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TOXICOLOGIA III

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CURSO DE TOXICOLOGIA APLICADA
UNIVERSO 2014
INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA
ANTIGÜIDADE: 1500 AC – 50DC
FASES FASES 
- PAPIRO DE EBERS: Informações sobre 
substâncias químicas (cicuta, acônito, chumbo,...)
- HIPÓCRATES: Biodisponibilidade.
- MITHRIDATES: Resistência aos venenos.
- DIOSCORIDES: Eméticos. 
IDADE MÉDIA: 50DC – 1541DC
- AVICENA: Mecanismo de ação – antídotos.
- MAIMONIDES: Venenos animais.
- CATHARINA DE MEDICE: estudava as 
substâncias químicas em escravos e condenados.
- PARACELSUS: Relação dose-efeito / Mal dos 
mineiros / Tóxikon: agente tóxico primário.
IDADE DAS LUZES: 1541 - 1915
- BERNARDO RAMAZZINI: Medicina do trabalho.
-MATEU ORFILA: Toxicologia forense.
-MAGENDIE: Tóxico cinética (venenos das flechas 
e estricnina).
- CLAUDE BERNARD: Medicina exprimental 
(mecanismo de ação do monóxido de carbono).
- OSWALD SCHMIEDEBERG: Ácido glucurônico – 
conjugação.
- PAUL ERLICH: Teoria dos receptores.
IDADE MODERNA E CONTENPORÂNEA 
(1915 – DIAS ATUAIS)
SÉCULO XIX – Revolução Política e Industrial.
- Aumento da síntese de compostos.
 acidentes agudos e crônicos
- Leis trabalhistas
- Testes de toxicidade, regulamentação e 
fiscalização.
TOXICOLOGIA 
EFEITOS DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS E 
SUAS CONSEQUÊNCIAS 
– HUMANO E ANIMAL –
 
Fonzes-Diacon, 1924
Áreas da 
Toxicología 
Toxicología
Clínica
Toxicología
Ambiental
Toxicología
Ocupacional
Toxicología
Forense
Toxicología
Social
Toxicologia
Regulatória
Toxicologia
Genética
Toxicologia
Mecanicista
Toxicologia
Analítica
Toxicologia
Descritiva
CONCEITOS BÁSICOS
⇒ Agente tóxico:
Toda substância que, interagindo com um sistema 
biológico, é capaz de produzir alterações 
morfológicas ou funcionais de maneira nociva. 
⇒ Toxicante:
Termo usado por toxicologistas para designar 
substâncias tóxicas que são produzidas ou são 
subprodutos de atividades produzidas pelo 
homem.
⇒ Toxina:
Substância tóxica produzida naturalmente 
(venenos animais).
Exposição X Intoxicação
EFEITOS TOXICOLÓGICOS 
 SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL
 ⇒ VARIAÇÃO DA RESPOSTA BIOLÓGICA EM 
FUNÇÃO DO ORGANISMO.
CARACTERÍSTICAS 
DA EXPOSIÇÃO
 
