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Trabalho (1)7 SEMESTRE CONTABEIS

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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
XXX
PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
Luis Eduardo Magalhães/BA
2014
XXXX
PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I - TCC.
Luis Eduardo Magalhães/BA
2014
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2.JUSTIFICATIVA.....................................................................................................4
3.HISTORICO............................................................................................................5
4.TRIBUTAÇÃO........................................................................................................8
5.LIVROS FISCAIS.................................................................................................15
6.ENCARGOS TRABALHISTAS............................................................................18
7.LIVROS CONTÁBEIS..........................................................................................21
8.DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS......................................................................23
9.ESTRUTURA CAPITAL.......................................................................................25
10.ESTRUTUTA FISICA.........................................................................................26
11.ESTRUTURA PESSOAL....................................................................................28
12. PROJEÇÃO DE COMPRAS.............................................................................29
13. PROJEÇÃO DE VENDAS.................................................................................30
14.FLUXO DE CAIXA..............................................................................................33
15.CONCLUSÃO.....................................................................................................35
REFERÊNCIAS ......................................................................................................36
INTRODUÇÃO
Atualmente com as diversas mudanças que estão ocorrendo no mercado tanto nacional como no mercado externo, está cada vez mais flexível e difícil e a abertura de uma empresa requer muitos estudos e competência dos responsáveis. Por isso, antes de decidir iniciar alguma atividade, deve-se estudar muito sobre o ramo desejado, mesmo sendo algo pequeno, deve tomar muito cuidado para que a empresa não passe apenas de uma empresa fantasma,que é aberta e num curto período de tempo acaba fechando as portas por falta de estrutura e ou planejamento. Qualquer empresa deve ser sólida com o um controle rígido por parte de seus administradores.
A empresa em questão tem como principal objetivo o fornecimento de prestação de serviços contábeis em todas as áreas. O nosso município vem crescendo muito, cada vez chegando mais empresas, e pensando na importância da Contabilidade para o sucesso profissional das empresas, foi decidido optar pela Prestação de Serviços Contábeis.
Segundo Caio Mário da Silva Pereira, a locação ou prestação de serviços é o contrato em que uma das partes (prestador) se obriga para com a outra (tomador) a fornecer-lhe a prestação de uma atividade, mediante remuneração.
 Excluídos os serviços regulados pela legislação trabalhista, código do consumidor ou outras leis especiais, todas as demais prestações de serviços serão reguladas pelo código civil.
Consideram-se prestação de serviços todas as operações onerosas que não constituam nem transmissões de bens, nem importações, nem aquisições intracomunitárias.
	
