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Resumão de Fundamentos de Economia

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14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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(Parte 1 de 6)
RESUMO DE FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
(1) FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA ECONÔMICA.
(1.1)CONCEITO, OBJETO E MÉTODO DA CIÊNCIA ECONÔMICA.
A palavra economia pode ser generalizada como “administração da coisa pública”. A economia pode ser definida
como a ciência social que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, a fim
de produzir diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo.
Pode­se dizer que o objeto de estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou seja, como
“economizar” recursos.
A escassez surge devido às necessidades biológicas humanas ilimitadas e à restrição física de recursos.
As sociedades são obrigadas a fazer escolhas sobre O QUE e QUANTO, COMO e PARA QUEM PRODUZIR.
1.  O que e quanto produzir – a sociedade deve decidir se produzem mais bens de consumo ou bens de
capital. Em economias de mercado, o que e quanto produzir é sinalizado pelos consumidores (o que é
chamado desoberania do consumidor).
2.  Como produzir – trata­se de uma questão de eficiência produtiva: serão utilizados métodos de produção
capital intensivos? Ou de mão­de­obra intensivos? Ou de terra intensivos? Isso depende da
disponibilidade de recursos de cada país.
3.  Para quem produzir – a sociedade deve decidir quais setores que serão beneficiados na distribuição do
produto, ou seja, trata­se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica.
A macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento
dos grandes agregados, como renda e produto nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível
geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros,balanço de pagamentos e taxa de
câmbio. A macroeconomia trata os mercados de forma global, o mercado de trabalho não se preocupa com
diferenças na qualificação, sexo, idade, origem da força de trabalho, mas que muitas vezes são importantes.
Na macroeconomia, estuda­se o nível geral de preços, ignorando as mudanças de preços relativos de bens das
diferentes indústrias.
A teoria macroeconômica preocupa­se mais com questões conjunturais, de curto prazo.
A parte da teoria econômica que estuda o comportamento dos grandes agregados ao longo do tempo é
denominada teoria do crescimento econômico, preocupando­se com questões como progresso tecnológico e
política industrial, que envolvem políticas de longo prazo.
14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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MÉTODO NA CIÊNCIA ECONÔMICA
Quanto ao método em economia, três aspectos devem ser levados em consideração:
1.  Como a análise dos fenômenos decorrentes do comportamento humano é complexa, a economia utiliza
hipóteses simplificadoras para explicar os fenômenos que estuda;
2.  A ciência econômica preferencialmente relaciona duas variáveis para explicar um fato econômico;
3.  Busca relacionar as variáveis segundo o seu incremento (crescimento, aumento) relacionado a um
aumento unitário de outra variável.
Ainda sobre a metodologia própria da ciência econômica e sobre os seus métodos de investigação, é necessário
distinguir dois grandes compartimentos da economia: a economia positiva e a economia normativa.
A economia positiva se ocupa de analisar os atos e os fatos sociais tais quais eles ocorrem, sem utilizar juízos
de valor, estuda os fatos sociais, observa­os sistematicamente, e a partir dessa análise e descrição
cientificamente elaborada são formulados os princípios gerais, as leis da economia, as teorias e os modelos
econômicos.
A economia normativa se ocupa de utilizar princípios, leis e teorias para produzir modificações e propor um
direcionamento ao curso natural da economia: são as políticas econômicas. A economia normativa está
fortemente vinculada à política, à ideologia e ao sistema de valores.
(1.2) SÍNTESE DO PENSAMENTO ECONÔMICO
FISIOCRACIA
Com os fisiocratas, é iniciado o desenvolvimento das explicações para os fenômenos econômicos. Para eles,
somente a terra e tudo que viesse da natureza era considerado fator econômico produtivo.
Pode­se dizer que a fisiocracia foi uma doutrina organicista e naturalista, que recebeu influência do racionalismo
do século XVIII. Em Quesnay, se formula os princípios da filosofia social utilitarista (hedonismo), que se
destaca com o quadro econômico, uma representação simplificada do fluxo de despesas e dos bens entre as
diferentes classes sociais.
ESCOLA CLÁSSICA
O marco da escola clássica está relacionado a Adam Smith e David Ricardo, para eles as leis naturais da vida
econômica tem como princípio regulador a livre concorrência exercida pelos agentes econômicos. O corpo
analítico da escola clássica tem quatro princípios dominantes; liberdade de empresa, existência da propriedade
privada, liberdade de conjunto e liberdade de troca. Nesse princípio repousa e se fundamenta a lei da oferta de
mercado.
