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Trabalho Individual Adm. 2 Semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração financeira
ursula nadine chaves ferreira
produção textual i individual
Porto Velho
2015
ursula nadine chaves ferreira
produção textual i individual
Trabalho de 
Administração
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bime
stral na disciplina de 
Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade e Comportamento Organizacional
Orientador
es: Prof. Márcio Ronald Sella, Profª. 
Grace Botelho, Profª. Karen H. Manganotti, Profª. 
Suzi Bueno, Prof. 
Antonio Lemes Guerra Júnior,
 Prof. 
Wilson Sanches
, 
Profª. 
Maria Eliza Pacheco, Prof. 
Edson
 
Elias de Morais e
 
Profª.
 Ana Céli Pavão
Porto Velho
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1.1	Os Três princípios de Ford, como cada um pode ser observado nas organizações modernas.	4
2.1.2	Trabalho Informal	5
2.2	Comunicação e linguagem	6
2.2.1	Relação Homem e Trabalho	7
2.2.2	Cultura Organizacional do McDonald’s	9
2.3	Homem, Cultura e Sociedade	10
2.4	Comportamento Organizacional	11
2.4.1	Informacionalismo	11
2.4.2	Comunicação e Linguagem	12
3	Conclusão	14
REFERÊNCIAS	16
INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como objetivo mostrar a importância do fordismo e como ele influenciou ao longo do século XX até os dias de hoje, o modo de produção e estilo de trabalho que envolveu a sociedade de um modo geral. Ford aplicou três princípios que pode ser observado pelas organizações modernas até hoje, princípios esses que beneficiaram principalmente o modo de produção, trazendo aumento de produtividade, com menor uso de quantidade de matéria prima e mão-de-obra para se produzir um produto, além da mecanização das fábricas que possibilitou todo esse processo rápido de fabricação e modernizou o modo de produção.
Também pode-se verificar neste trabalho exemplo de pessoas que trabalham de modo informal, aonde detectamos a forma de trabalho aplicados ao conceito fordista, que inclui o processo de trabalho repetitivo, rapidez, e sequência lógica de trabalho. Ao longo de todo trabalho abordamos também a interação do homem e trabalho dentro da cultura e sociedade, as suas expectativas e necessidades com relação ao trabalho e como o homem está situado ao mundo moderno que ao passar dos anos, requer uma linguagem atualizada e diferenciada em meio a tanta tecnologia e inovação no mercado de trabalho.
DESENVOLVIMENTO
O Fordismo é um termo que se refere ao modelo de produção em massa de um produto, ou seja, ao sistema das linhas de produção. O Fordismo foi criado pelo norte-americano Henry Ford, em 1914, revolucionando o mercado automobilístico e industrial da época. No início os carros eram produzidos artesanalmente. O grande sucesso da Ford se deve aos princípios da produção em massa aplicados, o processo era baseado em uma linha de montagem e tinha como objetivo aumentar a produção por meio da eficiência, e também reduzir o preço do produto para que fosse mais vendido. Durante algum tempo a Ford se tornou a maior empresa de automóveis do mundo. Seu sistema de produção foi copiado por muitas empresas. Entretanto com a eficiência do sistema Toyota de produção o declínio foi inevitável. Mesmo assim hoje em qualquer lugar do mundo os princípios de produção continuam os mesmos, apenas a técnicas se aprimoraram.
Os Três princípios de Ford, como cada um pode ser observado nas organizações modernas.
O sistema de Ford caracterizou-se pela aceleração da produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico. Ele adotou três princípios:
Princípio da intensificação: consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado. Hoje as fábricas são muito mais modernas do que eram no início do século passado. Computadores controlam boa parte do processo e muitos robôs interagem com humanos ou mesmo fazem etapas da produção de maneira autônoma, com toda essa tecnologia a produção em massa se torna muito mais rápida, e com um produto final de boa qualidade, podendo chegar de forma mais rápida ao comércio, a maioria das industrias produzem seus produtos dessa forma.
