótulo de servidor estatutário (de 08/03/1994 a 30/10/2004), e a unicidade de seu contrato de trabalho desde a data da admissão do autor, em 1º/09/1992, até a data de sua dispensa sem justa causa, em 05/12/2005. 
TST, RR 10800-53.2006.5.12.0023, 2ª Turma, Rel. Min. José Roberto Freire Pimenta, DEJT 1.02.2011).
1.3.3 Análise do art. 114, CF/88.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:   
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
	Quando o inciso I fala em relação de trabalho incluem-se a relação de emprego, a relação de trabalho autônomo, eventual, avulso, voluntário e estágio.
	As demandas de servidores públicos sujeitos ao regime estatutário (no âmbito federal, Lei 8.112/90) serão julgadas pela justiça comum (federal ou estadual, conforme o caso).
	E se for a cobrança de honorários de profissionais liberais (advogados, médicos)? Apesar do profissional ser enquadrado como trabalhador autônomo, a relação entre profissional liberal e cliente, normalmente, se dá como uma relação de consumo, afastando a competência da Justiça do Trabalho. Neste sentido, o verbete 363 da súmula do STJ:
Competência - Processo e Julgamento - Ação de Cobrança - Profissional Liberal Contra Cliente
Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
	E no caso de um servidor que era celetista e passou a ser estatutário (por exemplo, guarda municipal/RJ)? 
	Súmula 97 STJ Competência - Reclamação de Servidor Público - Vantagens Trabalhistas - Processo e Julgamento Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de servidor público relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do regime jurídico único
	Súmula 137 STJ Competência - Processo e Julgamento - Servidor Público Municipal - Direitos Relativos ao Vínculo Estatutário Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.
	Súmula 218 STJ Competência - Ação de Servidor Estadual - Processo e Julgamento - Direitos e Vantagens Estatutárias - Cargo em Comissão Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão.
	OJ 138 SDI-1 TST COMPETÊNCIA RESIDUAL. REGIME JURÍDICO ÚNICO. LIMITAÇÃO DA EXECUÇÃO. Compete à Justiça do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista referente a período anterior à Lei 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, limita a execução ao período celetista.
        II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
       III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;  
       IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolvermatéria sujeita à sua jurisdição;  
        V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;  
	Resolução dos conflitos de competência:
Pelo TRT, quando suscitado entre Varas do Trabalho da mesma região, entre juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista da mesma região, ou entre Varas do Trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista.
Pelo TST, quando suscitado entre TRTs, entre Varas do Trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes.
Pelo STJ, quando suscitado entre a Vara do Trabalho e juiz de direito não investido na jurisdição trabalhista (art. 105, I, “d”, CF/88).
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; 
Pelo STF, quando suscitado entre o TST e órgãos de outros ramos do Judiciário.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
        VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
Súmula 392 TST Dano Moral - Competência da Justiça do Trabalho Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente da relação de trabalho.
Súmula Vinculante 22 STF A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional no 45/04.
Sùmula 235 STF É competente para a ação de acidente do trabalho a justiça cível comum, inclusive em segunda instância, ainda que seja parte autarquia seguradora.
Sùmula 501 STF Compete a justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a união, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.
        VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;  
        VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;  
Súmula 368 TST Descontos Previdenciários e Fiscais - Competência - Responsabilidade pelo Pagamento - Forma de Cálculo I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição.
        IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
        § 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
       § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
	Dissídio coletivo de natureza econômica: são reivindicadas novas condições econômicas ou sociais a serem aplicadas nas relações individuais de trabalho. Por exemplo, através de um dissídio coletivo decide-se que o adicional de hora extra de determinada categoria será de 80% (oitenta por cento). A sentença resultante deste dissídio é classificada como constitutiva, pois cria novas regras de observância obrigatória pelas entidades sindicais envolvidas.
	Dissídio coletivo de natureza jurídica: busca interpretar cláusulas de sentenças normativas, de instrumentos de negociação coletiva etc. A sentença proferida neste dissídio é declaratória, pois busca apenas trazer o real sentido na norma em questão.
       § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
1.3.4 Análise da CLT.
CAPÍTULO II
DAS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO
(Vide Constituição Federal de 1988)
SEÇÃO II
DA JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DAS JUNTAS
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide Constituição Federal de 1988)
Regra geral a ação trabalhista deve ser ajuizada no último local em que o empregado prestou serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado em outra localidade ou em outro país para prestar serviços no Brasil. Exemplo: se o empregado A é contratado pela empresa B em Vitória (ES), mas vai prestar serviços no Rio de Janeiro (RJ), terá competência territorial para processar e julgar eventual ação trabalhista uma das Varas do Trabalho do local da prestação do serviço, no caso, Rio de Janeiro (RJ).
