Buscar

SEMINARIO INTERDICIPLINAR 1° SEMESTRE DE CONTABILIDADE-UNOPAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2-FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE.................................................................4
3-OS IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE A CONTABILIDADE.....................5
3.1-A Globalização e o Brasil....................................................................................5
3.2Contabilidade Internacional................................................................................6
3.3-Brasil e os Padrões Internacionais de Contabilidade.....................................7
4- COMPARATIVO DE MERCADOS CONSUMIDORES..........................................8
4.1-POLITICAS QUE FORAM IMPLANTADAS NO BRRASIL................................9
5-DIFERENÇAS SEGUNDO BAUMAN.....................................................................10
6- CONCLUSÃO........................................................................................................12
7-REFERÊNCIAS.......................................................................................................13�
Introdução
O presente trabalho foi desenvolvido com base nas disciplinas estudadas no 1º semestre do curso de graduação de ciências contábeis e tem como objetivo principal fixar os conhecimentos adquiridos até este exato momento, ele visou o estudo dos Fundamentos da Contabilidade, tentando incorporar os conhecimentos sobre sociedade contemporânea, além de tentar descrever os aspectos econômicos no cenário da globalização e explicar o que mudou e como essas transformações modificaram os conceitos de tempo, espaço e indivíduo no ambiente dos negócios com o passar dos anos; E consequentemente o mundo da contabilidade e seus profissionais.
No meio deste processo, iremos nos deparar com as políticas implantadas no Brasil, que fizeram com que ele hoje estive-se apto para atuar no contexto de economia globalizada. E tentamos também descrever as diferenças (culturais, econômicas, sociais e política), entre os comportamentos e as concepções da “sociedade dos produtores” versus “sociedade de consumidores”.
 
2-FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
A Contabilidade data praticamente, de tempos remotos da humanidade. Surgiu pela necessidade e evoluiu com o passar dos anos adequando-se ao desenvolvimento da sociedade.
O liberalismo econômico surgido na Inglaterra ao longo do século XII, pode ser considerado o pontapé inicial no processo de aceleração no desenvolvimento das atividades contábeis, a evolução da contabilidade deve-se em grande parte a Revolução Industrial, tal que neste período o aumento de negócios tornou imprescindível à necessidade de exames contábeis tanto na parte comercial como na parte financeira das empresas. A exigência de um grande volume de capital entre as empresas, tornando necessária a separação entre os investidores e os administradores favorecendo a atividade contábil que então se tornou indispensável na elaboração de relatórios demonstrados a proprietários ausentes. (ANTUNES, 2004 p. 68).
	A contabilidade surgiu com uma necessidade, que hoje pode ser considerada simples, que é controlar o patrimônio e evoluiu para um sentido muito mais amplo. Com o passar do tempo a Contabilidade ganhou mais significado e uso, visto que pode ser utilizada para analisar tendências e encontrar não só possíveis problemas, mas também verificar os pontos fortes da entidade. A ciência contábil atualmente é essencial, não somente para as empresas de diversos setores, mas também para o governo e para as pessoas físicas.
De acordo com Hendriksen e Breda (1999), o primordial é a Contabilidade sempre ser ágil, confiante, transparente e deve realmente ser utilizada como ponto de referência na tomada de decisão das empresas. Ela é uma ferramenta de suma importância no mundo, pode e deve ser utilizada como referência em decisões.
Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.2, n. 1, 1º sem. 2014
Com o aumento tanto na quantidade de negociações, quanto no volume de dinheiro, a Contabilidade ganhou impulso como ferramenta imprescindível, para ajudar as empresas a não perder o controle do que acontece.
É incansável a luta das empresas para se manterem no mercado econômico, portanto é fundamental que obtenham o controle do patrimônio, pesando os gastos e recebimentos, procurando sempre se apoiar em um bom nível de segurança, que o contador pode lhe informar.