 TIPOS DE AÇÃO
 ⇒ LOCAL
SUBSTÂNCIA EXERCE ACÃO TÓXICA NO LOCAL DE 
CONTACTO (PELE, OLHOS, TRATO DIGESTIVO, VÍAS 
RESPIRATÓRIAS).
 ⇒ SISTÊMICA
ACÃO DO TÓXICO SE MANIFESTA EM SITIOS DE AÇÃO
DISTANTES DO LOCAL DE CONTACTO INICIAL.
FATORES QUE INFLUEM NA RESPOSTA DO ORGANISMO
  TOXOCINÉTICOS 
CONSIDERA A ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, METABOLISMO E 
EXCREÇÃO DO AGENTE TÓXICO
  TOXODINÂMICOS 
A MAGNITUDE DA RESPOSTA SE RELACIONA COM A 
CONCENTRAÇÃO DO AGENTE NO LOCAL DE AÇÃO
(RECEPTORES)
“Se olharmos 
com os olhos 
do coração 
veremos Deus 
se 
manifestando à 
nossa volta 
través da 
natureza”
TOXICOCINÉTICATOXICOCINÉTICA
Exposição X EfeitosExposição X Efeitos
Para que se produzam efeitos tóxicos é Para que se produzam efeitos tóxicos é 
necessário que os agentes ou seus necessário que os agentes ou seus 
subprodutos atinjam os sítios subprodutos atinjam os sítios 
apropriados do organismo, em apropriados do organismo, em 
concentração e tempo suficientes. concentração e tempo suficientes. 
DISPOSIÇÃO DE TOXICANTES –TOXICOCINÉTICA ?DISPOSIÇÃO DE TOXICANTES –TOXICOCINÉTICA ?
Interação: toxicante x organismo Interação: toxicante x organismo 
Movimentação:Movimentação: absorção, distribuiçãoabsorção, distribuição
Metabolização e excreçãoMetabolização e excreção
Trato 
gastrintestinal Pele e pulmão
Fígado
Circulação sanguínea
 e Linfática
Biotransformação
Subprodutos
Armazena-
mento Rim Pulmão
Fluído 
Extracelular
Órgãos e Ossos 
Tecidos gordurosos
Fezes Urina Ar expirado
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO/
BIOTRANSFORMAÇÃO
EXCREÇÃO
DD
II
SS
PP
OO
SS
II
ÇÇ
ÃÃ
OO
Estrutura da membrana celular
Estrutura da membrana celular
Citoplasm
a
Extracelula
r
Proteínas
Fatores que interferem no transporte através Fatores que interferem no transporte através 
das membranas :das membranas :
 solubilidade da substância
 coeficiente de partição óleo/água 
 grau de ionização
 tamanho das partículas
 estrutura da membrana
Transporte através das membranasTransporte através das membranas
Influência do pH sobre a distribuição de um ácido 
fraco (pka-4,4 – p. ex. Ibuprofen) entre o meio I, de pH 
ácido (ex. suco gástrico) e o meio II, de pH básico ou 
neutro (ex: sangue) separados por uma membrana 
biológica (ex: células da mucosa gástrica).
Transporte passivoTransporte passivo (mais comum)(mais comum)
Transportes especializados
Transporte ativo
Difusão facilitada
Pinicitose 
Fagocitose
Mecanismos de transporteMecanismos de transporte
Transporte ativo 
Difusão facilitada
Pinocitose
Partículas em 
solução
Vacúolo Pinocítico
DIGESTIVA
(ambientais)
RESPIRATÓRIA
 (ambientais)
 DÉRMICA
(ambientais)
 ESPECIAIS
 IV, SC, IM
(medicamentos)
Vias de Exposição de ToxicantesVias de Exposição de Toxicantes
 Fatores ligados ao agente: lipossolubilidade, grau 
de ionização, volatilidade, viscosidade etc.
 Fatores ligados ao indivíduo: região, integridade, 
umidade, vascularização e pilosidade.
 Fatores ligados às condições de exposição: 
duração e freqüência, temperatura e umidade. 
Fatores interferentes
Absorção: via transcutânea
Absorção: via trato gastrintestinalAbsorção: via trato gastrintestinal
 Hidrossolubilidade (dissolução no trato digestivo)
 Lipossolubilidade (coeficiente de partição 
água/óleo)
 Grau de ionização (pka, pH, lipossolubilidade)
 Capacidade de produzir irritação e provocar vômito
 Transformações pelas enzimas digestivas
 Estado de repleção gástrica
Fatores interferentes
via digestiva
Absorção: vias respiratórias
Fatores interferentes
 Diâmetro, forma, densidade e carga das partículas 
 Lipossolubilidade do agente
 Concentração do agente na atmosfera
 Condições ambientais: pressão, temperatura, 
umidade e ventilação.
 Duração e freqüência da exposição
 Parâmetros respiratórios como volume e freqüência.
via respiratória
Disposição do toxicante Disposição do toxicante 
Efeito cumulativo Efeito cumulativo 
DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO
 DE DE 
TOXICANTESTOXICANTES
• SANGUE E LINFA PARA DIVERSOS 
TECIDOS
• EQUILÍBRIO DE DISTRIBUIÇÃO É 
ATINGIDO RAPIDAMENTE = CORAÇÃO, 
CÉREBRO, FÍGADO, RIM
• ATINGIDO LENTAMENTE = OSSOS, 
UNHAS, DENTES
DistribuiçãoDistribuição
Volume de DistribuiçãoVolume de Distribuição
- MODELOS CINÉTICOS DE COMPARTIMENTOS:
1- COMPARTIMENTO ÚNICO: DROGA → ORGANISMO
2- DUPLO ABERTO: DROGA → CENTRAL → PERIFÉRICO
- IMPORTÂNCIA
- FATORES QUE INTERFEREM COM O VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO:
• FLUXO SANGÍNEO
• LIGAÇÃO ÀS PROTEINAS DO PLASMA
• VOLUME HÍDRICO
• INTEGRIDADE DE BARREIRAS
• FIXAÇÃO CELULAR PREFERENCIAL
 