Caso o empregado tenha trabalhado em diversos estabelecimentos, em locais diferentes, a competência territorial da Vara do Trabalho deve ser fixada em razão do último lugar da execução do contrato, e não de cada local dos estabelecimentos da empresa no qual tenha prestado serviços.
Por último, prevalece a competência territorial da Vara do Trabalho do lugar da prestação do serviço, mesmo que não seja a localidade da residência do empregado.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)
	A competência territorial para processar e julgar a ação trabalhista em que figure, como autor ou réu, empregado agente ou viajante comercial, observará duas regras sucessivas:
	1a regra: será competente a Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado.
	2a regra: se não existir agência ou filial, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a Vara da localidade mais próxima de seu domicílio.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)
	 São dois requisitos para aplicar a competência da Vara do Trabalho brasileira: 1) empregado brasileiro; 2) não existência de convenção internacional em contrário.
Até abril/2012, o entendimento aplicável a esta hipótese era o trazido pela Súmula 207/ TST. Vejamos:
	Súmula 207: Relação Jurídica Trabalhista - Conflitos de Leis Trabalhistas no Espaço - Princípio da "Lex Loci Executionis”. A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação.Ou seja, o empregado contratado no Brasil, para trabalhar na Bélgica, poderia ter sua reclamação julgada pela Justiça do Trabalho Brasileira, mas aplicando a legislação trabalhista da Bélgica.
	Entretanto, esta súmula foi revogada em 16.04.2012, tendo como um dos argumentos para sua revogação que o “princípio da ‘lex loci executionis’ foi sendo paulatinamente substituído pela aplicação da norma mais favorável ao trabalhador”, principalmente após a edição da Lei 7.064/82, que trouxe importante exceção ao referido princípio (art. 3º, II)”. 
Lei 7.064/82
Dispõe sobre a situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior.
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se transferido:
I - o empregado removido para o exterior, cujo contrato estava sendo executado no território brasileiro;
II - o empregado cedido à empresa sediada no estrangeiro, para trabalhar no exterior, desde que mantido o vínculo trabalhista com o empregador brasileiro;
III - o empregado contratado por empresa sediada no Brasil para trabalhar a seu serviço no exterior.
Art. 3º - A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar-lhe-á, independentemente da observância da legislação do local da execução dos serviços:
II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo que não for incompatível com o disposto nesta Lei, quando mais favorável do que a legislação territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
O §3º aplica-se para as empresas que promovem atividades fora do lugar da celebração do contrato. Por exemplo: atividades circenses, feiras agropecuárias, motoristas de ônibus de linhas intermunicipais etc. A reclamação trabalhista pode ser apresentada no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos serviços.
Há uma OJ da SDI-II sobre o tema, n. 149:
149. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, § 3º, DA CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008)
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta.
IMPORTANTE: tendo em vista o princípio protecionista, não se aplica ao Processo do Trabalho a possibilidade de eleição de foro contratual, conforme previsto no Código de Processo Civil. Vejamos:
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
SeçãoV
Da Declaração de Incompetência
Art. 112. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.
Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.
§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas.
§ 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)
Como classificar as competências em absolutas e relativas?
1) Absolutas.
	1,1 – Em razão da matéria (ratione materiae). A competência é fixada em razão da MATÉRIA DISCUTIDA NO PROCESSO. Por exemplo, se quisermos discutir uma causa trabalhista, devemos procurar a Justiça do Trabalho. Se quisermos questionar a eleição de um candidato a vereador no pleito municipal, devemos procurar a Justiça Eleitoral. Se quisermos falar sobre um crime militar cometido por um agente público militar, devemos buscar a Justiça Militar. Perceba que cada Justiça CUIDA DE UMA MATÉRIA ESPECÍFICA.
	1.2 – Em razão da pessoa (ratione persona). Aqui não importa a matéria, e sim A PESSOA QUE É PARTE NO PROCESSO. Por exemplo, vejamos o art. 109, I, CF/88:
CF/88
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
	Por exemplo, a Caixa Econômica Federal é uma empresa pública federal. Se determinada pessoa quiser ajuizar uma ação contra a Caixa, NÃO IMPORTA A MATÉRIA, MAS SIM O FATO DE SER CONTRA A CAIXA – esta pessoa deverá procurar a Justiça Federal.
	1.3 – Em razão da função. É aquela determinada pela função que o órgão jurisdicional deve exercer no processo. Por exemplo, a reclamação trabalhista é ajuizada perante o Juiz do Trabalho (órgão julgador de primeira instância). Ao ser proferida a sentença, caso uma das partes queira recorrer, o recurso será julgado por uma das turmas do TRT (órgão julgador de segunda instância). Eu poderia ajuizar a reclamação trabalhista perante a turma do TRT e depois entrar com recurso para o Juiz do Trabalho? Não, pois a função de cada um no processo já está definida – primeiro perante o Juiz do Trabalho, depois, em sede recursal, para a turma do TRT.