3-OS IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE A CONTABILIDADE
	A globalização influenciou os aspectos socioeconômicos de diversos países. Esse processo global trouxe alterações na Contabilidade dos mesmos, fazendo com que o Brasil entre outros, mudassem seus paradigmas e adentrassem a realidade da internacionalização das normas contábeis nacionais. De acordo com Sá (1998) a globalização influencia diretamente as atividades contábeis do Brasil, tanto de forma positiva quanto de forma negativa.
	A globalização também levou a disseminação do conhecimento contábil, possibilitando a países pequenos e em desenvolvimento, acesso a esse conteúdo. Iudícibus, Marion e Faria (2009) embasam esta afirmação mostrando que a globalização dos mercados faz com que os pesquisadores, profissionais, professores e alunos se adaptem às mudanças em relação às novas normas, práticas, objetivos e conceitos contábeis.
Esse acesso ao conhecimento contábil, traz benefícios a economia dos países em desenvolvimento, como observado por Dolabella (1996) a adoção aos padrões internacionais, impulsionado pela globalização, permitiu a estes países uma integração maior com a economia mundial.
A adequação aos moldes internacionais de Contabilidade também busca alcançar objetivos tais como: difundir competências na área contábil, atender as necessidades dos investidores e facilitar as atividades das empresas transnacionais entre outros, como foi mostrado por Blake e Amat (1993).
A convergência para os padrões internacionais de Contabilidade identifica um grande passo para a valorização da Contabilidade dos países em termos de mais eficiência contábil e valorização da economia nacional. Desta forma a globalização da economia é um fenômeno irreversível que ultrapassa o campo da economia e das relações financeiras. Globalização tem sido a palavra-chave para a Economia nos anos 90 e isso não é diferente para o Brasil.
Diante destes fatos a harmonização da globalização com a Contabilidade se torna inegável e inevitável. Porém, Feitosa (2001) nos mostra que: “a padronização de uma estrutura global para as demonstrações contábeis tem avançado, mas ainda não é uma realidade.” Desta forma cada dia mais os países se adequam ao padrão internacional, as alterações nas normas contábeis acontecem a todo momento caminhando para uma possível unificação futura.
3.1-A Globalização e o Brasil
O Brasil, mesmo que de forma mais branda em tempos antigos, teve na globalização uma das suas principais influências de modelo econômico, se espelhando em países desenvolvidos. De acordo com Antunes (2004), os avanços tecnológicos surgidos na década de 90 impulsionaram de forma acentuada a globalização, propiciando ao mundo inteiro uma substancial melhora nos sistemas de comunicação, o que interferiu diretamente na economia e nas finanças dos países.
A década de 90 foi essencial para o fortalecimento da globalização no Brasil, com a abertura econômica, a entrada dos grandes sistemas de telecomunicações e a Internet de banda larga, que impulsionou a globalização de forma definitiva.
De acordo com Morais (2013), a globalização trouxe ao país inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil sai bastante prejudicado. Isso se deve ao outro lado do processo deglobalização uma vez que estão interligados. A economia brasileira é afetada com oscilações do mercado e com as variações cambiais, mostra a necessidade de solidificação da economia, no sentido de não ser afetada por fatores externos.
Como o Brasil tem sua jovem economia plenamente ligada aos mercados financeiros internacionais, a valorização e desvalorização do dólar e do euro, fazem com que nossa economia oscile diariamente (ZANLUCA, 2013). Apesar da globalização permitir uma distância menor entre a maioria dos países, ainda há um abismo que separa os países desenvolvidos dos subdesenvolvidos, mostrando que pode-se evoluir para reduzir este desnivelamento.
3.2-Contabilidade Internacional
A contabilidade internacional é afetada pela globalização, devido à necessidade de um padrão para a demonstração dos resultados contábeis entre diferentes países, foi criado assim, o International Financial Reporting Standards (IFRS) que pode ser traduzido como Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade. Segundo Junior (2009), as IFRS - International Financial Reporting Standards, são normas que tem o objetivo de desenvolver um modelo padrão de normas contábeis internacionais. Para obter transparência e comparabilidade adequada na elaboração de Demonstrações Contábeis, e que atendam ao público interessado. Desta forma, a IFRS surge para criar uma contabilidade padrão entre os países, porém é importante ressaltar, que mesmo aderindo a essa padronização os países ainda possuirão suas singularidades culturais e econômicas, e as mesmas deverão ser levadas em consideração.