2. JUSTIFICATIVA 
Uma boa e transparente prestação de serviço de contabilidade é fundamental para tomada de decisões dentro de qualquer empresa, e é a partir da contabilidade que a maioria das situações são expostas e sem seu conhecimento e domínio, o sucesso estará intimamente comprometido.
Com as novas tecnologias, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de geração de informações confiáveis para a tomada de decisão. A evolução das economias, a globalização acirrando cada vez mais a concorrência, o surgimento de novas oportunidades de negócios, aliados à necessidade de respostas rápidas e se possível antecipadas às perguntas dos usuários, faz com que as empresas necessitem de sistemas de gestão empresarial que auxiliem no processo decisório, gerando informações rápidas e precisas que sirvam como base para tomada de decisões.
A contabilidade concede além de dados históricos apurados com base nos registros contábeis, informações sobre a economia de um modo geral, como a política governamental, expectativa dos clientes, dos fornecedores, parceiros, situação do mercado. Tais dados propiciam uma visão clara da necessidade de mudanças para competir num mercado cada vez mais exigente.
O sistema contábil possibilita o administrador de conhecer todas as informações que compõem a movimentação de uma empresa, desde a negociação da compra de mercadorias ou matérias-primas até a elaboração do produto final para a venda, passando por todos os centros de custo na área de produção e por todos os setores componentes na área administrativa. Na produção, com a Contabilidade de Custos, o administrador tem condições de diminuir os gastos despendidos pela empresa e assim aumentar a lucratividade através de uma nova composição no preço do bem. Na administração, com a Contabilidade Gerencial, detém as informações das aplicações que proporcionarão ganhos para a empresa.
Independentemente da área de atuação, a responsabilidade do profissional contábil é sempre expressiva e presente. Seus trabalhos têm repercussão social, pelas informações passadas e utilizadas pelos sócios, acionistas, fiscalização, instituições financeiras, dentre outros, servindo de base de analise para o desempenho da empresa no segmento econômico em que se encontra inserida.
3. HISTÓRICO
A história da Contabilidade está revestida de fatos que demonstram uma evolução muito lenta no tempo, prendendo-se em suas manifestações primeiras, exclusivamente, à própria história das Contas, ou seja, fazer daquilo que se tem ou daquilo que deverá ser entregue a terceiros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. Tais inscrições, de início bem rudimentar, foram conseqüência da vida, segundo afirma FederigoMelis.
A História da Contabilidade mereceu diversas divisões, de acordo com os diversos estudiosos; segundo o Professor FederigoMelis, divide-se em quatro períodos distintos:
1º História Antiga ou da Contabilidade Empírica, que vai de cerca de 8.000 anos atrás até 1202 de nossa era.
2º período - História Média ou da Sistematização da Contabilidade, que vai de 1202 até 1494.
3º período - História Moderna ou da Literatura da Contabilidade, que vai de 1494 a 1840.
4º período - História Contemporânea ou Científica da Contabilidade, que vai de 1840 até aos nossos dias.
A Historia Antiga refere-se aos estudos do registro dos fatos contábeis na Suméria, Egito, Elão etc. Ela surgiu 6.000 anos a .C. dos povos Sumero-Babilônicos, Feníncios, Egípcios, Gregos, Cretenses, Romanos, etc.
A contabilidade passou por uma época chamada de "Época Empírica"(6.000 à 1202 a .C.)que se caracterizou pela ausência da sistematização dos registros e pela ausência dos estudos de natureza científica e metodológica.
A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros .
No Antigo Egito, havia muitos armazéns (também chamado casa das contas) e tesourarias, onde trabalhavam vários escriturários. O Inventário tinha grande influência na vida do povo, pois servia para registrar os bens móveis e imóveis.
No império Médio, encontramos um livro escriturário (também chamado livro das contas da Corte Real), onde era feito o registro diário da entrada de bens. Esse registro era feito pelo secretário da Corte. O Egito muito colaborou para a história da contabilidade, quer pelo amor que tinham pela escrita, como pela evolução que conseguiram imprimir.
"Milhares de anos se passaram, pouco mudaram os lobos e as ovelhas. Já a contabilidade mudou. Virou Profissão, hoje os Contadores já não mais trabalham com pedrinhas, embora continuem defendendo as ovelhas dos lobos."
Na Antiguidade, as trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos na Babilônia, já se faziam com escrituração, embora rudimentar. Tábuas de barro cozido e placas de madeira ou de pedra eram usadas para o registro de pagamentos de serviços. Uma escriba egípcia contabilizou os negócios efetuados pelo governo do seu país, no ano 2000 a. C. Sistemas de escritas contábeis foram bastante utilizados nas Ilhas Britânicas. Empregavam-se ramos de árvores assinalados com talhos como provas de dívida ou de quitação.
Os funcionários do Estado tinham como atribuição examinar as contas dos governos provinciais. O imperador Augusto foi talvez, o primeiro governante da história a estabelecer um orçamento público.
No período medieval, diversas inovações na técnica da contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela Igreja. O imperador Carlos Magno determinou, por volta do ano 800, na Capitulare de Villis, a realização de um inventário anual de propriedade, em livros especiais às receitas e despesas.
Em 831, um "contador" assinou a escritura de uma propriedade transferida por santo Ambrósio a um nobre italiano.
Exames de livros de contabilidade foram efetuados na Inglaterra, durante o reinado de Henrique I, no século XII A introdução da técnica contábil nos negócios privados, foi, porém, uma contribuição de comerciantes italianos dos séculos XIII.
Com o aumento de volume dos negócios registrados após a Revolução Industrial surgiu desta forma a necessidade de exames contábeis das experiências financeiras das empresas, como base para empréstimos e inversões de capitais. Esse trabalho ficava inicialmente a cargo de contadores admitidos por uma empresa, a qual, comumente, punha seus serviços profissionais à disposição de outras organizações. Foi, contudo, a Itália o primeiro país europeu a fazer restrições à prática da contabilidade por um indivíduo qualquer.
O governo passou a reconhecer como contadores somente pessoas qualificadas para o exercício da profissão.
A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que causaram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores. Já no século atual, o extraordinário crescimento dos negócios exigiu a criação de serviços autônomos de contabilidade, os quais atingem elevado nível de aperfeiçoamento, determinado, principalmente, pela introdução de complicados processos mecanizadosConforme relatam os historiadores, constam nas histórias que já existiam as trocas de bens, serviços e registros sobre os fatos, como também os impostos já se faziam com escritas embora de forma rudimentar, eram realizados em tabletes de barro cozido e placas de madeira ou pedra, para registrar os pagamentos de serviços.
