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Sustentabilidade

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	�
42.1	SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO	�
52.2	SUSTENTABILIDADE NAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS	�
52.3	SUSTENTABILIDADE NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS	�
62.4	DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	�
82.5	BALANÇO SOCIAL	�
93	CONCLUSÃO	�
10REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Atualmente, encarar a sustentabilidade empresarial como uma necessidade real e premente para todos os portes de empresas é a condição mais básica para qualquer empreendimento ter sucesso. As necessidades dos consumidores refletem também a sua visão de mundo e a importância que dão as questões sociais e ambientais do mundo que os cerca. E para as empresas essa visão deve ser intrinsecamente embutida em seu planejamento e prevista em qualquer estudo de impacto produtivo ou mercadológico.
A sustentabilidade empresarial é um conceito de suma importância e que deve ser difundido no mercado empresarial como um todo. Nosso planeta e a civilização humana não pode mais desperdiçar oportunidades e desprezar os danos que foram provocados ao clima e ao meio ambiente. Nosso pequeno globo azul já não suporta mais o nível atual de consumo e de desperdício em que vivemos. Mudar para sobreviver é nossa única opção e a sustentabilidade social, ambiental e empresarial são as únicas alternativas a extinção.
fundamentação teórica
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Isso é muito parecido com a filosofia dos nativos dos Estados Unidos, que diziam que os seus líderes deviam sempre considerar os efeitos das suas ações nos seus dependentes após sete gerações futuras.
Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
sustentabilidade no agronegócio
Segundo RODRIGUES (2012), No agronegócio, a sustentabilidade é mais do que essencial, uma vez que a atividade se faz em permanente comunhão com o solo, com a água, com as plantas, com a atmosfera, a luz solar e tudo o mais que existir na natureza.
A sustentabilidade no agronegócio é bastante evidente na agricultura, principalmente pela dimensão ambiental. “As atividades agrícolas são reconhecidamente causadoras de problemas ao meio ambiente”. Assim, iniciativas que busquem a produção agrícola de forma sustentável, são bem-vindas, para que sejam diminuídos os problemas enfrentados pelos produtores, principalmente quanto à colocação dos produtos no mercado, seja por logística, custos ou escala (GIORDANO, 2005).
Ehlers (1994, p. 106) diz que “não há duvida de que a pratica do cultivo da terra, ou na agricultura, envolve aspectos sociais, econômicos e ambientais que devem ser entendidos conjuntamente”.
sustentabilidade nas entidades sem fins lucrativos
Ser sustentável é o exercício cotidiano da responsabilidade e da busca da satisfação dos associados, fundadores, beneficiários, parceiros, colaboradores e a comunidade, para colocar a organização em uma nova trajetória, no qual, sua ação possa ser perene e parte do processo civilizatório que deverá levar a sociedade humana a ter mais e uma melhor qualidade de vida nas próximas décadas. Essa é a busca da perenidade das empresas e outras organizações através da sustentabilidade (SILVA, 2008).
Segundo Albuquerque (2006), a mobilização de recursos não é apenas assegurar recursos novos ou adicionais, mas também aperfeiçoar os recursos já existentes, aumentando a eficácia e a eficiência dos planos, além de conquistar novas parcerias e obter fontes alternativas de recursos financeiros. A captação de recursos é uma maneira de tornar ainda mais público o trabalho desenvolvido pela organização. Traz também ampliação da base social ou número de pessoas envolvidas, aumenta o número de voluntários; aumento de credibilidade e alavancagem dos projetos.
Armani (2001) traz avanços conceituais significativos quanto á sustentabilidade, pois considera que a mesma combina a capacidade de obter receitas próprias com a capacidade de acessar fontes de financiamento publicas, privadas e não governamentais. Assim, a organização deve preocupar-se com sua credibilidade e legitimidade perante os agentes financiadores.
sustentabilidade nos órgãos públicos
Através da gestão ambiental as empresas públicas ou privadas, utilizam técnicas de prevenção do meio ambiente, bem como, buscam a melhoria constante de seus produtos, serviços e ambiente de trabalho, considerando a ecologia e as práticas ambientais corretas. 