2) Relativas.
	2.1 – Em razão do território (ratione loci). Aqui a competência é fixada em razão da circunscrição territorial ou do território. No Código de Processo Civil a regra é o domicílio do réu (art. 94). Já na CLT vimos que a regra é o foro da prestação de serviços (art. 651 caput).
	2.2. – Em razão do valor. A competência é fixada em razão do valor da causa discutida no processo.
MACETE: O Ministério Público Federal é ABSOLUTO, enquanto a Vara do Trabalho é RELATIVA.
(...)
Art. 653 - Compete, ainda, às Juntas de Conciliação e Julgamento: (Vide Constituição Federal de 1988)
a) requisitar às autoridades competentes a realização das diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições;
b) realizar as diligências e praticar os atos processuais ordenados pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
c) julgar as suspeições arguidas contra os seus membros; 
d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas; 
Código de Processo Civil
Art. 312. A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente fundar a alegação e conterá o rol de testemunhas.
Art. 313. Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal.
e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem deprecadas; 
f) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, quaisquer outras atribuições que decorram da sua jurisdição.
(...)
Competência para processar e julgar mandados de segurança na Justiça do Trabalho.
1 – Competência do Juiz do Trabalho – a) autoridades administrativas que praticam atosque envolvem matéria trabalhista (por exemplo, contra atos de Auditor Fiscal do Trabalho ou Delegado Regional do Trabalho)
2 – Competência do Tribunal Regional do Trabalho – a) Juiz da Vara do Trabalho ,diretor de secretaria e demais servidores. b) Juiz de Direito investido na jurisdição trabalhista, c) Juízes e servidores do quadro do Tribunal Regional do Trabalho.
3 – Competência do Tribunal Superior do Trabalho – a) atos praticados por Ministros do TST.
OJ n. 4/Pleno TST - MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO DE TRT. INCOMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (DJ 17.03.2004) Ao Tribunal Superior do Trabalho não compete apreciar, originariamente, mandado de segurança impetrado em face de decisão de TRT.
(...)
Competência para processar e julgar ações rescisórias na Justiça do Trabalho.
1 – Competência do Juiz do Trabalho – NUNCA!!!
2 – Competência do Tribunal Regional do Trabalho – a) é a regra, se falamos de sentença ou acórdão regional. 
3 – Competência do Tribunal Superior do Trabalho – a) decisão de mérito emanada do TST.
(...)
Lei 10.770/03
Art. 28. Cabe a cada Tribunal Regional do Trabalho, no âmbito de sua Região, mediante ato próprio, alterar e estabelecer a jurisdição das Varas do Trabalho, bem como transferir-lhes a sede de um Município para outro, de acordo com a necessidade de agilização da prestação jurisdicional trabalhista.
(...)
SUM-214 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões inter-locutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
SUM-420 COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO 
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 
SUM-454 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição pa-ra a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se destina ao fi-nanciamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).
QUESTÕES DE CONCURSOS
Organização
01 - (CESPE_TRT-17_2013_OJAF) Ainda que a CF disponha que a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da justiça do trabalho deva ser realizada por lei, cada tribunal regional do trabalho, no âmbito de sua jurisdição e mediante ato próprio, pode alterar e estabelecer a competência territorial de suas varas do trabalho, inclusive transferindo-lhe a sede de um município para outro, com o objetivo de agilizar a prestação jurisdicional. CERTO
02 - (CESPE_EMBASA_2010_Advogado) A função principal da SDI-I, órgão inserido na estrutura do TST, é uniformizar a jurisprudência divergente dos diversos tribunais regionais do trabalho. ERRADO
03 - (FCC_TRT-19_2008_TJAA) As exceções de impedimento ou suspeição do juiz de Vara do Trabalho serão julgadas pelo 
(A) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
(B) Conselho Nacional de Justiça.
(C) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
(D) Tribunal Superior do Trabalho.
(E) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
04 - (TRT-08_2014_Juiz do Trabalho) NÃO compete às Varas do Trabalho:
(A) Conciliar e julgar os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado.
(B) Processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave.
(C) Julgar os embargos de declaração opostos às suas próprias decisões.
(D) As ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
(E) Julgar as suspeições arguidas contra os seus juízes titulares ou substitutos.
05 - (FCC_DPE-MA_2009_Defensor) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do Trabalho e um Juiz de Direito, este no exercício da jurisdição trabalhista, na forma do artigo 668 da Consolidação das Leis do Trabalho, deverá ser julgado pelo
(A) Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer hipótese.
(B) Superior Tribunal de Justiça, em qualquer hipótese.
(C) Tribunal Regional do Trabalho, se a competência geográfica de ambos estiver afeta a um mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
(D) Tribunal de Justiça do Estado em que se situar a Vara Cível.
(E) Tribunal Regional Federal em que se situarem as unidades judiciárias conflitantes.