 INTOXICAÇÃO POR CÁDMIOFixação celular preferencial
1a. Fase da exposição 2a. Fase 
Ligação ProtéicaLigação Protéica
Albumina humana
Biotransformação de toxicantesBiotransformação de toxicantes
 DETOXIFICAÇÃO (em desuso)
BIOTRANSFORMAÇÃO: modificação química 
enzimática de endobióticos e xenobióticos 
dentro do organismo vivo. 
METABOLIZAÇÃO - Metabólito = subproduto
Objetivos
– Tornar a molécula mais polar
– Aumentar o tamanho e o peso molecular
– Facilitar a excreção
Conseqüências
– Diminuição da meia vida biológica do toxicante
– Redução do tempo de exposição 
– Redução da possibilidadede acumulação
– Provável modificação na atividade biológica
– Alteração na duração da atividade biológica
– Bioativação
Biotransformação de toxicantesBiotransformação de toxicantes
Biotransformação de toxicantesBiotransformação de toxicantes
 Retículo endoplasmático liso: enzimas 
microssomais
 Citosol: enzimas citosólicas 
 Superfície do núcleo
 Mitocôndria
 Membrana celular
Sítios e atividade de biotransformação:
 fígado – elevada
 pulmões e rins – moderada
 intestino, pele, testículos, placenta e adrenal – baixa
Local da célula:
Biotransformação de toxicantesBiotransformação de toxicantes
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES:CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES:
- Quanto ao local onde ocorrem- Quanto ao local onde ocorrem
Microsomais e não microsomaisMicrosomais e não microsomais
- Quanto ao tipo de reação- Quanto ao tipo de reação
Não Sintéticas ou de Fase I – Oxidação, Não Sintéticas ou de Fase I – Oxidação, 
Redução e HidróliseRedução e Hidrólise
Sintéticas ou de Fase II - ConjugaçãoSintéticas ou de Fase II - Conjugação
Fase I
Fase II
Excreção
oxidação 
redução 
hidrólise
conjugação 
síntese
polar
muito 
polar
Biotransformação: tipos de reaçõesBiotransformação: tipos de reações
Sistemas enzimáticosSistemas enzimáticos
 