Essa prática, apesar de parecer “estratégica”, vai além dos estímulos à qualidade ambiental, possibilitando redução de custos diretos, relacionados aos desperdícios de água, energia e matéria-prima e também à redução dos custos indiretos e indenizações por danos ambientais ou outros dispêndios envolvendo o meio ambiente.
No entanto, a gestão ambiental nas empresas deve-se considerar juntamente com a gestão de riscos que, para Zeno (2007, p. 18), uma vez que as empresas estão expostas a diversos riscos, e que estes podem ser medidos ou avaliados, cabe a cada empresa definir quantos riscos está disposta a aceitar em troca de uma determinada recompensa ou retorno. Desta forma, percebe-se que administrar riscos é uma necessidade para qualquer empresa.
desenvolvimento SUSTENTÁVEL
No Tocantins, a indústria da cerâmica vermelha investe na produção sustentável de telhas e tijolos. As fábricas trocam a lenha por casca de arroz na queima dos fornos. Um exemplo está na cidade de Paraíso do Tocantins, a 60 quilômetros de Palmas.
Paraíso é a cidade que mais concentra cerâmicas no estado. Aqui, duas características chamam a atenção de investidores: o fácil acesso às rodovias e a grande oferta de matéria-prima na região.
O empresário Ezequiel Milhomem aproveitou os atrativos para instalar a fábrica no município. A empresa é uma das cerâmicas mais produtivas do Tocantins. Gera 100 empregos diretos para a região e tem um diferencial, trabalha com produção sustentável.
Nós acreditamos que o meio-ambiente hoje já não é mais um problema de ambientalistas. Hoje, é um problema de todos nós. Dentro da nossa indústria, dentro da nossa empresa, essa mudança, essa busca foi muito importante, afirma o empresário. As telhas e tijolos são fabricados dentro de normas ambientais. Usa iluminação natural e reaproveita os resíduos dos materiais gerados durante a produção. O processo começa com a chegada de caminhões carregados de terra. O material bruto é colocado na esteira. Pedras e pedaços de paus são separados e depois vendidos para empresas da construção civil.
A terra limpa segue para uma máquina, onde é misturada com água e ganha consistência de massa. Depois a argila é injetada nos moldes e recebe um óleo lubrificante para não grudar. As peças prontas seguem para o forno, onde queimam durante 24 horas a uma temperatura de quase 1.000 graus.
Durante o processo, também existe a preocupação ambiental. A lenha vegetal foi substituída pela casca de arroz, um tipo de palha.
O material não era aproveitado depois das colheitas, ficava em decomposição no meio ambiente. Resultado: exalava gás metano.Agora, os agricultores recolhem e vendem para a empresa de Milhomem.
Durante a queima, a casca gera gás carbônico, 12 vezes menos poluente que o metano exposto na natureza. A técnica, além de preservar o meio-ambiente, reduz os custos de produção da empresa. Desde 2009, quando a cerâmica passou a usar a casca de arroz como matéria-prima para a queima nos fornos, os gastos já diminuíram cerca de 50%.
A empresa gastava, em média, R$ 1 mil para a queima de 30 mil peças. Hoje, são R$ 500. A empresa ainda lucra com a venda do resíduo da casca depois de queimada. Pilhas de cinzas são vendidas para siderúrgicas que usam o produto na fabricação de isolantes térmicos. Além de tudo, o processo melhorou a qualidade das peças. Telhas e tijolos ficam com cores mais uniformes.
As ações resultaram em um certificado importante para a cerâmica. Há 2 anos, a empresa passou a receber créditos de carbono. São bônus emitidos por agências ambientais para quem reduz a emissão de gases poluentes.
Os créditos funcionam como uma moeda ambiental e podem ser negociados na bolsa de valores. Por ano, rendem para a fábrica R$ 160 mil.