Princípio da economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por exemplo. Temos como exemplo na atualidade o pregão, que assim como todos os processos administrativos, deve atender aos princípios constitucionais. Entre estes princípios, situa-se o princípio da economicidade – que expressa a relação de custo/benefício, a razoabilidade dos custos diante dos resultados alcançados ou benefícios propiciados. 
Princípio de produtividade: consiste em aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo mediante a especialização e a linha de montagem. Hoje essa produtividade se da em sua maioria de forma mecanizada, com a introdução tecnologica a produção se estrutura num processo produtivo flexível, que possibilita ao operário operar simultaneamente várias máquinas alterando-se a relação homem máquina na qual se baseava o Taylorismo/Fordismo; Tem como princípio o Just in Time, o melhor aproveitamento possível do tempo de produção;
A partir do processo de produção em massa fordista é então possível elaborar grandes quantidades de produtos padronizados sob uma organização da produção e do trabalho que emprega matéria-prima, máquinas e equipamentos, desenho e mão de obra estandardizados ao menor custo possível. O objetivo desse modo de gerenciamento foi, portanto, promover a economia de escala a fim de diminuir os custos e ampliar o mercado.
Trabalho Informal
Além do aumento do desemprego e da queda da renda, os brasileiros enfrentaram durante a década de 90 uma tendência crescente de informalização do trabalho. Sendo que hoje a economia informal sustenta uma parcela da população mundial, e é considerada parte integrante da população economicamente ativa.
O emprego informal é aquele no qual a pessoa trabalha sem condições regulamentadas pelo governo, ou seja, é aquele em que não há vínculo empregatício, o trabalhador não possui registro em carteira, nem usufrui dos benefícios que lhes são de direito, como FGTS, direito à licença maternidade, auxílio do governo em caso de desemprego. São incluídas nessa situação as pequenas empresas que não pagam taxas e impostos. O trabalho desse setor informal basicamente se resume ao comércio nas ruas e pequenos negócios (firmas) sem registro.
No Brasil, o desenvolvimento das atividades informais não é um fenômeno recente. Segundo OLIVEIRA (1991), em pesquisa realizada sobre a participação do trabalho informal no mercado de trabalho e na renda nacional, na década de 1980, essa mão-de-obra informal já ocupava, em 1989, cerca de 29 milhões de brasileiros. Os dados do IBGE apontam-na, nos anos de 1990, como correspondente à metade da população economicamente ativa.
De acordo com o artigo de Alexandre Barbosa Fraga, os trabalhadores informais se utilizam de algumas características do fordismo, como a rotina e o controle de tempo como estratégia para aumento de sua produção. No fordismo o sistema de produção tem como principal característica a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem. O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores.
Dentro deste contexto cito um exemplo de trabalho informal que assim como no artigo de Alexandre Barbosa Fraga procura atender o máximo de clientes possíveis em uma determinada linha de tempo, os lavadores de carro que em sua maioria atuam como trabalhador informal. Seuprincipal local de trabalho são ruas e calçadas aonde possuem grande fluxo de carros estacionados ou nos próprios lava jatos ganhando um valor x por cada carro lavado. Sua rotina de trabalho costuma ser das 7 da manhã às 10 da noite, nessa linha de tempo eles procuram atender o máximo de clientes possíveis, podendo o lucro variar de acordo com o tipo de lavagem a ser feito. O processo operacional é bastante simples, compreendendo recepção do veículo; lavagem; secagem; limpeza do exterior e interior do carro; polimento; entrega do veículo ao cliente.
Das etapas do processo operacional: lavagem dos pneus; lavagem dos tapetes; lavagem prévia da parte inferior das portas e guardas-lama; limpeza externa do carro (molhar, remover sujeira e enxugar); limpeza interna do carro (remover sujeira e passar pano molhado) e polimento da pintura, sendo estas etapas bem definidas e realizadas pelos lavadores de carro, seguindo sempre nessa rotina diária para se obter um bom lucro e oferecer um trabalho de forma eficiente e eficaz, buscando desta forma fidelizar seus clientes. 