A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria história da civilização, não há nomes notórios entre os inovadores de contabilidade, na verdade, não sobreviveram nomes antes do Renascimento italiano. O papel dos contabilistas no mundo antigo entra em foco mais claro com as novas descobertas arqueológicas e as interpretações inovadoras dos artefatos. Foi constitucional para o sucesso dos mercadores italianos, necessária para o nascimento da Renascença.
A Revolução industrial exigiu das empresas de contabilidade o fornecimento de informações necessárias para evitar a falência e o seu papel passou a ser reconhecido como uma profissão. Hoje já tornou este tempo real pela importância do sistema integrado de informação global, surgimento dos novos paradigmas da contabilidade.
4. TRIBUTAÇÃO
No que menciona a nova forma de apuração do Simples Nacional, aplicável a partir de 1º de janeiro de 2009, vem a mostrar muito mais vantajosa em relação à antiga sistemática. Em nosso exemplo, comparando as duas sistemáticas, a economia chega a quase 80%.
Segundo (SILVA, 2006, p.01), “Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda”.
De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais.
Para fazer a apuração precisamos calcular a base de calculo e suas alíquotas com isso o lucro real será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração obtido na escrituração comercial (antes da provisão para o imposto de renda) e demonstrado no Lalur, observando-se que: Serão adicionados ao lucro líquido (RIR/1999, art. 249):
● Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real (exemplo: resultados negativos de equivalência patrimonial, custos e despesas não dedutíveis);
● Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na determinação do lucro real (exemplo: ajustes decorrentes da aplicação dos métodos dos preços de transferência, lucros auferidos por controladas e coligadas domiciliadas no exterior); Poderão ser excluídos do lucro líquido (RIR/1999, art. 250):
- Os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração (exemplo: depreciação acelerada incentivada);
- Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real (exemplo: resultados positivos de equivalência patrimonial, dividendos);
Poderão ser compensados total ou parcialmente, à opção do contribuinte, os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur (Lei no 8.981, de 1995, art. 42).
Os tributos que incidem no regime tributação pelo lucro real são:
IR - O Imposto de Renda - O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR, ou Imposto de Renda) é um imposto brasileiro, com similares na maior parte do mundo. Cobrado desde adécada de 20, durante muitos anos adotou a forma cedular inspirada no modelo francês, considerada por muitos especialistas como mais justa. Porém, a partir da década de 70 muitas alterações foram feitas com o objetivo de se aumentar a arrecadação.
O Imposto de Renda é cobrado pela modalidade de homologação: o contribuinte prepara uma declaração anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias.
É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, III, da Constituição Federal).
O fato gerador do Imposto de Renda, conforme o Código Tributário Nacional (CTN) é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. De Renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais.
O contribuinte do imposto pode ser:
Pessoa física (IRPF)
Pessoa jurídica (IRPJ)
Há ainda um grupo particular de contribuintes, chamados de "equiparados a pessoas jurídicas", ou seja, para outros direitos principalmente privados esses contribuintes seriam definidos como "pessoas físicas", mas, para o direito tributário, eles são tributados como "pessoas jurídicas". Como exemplo, temos as firmas individuais, atualmente chamadas pelo Código Civil brasileiro de "empresários individuais".
A base de cálculo (também chamada de renda tributável) é o montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis (vide "modalidades").
Para as pessoas físicas, a base de cálculo são os rendimentos - tudo o que foi recebido. Alguns tipos de despesas são possíveis de serem abatidos, como os com saúde e, para os profissionais liberais, os gastos necessários à sua atividade registrados em livro caixa. As despesas com educação e com dependentes, no passado, permitiam generosos descontos, mas, ano após ano, a legislação se tornou menos permissiva e hoje só é possível um pequeno desconto relativo a esses gastos.
Para as pessoas jurídicas, a base de cálculo é o lucro - a receita menos a despesa. Na prática, somente as grandes empresas realizam essa conta, o chamado regime de apuração do lucro real. As empresas menores quase todas apuram o imposto pelo montante de lucro presumido - um percentual aplicado sobre o total da receita, conforme o ramo de atividade.
A alíquota utilizada depende do contribuinte e do valor de sua renda.
Até um determinado valor de renda anual, o contribuinte pessoa física é isento. Para o exercício de 2013 (ano-calendário de 2012), a isenção é para rendimentos tributáveis de até R$ 19.645,32 anuais (R$ 1.637,11 mensais). A partir daí, e de forma crescente, incide imposto às alíquotas de 7,5%,15%, 22,5% e de 27,5% sobre a parcela da renda que exceder determinados limites. 
A alíquota para as pessoas jurídicas é de 15%, aplicada sobre o lucro real ou sobre o lucro presumido. Há um adicional de 10% sobre o montante que ultrapasse R$ 20.000,00 ao mês - o que resulta em um máximo de 25%. Além do IRPJ, as empresas pagam também Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, também calculado sobre seu lucro.
A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte e da origem e da forma de percepção (CTN, art.43).
Há isenções e reduções para empresas que se instalam em certas regiões, calculadas com base no Lucro da Exploração, aproveitamento de prejuízos fiscais de exercícios anteriores, incentivo fiscal para investimentos em cultura, entre outros. As empresas também podem usar a figura do pagamento de "juros sobre capital próprio" para distribuir parcela do lucro a sócios pessoas físicas com a retenção na fonte de 15% e sem nenhuma outra incidência. Pessoas físicas assalariadas, no enquanto, sofrem retenção na fonte à alíquota marginal de até 27,5%, mais um outro montante para a Previdência Social.
As microempresas têm um tratamento tributário privilegiado, o Simples Nacional, que abrange os mais importantes tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e IPI), além de tributos estaduais e municipais, e é pago também sobre uma porcentagem das receitas, crescente conforme o tamanho da empresa. A principal vantagem do SIMPLES é para as empresas com atividade intensiva em mão de obra, pois nesta modalidade elas não sofrem a incidência da cota patronal da contribuição previdenciária (20% sobre os salários).
CSSL - Contribuição Social sobre o Lucro: A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) incide sobre o lucro líquido do período-base, antes da provisão para o Imposto de Renda, e é devida pelas pessoas jurídicas e entes equiparados pela legislação do Imposto de Renda, destinando-se ao financiamento da Seguridade Social, estando disciplinado pela lei nº 7.689/88. Sua alíquota varia entre 10% e 12% e a base de cálculo é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o Imposto de Renda.
A CSLL é devida pelas pessoas jurídicas da seguinte forma:
Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES pagam IRPJ, COFINS, CSLL, PIS e outros tributos unificados 
Pessoas jurídicas optantes pelo lucro real: a alíquota de 9% será aplicada sobre o LAIR (Lucro antes do Imposto de Renda)
Pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido e pelo lucro arbitrado: alíquota de 9% aplicada sobre o lucro do empreendimento. Este lucro é obtido aplicando-se os percentuais de lucro presumido (e de lucro arbitrado), presentes na tabela que segue logo abaixo, sobre a receita bruta:
Lucro atividade econômica
12% Para as receitas das atividades comerciais, industriais, imobiliárias e hospitalares.
32% No caso de receitas de serviços em geral, exceto serviços hospitalares.
o pagamento é feito todo o dia 15 de cada mês
PIS - Programa de Integração Social - O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), mais conhecido pela sigla PIS/PASEP, são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
O PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo administrado pela Caixa Econômica Federal. Já o PASEP é destinado aos servidores públicos regidos pelo Regime jurídico estatutário federal, sendo administrado pelo Banco do Brasil.
COFINS - Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social: é uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. Foi instituída pela lei complementar nº 70/91, sendo regulamentada pela lei nº 9.718/98.
Temos as taxas municipais que são:
ISSQN ou ISS - Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza: conf art. 155 II da CF/88 (ISSQN ou ISS) é um imposto brasileiro. É um imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-lo (Art.156, III, da Constituição Federal). A única exceção é o Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios.
O ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviço (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de julho de 2003).
Como regra geral, o ISSQN é recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado (ver o artigo 3º da lei complementar citada) no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente (tomador), por exemplo: limpeza de imóveis, segurança, construção civil, fornecimento de mão de obra.
Os contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o serviço tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuiràs empresas ou indivíduos que tomam os serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto.
A alíquota utilizada é variável de um município para outro.
A União, através da lei complementar citada, fixou alíquota máxima de 5% (cinco por cento) para todos os serviços.
A alíquota mínima é de 2% (dois por cento), conforme o artigo 88, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal.
A base de cálculo é o preço do serviço prestado.
A função do ISSQN é predominantemente fiscal. Mesmo não tendo alíquota uniforme, não podemos afirmar que se trata de um imposto seletivo.
O ISS não incide sobre locação de bens móveis, conforme jurisprudência do STF. (RE 116.121, Rel. Min. Marco Aurélio).
O ISS é devido ao município em que o "serviço é positivamente prestado, ainda que o estabelecimento prestador esteja situado em outro município" (Roque Carrazza). No entanto, cabe ressaltar que a Primeira Seção do STJ pacificou "o entendimento de que, para fins de incidência do ISS, importa o local onde foi concretizado o fato gerador, como critério de fixação de competência e exigibilidade do crédito tributário, ainda que se releve o teor do art. 12, alínea "a", do Decreto-Lei nº 406/68." (AgRg no REsp 334188, DJ 23.06.2003 p. 245).
"O ISS incide na operação de arrendamento mercantil de coisas móveis" (Súmula 138 do STJ). "O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias hospitalares" (Súmula 274 do STJ).
Alvará de Licença: É a licença concedida pela prefeitura de cada Município, onde permite o funcionamento e a localização de um estabelecimento comercial, industrial, agrícolas, prestadoras de serviços e associações de qualquer natureza, que está vinculada a pessoa física ou jurídica, sendo sua função de interesse público, tornando o exercício de atividades ou prática de atos dependentes, por sua natureza, de prévia concessão ou autorização.
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): O Imposto predial territorial urbano (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. Em caso de áreas rurais, o imposto sobre a propriedade do imóvel é o ITR. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal, embora também possua função social. Sua finalidade principal é a obtenção de recursos financeiros para os municípios, embora ele também possa ser utilizado como instrumento urbanístico de controle do preço da terra.
Atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de 1988, que caracteriza-o como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. No Brasil, o IPTU costuma ter papel de destaque entre as fontes arrecadatórias municipais, figurando muitas vezes como a principal origem das verbas em municípios médios, nos quais impostos como o ISS (Imposto Sobre Serviços, outro imposto municipal brasileiro de considerável importância) possuem menor base de contribuintes.
A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de mercado, onde o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens, entre outros artifícios, enquanto aquele, isto é, o valor venal, é ditado pela necessidade de venda do imóvel em dinheiro à vista e em curto espaço de tempo. Por isso, o valor venal de um imóvel pode chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. A alíquota utilizada é estabelecida pelo legislador municipal, variando conforme o município.
Contribuição Sindical Patronal: Normalmente deve ser recolhido até o último dia útil do mês de janeiro de cada ano. É recomendado, porém, a consulta ao respectivo Sindicato porque pode haver variações (CF, art. 8º, inc. IV e CLT art. 578 e 579). Já as Contribuições Confederativa e Assistencial são obrigatórias apenas para os filiados ao Sindicato (CF, art. 8º, inc. IV).
Em relação aos Impostos Estaduais: Não tem incidência, pois a atividade econômica desenvolvida é prestação de serviços, como também não possui Inscrição Estadual junto a Receita.
5. LIVROS FISCAIS
Livro de Registro de Prestação de Serviços
Destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS é de obrigação do fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Livro de Apuração do Lucro Real – E-LALUR
O livro de Apuração do Lucro Real – LALUR existe para assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, prevista no parágrafo 2° do art. 177 da Lei n° 6.404/76 (Lei 6.404/76). 
As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações. Não há obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro:
Em livrosauxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou
No caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo. Devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
A IN nº. 989, de 22/12/2009 da SRFB, Instituem o e-lalur, o qual consiste na escrituração eletrônica do livro LAUR convencional em meio eletrônico, porem tal medida exige de nos maior atenção quanto à escrituração e apuração dos tributos IRPJ e CSSL, uma vez que, a capacidade de analise e confrontação de dados pela SRFB será 100% mais eficiente.
Estão obrigados a apresentar o e-lalur, todas as PJ optantes pela apuração com base no lucro real, devendo informar, todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o valor devido dos tributos, especialmente quanto:
I - à associação das contas do plano de contas contábil com plano de contas referencial, definido em ato específico da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);
 