- Citocromo P-450 (CYP)
- Monoaminaoxidases
- Ciclooxigenases
- Hidrolases
- Redutases
- Flavinas
Função: convertem compostos lipofílicos 
(apolares) em compostos hidrofílicos (polares) 
por introdução de um grupo funcional.
Fase I
Sistemas enzimáticosSistemas enzimáticos 
- Enzimas de conjugação
Função: convertem compostos eletrofílicos e 
compostos nucleofílicos, em compostos 
hidrofílicos (polares) por conjugação com 
substratos endógenos.
Fase II
Sistemas enzimáticosSistemas enzimáticos 
Enzima especial:
- Actilcolinesterase sanguínea
Função: metabolizar a acetilcolina 
IMPORTÂNCIA DA METABOLIZAÇÃOIMPORTÂNCIA DA METABOLIZAÇÃO
Eletrofílico
Nucleofílico
Lipofílico EletrofílicoFase IIFase I
GST
UGT
SULT
CYP
Hidrolases
Redutases
CYP
MAO
CICLO OX
Epóxidos, g. carbonila
a,b-insaturados
g. hidroxila, fenólico, 
amino, sulfidrila ou 
carboxila
............................
IMPORTÂNCIA DA METABOLIZAÇÃOIMPORTÂNCIA DA METABOLIZAÇÃO
Piretróide tipo I – aletrina, tetrametrina, 
bioaletrina, etc.
Piretróide tipo II – fenvalerato, deltametrina, 
cipermetrina, etc.
com alfa ciano (CN-)
Diferentes t1/2 nos organismos animal e humano.
t1/2 tipo II > tipo I 
OH
ST
O
OH
P450
PAPS
O
OSO3
OH
OH
Glutathione
Epoxidation
GSH
GST
Toxic Epoxide
Phenol
GlucuronideUDP-GT
Epoxide
Hydratase
Dihydrodiol
Biotransformação do BenzenoBiotransformação do Benzeno
Metabolismo ou eliminação 
de primeira passagem 
SÍTIO I
SÍTIO IISÍTIO II
 CONSEQUÊNCIAS:
- DIMINUIÇÃO DA T1/2
- DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE DROGA ATIVA
- DIMINUIÇÃO DA TOXICIDADE
- DIMINUIÇÃO DA AÇÃO MEDICAMENTOSA
Fatores que modificam a 
biotransformação 
• Constitucionais – raça/espécie
• Genéticos
• Sexo
• Patologias
• Idade
• Estado nutricional
• Indução enzimática por fatores externos
• Inibição enzimática 
Espécie
Espécies (THB min.) (µg hexobarbital metabolizado / g fígado / h)
Camundungo 12 ± 8 598 ± 184
Coelho 49 ± 12 196 ± 28
Rato 90 ± 15 134 ± 51
Cão 315 ± 105 36 ± 30
Diferenças entre as espécies na duração da 
ação e na taxa de biotransformação do 
hexobarbital
ANFETAMINAANFETAMINA
RATORATO
COELHOCOELHO
4-HIDROXIANFETAMINA4-HIDROXIANFETAMINA
FENILPROPANONA 2FENILPROPANONA 2
Espécie
Patologias: Cirroses, hepatites 
(comprometimento biotransformação)
Idade:
Recém nascidos (sistema biotransformador 
imaturo) Glicuroniltransferase 
Encefalopatias por hiperbilirrubinemia
Idosos (deterioração dos sistema 
biotransformador)
Intoxicações
FATORES QUE ALTERAM A 
BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS
FATORES QUE ALTERAM A BIOTRANSFORMAÇÃO 
DE DROGAS
 Nutrição e dieta: “Fast foods”
 “Busca do belo”
• Desnutrição proteica prolongada → aumento 
da duração do efeito e barbitúricos e toxicantes 
ambientais, agudamente.
• Consumo exagerado de glicose → ↓ atividade 
da mono-oxigenase.
• Carência vitaminas A, C, D → ↓ ação de 
biotransformação da maioria das drogas.
Indutores enzimáticos 
SÍNTESE “DE NOVO” DE PROTEINAS / ENZIMASSÍNTESE “DE NOVO” DE PROTEINAS / ENZIMAS
⇒ ⇒ PESTICIDAS ORGANOCLORADOS
 ⇒ ⇒ ÁLCOOL
⇒⇒ MEDICAMENTOS (GARDENAL)
⇒⇒ BENZOPIRENO (CIGARRO)
 ⇒ ETC..
INDUÇÃO X CÂNCER
Proliferação do retículo endoplasmáticoProliferação do retículo endoplasmático
Consequências da Indução 
Enzimática
- Aumento da biotransformação;
- Diminuição do efeito Medicamentoso;
- Diminuição da toxicidade; 
- Ativação de pró-drogas.
INIBIDORES ENZIMÁTICOSINIBIDORES ENZIMÁTICOS
Diminuem ou inibem a biotransformação de outros Diminuem ou inibem a biotransformação de outros 
compostos por:compostos por:
• diminuição da síntese enzimática
• depleção de co-fatores
• competição com a droga pelos seus sítios de 
ligação à enzima
• por ligação à enzima em sítios diferentes daqueles 
nos quais a droga se liga (não competitiva)
• Provocar alterações estruturais no retículo 
endoplasmático liso (ccL4, cálcio)
Conseqüências da inibição / indução Conseqüências da inibição / indução 
enzimática hepáticaenzimática hepática
C
on
ce
nt
ra
çã
o 
sa
ng
uí
ne
a 
indesejado
desejado
Sem efeito
inibição
indução
tempo
EXCREÇÃO DE TOXICANTESEXCREÇÃO DE TOXICANTES
VIAS DE EXCREÇÃOVIAS DE EXCREÇÃO
 PRINCIPAIS:PRINCIPAIS:
 pulmonar- substâncias gasosas ou 
voláteis
 renal- substâncias polares e 
hidrossolúveis
 biliar- substâncias com alto coeficiente de 
partição O/A
 fecal- substâncias não absorvidas quando 
admi- nistradas via oral ou absorvidas, porém, 
eliminadas pela bile
 SECUNDÁRIAS:
 leite materno (pesticidas, medicamentos, 
metais)
 saliva
 lágrima
 suorsuor
 secreção nasal
 fâneros: unhas e cabelos (metais)
EXCREÇÃO EXCREÇÃO 
RENALRENAL
Túbulo Proximal
Túbulo Distal
Ducto Coletor
Área de FiltraçãoÁrea de Filtração
RenalRenal
Sistema para 
transporte 
tubular
Cation
sAnions
SECREÇÃO TUBULAR ATIVASECREÇÃO TUBULAR ATIVA
 Transportador
 Cinética de saturação
 Gasto de energia
DENTRODENTRO
DENTRODENTRO
DROGA - FORMA MOLECULARDROGA - FORMA MOLECULAR
DROGA - FORMA IÔNICADROGA - FORMA IÔNICA
REABSORÇÃOREABSORÇÃO
EXCREÇÃOEXCREÇÃO
⇑ pH - ⇓ REABSORÇÃO DE ÁCIDOS E ⇑ REABSORÇÃO DE 
BASES.⇓ pH - ⇑ REABSORÇÃO DE ÁCIDOS E ⇓ REABSORÇÃO DE 
BASES.
pH 
7.0
REABSORÇÃO TUBULAR PASSIVAREABSORÇÃO TUBULAR PASSIVA - pH- pH
DENTRODENTRO
 