Comunicação e linguagem
Na era contemporânea, o sistema produtivo e o mercado de trabalho são muito diferentes do que foram na modernidade passada. Nessa alta modernidade, há uma flexibilidade e instabilidade do emprego, uma transformação do capitalismo que incorporou a tecnologia da informação e sofisticou a forma de ganhar capital, um crescimento acelerado do setor de serviços, um aumento das mulheres no mercado de trabalho, aumento estrutural do desemprego, o surgimento de novas formas de gestão industrial que superaram o fordismo e o taylorismo. Há também uma reestruturação produtiva, ou seja, o processo pelo qual as empresas passam ao absorver as tecnologias de informação, que rearticula o trabalho. Dessa forma, o emprego passa a exigir maior escolaridade.
Com as novas tecnologias o trabalho tornou-se mais intelectual e criativo.   Nessa nova dinâmica do capital, o papel do trabalhador passou a ser produzir ideias, resolver problemas e criar soluções. O trabalho mecânico e repetitivo foi substituído pelo trabalho lúdico, intelectual, criativo.  O trabalhador de hoje tem que está apto a resolver problemas, analisar situações, fazer diagnósticos, saber trabalhar em equipe e saber proceder e agir com criatividade em qualquer situação. Introduzem-se novos métodos de organização e de gestão nas empresas, alterando profundamente as anteriores rotinas de produção, exigindo um trabalhador muito mais qualificado, capaz de dar conta de um conjunto de múltiplas tarefas (“polivalência”) (Mineiro, 1996).
Relação Homem e Trabalho
Desejos, Expectativa e Necessidade:
O trabalho tem sido para o homem o meio pelo qual ele desenvolve suas habilidades, se relaciona e se expressa na sociedade. Sua identidade se dá pela sua profissão e pelo local de trabalho, bem como sua subsistência e a de sua família. De acordo com Bezerra (2005, p.41), nos dias atuais, o trabalho vem tomando sentido simbólico. O trabalho tornou-se um objeto de desejo para a sociedade no qual todos devem almejar e consequentemente se encaixar no quadro de trabalhadores.
O primeiro conceito que surge quando se fala em qualidade de vida no trabalho é de melhores condições físicas, aperfeiçoamento de instalações, reivindicações salariais, redução na jornada de trabalho, benefícios, etc. A teoria (de conteúdo) da hierarquia das necessidades de Maslow (1954). Segundo esse teórico, as necessidades humanas estão dispostas em uma série de níveis ou estágios, definidos como necessidades primárias e necessidades secundárias. De acordo com Maslow (apud Chiavenato, 1995), a primeira necessidade que leva o homem a buscar o trabalho é fisiológica a fim de garantir a sobrevivência sua e de seus familiares. O trabalho seria o modo de prover alimento, roupas, moradia, educação e saúde entre outros. A segunda necessidade seria a segurança, através da busca do emprego, uma relação teoricamente mais ou menos duradoura. As ações administrativas arbitrárias podem provocar incerteza ou insegurança no empregado, quanto à sua permanência no emprego. A terceira é a social, muito importante para o indivíduo, pois, trata-se do sentimento de aceitação, associação, um sentimento de pertencer ao grupo. Quando as necessidades sociais não estão suficientemente satisfeitas, o indivíduo torna-se resistente, antagônico e até hostil com relação às pessoas que o cercam. Em quarto lugar temos o ego ou estima, onde o trabalhador busca ter uma reputação, independência e autoconfiança. Por fim a auto realização onde o trabalhador procura o autodesenvolvimento, a criatividade, auto expressão, é a realização do seu próprio potencial.
Insatisfação:
Dizer que uma empresa é boa de se trabalhar, implica dizer que, de uma forma ou de outra, ela está proporcionando a satisfação pessoal aos seus colaboradores. No entanto, a nova realidade do trabalho – mercado: competitivo, constantes mudanças tecnológicas, e necessidades de atualização do conhecimento - gera elementos de insatisfação. Neste momento de acirrada competição, em que muitas empresas vêm passando por processos de fusão, aquisição, privatização, terceirização, downsing, PDV (Programa de Demissão Voluntaria), drástica redução de seus quadros de pessoal, o que se pode esperar do estado de ânimo das pessoas que Trabalham? Insegurança, desconfiança, perda de lealdade, apreensão, insatisfação. Hoje em dia, mais do que no passado, é comum encontrarmos pessoas reclamando das empresas onde trabalham (LUZ, 2003.p.10).