Segundo Attie (1998) o desenvolvimento econômico de cada país está fortemente ligado à cultura, às tradições históricas, a estruturação política e social. Portanto as práticas contábeis são reflexos das situações vividas pelo país. Enfim, a contabilidade também vai mudando, de acordo com as alterações vividas socialmente e economicamente pelos países.
Na década de 70 criou-se o International Accouting Standards Committee, que impulsionou a adoção das Normas Contábeis Internacionais (NIC), pelos países europeus. Os Estados Unidos seguem padrões estabelecidos pelo Financial Accouting Standards Board (FASB), porém em 2002 houve a convergência desses padrões, com os padrões do International Financial Reporting Standards (IFRS) (SÁ, 2002).
O Brasil possui uma LEI, a 11638/07 de convergência das normas contábeis locais para as normas IFRS (International Financial Reporting Standards), fato muito significativo para o país que promoveu a valorização da contabilidade, os setores financeiros ganharam mais eficiência e economia foi mais valorizada (PALEPU; HEALY; BERNARD, 2004 p.12)
A contabilidade internacional possibilitou avanços para os países que aderiram a tal mudança, a adoção da IFRS. A convergência nesse sentido segue a alguns anos conseguindo uma adesão cada vez maior.
3.3-Brasil e os Padrões Internacionais de Contabilidade
A globalização diminuiu as distâncias, facilitou a troca de informações entre outros aspectos. E a contabilidade também foi afetada por esta aproximação entre os países. Andrade (1997) mostrou que a linguagem contábil não é homogênea, existe uma grande variação entre os países, através da globalização foi possível formar-se a contabilidade internacional, que surgiu para harmonizar os relatórios financeiros elaborados dentro do contexto econômico individual de cada país.
Uma vez que a globalização busca estreitar as diferenças, facilitar a comunicação entre o todo, a mesma teve seus efeitos na Contabilidade. No Brasil, como no resto do mundo, a globalização evidenciou seus efeitos, levando a convergência das normas e a utilização de padrões internacionais. Essas mudanças podem ser vistas como tentativas internas de expansão e solidificação no mercado interno.
A regulamentação das normas contábeis brasileiras é feita pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), mas a partir da Lei nº 11.638/2007, que começaram as convergências das normas brasileiras aos padrões internacionais. No ano de 2009 a Resolução CFC 1.156/2009 fez com que as normas brasileiras seguissem os padrões contidos no International Financial Reporting Standards (IFRS). O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade a partir de 2008, com a promulgação da Lei 11.638/2007. (ANTUNES et al, 2012, p.8)
A partir do ano de 2010 as empresas estabelecidas no país foram obrigadas a elaborar os seus demonstrativos financeiros, enfim a contabilidade, conforme as normas acima citadas. Seguindo a Instrução nº 485 que exige que as demonstrações financeiras sejam conforme IFRS e as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
A Lei nº 11.638/2007 produziu importantes alterações de aplicação imediata no exercício de 2008, em linha com os padrões contábeis internacionais, além de estabelecer para a CVM o poder/dever de emitir normas para as companhias abertas em consonância com esses padrões internacionais. Em função do disposto no § 5º do artigo 177 adicionado pela Lei nº 11.638/2007, as normas contábeis emitidas pela CVM (Comissão de Valores mobiliários) deverão estar obrigatoriamente em consonância com os padrões contábeis internacionais adotados nos principais mercados de valores mobiliários, ou seja, de acordo com as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), que é hoje considerado como a referência internacional dos padrões de contabilidade. Cabe dizer que a CVM através da Deliberação 539/2008 aprovou a Estrutura Conceitual divulgada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, absolutamente em linha com o Conceptual Structural Framework elaborado pelo IASB; orientado por conceitos de julgamentos profissionais em ambiente Common Law. (GRECO, 2008 p.1)
A lei de 11.638/07 foi o primeiro passo importante para o Brasil começar a se adequar as normas internacionais, estabelecidas pelo International Accouting Standards Committee (IASC), seguindo consoante com as IFRS.