06 - (FCC_TRT-02_2008_AJEM) A competência originária para apreciar e julgar mandado de segurança impetrado em face de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região é
(A) do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho.
(B) do próprio Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região.
(C) da Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho.
(D) do Supremo Tribunal Federal.
(E) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
07 - (FCC_TRT-03_2009_AJAJ) São ações de competência originária dos Tribunais
(A) a ação rescisória, o mandado de segurança contra ato de juiz e o dissídio coletivo.
(B) a ação rescisória, o mandado de segurança e a ação de cumprimento.
(C) o mandado de segurança contra ato da fiscalização do trabalho, o dissídio coletivo regional e a ação rescisória.
(D) o habeas corpus contra prisão determinada por magistrado de primeiro grau, a ação rescisória e a ação de cumprimento de sentença normativa.
(E) a ação anulatória de cláusula coletiva, a ação de cumprimento de cláusula coletiva e o dissídio coletivo.
08 - (FCC_TRT-15_2009_AJEM) Considere:
I. Julgar os agravos de petição.
II. Impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua competência jurisdicional.
III. Processar e julgar originariamente os dissídios coletivos.
V. Processar e julgar em última instância as ações rescisórias das Varas do trabalho.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho compete ao Tribunal Pleno, quando o Tribunal Regional do Trabalho for dividido em turmas, as funções indicadas SOMENTE em
(A) I e IV.
(B) I e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
09 - (FCC_TRT-06_2012_AJEM) Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e competência, é INCORRETO afirmar:
(A) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido em 24 (vinte e quatro) regiões.
(B) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. 
(C) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
(D) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
(E) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao empregador.
10 - (FCC_TRT-12_2013_AJAJ) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, compete ao Tribunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho, dividido em Turmas, especialmente(A) processar e julgar originariamente as revisões de sentenças normativas.
(B) julgar os recursos ordinários de decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos.
(C) julgar os agravos de petição.
(D) julgar os agravos de instrumento de decisões denegatórias de recursos de sua alçada.
(E) impor multas e demais penalidades relativas e atos de sua competência jurisdicional.
11 - (FCC_TRT-12_2013_AJAJ) No tocante à organização da Justiça do Trabalho, considere:
I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II e III.
(C) I e III.
(D) I e II.
(E) II.
12 - (FCC_TRT-18_2013_AJAJ) A Consolidação das Leis do Trabalho disciplina os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, prevendo que
(A) o Juiz da Vara do Trabalho, na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, deverá requisitar ao advogado da parte interessada ou a agente policial militar a realização do ato.
(B) haverá um distribuidor em todas as localidades incluindo aquelas que possuam apenas uma Vara do Trabalho.
(C) os distribuidores serão designados e diretamente subordinados ao Juiz Diretor do Fórum, escolhidos entre os funcionários das Varas do Trabalho de qualquer localidade da circunscrição do Tribunal.
(D) o prazo previsto para o cumprimento do ato de avaliação pelo Oficial de Justiça Avaliador será de 05 dias, contados da data da sua nomeação.
(E) compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos.
13 - (FCC_TRT-18_2014_Juiz do Trabalho) Com relação à competência no Processo do Trabalho:
(A) É de competência funcional dos Tribunais Regionais ou suas Turmas, dentre outras, julgar as suspeições arguidas contra seus membros e fiscalizar o cumprimento de suas próprias decisões.
(B) Havendo competência da Justiça do Trabalho brasileira para julgar os dissídios havidos entre empregados brasileiros e estrangeiros transferidos para prestarem serviços no exterior, a legislação aplicável à relação jurídica trabalhista será regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação.
(C) Não é de competência funcional, hierárquica ou interna das Varas do Trabalho, impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência.
(D) É de competência funcional dos Tribunais Regionais do Trabalho não divididos em Turmas, entre outras, processar e julgar em única ou última instância a extensão das decisões proferidas em dissídios coletivos e as ações rescisórias das decisões das Varas do Trabalho.
(E) A Justiça do Trabalho brasileira possui competência para dirimir controvérsias decorrentes da relação de trabalho quando o empregado seja estrangeiro ou brasileiro e trabalhe para empresa brasileira no exterior, desde que não haja convenção internacional dispondo em contrário.
14 - (FCC_TRT-15_2013_AJAJ) Marcia ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora a empresa “WWW Ltda.”, reclamação esta distribuída para uma das Varas do Trabalho de Campinas, uma vez que sempre exerceu suas atividades na filial da empresa nesta cidade. A reclamada opôs exceção de incompetência em razão do lugar alegando que a sede da empresa é na cidade de São Paulo/capital. O magistrado da Vara de Campinas acolheu a exceção e determinou a remessa dos autos para distribuição a uma das Varas Trabalhistas de São Paulo. Neste caso, o magistrado
(A) errou em sua decisão, mas na Justiça do trabalho vigora o princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, devendo Márcia interpor Mandado de Segurança no prazo de 120 dias.