II - ao detalhamento dos ajustes do Lucro Líquido na apuração do Lucro Real;
 
III - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL;
 
IV - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subseqüentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL;
 
V - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.
 
VI - aos lançamentos constantes da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), de que tratam os arts. 7º a 9º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, e a Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009.
O e-Lalur deverá ser apresentado pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinqüenta e nove minutos e cinqüenta e nove segundos),horário oficial de Brasília, do último dia útil do mês de junho do ano subseqüente ao ano-calendário de referência, por intermédio de aplicativo a ser disponibilizado pela RFB na Internet.
A pessoa jurídica que deixar de apresentar o e-Lalur no prazo estabelecido sujeitar-se-á à multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. 
O Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no LALUR pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária, a saber: 
Adições:
1- Custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; 
 2 - Resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de renda, devam ser computados na determinação do lucro real; 
Exclusões: 
1- Resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam computados no lucro real; 
2 - valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de Renda e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido computados na apuração do lucro líquido. 
3 - compensação de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, respeitados os limites e demais normas pertinentes.
6. ENCARGOS TRABALHISTAS
 Encargos trabalhistas correspondem: aos valores pagos ao empregado em cada mês ou ao término do contrato, Férias, Adicional de Férias, 13º salário, já o adicional de remuneração (hora extra, hora noturna, insalubridade, periculosidade) Ausência remunerada, Licenças, Repouso remunerado (conhecido como Descanso Semanal Remunerado – DSR), Feriado, Rescisão contratual e Vale-transporte; 
E aos encargos trabalhistas que as empresas têm obrigação a pagar sobre a folha de pagamento de seus funcionários que são:
INSS: a empresa está obrigada a recolher o INSS do empregador, alíquota de 11%, sobre a sua retirada mensal chamada de Pró-Labore, já dos empregados a alíquota vai de 8% a 11%, conforme tabela divulgada pela Previdência Social, obedecendo-se o limite previsto pela contribuição máxima, que são descontados na folha de pagamento, a parte da empresa, a alíquota é de 20% sobre a remuneração mais FAP de 1%, 2% ou 3% sob a remuneração dos empregados, conforme o grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GIIL-RAT), serão reduzidas em até 50% ou, majoradas em até 100% em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota mais Contribuição a terceiros a Seguro de Acidentes de Trabalho para as empresas que possuem empregados, conforme o código do FPAS (Fundo de Previdência e Assistência Social), efetuando o recolhimento até o dia 20 do mês subsequente, não sendo dia útil é prorrogado o recolhimento. A Fundamentação legal: Art. 22 da lei n˚ 8.212/1991; Art. 4˚ da lei n˚ 10.666/2003; Anexo V do RPS – Decreto n˚ 3.048/1999;Anexo I da IN/RFB n˚ 971/2009 “caput” e §§ 1º e 2º do art. 202 – A do Decreto nº 3.048/1999, com redação dada pelo Decreto nº 6.957/2009 (http://www.inss.gov.br).
Sobre o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que seu principal objetivo é de incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador estimulando as empresas a programarem políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho para reduzir a acidentalidade. Significa que as empresas com mais acidentes mais graves em uma subclasse CNAE passarão a contribuir com um valor maior, enquanto as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor de contribuição.
IRRF: Imposto de Renda a ser descontado na folha sobre os rendimentos do trabalho assalariado, pagos pelas pessoas físicas tais como empregados, autônomos ou remuneração dos sócios; às pessoas jurídicas pela prestação de serviços, comissões e corretagens deverão ser calculadas de acordo com a tabela progressiva adquirida no site da Receita Federal do Brasil. (http://www.receita.federal.gov.br).
		Podendo deduzir se da base de calculo do IRRF o seguinte: Pensão Alimentícia (decisão judicial), Dependente (menor de 21 anos, menor de 24 anos se universitário ou sem limite de idade se inválido), Contribuições para Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as Contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL:	É devida pelo empregado a contribuição de 01 dia de trabalho no exercício anual de sua atividade, normalmente incide o desconto em março de cada ano, porém caso não tenha sido descontada deverá ser feita no mês seguinte à admissão, qualquer que seja a forma da sua referida remuneração. Dispõe o Art. 578 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que a contribuição devida aos sindicatos pelos que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, sob a denominação de “Contribuição Sindical”, deve ser paga, recolhida e aplicada na forma estabelecida nos Arts. 578 a 610 da CLT. Deverá ser recolhido em guias que atualmente encontramos no site da Caixa Econômica Federal e paga até o dia 30 de abril na rede bancária integrante do sistema de arrecadação dos tributos federais. Após o pagamento tem prazo de 15 dias contado da data do recolhimento da contribuição sindical de seus empregados, para enviar ao sindicato da categoria profissional ou na falta deste, ao órgão regional do Ministério do Trabalho.
FGTS: Rege a Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais instituída pela a Lei nº 8.036, de 11de maio de 1990. 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS é uma conta vinculada aberta pela empresa em nome do empregado, obrigatoriamente na Caixa Econômica Federal, onde todo mês a empresa deve depositar o relativo a 8% da renumeração recebida pelo empregado, tendo a empresa que recolher até o dia 7 do mês seguinte ao da folha de pagamento, não sendo dia útil ou também não havendo expediente bancário antecipa-se o recolhimento. A Lei n° 9.528, de 10 de dezembro de 1997, ao alterar a Lei n° 8.212/91, obrigou as empresas a prestarem ao INSS informações relativas aos fatos geradores de contribuições previdenciárias e outras que comporão a base de dados para fins de cálculos e concessão de benefícios previdenciários. O Decreto 2.803, de 20 de outubro de 1998, e a Circular CEF 151, de 19 de outubro de 1998, trazem normas e instruções acerca da obrigação e necessidade de apresentação do GFIP, gerado pelo SEFIP devem ser obrigatoriamente, ser transmitidos pela internet por meio do canal eletrônico Conectividade Social, conforme circular da Caixa nº 321/2004 e uma grande novidade que a partir de 02/05/2011 para a entrega destes dados os empresários vai precisar ter certificado digital IPC-Brasil que foi publicado pela circular da Caixa 547 e 548/2011.
7. LIVROS CONTÁBEIS
Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim e deverão ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes possam ser relativas.
Os livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de contabilidade, que se destinam à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa.
Livro Diário 
Segundo Sérgio de Iudícius o livro diário “é umlivro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade em ordem cronológica e com observância de certas regras”.
	 Este livro registra os fatos contábeis em partidas dobradas na ordem rigorosamente cronológica do dia, mês e ano, deve ser encadernado com folhas numeradas seguidamente, sendo que os registros deverão ser feitos diariamente, devem conter termos de abertura e de encerramento a ser submetidos à autenticação do órgão competente no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial).
Livro Razão
	Consiste no agrupamento de valores em contas de mesma natureza e de forma racional é de grande utilidade para contabilidade porque registra o movimento de todas as contas. Permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa e não é necessário fazer o registro na Junta Comercial.
Os livros de escrituração obrigatórios devem conter certas formalidades legais intrínsecas e extrínsecas:
Formalidade Intrínseca:
I - Utilizar forma e padrão contábil;
II - Adotar idioma e moeda nacional;
III - Possuir clareza e exatidão; 
IV - Não conter rasuras, borrões, emendas, entrelinhas ou transporte para as margens; 
V- Obedecer à rigorosa ordem cronológica;
VI - Guardar continuidade;
VII - Seguir método uniforme de escrituração - Plano de Contas.
Formalidade Extrínseca:
I - Encadernação; 
II - Numeração sequenciada; 
III - Termos de abertura e encerramento;
IV - Registro nos órgãos de registro de pessoas jurídicas.
ECD – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL
É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: livro Diário e seus auxiliares, livro Razão e seus auxiliares, livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos, as empresas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009. E para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa.
A não apresentação da ECD até o último dia útil de junho do ano seguinte acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. O contribuinte, portanto, deve ficar atento ao prazo de entrega da ECD, sob a pena de ter que arcar com a elevada multa prevista na legislação em vigor. 
8. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração de uma sociedade por ações e representa a sua prestação de contas para os sócios e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do Conselho fiscal (caso existir).
Balanço Patrimonial – BP: É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE: Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, a DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. As DRE, podem ser utilizadas como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA: No Brasil, a Lei das Sociedades por Ações aceita tanto a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, quanto a de Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo que a primeira é a mais completa, contendo, inclusive, uma coluna com os dados da segunda. A segunda, sendo obrigatória, pode ser substituída pela primeira.
Há que se destacar que, após a edição da [Lei 11.638/07], que alterou parcialmente a Lei 6.404/76, retificada e ratificada pela MP 449/09 (transformada na [Lei 11.941/09]), para as empresas S/A não existe mais a rubrica de Lucros Acumulados. Assim, na DMPL, constará a coluna intitulada Prejuízos Acumulados, onde serão registradas todas as movimentações que envolver o resultado do exercício em análise.
Ela evidencia a mutação do Patrimônio Líquido em termos globais (novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajustes de exercícios anteriores, dividendos, reavaliações, etc.) e em termos de mutações internas (no caso de prejuízo incorporações de reservas ao capital, no caso de lucro transferências de lucros acumulados para reservas, entre outras).
Notas Explicativas: São as Demonstrações Financeiras está prevista no § 4º do artigo 176 da Lei 6.404076 (Lei das S/A), adiante transcrito: "as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício".
Ela visa fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial. Poderão estar relacionadas a qualquer outra das Demonstrações Financeiras, como a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, ou Fluxo de Caixa.
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC: Visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Vem substituindo em alguns paises a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e é fundamentada pela Lei n° 11.638/07 no Brasil.
9. ESTRUTURA DO CAPITAL
A estrutura do capital social de uma entidade venha a ser o montante fundamental para a constituição como para o inicio das atividades da empresa, montante esse que dará sustentabilidade inicial para obter o retorno de recursos próprios.
Capital esse já determinado pelos sócios previamente, dentro do plano de negócios, será estipulado no contrato social qual a parcela caberá subscrever cada sócio. Após o Capital subscrito é necessário a sua integralização que poderá ser de forma em moeda vigente do País, bens móveis e ou, imóveis; deverá ser registrado no contrato social. Poderá um dos sócios realizar a integralização do capital em uma data futura, em parcelas ou integral, sendo da mesma forma ser registrado no contrato social.
O Capital Social será no valor de R$ 300.00,00 (trezentos mil reais), sendo dividido em 3.000 quotas no valor nominal de R$ 1,00 (um real), sendo a integralização a vista no ato em moeda corrente, conforme abaixo descriminados. Ambos os sócios realizarão retiradas de Pró-labore.
Capital Social
 Nome do Sócio: Vlr R$ Quota: Nro. Quotas: Quotas - Valor R$
Lima 1,00 150 150.000,00
Coelho 1,00 150 150.000,00
Total 300 300.000,00
E assim ambos acordados, foram firmados através do Contrato Social, sendo a denominação da empresa intitulada na sua Razão Social: E&I CONTABILIDADE LTDA. 
CAPITAL DE TERCEIROS - Empréstimo
A empresa obteve um recurso obtido por instituição financeira, num montante de R$ 80.000,00 (oitentamil reais), sendo destinado para a aquisição do imóvel no qual será instalada a empresa, recurso esse definido a sua forma de pagamento com os juros de 1% ao mês, dentro de um prazo de 48 meses.
10.Estrutura Fisica
A estrutura física determinará a necessidade do imóvel a qual será instalada à empresa, como também: os móveis, equipamentos de informática, utensílios. Não se deve esquecer que a disposição do layout no qual os colaboradores irão desenvolver suas atividades, deverá ser de forma saudável, possibilitando o conforto e o bem estar tanto dos clientes e colaboradores.
A área construída do imóvel é de 200m2, tendo uma sala ampla, dois banheiros, sendo um masculino e um feminino, uma cozinha, quatro salas, sendo um que será para o almoxarifado, duas salas será para cada sócio e a quarta sala será para os auxiliares e recepcionista. Está localizada a Avenida JK n 125, Centro de Luiz Eduardo Magalhães- BA.
	EDIFICAÇÕES                                            
	Quantidade
	Descrição
	Valor Unit.
	Valor Total
	1
	Imóvel com área de 200m2
	 R$ 80.000,00 
	80.000,00
	 