4- COMPARATIVO DE MERCADOS CONSUMIDORES
As mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de interpretar o mundo e, consequentemente, o consumo. A pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O contemporâneo passa a ser marcado pelo dos padrões da estabilidade, da segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da insegurança.
 Para realizar estudos e análise da sociedade contemporânea é imprescindível compreender a linha de pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Baumant. Autor de uma produção intelectual prodigiosa e reconhecida como o pensador dos tempos líquidos, evidência os problemas gerados pela sociedade moderna. Na sua obra “Vida para Consumo” o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança e estabilidade para a sociedade comunista, instável e líquida.
Desta maneira, o autor esclarece como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego as coisas seguras. Os desejos eram orientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade.
Esse desejo era de fato uma matéria-prima bastante conveniente para que fossem construídos os tipos de estratégias de vida e padrões comportamentais indispensáveis para atender a era do “tamanho do poder” e do grande é lindo: Uma era de fabricas e exércitos de massa, de regras obrigatórias e conformidade ás mesmas, assim como de estratégias burocráticas e panópticas de dominação que, em seu esforço para evocar disciplina e subordinação, basearam-se na padronização e rotinização do comportamento individuo” (BAUMAN, 2008,p,.2)
O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxeo desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Por outro lado, o setor rural entrou em decadência, onde pessoas que possuíam alta jornada de trabalho (16 horas por dia, 6 dias por semana) não ganhavam renumeração suficiente para consumir. Além disso, trouxe também várias consequências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.
A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não renováveis.
4.1-POLITICAS QUE FORAM IMPLANTADAS NO BRRASIL, PARA QUE O PAÍS PUDESSE ATUAR ECONOMICAMENTE NO MERCADO INTERNACIONAL.
“O processo de globalização pode ser interpretado como a abertura das fronteiras nacionais para a expansão do comércio mundial”. 
O ponto central da globalização é a integração dos mercados, o que somente é possível através da abertura econômica de cada país. 
Com a globalização e o fim das barreiras comerciais entre os países, cresce a concorrência entre os produtos nacionais e estrangeiros. A competitividade entre as indústrias aumentam e esta situação causa consequências no mercado, tais como: maior oferta de produtos, preços mais competitivos e qualidade variada. 
Sendo assim, a concorrência entre as empresas gera a busca pela preferência do consumidor no mercado, para isso tendem as empresas a cada vez mais procurar melhorar a qualidade dos produtos e ao mesmo tempo oferecer preços mais baixos. Ocorre que, ao tentarem alcançar uma posição competitiva no mercado as empresas aperfeiçoam suas técnicas, melhoram seus produtos e modernizam suas estruturas, o que proporciona a estas, em contrapartida, crescimento e favorece ainda o desenvolvimento econômico do país. 
Mas o que interessa aos investidores no momento de escolherem em qual companhia aplicarão seus capitais? 
Existem vários fatorem a serem considerados pelos investidores neste momento. São analisados principalmente os fatores risco, rentabilidade e preço. Todavia, tendo em vista a evolução e desenvolvimento que o mercado de capitais tem alcançado, outros fatores tem sido exigidos e procurados pelos investidores, dentre estes destaca-se a política de disclousure. 
Disclousure é o termo utilizado em inglês para política de divulgação de informações ao público investidor de uma companhia. Portanto, significa dizer que uma empresa que adota a política de disclousure é uma empresa que possui transparência, na qual existe respeito ao investidor que aplicou capital na companhia e que, por isso, merece ser informado sobre fatos relevantes que podem alterar seu julgamento sobre o investimento. 