(B) errou em sua decisão e Márcia deverá interpor recurso ordinário para o Tribunal Regional do Trabalho da segunda Região.
(C) acertou em sua decisão, porque a competência em razão do lugar é determinada pelo local onde encontra-se a sede da empresa.
(D) errou em sua decisão e Márcia deverá interpor recurso ordinário para o Tribunal Regional do Trabalho da décima quinta Região.
(E) errou em sua decisão, mas na Justiça do trabalho vigora o princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, devendo Márcia interpor Mandado de Segurança no prazo de 90 dias.
15 - (FCC_TRT-05_2013_OJAF) Em reclamação trabalhista ajuizada em Itabuna, a reclamada opõe exceção de incompetência, sob a alegação de que o reclamante trabalhou durante toda a vigência do contrato de trabalho em Juazeiro. Acolhendo a exceção, o juiz remete os autos para uma das Varas do Trabalho de Juazeiro. A decisão que acolheu a exceção de incompetência territorial 
(A) pode ser atacada mediante a interposição de agravo de instrumento.
(B) não pode ser atacada e nem discutida, tendo em vista que foi fundamentada.
(C) pode ser atacada mediante a interposição imediata de recurso ordinário.
(D) não pode ser atacada por recurso específico, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final.
(E) desafia oposição de embargos de declaração.
16 - (FCC_TRT-06_2013_Juiz do Trabalho) João dos Santos ingressou com reclamação trabalhista em face do Banco Crisântemo, em VaraTrabalhista da cidade de Santana das Flores, pertencente ao Tribunal Regional doTrabalho da 2a Região. Em audiência, o Banco reclamado apresentou exceção de incompetência territorial, alegando que o reclamante sempre trabalhou na cidade de Ramos, pertencente à jurisdição do Tribunal Regional doTrabalho da 6a Região, fato que foi confirmado pelo reclamante.Em sua defesa, o autor alegou que está morando cidade de Santana das Flores, desde a rescisão contratual. Neste caso.
(A) João dos Santos não poderá recorrer da decisão do juízo excepcionado, pois a decisão judicial tem natureza interlocutória. 
(B) o Juiz do Trabalho não deverá acolher a exceção de incompetência territorial, porque a reclamação trabalhista pode ser proposta no local de domicílio do autor.
(C) se acolher a exceção de incompetência territorial, o Juiz do Trabalho deverá extinguir o processo com resolução de mérito.
(D) o Juiz do Trabalho deverá encaminhar cópia dos au- tos à Vara do Trabalho da cidade de Ramos e aguardar que o juízo local informe a respeito da competência territorial, antes de decidir sobre o tema.
(E) João dos Santos poderá recorrer da decisão do juízo excepcionado, quando o Juiz do Trabalho acolher a exceção com a remessa dos autos para Tribunal Regional do Trabalho da 6a Região.
17 - (FCC_TRT-05_2013_OJAF) Em relação ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que
(A) incumbe ao mesmo a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhe forem cometidos pelos respectivos Presidentes.
(B) é facultado ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões de qualquer Tribunal.
(C) na falta ou impedimento do mesmo, o Juiz deverá requisitar outro Oficial ao Tribunal Regional do Trabalho.
(D) no caso de avaliação, o mesmo terá o prazo de vinte dias para cumprimento do ato.
(E) funcionarão perante as Varas do Trabalho, não cabendo aos Tribunais Regionais do Trabalho a criação de órgão específico destinado a distribuição de mandados judiciais.
18 - (FCC_TRT-18_2013_AJAJ) A Consolidação das Leis do Trabalho disciplina os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, prevendo que 
(A) o Juiz da Vara do Trabalho, na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador,deverá requisitar ao advogado da parte interessada ou a agente policial militar a realização do ato. 
(B) haverá um distribuidor em todas as localidades incluindo aquelas que possuam apenas uma Vara do Trabalho. 
(C) os distribuidores serão designados e diretamente subordinados ao Juiz Diretor do Fórum, escolhidos entre os funcionários das Varas do Trabalho de qualquer localidade da circunscrição do Tribunal. 
(D) o prazo previsto para o cumprimento do ato de avaliação pelo Oficial de Justiça Avaliador será de 05 dias, contados da data da sua nomeação. 
(E) compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos.
19 - (FCC_TRT-01_2013_TJAA) Perseu, após ingressar na função de técnico judiciário por concurso público, foi designado para trabalhar na 1a Vara do Trabalho do Município do Rio de Janeiro. Ocorre que, sem motivo justificado, não realizou atos processuais dentro do prazo fixado em lei. Tal situação 
(A) não terá implicações, por falta de previsão legal.
(B) implicará descontos em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.