SÓ VEMOS A BELEZA 
NATURAL QUANDO A 
OLHAMOS ATRAVÉS DO 
OLHAR DO SEU 
CRIADOR. 
TOXICODINÂMICA
 Definição: 
Parte da toxicologia que 
estuda a natureza da ação 
tóxica de substâncias 
químicas em um sistema 
biológico.
Como ocorre a toxicidade???Como ocorre a toxicidade???
 Agente 
tóxico Distribuição
Interação c/ 
molécula-alvo
Alteração do 
microambiente
biológico
 Disfunções 
e lesões
celulares
Falhas
na
reparação
Toxicidade
fasefase
cinéticacinética
fasefase
dinâmicadinâmica resultanteresultante
consequênciaconsequência
MECANISMOS DE TOXICIDADE
1- Alteração da energia celular:- Aumento da permeabilidade da membrana 
mitocondrial pelo diaminotrifenilmetano azul, levando a 
inibição da respiração celular.
2- Ligação à macromoléculas críticas para a vida 
celular:
- Genotoxicidade e câncer de fígado provocados por 
ligação de Aflotoxinas ao DNA hepático
- Estresse oxidativo
- Pb,Cd promovendo formação de radicais 
peroxigenados, induzindo peroxidação de lipídeos em 
organelas celulares
- Inibição do reparo do dna: Ni, As, Cd
3- Interferência com a ligação entre receptor e ligantes 
endógenos: 
 � - Interferência na neurotransmissão; 
  - Interferência na interação de receptores com
 hormônios e enzimas; 
  - Interferência no transporte de proteínas. 
4- Interferência com funções de membrana: 
  - Alteração no fluxo de íons de membranas
 plasmáticas excitáveis; 
  - Alteração na permeabilidade e/ou da fluidez de
 membranas plasmáticas ou de organelas. 
5- Interferência com a produção de energia celular: 
  - Interferência com liberação de oxigênio para os
 tecidos; 
  - Desacoplamento da fosforilação oxidativa; 
  - Inibição do transporte de elétrons; 
  - Inibição do metabolismo de carboidratos. 
6- Ligação com biomoléculas: 
  - Interferência com funções enzimáticas; 
  - Peroxidação lipídica; 
  - Geração de radicais livres; 
  - Stress oxidativo; 
  - Ligação com ácidos nucléicos. 
7- Perturbação da homeostase do cálcio: 
  - Alterações citoesqueléticas; 
  - Ativação de fosfolipases, proteases ou
 endonucleases; 
 - Alteração do cálcio celular por piretróides e
 organo clorados.
8- Toxicidade para grupos seletivos de célula
 (morte celular): 
  - Hipotireoidismo; 
  - Lesão em neurônios dopaminérgicos; 
  - Defeitos de nascimento. 
9- Alterações genéticas não letais em células 
somáticas: 
  - Câncer – iniciação e promoção; 
  - Defeitos de nascimento; 
  - Carcinogênese transplacentária. 
INTERAÇÕES QUE OCORREM COM RECEPTOR
⇒ Tipos de reação:
- reações covalentes
- reações não-covalentes
- pontes de hidrogênio
- transferência de elétrons
- reações enzimáticas
⇒ Características das moléculas alvo:
- reatividade
- acessibilidade
- função crítica
⇒ Efeitos dos toxicantes nas moléculas-alvo:
- disfunção
- destruição de moléculas-alvo
RELAÇÃO DOSE-EFEITO
 NA RELAÇÃO DOSE – EFEITO:
 