Luz (2003) cita os inúmeros motivos que levam os trabalhadores a estarem insatisfeitos: a renumeração; o tipo de trabalho que exercem; o estilo e a capacidade de seus gestores; as inadequadas condições de trabalho; a falta de perspectiva de crescimento profissional; a falta de reconhecimento e valorização; pressão que recebem para realizar seus trabalhos; o rigor disciplinar; o excessivo volume de trabalho, entre tantas outras. Ainda de acordo com Luz (2003, p.10), motivos para estarem insatisfeitos não faltam aos trabalhadores, “é enorme a capacidade que as empresas têm de fazer mal aos colaboradores, em oposição às suas possibilidades de gerar satisfação e felicidade para os que nelas trabalham. ”
Neste momento de acirrada competição, em que muitas empresas vêm passando por processos de fusão, aquisição, privatização, terceirização, downsing, PDV (Programa de Demissão Voluntaria), drástica redução de seus quadros de pessoal, o que se pode esperar do estado de ânimo das pessoas que Trabalham? Insegurança, desconfiança, perda de lealdade, apreensão, insatisfação. Hoje em dia, mais do que no passado, é comum encontrarmos pessoas reclamando das empresas onde trabalham (LUZ, 2003.p.10).
Cultura Organizacional do McDonald’s
O McDonald’s é um dos restaurantes da cadeia de fast food caracterizado por ser um estabelecimento de comida rápida de maior expansão do mundo. Um dos seus principais objetivos é oferecer ao cliente um serviço de qualidade e eficiente, para alcançar essas metas eles buscam reduzir a operação ao menor tempo possível, desde a recepção a entrega do pedido.
O sistema de relações do McDonald’s consiste em relações com os seus colaboradores, franqueados e fornecedores. Concebe uma cultura corporativa com quatro elementos essenciais: qualidade, serviço, limpeza e valor, onde a qualidade, serviço e limpeza são de exclusiva responsabilidade dos empregados, uma vez que são responsáveis ​​pela qualidade da comida garantida por sua padronização e processo de produção a ser realizado rapidamente, de maneira eficiente e amigável, enquanto o valor da responsabilidade corporativa é expresso em seu compromisso social.
Os gestos e os discursos, desenvolvidos estrategicamente para a comunicação da loja de McDonald´s, transmitem um momento que tem como objetivo seduzir os consumidores. A apresentação dos produtos assim como o processo de produção, parcialmente realizado nas lojas do McDonald´s, seguem um rígido controle determinado por guias que estabelecemmovimentos, treinamento; programas de motivação. No caso do McDonald´s, o funcionário faz parte somente do simulacro do processo de produção, que é resumido à demonstração na loja da sua etapa final, para acrescentar símbolos à experiência de consumo.
Os gestos e os discursos, desenvolvidos estrategicamente para a comunicação da loja de McDonald´s, transmitem um momento que tem como objetivo seduzir os consumidores. A apresentação dos produtos assim como o processo de produção, parcialmente realizado nas lojas do McDonald´s, seguem um rígido controle determinado por guias que estabelecem movimentos, falas e apresentação, vigiado pelos gerentes de suas lojas.
homem, cultura e sociedade
A cultura de um povo é um reflexo de suas ideologias, ou seja, o que o povo acredita e defende, reflete na sua forma de se expressar. Isso nos dá à ideia de que a ideologia faz parte da cultura dentro de tradições, hábitos, religião e idéias. Se não tivéssemos idéias, a cultura não poderia existir. Trabalho não é só cumprir um horário e executar determinadas funções, mas também uma parte importante da nossa vida que envolve várias matérias, retribuição, direito, saúde e vida são algumas das áreas ligadas ao trabalho. O trabalho é um modo de vida cultural que veio passando de geração para geração, no qual se tem a ideia de que para viver bem e ter uma posição social é preciso está incluído no meio trabalhista. O trabalho é fundamental para a evolução do homem, desde a Antiguidade promoveu a melhora no desempenho intelectual humano, trazendo posteriores benefícios adjacentes como as tecnologias. Num dado momento, cada povo viveu em um local específico, com necessidades únicas, e assim, o homem foi criando costumes, tradições, ideologias de vida e toda uma rotina social.
A Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. 
O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as idéias aparecem como motor da vida real. No marxismo posterior a Marx, sobretudo na obra de Lênin, ganha um outro sentido, bastante diferente: ideologia é qualquer concepção da realidade social ou política, vinculada aos interesses de certas classes sociais particulares.
Através da ideologia, são construídos (produzidos) imaginários e lógicas de identificação social cuja função seria escamotear o conflito (entre as classes sociais), dissimular a dominação e ocultar a presença do particular, dando-lhe a aparência de universal.
 Ideologia e hegemonia – Somente se levarmos em conta o advento e a natureza do Estado moderno (poder soberano aplicado sobre toda uma nação), poderemos compreender a função implícita ou explícita da ideologia, sua tentativa para fazer com que o ponto de vista particular da classe que exerce a dominação (política) apareça para todos os sujeitos sociais e políticos como universal, e não como interesse particular de uma classe determinada. Por influência de Karl Marx, a palavra ideologia tornou-se largamente utilizada nas ciências humanas de nossa época com o significado de sistema de idéias que elaboram uma "compreensão da realidade" para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo sobre o outro.
Nesse sentido, a ideologia tem funções como a de preservar a dominação de classes apresentando uma explicação apaziguadora para as diferenças sociais. Seu objetivo é evitar o conflito aberto entre dominadores e dominados. A ideologia, portanto, seria uma forma de consciência, mas uma consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de hegemonia.
Define-se trabalho como uma atividade em que o homem exerce e com sua inteligência transforma a natureza, ao mesmo tempo busca um meio de se sustentar através das atividades remuneradas. O trabalho é aliado a uma ideologia, na qual aparecem um mundo, com doutrinas, normas, regras, e o trabalhador, o homem não é livre da ideologia.
comportamento organizacional
Informacionalismo
A inovação tecnológica e a transformação organizacional foram cruciais para a garantia da reestruturação capitalista. Logo o Informacionalismo está ligado com rejuvenescimento do capitalismo e com a sua expansão. Esta reestruturação vem impondo uma derrota política às organizações dos trabalhadores nos principais países capitalistas e na aceitação de uma disciplina econômica comum pelos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O surgimento dos métodos de produção enxuta segue de mãos dadas com as práticas empresariais reinantes de subcontratação,
As novas tecnologias da informação possibilitaram, ao mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua coordenação em uma rede interativa de comunicação em tempo real, seja entre continentes, seja entre os andares de um mesmo edifício terceirização, estabelecimento de negócio no exterior, consultoria, redução do quadro funcional e produção sob encomenda.
É neste contexto que a atual divisão internacional do trabalho, contexto em que as instituições e organizações sociais de trabalho parecem desempenhar um papel mais importante que a tecnologia na cassação da criação ou destruição do emprego. 
Chegando a uma conclusão importante que de modo geral há uma transformação do trabalho, dos trabalhadores e das organizações de nossas sociedades e que certamente a forma tradicional de trabalho com base em emprego de horário integral, projetos profissionais bem delineados e um padrão de carreira ao longo da vida estão extintos de forma lenta, mas indiscutível.
Comunicação e Linguagem
Como fator histórico determinante para o surgimento da sociedade informacional tem-se a reestruturação e expansão do sistema econômico capitalista sendo a nova economia, econômica e tecnológica, denominada por Castells de ‘capitalismo informacional’.