Porém nem sempre estes fatores bastam aos investidores, na realidade o que estes buscam são ações de companhias que congreguem todos os fatores ideais. Para isso, além do preço, da cotação e da perspectiva da rentabilidade da ação os investidores procuram se pautar na política interna da empresa emissora de tais ações.
Com o advento da Lei 11.638/2007, torna-se necessária agora a interpretação dessa nova e vasta legislação que, além de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo à forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O fato é que 2009 ocorreu uma adaptação à nova lei em decorrência das diversas interpretações que surgirão em face do entendimento de cada uma dessas deliberações.
Ao mesmo tempo, torna obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedades de grande porte que possuem um volume de negócios significativo, e/ ou ativos representativos (ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões), o que proporcionará uma percepção mais transparente por parte do mercado.
Todas essas modificações, e isso não há como negar, foram de grande relevância e representaram um passo importante para que haja uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que entender em um curto espaço de tempo as 14 deliberações já aprovadas e ainda aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.
5-DIFERENÇAS (CULTURAIS, POLITICAS, SOCIAIS E ECONOMIAS) SEGUNDO BAUMAN!! 
 
 Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e joias, remetia ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Porém, a aquisição destes objetos transmitia a sensação de segurança contra as incertezas do destino. A segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, a da era imediato.
	Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para nova configuração da sociedade existe uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do individuo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distinguiu-se por reconstrução das relações humanas a partir do padrão, ea semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.
	A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentado de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidade, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “a la corte”.
	O novo individua consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-lo para o imediato. Os bens duráveis perdem o brilho e a atração nessa sociedade de rapidez. Neste sentido o aspecto linear e cíclico chega ao fim nessa nova configuração de sociedade pós-moderno, onde a vida social predomina o desapego e a busca constante pela felicidade.
	O ponto durável das mercadorias é descartada por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com intenção de consumir. Os consumidores segundo Bauman são bombardeados de todos os lados por sugestões de que precisa se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas, se quiser ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sócias e proteger a autoestima.
	O ponto social colocado pelo autor refere-se com as pessoas são forçadas a uma situação na qual tem de gastar o pouco de dinheiro ou os poucos recursos que dispõe com objetos de consumo sem sentido, e não com suas necessidades básicas, para evitar tal humilhação social e evitar a perspectiva de ser provocado e ridicularizado.
A economia consumistapossui como regra primária desenvolver e materializar os produtos e posteriormente alguma aplicação.
	Assim, o consumo é dividido em duas partes: de um lado o mercado desenvolvido, mercadorias muitas vezes sem finalidade e do outro o consumidor que deve permanecer em constante insatisfação. Essa insatisfação é toda hora renovada e reforçada, pois a cada produto disposto para ser consumido, deve satisfazer o consumidor temporariamente. A principal função dos produtos no contexto contemporâneo é manter o indivíduo na busca incessante da satisfação.
	Nessa linha de pensamento o autor afirma que além do mercado cultivar o excesso de mercadorias eo anseio de cultivar desejo, a mesma configura-se como economia do engano, que aposta na irracionalidade dos consumidores e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Assim, as organizações atentas a essa busca constante pele completude, criam maneira de estimular as emoções. Diante do consumo excessivo, a necessidade e a mobilidade e visibilidade é cada vez maior, deflagrando uma constante reformulação das identidade como formas de assegurar os princípios de inclusão/exclusão elaborados pelo mercado. Para Bauman, não existe um não consumidor, mas sim um consumidor falho. Essa instabilidade dos desejos ea insaciabilidade das necessidades harmonizaram-se bem com a nova liquidez do ambiente em que as atividades existenciais foram inscritas no futuro previsível, como a sociedade de produtores.
	O ambiente líquido-moderno é inóspito ao planejamento de longo prazo. O tempo passou a ser pontilista, marcado pala fartura de rupturas e descontinuidades, intervalos que separa e rompem vínculos entre pontos sucessivos do ambiente em que as atividades existenciais foram inscritas no futuro previsível, como na sociedade de produtores.