ADAM SMITH (1723­1790)
14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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Não acreditava na “ordem natural” dos negócios. Confiava no egoísmo natural dos homens e na harmonia de
seus interesses. Afirmava que todo esforço individual na procura do melhor leva naturalmente à preferência pelo
emprego mais vantajoso para a sociedade. Adam Smith enfatizava o mercado como regulador da divisão do
trabalho, fazia distinção entre valor de uso e valor de troca e admitia que só neste último há interesse
econômico. Ele analisou a distribuição da renda entre salário, lucro e renda da terra. Smith acreditava que a
concorrência levaria ao desenvolvimento econômico e que os benefícios dele decorrentes seriam partilhados por
todos.
THOMAS ROBERT MALTHUS (1766­1834)
Ele ficou famoso com a lei da população. Mostrou, através dessa lei, que a população fora de controle cresce as
taxas geométricas, enquanto os meios de subsistência crescem a taxas aritméticas. Seu pessimismo é
criticado por não ter vislumbrado o progresso técnico e as técnicas de controle de natalidade.
DAVID RICARDO (1722­1823)
Esse autor desenvolveu um importante estudo sobre a renda diferencial da terra e sobre o futuro do sistema
capitalista.
Ocorrem grandes transformações sociais, econômicas e políticas:
1.  Intelectuais: renascimento artístico;
2.  Religiosas: reforma da Calvino e dos anglo­saxões, dando grande ênfase ao individualismo; o trabalho era
enaltecido, o juro era aceito e o lucro encorajado;
3.  Políticas: aparecimento do Estado moderno;
4.  Geográficas: grandes descobertas – Cabral, Colombo, Magalhães e outros navegadores;
5.  Econômicas: todos os conceitos referentes ao balanço comercial, às importações e a exportações de
bens, bem como às transações com ouro e prata e todos os conceitos econômicos ligados às transações
externas.
ESCOLA SOCIALISTA – KARL MARX (1818­1883)
Os socialistas pretendiam substituir a ordem social baseada na liberdade individual, na propriedade privada e na
liberdade contratual por uma outra, fundamentada na propriedade coletivizada dos meios de produção,
pretendiam corrigir as desigualdades econômicas, dentro de formulações igualitárias, em função das
necessidades comuns. Os movimentos e as teorias socialistas que se opuseram ao individualismo e
desenvolveram­se com doutrinas e programas de reformas bem diferentes. Podemos destacar as seguintes
correntes:
Socialismo de cátedra (1872)
14/10/2015 ResumoFundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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Surgiu na Alemanha e pretendia regulara distribuição de riqueza e promover reformas de caráter econômico e
social.
Socialismos científicos, históricos ou marxismo.
Karl Marx foi o fundador do socialismo científico e se opôs a Malthus. Marx alterou a análise de valor. Com Marx
apareceram os conceitos: mais­valia, capital, capital variável, capital constante, exército de reserva, o processo
de decrescimento da taxa de lucro decorrente da acumulação do capital, da distribuição da renda e das crises do
sistema capitalista.
Bases filosóficas do socialismo científico.
Hegel – “não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”.
Dizia Marx, que o homem retome para si o que lhe pertence, ele estuda o homem total e faz dele o rei do
universo, como negação de toda transcendência.
Materialismo histórico e a luta de classes.
Marx distingue na história a infra­estrutura, que é a técnica, as condições materiais de produção, a realidade
econômica; e a superestrutura, que é a idéia, a cultura, o direito, a moral, a religião. A superestrutura comanda a
infra­estrutura.
O valor do trabalho e a mais­valia.
É a teoria das mercadorias, isto é, dos objetos produzidos pelo trabalho pra a venda:
1.  O valor dos produtos é determinado pela quantidade de trabalho de qualidade média necessário para
produzi­las;
2.  O valor da força de trabalho é determinado pela quantidade desde necessária para produzir alimentos e
outros itens necessários à subsistência do operário, durante uma jornada de seis horas de trabalho;
3.  O empregador pagará um salário equivalente a seis horas de trabalho;
4.  Venda de mercadorias, equivalente a oito horas de trabalho;
5.  O operário forneceu duas horas de trabalho não­pagas, que são apropriadas pelo empregador, constituindo
um produto líquido que Karl Marx chamou de mais­valia;
6.  Essa mais­valia constitui a exploração capitalista. O proletariado recebe um salário menor que o valor das
mercadorias produzidas; esse salário é insuficiente para comprá­las;
7.  Considerando ser a classe trabalhadora o mais importante conjunto de consumidores, apareceriam,
inevitavelmente, as crises de superprodução ou de subconsumo.