A produtividade e o crescimento econômico na economia informacional passaram a depender mais da qualidade da ciência, da tecnologia, da informação e da gestão, do que do aumento quantitativo de capital e trabalho, isso porque o que se busca nesse novo modelo é a cooperação, a inovação e a redução de incertezas, pois a base está no aumento de troca de todas as formas de conhecimentos, ou seja, requer a participação de todos no processo de inovação, já que apenas dessa forma, de acordo com Castells (1999, p. 217), “é racional que um indivíduo transfira seus conhecimentos para a empresa, e a empresa transfira seus conhecimentos explícitos entre seus trabalhadores”.
Nesse sentido, a sociedade, as empresas e as instituições estão tendo que mudar seu modelo organizacional para poder adaptar-se às condições introduzidas pela rápida transformação econômica e tecnológica, mudando seu estilo de linguagem em seu ambiente de trabalho e empresa, buscando alcançar a todos os tipos de pessoas.
conclusão
Conclui-se, que o fordismo foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade. A verdade é que o “fordismo” deixou o seu legado e teve fundamental importância para o desenvolvimento das indústrias em geral e posteriormente implicou em estudos e aprimoramento em todos os setores da economia. A partir do “fordismo” foram pensados outros sistemas de trabalho, de produção e organização social.
Também podemos concluir que o surpreendente avanço tecnológico iniciado na década de 1970 nos Estados Unidos, que automatizou as indústrias e reorganizou a estrutura das empresas, permite hoje que os processos produtivos sejam interconectados e o capital seja transportado de um lado para outro em curtíssimo espaço de tempo. A flexibilização da produção, desconcentração industrial, busca de qualidade total, formas transitórias de produção e outros tipos de desregulações estão cada vez mais presentes nas indústrias, que buscam seadaptar às novas formas de produção e à lógica do mercado mundial. Nesta nova sociedade informacional o conhecimento científico e tecnológico é uma das principais propriedades do ser humano e, ao mesmo tempo em que se reduz o tempo físico do trabalho no processo produtivo e do trabalho manual direto, amplia-se o trabalho intelectual. As grandes empresas informacionais procuram manter os empregados mais qualificados importando insumos das áreas de mais baixo custo. Para se ter uma boa colocação no mercado de trabalho há a exigência de novas habilidades, criatividade, experiências e qualificação essas são algumas características observadas para a contratação de colaboradores. Algumas empresas oferecem cursos de capacitação para ter colaboradores entusiasmados em trabalhar e fazer o melhor e dessa forma manter a estrutura da empresa em equilíbrio.
Temos também que a cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas. Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. Através deste conjunto de entendimentos mútuos, a cultura organizacional controla a maneira como os indivíduos interagem uns com os outros dentro do ambiente social e ambiente de trabalho, bem como com clientes e fornecedores.
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REFERÊNCIAS
BEZERRA, O. L. Vai Trabalhar Vagabundo: valores e representações sobre o trabalho. Natal, RN ,2005.
GONZÁLEZ, Cristina; MATA, Marion; MILLÁN, Francelis; OLIVARES, Arianna; SOLER, Alejandro; ASTROS. Optimización del Servicio de Atención al Cliente Mediante la Aplicación de Herramientas de la Ingeniería de Métodos. Ciudad Guayana, Julio de 2012.
 LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de janeiro: Qualitymark, 2003.
OLIVEIRA, F. O informal revisitado: Brasil e grandes regiões nos anos 80. Relatório final, São Paulo: CEBRAP, pp. 1-95, 1991.
PASQUALINI, Marcele. Fordismo: Uma Análise Aplicada aos Casos do Brasil e Japão. Florianópolis, 2004.
PENA, Rodolfo Alves. Reestruturação Produtiva. Brasil. Disponível em: www.brasilescola.com/geografia/reestruturacao-produtiva
ROCHA, Andréia Moura. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): Um Estudo na Loja Arco-Íris na Cidade de Picos – PI. Piauí, 2012.
SILVA, Cláudia Marin da. AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A EMERGÊNCIA DA SOCIEDADE INFORMACIONAL. Brasil. Disponível em: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/claudia.html
TENÓRIO, Fernando G. A unidade dos contrários: fordismo e pós-fordismo. Rio de Janeiro: Revista de Administração pública, 2011.

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