	Mas outro aspecto fundamental que Bauman (2008ª) esclarece sobre a sociedade de consumo, em obra, é que os membros dessa sociedade são eles próprios mercadorias de consumo, e são a qualidade de ser uma mercadoria de consumo que os torna membros autêntica dessa sociedade. Nesse conceito o autor reforça que a próprio indivíduo torna-se uma mercadoria , um produto e que precisa ser vendável, e como toda mercadoria precisa ter qualidade e apresentar funcionalidade no curto espaço de tempo.
CONCLUSÃO
	Este trabalho nos proporcionou desenvolver as mais variadas atividades referentes referente a disciplina de fundamentos da contabilidade, aumentando assim o nosso conhecimento quanto ao impacto da globalização sobre as informações Contábeis, suas mudanças com o decorrer do tempo, e aprender sobre à Lei nº 11.638/2007.Nos mostrou também o comparativo do mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássica e Científica, e aprender mais sobre a vida e obra Bauman. Sabendo de tudo isso que me foi passado só me resta agradecer por tudo aprendido, pois termino este trabalho com a certeza que levarei todo conhecimento aqui adquirido não só durante este curso, mais sim por toda vida.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, G. A. A necessária evolução da contabilidade. Revista de Contabilidade do CRC, São Paulo: n° 1, Abril. 1997.
ANTUNES, M. T. P. et al. A adoção no Brasil das normas internacionais de contabilidade IFRS: o processo e seus impactos na qualidade da informação contábil. Revista de Economia e Relações Internacionais, São Paulo, v. 10, n. 20, p.5-19, 15 jan. 2012. Mensal. Disponível em: 
http://www.faap.br/faculdades/economia/ciencias_economicas/pdf/revista_economia_20.pdf>. Acesso em: 20 abril 2014.
BACCI, J. Estudo Exploratório Sobre o Desenvolvimento da Contabilidade Brasileira – uma contribuição ao registro de sua evolução histórica. São Paulo: Atlas, 2002.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
_. O medo líquido. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2008b.
DOLABELLA, M. M. Globalização e Contabilidade: Modelos Contábeis de Avaliação das Empresas Multinacionais. Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.7, n.2, p. 29-39. 1996.
FEITOSA, A. A Globalização da Economia e a Necessidade de Harmonização Contábil. 2001.
GRECO, M. V. D., Veja as principais alterações da lei 11638/2007. 12 de agosto de 2008 disponível: http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/14746/veja-as-principais-alteracoes-da-lei-116382007. Acesso em: 28 de abril de 2014.
MEIRELLES, J. C. de. Harmonização das Normas Internacionais de Contabilidade. 2009. Disponível em:
http://www.aedb.br/seget/artigos09/58_HARMONIZACAO_DAS_NORMAS_INTERNACIONAIS_DE_CONTABILIDADE.pdf Acesso dia: 27 de abril de 2014.
MORAIS, A. de. O Brasil em um Mundo Globalizado. 2013.PALEPU, K.G.; HEALY, P.M; BERNARD, V.L. Businesses Analysis Evaluation: using financial statements. 3ª ed. Ohio: Thompson Learning, 2004.
ZANLUCA, J. de S. Contabilidade Internacional. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidade-internacional.htm. Acessado em: 13 de abril de 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DÉLIO DE SOUZA SOBRINHO JUNIOR
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
 
Juazeiro-BA
2015
DÉLIO DE SOUZA SOBRINHO JUNIOR
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de conceito web do 1º Semestre do Curso de Ciências Contábeis nas disciplinas de Contabilidade Geral, Fundamentos da Administração, Economia, Homem, Cultura e Sociedade e Seminário Interdisciplinar I.
Orientadores: Prof. Alcides José da Costa Filho, Prof.ª Suzi Bueno de Almeida, Prof.ª Regina Lucia Sanches Malassise, Prof. Maria Eliza Correa Pacheco, Prof.ª Edson Elias de Morais
Juazeiro-BA
2015

Outros materiais