(C) implicará descontos em seus vencimentos de, no máximo, 1/30 avos de dia de salário.
(D) implicará advertência verbal, sem possibilidade de desconto salarial.
(E) implicará advertência escrita, sem possibilidade de desconto salarial.
20 - (FCC_TRT-01_2013_TJAA) Analise as assertivas abaixo sobre Direito Processual do Trabalho à luz da Consolidação das Leis do Trabalho. 
I. Compete ao distribuidor a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos e a realização de penhoras. 
II. Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados, serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso. 
III. Os distribuidores são designados pelo Juiz da Vara mais antiga, dentre os funcionários das Varas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Juiz diretamente subordinados. 
IV. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz da Vara poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II.
(B) III e IV.
(C) II e IV.
(D) II e III.
(E) I e IV.
Competência
21 - (CESPE_AGU_2013_Procurador Federal) Compete à justiça comum, e não à justiça do trabalho, a execução da contribuição referente ao seguro de acidente de trabalho, pois este não tem natureza de contribuição para a seguridade social. ERRADO
22 - (CESPE_TRT-08_2013_AJAJ) Acerca da competência da justiça do trabalho, assinale a opção correta.
(A) Quando há conflito de competência entre TRTs e varas do trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, o conflito é resolvido pelo STJ.
(B) Conforme prevê a CLT, a competência da vara trabalhista é determinada pela localidade onde o empregado tenha sido contratado, ainda que preste serviço ao empregador em outro local.
(C) A relação entre os trabalhadores e os titulares de cartórios extrajudiciais é tipicamente de emprego, sendo da justiça do trabalho a competência para dirimir conflito que envolva tais empregados e os cartórios não oficializados.
(D) Conforme entendimento recente do TST, a justiça do trabalho é competente para processar e julgar causa relacionada a pensão alimentícia de ex-esposa quando a pensão é paga por meio de desconto do salário de ex- empregado.
(E) Embora a CF atribua competência à justiça do trabalho para processar e julgar ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores, o TST interpreta que o termo sindicato não abarca as federações e confederações.
23 - (FCC_TRT-24_2014_Juiz do Trabalho) Túlio, domiciliado em Dourados, celebrou contrato de trabalho com a empresa Sigma Metalúrgica em sua sede localizada no município de Campo Grande. O local do trabalho, previsto em contrato, foi a filial na cidade de Aquidauana. Após três meses de labor, o empregado sofreu acidente de trabalho, afastando-se por cinco meses para tratamento com percepção de benefício previdenciário. Uma semana após a sua alta junto ao INSS o trabalhador foi dispensado. Túlio consultou um advogado para ajuizar ação trabalhista pretendendo receber da empresa indenizações por danos materiais e morais em razão de cirurgia e de sequelas decorrentes do acidente de trabalho. A competência territorial para a propositura da ação é da Vara do Trabalho de
(A) Aquidauana, por ter sido o local da prestação de serviços conforme determinação expressa da Consolidação das Leis do Trabalho.
(B) Dourados, Aquidauana ou Campo Grande, visto que em razão do pedido de indenização por reparação de danos, cabe ao trabalhador escolher entre o foro do seu domicílio, da celebração do contrato ou da prestação dos serviços.
(C) Dourados, em razão de ser o domicílio do autor e em atenção ao princípio da tutela do trabalhador.
(D) Campo Grande, uma vez que havendo conflito de jurisdição a comarca da Capital do Estado é aquela que prevalece.
(E) Campo Grande, porque foi o local onde está localizada a sede da empresa e foi firmado o contrato de trabalho, ou seja, prevalece o local da contratação.
24 - (FCC_TRT-18_2013_TJAA) Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa Thor Industrial, em sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como viajante comercial. Durante o contrato de trabalho prestou serviços em várias cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal, sempre subordinado à diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está localizada na cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo salarial, férias vencidas e verbas rescisórias. A competência territorial para o ajuizamento da reclamação trabalhista é de
(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito Federal.
(C) Brasília, por ser a Capital Federal do Brasil.
(D) Goiânia, por ser a sede da empresa empregadora.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.
25 - (FCC_TRT-18_2013_AJAJ) Segundo normas legais contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre competência das Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO afirmar:
(A) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO decorrentes da relação de trabalho.
(B) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho.
(C) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo local onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao sindicato da categoria econômica.
(D) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
(E) As Varas do Trabalho são competentes para processar e julgar os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
26 - (FCC-TRT-18_2013_OJAF) A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda Constitucional no 45/2004. Entretanto, NÃO compreende as ações
(A) de natureza previdenciária envolvendo empregado e o INSS.
(B) habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à jurisdição da justiça do trabalho.
(C) envolvendo o exercício do direito de greve.
(D) de indenizações por dano moral ou reparação patrimonial, decorrentes da relação de emprego.
(E) que versam sobre representação sindical entre sindicatos.