	 
	 
	 
	MÓVEIS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS                                                              
	Quantidade
	Descrição
	Valor Unit.
	Valor Total
	5
	Conjunto de mesa com cadeiras 
	 R$ 1.000,00 
	 R$ 5.000,00 
	5
	Cadeiras giratórias
	 R$ 478,00 
	 R$ 2.390,00 
	2
	Mesa
	 R$ 182,00 
	 R$ 364,00 
	2
	Cadeira 
	 R$ 89,00 
	 R$ 178,00 
	2
	Sofá de três lugares
	 R$ 320,00 
	 R$ 640,00 
	2
	Estantes
	 R$ 221,00 
	 R$ 442,00 
	1
	Prateleira – almoxarifado
	 R$ 167,00 
	 R$ 167,00 
	5
	Armário arquivo
	 R$ 287,00 
	 R$ 1.435,00 
	3
	Ar condicionado
	 R$ 678,00 
	 R$ 2.034,00 
	4
	Telefones
	 R$ 69,00 
	 R$ 276,00 
	1
	Central telefônica
	 R$ 420,00 
	 R$ 420,00 
	3
	Computadores
	 R$ 1.750,00 
	 R$ 5.250,00 
	2
	Impressoras
	 R$ 360,00 
	 R$ 720,00 
	2
	Notebook
	 R$ 2.300,00 
	 R$ 4.600,00 
	1
	Sistema - Software em rede
	 R$ 2.000,00
	R$ 2.000,00
	1
	Porta agua com filtro
	 R$ 745,00 
	 R$ 745,00 
	1
	Porta papel 
	 R$ 65,00 
	 R$ 65,00 
	1
	Porta sabonete liquido
	 R$ 78,00 
	 R$ 78,00 
	5
	Nobreak
	 R$ 390,00 
	 R$ 1.950,00 
	TOTAL
	 R$ 11.599,00 
	 R$ 28.754,00 
OBS: As compras referentes aos móveis e utensílios acima descritos foram adquiridas na Loja de material para escritório – Lojas Mundo Novo, conforme nota fiscal de nro. 2030, datada em 01 de Agosto de 2013, sendo faturados 40% a prazo – 30 dias, e os 60% foram pagos avista.
Total da Compra: R$ 28.754,00
Valor a vista: R$ 17.252,40 mês de Agosto/2013
Valor a prazo: R$ 11.501,60 pagamento dia 10/09/2013
11. ESTRUTURA PESSOAL 
A estrutura inicialmente é pequena, visto que a necessidade inicial não requer um quadro extenso de funcionário, pois todos os colaboradores que integrarão no quadro funcional irão ter um rodízio de atividades na qual possibilitará obter e aprimorar os conhecimentos e com isso terá oportunidades de crescimento.
	Reg. 
	FUNCIONÁRIO
	
	Nome
	Estado Civil
	Função
	Atividade
	 Sal. Base 
	
	
	Solteira
	Auxiliar Escrita Fiscal
	Escrituração fiscal
	R$ 1.500
	
	
	Solteira
	Auxiliar Dpto. Pessoal
	Folha de Pgto. e Recursos Humanos
	R$ 1.500
	
	
	Solteira
	Assistente Contábil
	Escrituração contábil
	R$ 1.500
	
	
	Solteira
	Secretária
	Recepção e auxiliar nas demais funções
	R$ 1.000
	
	
	Solteira
	Auxiliar de Serviços Gerais
	Limpeza escritório
	R$ 722
	 
	TOTAL
	R$ 6.222,00
Os Sócios são bacharéis em Ciências Contábeis e exercerão a função de Contadores. Todos os funcionários terão suas carteiras devidamente assinadas com todos os direitos conforme rege o Código Trabalhista. Os sócios terão uma retirada a titulo de pró-labore o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada um.
Os encargos sobre os pró-labores e salários dos colaboradores serão de: INSS da empresa 26.8% que corresponderá a R$ 3.275,50 e o FGTS empresa 8% é R$ 497,76
12. PROJEÇÃO DE COMPRAS
A empresa constituída como será uma prestação de serviços, terá que realizar a aquisição de material de escritório para o desenvolvimento das atividades, sendo assim não haverá a necessidade de realização de estoque.
No item 2.2 - Estrutura Física já está inserida a planilha de móveis e utensílios, descriminados, sendo já adquiridos.
	