Por mês, a cerâmica vende cerca de 1,2 milhão de peças para toda a região Norte do país. Com o momento favorável do mercado, o empresário acredita que é preciso continuar inovando para vender mais. Todo dia que amanhece a empresa quer estar adiante da liderança. Tem que apostar na inovação, vocês têm que estar inovando, buscando novas formas de aperfeiçoar cada dia mais os seus produtos, diz Milhomem.
Com a construção civil em alta, a expectativa do setor é crescer em todo Brasil, podemos ressaltar que com a iniciativa desse empresário, quem sabe quantos outros empresários poderão fazer o mesmo.
Balanço social
O Balanço Social é um mecanismo utilizado pelas empresas para tornarem públicas as suas intenções e compromissos, visando à transparência de suas ações no exercício da responsabilidade social corporativa (RSC), trazendo informações qualitativas e quantitativas.
Relatório de Sustentabilidade Empresarial, Balanço Social Corporativo, Relatório Social e Relatório Social-Ambiental são outros nomes utilizados pelas organizações, especialistas e acadêmicos para designar o material informativo sobre a situação da organização em relação a questões sociais e ambientais. (OLIVEIRA, 2008). 
O Balanço Social (ZARPELON, 2006) tem como foco demonstrar publicamente que a intenção da organização não é somente a geração de lucros com um fim em si mesmo, mas o desempenho social. Este é obtido através do compromisso e da responsabilidade para com a sociedade, por meio da prestação de contas do seu desempenho sobre o uso e a apropriação de recursos que originalmente não lhe pertenciam. Também do ponto de vista da melhoria da imagem da organização, o Balanço Social é um mecanismo bastante utilizado.
No Brasil, a publicação do balanço social não está regulamentada, porém, alguns projetos de lei ou regulamentação que tratam do balanço social têm tramitado nas esferas federal, estadual e municipal.
CONCLUSÃO
Concluímos que o cenário vivido pela humanidade nos implica numa árdua missão de reconstruir a sociedade. Neste sentido, se faz necessário uma mudança de paradigma por parte dos cidadãos e das organizações e isso passa por uma reinvenção dos modelos de produção e consumo adotados pelo ser humano. Por tanto são necessárias novas formas de organização, como a sustentabilidade empresarial. Proposição que inova e desafia organizações e administrares a respeito da necessidade de conciliar as econômicas, ambiental e social nos negócios.
REFERÊNCIAS
FÉLIX, Rodrigo Gonçalves de Almeida. A questão da sustentabilidade e o terceiro setor. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-questao-da-sustentabilidade-e-o-terceiro-setor/37769/>. Acesso em: 10 mai. 2014.
 GIORDANO, S. R. Gestão Ambiental no Sistema Agroindustrial. In: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares: indústria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição. 1. ed. – 3. reimpr. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. p. 255-281. SILVA, Devanildo Braz da. Sustentabilidade no agronegócio: dimensões econômica, social e ambiental. Comunicação & Mercado/UNIGRAN – Dourados – MS, vol. 01, n. 03, p. 23-34. Disponível em: <http://www.unigran.br/mercado/paginas/arquivos/edicoes/3/3.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2014.
RODRIGUES, Roberto. Rumos do agronegócio brasileiro. Folha de São Paulo. Disponivel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/68505-rumos-do-agronegocio-brasileiro.shtml>. Acesso em: 18 abr. 2014.
Rumo Sustentável. Disponível em: <http://www.rumosustentavel.com.br/o-que-e-o-balanco-social-e-quais-os-beneficios-de-sua-utilizacao-pelas-organizacoes/>. Acesso em: 11 maio 2014.
SILVA, Maria Edna Mangueira da. O papel da contabilidade na busca pela sustentabilidade do terceiro setor. Revista Brasileira de Contabilidade, v. 170, p. 35-47, 2008.
ZENO, José Miguel da Cunha. Risco Legal: uma introdução ao seu gerenciamento no atual cenário corporativo. Rio de Janeiro: 2007. Dissertação (Mestrado em Administração de empresas) – Faculdade de economia e finanças IBMEC, 2007.
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