 DOSE DE EXPOSIÇÃO
- QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIA A QUE SE EXPÕE O ORGANISMO 
E O TEMPO DURANTE O QUAL ESTEVE EXPOSTO.
- DETERMINA A MAGNITUDE DA RESPOSTA BIOLÓGICA.
EFEITO (RESPOSTA TÓXICA)
- QUALQUER DESVIO DO FUNCIONAMENTO NORMAL DO 
ORGANISMO QUE DECORRE DA EXPOSIÇÃO À UM AGENTE.
- DESVIOS SIGNIFICATIVOS = ALTERAÇÕES IRREVERSSÍVEIS. 
No gráfico a ordenada é a freqüência acumulada de 
mortalidade
CURVA DOSE EFEITO
Existem vários parâmetros que podem ser 
derivados da relação dose-efeito:
⇒ Dose efetiva (DE50)
⇒Dose tóxica (DT50)
⇒Dose letal (DL50)
⇒ Intervalo terapêutico ou Margem de 
segurança (DL50/DE50 ou DT50/DE50)
 
Potência e Eficácia
x e y tem a mesma 
potência; ambos 
são mais potentes 
que z
x e z têm a mesma 
eficácia, que é 
maior que a de y
Dose (escala log10)
R
es
po
st
a 
(u
ni
da
de
 a
rb
itr
ár
ia
)
RELAÇÕES DA CURVA DOSE-EFEITO:
POTÊNCIA: ESTÁ RELACIONADA À DOSE 
NECESSÁRIA PARA PRODUZIR 100% DE 
EFEITO
EFICÁCIA: ESTÁ RELACIONADA À QUANTIDADE 
DE RESPOSTA OU DE EFEITO
 CLASSIFICAÇÃO DE UM AGENTE QUÍMICO DE 
 ACÔRDO COM SUA TOXICIDADE RELATIVA
 CATEGORIA DL50 (mg/kg)
 EXTREMAMENTE TÓXICO = OU < 1,0
 ALTAMENTE TÓXICO 1,0 – 50,0
 
 MODERADAMENTE TÓXICO 50,0 – 500,0
 LIGEIRAMENTE TÓXICO 500,0 – 5 000,0 
 
 PRATICAMENTE NÃO TÓXICO 5 000,0 – 15 000,0 
 
 RELATIVAMENTE INOFENSIVO = OU > 15 000,0
DL50 AGUDA PARA ALGUMAS SUSTÂNCIAS 
QUÍMICAS 
RATOS MACHOS, VIA ORAL (mg/kg DE PESO CORPORAL) 
ETANOL 7.000 
CLORETO DE SODIO 3.000 
SULFATO DE COBRE 1.500 
DDT 100 
NICOTINA 60 
TETRODOTOXINA 0,01 
Dioxina (TCDD) 0,02 
 
