psicologia - personalidade aula 2

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Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira
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PERSONALIDADE
Comumente, personalidade indica uma totalidade do indivíduo, integrando suas várias faces;
Indica também a capacidade de tomadas de decisão, uma característica marcante da pessoa, ou mesmo para se referir a uma pessoa ilustre;
Estes são juízos de valor; a psicologia os evita.
Para a psicologia, a personalidade envolve uma série de características que diferenciam os indivíduos.
“Organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo”.
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PERSONALIDADE
Duas perspectivas significativas:
A teoria psicanalítica de Freud;
A abordagem humanista de Rogers e Maslow.
Para Freud, nossa personalidade emerge a partir de um conflito entre o Id (satisfação) e o Superego (limite social);
Freud ainda teorizou que a personalidade se forma durante os primeiros anos de vida, nas fases psicosexuais – em especial nas fases oral e anal.
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A PERSPECTIVA HUMANISTA
Maslow e Rogers enfatizaram pessoas saudáveis ao invés de casos clínicos complexos;
Maslow crê que temos uma hierarquia de necessidades, que, quando satisfeitas, permitem ao homem realizar seus potenciais mais elevados;
Rogers, por sua vez, aconselha a autenticidade, aceitação e empatia para promover a autoconsciência e o crescimento.
O autoconceito é a chave da personalidade para ambos; quem somos seria determinado pela forma como nos percebemos.
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PESQUISA ATUAL: A PERSPECTIVA DO TRAÇO
A Perspectiva do Traço entende a personalidade em termos de padrões de comportamento identificáveis;
Algo parecido já foi feito na Grécia Antiga, com os tipos melancólicos, sanguíneos, fleumáticos e coléricos;
Mais tarde, buscou-se ligações entre a personalidade e o tipo físico, como se um determinasse o outro. As pesquisas não são conclusivas.
Atualmente, trabalha-se com 5 dimensões básicas da personalidade: Extroversão, Estabilidade, Abertura, Cordialidade e Consciensiosidade.
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Evidências indicam que, embora os traços sejam estáveis, o comportamento social varia de acordo com as exigências do meio;
Podemos, então, dizer que a pessoa age conforme o ambiente, mas isso não afeta seus traços de personalidade;
Teríamos, então, a justificativa para, simultaneamente, mantermos a constância e a mudança como freqüentes em nossas vidas.
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PESQUISA ATUAL: A PERSPECTIVA DO TRAÇO
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A PERSPECTIVA SOCIAL-COGNITIVA
Esta perspectiva enfatiza a interação da pessoa com a situação vivenciada: enfatiza-se a influência do meio, aliada aos processos mentais (o que pensamos sobre o meio);
Três meios nos quais indivíduo e ambiente interagem:
Pessoas diferentes escolhem ambientes diferentes;
Nossa personalidade molda a maneira como interpretamos os eventos e reagimos a eles;
Nossa personalidade ajuda a criar situações às quais reagimos.
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A PERSPECTIVA SOCIAL-COGNITIVA
Na interação com o meio, avalia-se também se o lócus de controle é externo ou interno, e os efeitos disto:
O sentimento de controle interno favorece a adaptação e o sucesso social, bem como a saúde;
O sentimento de controle externo, por sua vez, favorece o desamparo e a depressão.
Assim como a perspectiva do traço, enfatiza-se o comportamento; contudo, esta abordagem salienta a influência do meio, mais do que dos processos inatos.
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PESQUISA CONTEMPORÂNEA: O SELF
Estuda o autoconceito, observando os eus possíveis e sua influência sobre o comportamento; o “eu” seria o centro da personalidade.
A auto-estima é importante e afeta o autoconceito e o comportamento:
Pessoas negativas em relação a si mesmas tendem a ser extremamente sensíveis a críticas e a julgar;
Pessoas que se aceitam tendem a aceitar melhor os outros.
Individualismo X Coletivismo na relação entre cultura e self;
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Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira
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FINALIZANDO...
Conclui-se, a partir das várias propostas teóricas, e também a partir de nossas próprias vivências, que a personalidade pressupõe a possibilidade de um indivíduo se diferenciar, ser original e ter particularidades;
Ela é fruto de uma organização progressiva do ser humano: ela é um processo, não estando nunca finalizada;
A personalidade evolui a partir das experiências vividas e do significado que damos a elas, além da constituição biológica de cada indivíduo.
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