	Material de expediente (mensal)
	
	
	Quantidade
	Descrição Material
	Valor Unitário R$
	 Valor total R$ 
	10
	Papel Chamex A4
	 R$ 11,00 
	 R$ 110,00 
	6
	Cartucho de tinta- impressora (preta e colorida)
	 R$ 45,00 
	 R$ 270,00 
	5
	Caixas de Clips
	 R$ 3,00 
	 R$ 15,00 
	5
	Caixa de grampos
	 R$ 2,70 
	 R$ 13,50 
	TOTAL
	 R$ 408,50
	
	
	
	
	
	Despesas Fixas (mensal)
	
	
	Quantidade
	Valor R$
	
	Despesa Telefone
	 R$ 120,00 
	
	Despesa Internet
	 R$ 100,00 
	
	Despesa Agua
	 R$ 70,00 
	
	Despesa Energia Elétrica
	 R$ 140,00 
	
	Despesa Material (sabonete liquido, papel toalha e papel Higiênico).
	 R$ 60,00 
	
	Despesa material limpeza
	 R$ 80,00 
	
	TOTAL
	 
	 R$ 570,00 
	
13. PROJEÇÃO DE VENDAS
A projeção referente a vendas de serviços será estabelecida em contratos firmados entre as partes, tendo o publico alvo empresas: setor privado (comercio independente da atividade exercida, indústrias, pessoas físicas). Sendo que ficaram estabelecidos também os valores dos serviços a ser prestados, em moeda corrente e o pagamento será mensalmente. Regerá as obrigações e deveres da empresa e das entidades.
PROJEÇÂO DE VENDAS – Serviços:
	 Mês: Agosto/2013
	
	
	
	Cliente
	Nota. Fiscal nro.
	Data
	 Vlr. Contrato 
	Açougue Santo Antonio Ltda.
	1
	10/08/2013
	 R$ 850,00 
	Açougue Carne Boa 
	2
	12/08/2013
	 R$ 850,00 
	Comercial Feliz Ltda. 
	3
	15/08/2013
	 R$ 850,00 
	Dedetizadora Dedetex Ltda.
	4
	06/08/2013
	 R$ 850,00 
	Farmácia Preço Legal Ltda.
	5
	07/08/2013
	 R$ 1.000,00 
	Verdurão Ltda.
	6
	08/08/2013
	 R$ 850,00 
	Hotel Saint Gaban
	7
	11/08/2013
	 R$ 2.500,00 
	Laboratório UniVita Ltda.
	8
	12/08/2013
	 R$ 2.500,00 
	Livraria e Papelaria Ponto Forte Ltda.
	9
	13/08/2013
	 R$ 850,00 
	Loja Americana Ltda.
	10
	14/08/2013
	 R$ 2.500,00 
	Lojas de Móvel Gazine Ltda.
	11
	15/08/2013
	 R$ 2.500,00 
	Marmoraria LLA Ltda.
	12
	18/08/2013
	 R$ 1.000,00 
	Mercado Gosto Bom Ltda.
	13
	19/08/2013
	 R$ 850,00 
	Panificadora e Lancheira Delicia Ltda.
	14
	20/08/2013
	 R$ 1.200,00 
	Panificadora Santa CruzLtda.
	15
	21/08/2013
	 R$ 850,00 
	Posto de Combustível 90 Ltda.
	16
	22/08/2013
	 R$ 2.500,00 
	Restaurante Bom Gosto 
	17
	25/08/2013
	 R$ 1.000,00 
	Sapataria Sapatu’s Ltda.
	18
	26/08/2013
	 R$ 850,00 
	Supermercado Luizi Ltda.
	19
	27/08/2013
	 R$ 1.200,00 
	Supermercado Imperatriz Ltda.
	20
	28/08/2013
	 R$ 1.200,00 
	Vidraçaria Luz Ltda.
	21
	28/08/2013
	 R$ 850,00 
	Total
	 
	 
	 R$ 27.600,00 
	Calculo dos encargos
	
	Total de Vendas
	 R$ 27.600,00 
	Total a vista
	 R$ 11.040,00 
	Total a prazo
	 R$ 16.560,00 
	Calculo do ISS - R$ 27.600,00 * 5% = 
	 R$ 1.380,00 
	Calculo da COFINS – R$ 27.600,00 * 7.6% =
	 R$ 2.097,60 
	Calculo do PIS – R$ 27.600,00 * 1.65% =
	 R$ 455,40 
	Mês:Setembro/2013
	
	
	
	Cliente
	Nota Fiscal nro.
	Data
	 Vlr. Contrato 
	 Açougue Paris Ltda. 
	22
	01/09/2013
	 R$ 850,00 
	Açougue Pague Menos 
	23
	04/09/2013
	 R$ 850,00 
	Alvorada Combustível Ltda.
	24
	05/09/2013
	 R$ 2.500,00 
	Biju Elaine Ltda.
	25
	06/09/2013
	 R$ 850,00 
	Casa do automóvel Ltda.
	26
	07/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Comercial Paladar Ltda. 
	27
	08/09/2013
	 R$ 850,00 
	Dedetizadora Dedetex Ltda.
	28
	08/09/2013
	 R$ 850,00 
	Escolinha Gente Miúda
	29
	11/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Farmácia Bom Preço Ltda.
	30
	11/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Floricultura Flores Ltda.
	31
	12/09/2013
	 R$ 1.200,00 
	Fruteira Verdurão Ltda.
	32
	13/09/2013
	 R$ 850,00 
	Hotel Bom Sono
	33
	14/09/2013
	 R$ 2.500,00 
	Laboratório Vitae Ltda.
	34
	15/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Livraria e Papelaria Ponto Forte Ltda.
	35
	15/09/2013
	 R$ 850,00 
	Loja América Ltda.
	36
	18/09/2013
	 R$ 2.500,00 
	Lojas de Móvel LG Ltda.
	37
	18/09/2013
	 R$ 2.500,00 
	Marmoraria Palmas Ltda.
	38
	19/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Mercado e Mercearia Bom Gosto Ltda.
	39
	20/09/2013
	 R$ 850,00 
	Panificadora e Lancheira Quero Mais Ltda.
	40
	21/09/2013
	 R$ 1.200,00 
	Panificadora Santa Ângelo Ltda.
	41
	22/09/2013
	 R$ 850,00 
	Posto de combustível HP Ltda.
	42
	22/09/2013
	 R$ 2.500,00 
	Relojoaria Mais e Mais Ltda.
	43
	25/09/2013
	 R$ 1.200,00 
	Restaurante Bom Apetite 
	44
	26/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Salão de Beleza Linda Ltda. 
	45
	27/09/2013
	 R$ 1.000,00 
	Sapataria RG Ltda.
	46
	28/09/2013
	 R$ 850,00 
	Supermercado Luz Ltda.
	47
	29/09/2013
	 R$ 1.200,00 
	Supermercado Imperador Ltda.
	48
	29/09/2013
	 R$ 1.200,00 
	Vidraçaria Luz Ltda.
	49
	29/09/2013
	 R$ 850,00 
	Total
	 