27 - (FCC_TRT-01_2013_Juiz do Trabalho) “A” ingressou com reclamaçãotrabalhista contra “B”, pos- tulando, dentre outras pretensões, o seguinte: determinação à reclamada para que efetue o cadastro no Programa de Integração Social ou a condenação da reclamada ao pagamento indenizado do benefício; condenação da reclamada ao pagamento de diferenças relativas ao benefício de aposentadoria, previsto em Plano de Previdência Privada patrocinado pela empresa; condenação da Caixa Econômica Federal ao pagamento de diferenças de correção monetária sobre os valores depositados na conta vinculada do FGTS; imposição de multa administrativa à reclamada pela infração de lei; e determinação à reclamada para que regularize as informações constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS junto ao INSS, para fins de registro do término do contrato de trabalho. Diante do exposto, é correto afirmar;
(A) Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho apreciar e julgar ações oriundas de lide entre o trabalhador e a Caixa Econômica Federal, versando sobre pagamento de correção monetária dos valores depositados na conta vinculada do FGTS. 
(B) Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho, abrangida a possibilidade de o próprio Juiz do Trabalho impor penalidades administrativas na sentença, decorrentes de infração da reclamada aos comandos legais. 
(C) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, manifestado por meio de súmula vinculante, compete à Justiça Comum e não à Justiça do Trabalho apreciar e julgar dissídios entre empregados e empregadores, decorrentes de contrato de previdência privada complementar.
(D) Segundo entendimento sumulado do Tribunal Supe- rior do Trabalho, não compete à Justiça do Trabalho apreciar e julgar os dissídios que envolvam a regularização do Cadastro Nacional de Informações Sociais pelo empregador, uma vez que a alimentação de informações no referido Cadastro incumbe ao Instituto Nacional da Seguridade Social. 
(E) Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social.
28 - (FCC_TRT-15_2013_AJAA) Considere: 
I. Ações declaratórias de vínculo jurídico e sindical entre sindicato e federação. 
II. Ação de cobrança executiva envolvendo a contribuição sindical. 
III. Ação regressiva ajuizada pelo INSS em face de empregador que tenha causado acidente de trabalho ante a sua negligência no cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho.
IV. Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 
Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar as demandas ;
(A) II e III, apenas. 
(B) I e IV, apenas. 
(C) I, II e IV, apenas. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) I e II, apenas.
29 - (FCC_TRT-05_2013_OJAF) A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legislador constituinte hipóteses que, até então, geravam diversas discussões. NÃO se inserem, porém, nesse contexto de ampliação da competência material da Justiça do Trabalho as ações
(A) envolvendo o exercício do direito de greve.
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.
30 - (FCC_TRT-19_2014_TJAA) Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.
(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.
31 - (TRT-15_2013_Juiz do Trabalho) Assinale dentre as alternativas abaixo aquela em que todos os tipos de ações relacionados estejam fora da competência da Justiça do Trabalho, de acordo com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça:
(A) ações de cobrança de honorários de profissionais liberais, ações relativas à previdência complementar decorrente de contratos de trabalho e ações relativas a servidores públicos estatutários;
(B) ações relativas a servidores públicos estatutários, ações penais condenatórias em matéria penal-laboral e ações liberatórias(habeas corpus);
(C) ações relativas a tutelas inibitórias em sede de labor-ambiental (meio ambiente do trabalho) e ações em que se pede a nulidade ou a anulação de eleições sindicais;
(D) ações relativas a servidores públicos estatutários, ações penais condenatórias em matéria penal-laboral e ações de indenização por danos morais ou materiais ajuizadas pelo cônjuge supérstite em caso de acidente de trabalho fatal;
(E) ações relativas a tutelas inibitórias em sede labor-ambiental (meio ambiente do trabalho), ações de consignação em pagamento e ações de indenização por danos morais e materiais ajuizadas pelo cônjuge supérstite em caso de acidente de trabalho fatal.
32 - (FCC_TRT-18_2014_Juiz do Trabalho) Com relação aos conflitos de competência no Processo do Trabalho:
(A) Não ocorrem entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos na jurisdição da Justiça do Trabalho.
(B) Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.
(C) É admitido à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição, ainda que já tenha oposto na causa exceção de incompetência.
(D) Os conflitos de competência suscitados entre os Tribunais Regionais do Trabalho, ou entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes, serão resolvidos pelo Superior Tribunal de Justiça.
(E) Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os conflitos de competência entre o Tribunal Superior do Trabalho e qualquer outro tribunal, exceto se o conflito se der com outro Tribunal Superior.
33 - (FCC_Câmara Municipal de São Paulo_2014_Procurador Legislativo) De acordo com a Constituição Federal vigente, a respeito da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho:
I. Segundo a doutrina tradicional, competência é a parcela da jurisdição, ou seja, um espaço delimitado do território nacional no qual o poder soberano do Estado atribui aos magistrados o poder de aplicar a jurisdição. 