TIPOS DE EFEITOS TÓXICOS PRODUZIDOS:
• AGUDOS 
• CRÔNICOS
 TIPOS DE REAÇÕES DE TOXICIDADE:
 REAÇÕES IMEDIATAS E TARDIAS
 REAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS
 REAÇÕES REVERSÍVEIS E IRREVERSÍVEIS 
 Tipos Específicos de reações:
⇒ Reações alérgicas, de hipersensibilidade: (alergia 
química): mediadas pelo sistema imunológico 
após sensibilização prévia do organismo, em 
graus variados de intensidade, podendo ser 
fatais, mesmo após a exposição a doses 
extremamente pequenas (EX.: ASPIRINA).
⇒ Imunodepressão: pode ser humoral (anticorpos, 
p. ex.) ou celular (macrófagos, p. ex.).
⇒ Reações idiossincrásicas: reatividade anormal a 
uma substância química, com extrema 
sensibilidade a pequenas doses ou grande 
resistência a grandes doses (HORMESIS).
 EFEITOS TÓXICOS ESPECÍFICOS
 INFLAMAÇÃO
 NECROSE
 NEUROTOXICIDADE
 DISTÚRBIOS DO COMPORTAMENTO
 DISTÚRBIOS DA REPRODUÇÃO
 DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO
 OUTROS...
EFEITOS TÓXICOS ESPECIAIS:
- EMBRIOFETOTOXICIDADE;
- MUTAGENESE;
- CARCINOGENESE;
- IMPRINTING;
- DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA.
INTERAÇÃO ENTRE 
AGENTES QUÍMICOS
MULTI-EXPOSIÇÃO 
Estudos epidemiológicos: 
⇒ 3- 5% da população usa de 3-4 
medicamentos;
⇒ ± 20% da população usa de 6-8 
medicamentos. 
 ⇒ ± 75% exposta a toxicantes 
ambientais 
RESULTANTE DA INTERAÇÃO: 
Quando duas ou mais substâncias 
interagem a resposta pode ser: 
 ⇒ Aumento do efeito
 ⇒ Redução do efeito
 ⇒ Novos efeitos
 ⇒ Nenhum efeito
 
TERMOS QUE DESCREVEM AS 
INTERAÇÕES ENTRE AGENTES QUÍMICOS
Adição / Somação: A + B = efeito A + B
Efeito tóxico final é igual à soma dos efeitos 
produzidos separadamente (2 + 3 = 5).
 Ex: Pb + Hg na síntese do heme.
Sinergismo por adição: A + B = efeito AB 
Efeito final é maior que os efeitos individuais 
 (2 + 3 = 7)
 Ex: CCl4 + Clorados aromáticos 
 ( > hepatotoxicidade sinérgica)
Sinergismo por Potenciação: A + B = efeito 
AB potenciado 
Um agente atóxico potenciando o efeito de um 
agente tóxico (3 + 0 = 8). 
 Ex: CCl4 + Propanolol 
 ( > hepatotoxicidade do CCl4)
Antagonismo: A + B = sem efeito A 
 sem efeito B
 ou ambos
 O ANTAGONISMO PODE SER:
⇒ funcional: produz efeitos opostos na 
mesma função orgânica
Ex: organoclorados fazendo indução 
enzimática hepática e solventes orgânicos 
inibição enzimatica hepática.
⇒ químico (ou neutralizador): ocorre reação 
química entre os agentes
Ex: bicarbonato de sódio desestabilizando a 
molécula de inseticidas organofosforados.
 O ANTAGONISMO PODE SER:
⇒ disposicional: a disposição dos agentes 
envolvidos (cinética) é alterada
Ex: diuréticos aumentando a excreção urinária 
de toxicantes. 
⇒ de receptor: há competição pelo mesmo 
receptor
Ex: ação da oxima (contrathion) deslocando o 
organofosforado da colinesterase ou o 
bloqueio atropínico na intoxicação por 
 organo-fosforadoFATORES INTERFERENTES NAS INTERAÇÕES:
1 – FATORES LIGADOS AS SUBSTÂNCIAS 
QUÍMICAS 
2 – FATORES LIGADOS AO PACIENTE
3 – FATORES LIGADOS À ADMINISTRAÇÃO 
OBRIGADOOBRIGADO
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