	 
	 R$ 34.850,00 
	Calculo dos encargos
	
	Total Vendas
	 R$ 34.850,00 
	Total a vista
	 R$ 13.940,00 
	Total a prazo
	 R$ 20.910,00 
	Calculo do ISS - R$ 34.850,00 * 5% = 
	 R$ 1.742,50 
	Calculo da COFINS – R$ 34.850,00 * 7.6% =
	 R$ 2.648,60 
	Calculo do PIS – R$ 34.850,00 * 1.65% =
	 R$ 575,03 
14. FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa representa toda a movimentação de caixa, como as entradas de receitas, despesas a cumprir, capital social, enfim a movimentação financeira da Empresa referente ao período de Agosto e Setembro de 2013.
	FLUXO DE CAIXA 
	Ago/2013
	
	
	ENTRADAS
	Saldo Inicial
	 - 
	
	Capital Integralizado
	 300.000,00 
	
	Empréstimos 
	 80.000,00 
	
	Vendas – Clientes
	 11.040,00 
	
	TOTAL DOS RECEBIMENTOS 
	 391.040,00
	SAIDAS
	Compras de Moveis, Utensílios e Equipamentos. 
	 17.252,40 
	
	Despesas Materiais expedientes
	 408,50 
	
	Despesas Fixas
	 570,00 
	
	Folha de Pagamento (funcionários e Pró-labore)
	 9.410,00 
	
	INSS s/Folha pagto (funcionários e Pró-labore) 26,8%
	 3.275,50 
	
	FGTS s/Folha pagto (funcionários) 8%
	 497,76
	
	Encargos Vendas de Serviços - ISS (5%) 
	 1.380,00 
	
	Encargos Vendas de Serviços - COFINS (7.6%) 
	 2.097,60 
	
	Encargos Vendas de Serviços - PIS (1,65%)
	 455,40 
	
	Amortização Empréstimos
	 1.779,56 
	
	Pagamento do Imóvel - sede
	 80.000,00
	
	B – TOTAL DOS PAGAMENTOS 
	 117.126,72 
	Saldo Final
	 273.913,28 
	
	
	
	FLUXO DE CAIXA 
	Set/2013
	
	
	ENTRADAS
	Saldo Inicial
	 274.411,86 
	
	Vendas - Clientes 60% Mês Agosto
	 16.560,00 
	
	Vendas-Clientes 40% Mês Setembro
	 13.940,00 
	
	TOTAL DOS RECEBIMENTOS 
	304.911,86
	SAIDAS
	Compras de Moveis, Utensílios e Equipamentos. 
	 11.501,60 
	
	Despesas Materiais expedientes
	 408,50 
	
	Despesas Fixas
	 570,00 
	
	Folha de Pagamento (funcionários e Pró-labore)
	 9.410,00 
	
	INSS s/Folha pagto (funcionários e Pró-labore) 26,8%
	 3.275,50 
	
	FGTS s/Folha pagto (funcionários) 8%
	 497,76
	
	Encargos Vendas de Serviços - ISS (5%) 
	 1.742,50 
	
	Encargos Vendas de Serviços - COFINS (7.6%) 
	 2.648,60 
	
	Encargos Vendas de Serviços - PIS (1,65%)
	 575,03 
	
	Amortização Empréstimos
	 1.779,56 
	
	TOTAL DOS PAGAMENTOS 
	 32.409,05 
	SALDO FINAL
	 272.502,81 
CONCLUSÃO
Conclui-se que se deve ter o sentido da importância da área de atuação da contabilidade, pois na atual conjuntura econômica em que estamos inseridos todas as atividades (independentes da atividade escolhida) necessitam ter controles financeiros, tributários das operações. 
Observa-se que a criação dessa empresa é possível e que o cliente o seu alicerce, porem nosso conhecimento e aprimoramento serão as bases. 
O contador sempre teve um papel importante, porem hoje podemos ver que a evolução contábil fez que o mercado empresarial passasse a valorizar, pois ele tem a capacidade de avaliar, controlar, conhecer, mensurar, executar e planejar as atividades e os fatos financeiros com eficácia e agilidade, como também interpretando e controlando a finalidade de oferecer informações contábeis, instrumentos básicos para tomada de decisões nos setores direta e indireta dentro da empresa.
 Como o mercado de prestação de serviços contábeis é bastante concorrido deve-se manter a qualidade no atendimento e serviços. Como diferencial em relação à concorrência, o contador deve traçar um diagnóstico correto da situação real do empreendimento, de forma a estabelecer estratégias adequadas para o cliente atingir suas metas e objetivos. Apenas a prática não habilita o profissional a superar a concorrência. É imprescindível que ele faça o acompanhamento diário das mudanças econômicas e financeiras. Além disso, é fundamental que ele busque especialização e atualização profissional que pode buscar-se, através de cursos, leitura e análise de noticiários, boletins e mapas fiscais.
REFERÊNCIAS
COSTA FILHO, Alcides José da. Estrutura das demonstrações contábeis/ Alcides José da Costa Filho, ábio Rogério Proença. – São Paulo: Pearson Education do Brasil,2013.
FRANÇA, Glaucius André. Controladoria: ciências contábeis VII/ Glaucius André França. – São Paulo: Pearson Prentice Hall,2010.
PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento Tributário: ciências contábeis VII/ Fábio Rogério Proença, Daniel Ramos Nogueira.—São Paulo: Pearson Prentice Hall,2010.
REIS, Luciano Gomes do. Perícia Contáil: ciências contábeis VII/ Luciano Gomes dos Reis, João Cláudio Machado Pizzo, José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Prentice Hall,2010.

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