II. De acordo com a doutrina tradicional, jurisdição significa dizer o direito no caso concreto. 
III. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
IV. Compete também à Justiça do Trabalho o deslinde das ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 
V. Compete à Justiça do Trabalho solucionar as con- trovérsias envolvendo os mandados de segurança, habeas corpus,habeas data e mandado de injunção, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. 
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II, IV e V.
(B) II, III e IV. 
(C) I, II e III. 
(D) II, III, IV e V. 
(E) I, II e IV.
34 - (TRT-02_2014_Juiz do Trabalho) 0 trabalhador “x” ingressa com ação trabalhista em face do seu ex- empregador pleiteando declaração de vinculo de emprego e verbas conseqüentes, dentre elas indenização por dano e seguro desemprego. Diz que em razão da dispensa não pode honrar negócio jurídico de compra de apartamento, com perda do sinal dado como garantia do negócio. A empresa contesta todos os pedidos além de arguir a incompetência da Justiça do Trabalho, pois o autor da ação era diretor estatutário da empresa, cuja natureza jurídica é de sociedade anônima. Alega também incompetência material para apreciação do pedido de indenização de seguro desemprego e indenização por dano moral. Aponte a alternativa correta:
(A) A competência para decidir e julgar todos os pedidos é da Justiça do Trabalho, devendo ser rejeitada a exceção e determinada a abertura da instrução processual. O ônus da prova é do autor.
(B) A competência para decidir e julgar todos os pedidos é da Justiça do Trabalho, devendo ser rejeitada a exceção e determinada a abertura da instrução processual. O ônus da prova é da ré, à exceção do pedido de indenização por dano moral pela quebra do contrato de natureza civil
(C) A Justiça do Trabalho é incompetente para julgar a relação entre o diretor e a sociedade anônima. O juiz deverá declinar de sua competência e determinar a remessa dos autos ao juízo civil. Não se discutirá sobre o ônus da prova.
(D) A Justiça do Trabalho é incompetente para julgar a relação entre o diretor e a sociedade anônima. O juiz deverá declinar de sua competência sentenciando o feito com extinção sem julgamento de mérito por ausência de pressuposto processual
(E) Não cabe à Justiça do Trabalho julgar os pedidos de indenizações do seguro desemprego e dano moral, embora tenha competência para conhecer e julgar dos pedidos de declaração de vinculo de emprego e verbas rescisórias. Sendo assim, deverá rejeitar a exceção quanto àquele primeiro fundamento e no que concerne aos pedidos de indenizações, extinguir o feito sem julgamento de mérito ante a inconveniência de fracionamento do processo.
SABATINA
1 – Qual é o conceito de competência?
2 – Quais são os critérios para se definir a competência?
3 – Quais competências da Justiça do Trabalho s
4 – Como se define a competência material da Justiça do Trabalho?
5 – Cite e explique as duas ações judiciais que podem surgir em virtude de um acidente de trabalho.
6 – Fale sobre a aplicação da SV 22/STF.
7 – Fale sobre a competência nas fases pré-contratual e pós-contratual.
8 – Fale sobre o dano em ricochete.
9 – Fale sobre a competência no caso de cadastramento no PIS/PASEP.
10 – Fale sobre a competência no caso de meio ambiente do trabalho.
11 – Cite dois exemplos de competência no caso de FGTS.
12 – Fale sobre a competência no caso de contribuições previdenciárias / imposto de renda /contribuição para o SAT/ contribuição para terceiros.
13 – Fale sobre a competência no caso de seguro-desemprego.
14 – Cite quatro exemplos no casos de ações posssessórias/interdito proibitório.
15 – Há competência da JT no caso de matéria criminal?
16 – Fale sobre a competência no caso de complementação de aposentadoria.
17 – Cite o exemplo no caso de trabalhador autônomo.
18 – Fale sobre a competência no caso de cadastramento de segurado no CNIS.
19 – Fale sobre a competência no caso de ação de ressarcimento promovida pelo INSS em face do empregador.
20 – Fale sobre a competência no caso de empregado de cartório extrajudicial.
21 – Fale sobre a competência no caso de servidor público que troca de regime.
22 – Fale sobre a competência no caso de cobrança de honorários advocatícios.
23 – Fale sobre a resolução de conflitos de competência.
24 – Explique as quatro regras constantes do art. 651 CLT.
25 – Aplica-se a eleição de foro no processo do trabalho?
26 – Classifique as competências.
27 – Fale sobre o julgamento da exceção de suspeição.
28 – Fale sobre o julgamento do mandado de segurança na Justiça do Trabalho.
29 – Fale sobre o julgamento da ação rescisória na Justiça do Trabalho.
30 – Como se altera a jurisdição de uma Vara do Trabalho?
31 – Explique a súmula 214 TST.
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