14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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A proletarização e a tese catastrófica da subversão.
Segundo as idéias de Marx, o avanço do capitalismo provocará a transformação fatal que o arruinará. Nesse
processo, o número de proletários crescerá continuamente, e as empresas se tornarão cada vez maiores e
menos numerosas, ele aconselhava não só que se ficasse à espera do desenlace, como concitava a que os
trabalhadores se antecipem, o que é atestado pelo seu brado: “proletários de todos os países, uni­vos”.
O revolucionários Marx estruturou as bases do pensamento socialista do século XIX. A legislação trabalhista e
os sindicatos, entre outros, foram contribuições pós­marxistas.
Escola marginalista ou neoclássica
Conforme a análise do marginalismo, o homem econômico é racional, isto é, suas ações são intencionais e
sistemáticas; e calculador e está empenhado em comparar seus gastos marginais com seus benefícios.
Escola Keynesiana ou revolução Keynesiana
A análise de Keynes voltou­se, principalmente, para problemas da estabilidade a curto prazo; nesse sentido,
procurou determinar as causas das flutuações econômicas dadas pelos níveis da renda nacional e do emprego
nos países industrializados. Dizia que um capitalismo não­regulado, sem intervenção, mostra­se incompatível
com a manutençãodo pleno emprego e da estabilidade econômica.
Keynes, dizia que a economia estava em recessão porque a renda era insuficiente para comprar a produção
nacional.
A análise de Keynes é criticada por ser parcial e não geral, pois limitava à análise o subemprego de curto prazo,
faltando integrar sua análise à complexidade da microeconomia; além disso, não aplicou sua teoria à explicação
do funcionamento das economias dos países desenvolvidos.
Mas teve importante papel no desenvolvimento da aferição e da medida das atividades econômicas em seu
conjunto, de modo agregado – como as contas nacionais ou contabilidade nacional – e na explicação para os
modelos agregados e suas verificações empíricas através da econometria, que faz interação entre a teoria
econômica, a matemática e a estatística.
Em síntese, as teorias desenvolvidas durante o século XVIII cuidaram da explicação da formação da riqueza; as
do século XIX da distribuição da riqueza e, modernamente, estão se desenvolvendo teorias com um duplo
objetivo: de um lado explicar as flutuações da atividade econômica, seu desenvolvimento dentro de um quadro
de estabilidade e, de outro, investigar a repartição da riqueza ou o problema de eqüidade.
(2) A DEMANDA, A OFERTA, O MERCADO A AS SUAS ESTRUTURAS.
(2.1) DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO.
Demanda
14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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Demanda ou procura é a quantidade de bens ou serviços que os agentes econômicos estariam dispostos e
aptos a consumir num determinado momento, num determinado mercado por diferentes fatores determinantes.
Bens: podem ser estocados;
Agentes econômicos: famílias, empresas e governo;
Requisitos básicos da demanda:
1.  Dispostos: ter vontade, querer;
2.  Aptos: ter aptidão de compra, poder comprar. Se esses dois requisitos estiverem presentes
(disposição e aptidão), temos uma demanda real ou efetiva. Se, no máximo, um desses requisitos
estiver presente, temos, então, uma demanda potencial (pode não ter nenhum desses requisitos).
Num determinado momento, num determinado mercado: em cada momento, nossas vontades mudam
nosso comportamento.
Fatores determinantes da demanda:
Preço do próprio bem/serviço;
Preço de outros bens/serviços;
Gosto;
Preferência;
Renda;
Número de consumidores.
Lei da demanda
“As quantidades demandadas serão tanto maior quanto menores forem os preços ou vice­versa”. Quanto mais
caro, menos se compra.
Oferta
Oferta é a quantidade de bens e serviços que um ou mais agentes econômicos estariam habilitados e
interessados em colocar num certo momento, num certo mercado, por diferentes fatores determinantes.
Fatores determinantes da oferta:
14/10/2015 Resumo Fundamentos Da Economia ­ Conteudo Livro Fundamentos da Economia ,...
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O preço do próprio bem;
A tecnologia;
Impostos;
Taxa de juros;
Fatores da natureza (tudo que pode ocorrer, em termos climáticos).
(Parte 1 de 6)

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