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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contabéis
SUELLEN PRISCILA PEREIRA DA SILVA
Fundamentos da contabilidade
Cabo de Santo Agostinho
201
5
SUELLEN PRISCILA PEREIRA DA SILVA
Fundamentos da contabilidade
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média. 
Cabo de Santo Agostinho
2015
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
DESENVOLVIMETO........................................................................................... 4
CONCLUSÃO.......................................................................................................... .15
REFERÊNCIAS .........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
	A Globalização e a evolução tecnológica abriram o mercado internacional, criando novas oportunidades e fronteiras com países mais distantes. Com essas evoluções o profissional contábil necessita de algumas atualizações, ao qual deverão ser mais flexíveis, estudiosos e bem informados para atuar, não somente a nível nacional, mas internacional, neste mercado cada vez mais competitivo.
	Este trabalho tem como objetivo relacionar a Contabilidade ao processo de Globalização, atendendo as novas expectativas e buscando melhoria em sua qualificação, para atender o mercado globalizado. 
DESENVOLVIMENTO
	
	A globalização influenciou os aspectos socioeconômicos de diversos países. Esse processo global trouxe alterações na Contabilidade dos mesmos, fazendo com que o Brasil entre outros, mudassem seus paradigmas e adentrassem a realidade da internacionalização das normas contábeis nacionais. De acordo com Sá (1998) a globalização influencia diretamente as atividades contábeis do Brasil, tanto de forma positiva quanto de forma negativa. 
	A globalização também levou a disseminação do conhecimento contábil, possibilitando a países pequenos e em desenvolvimento, acesso a esse conteúdo. Iudícibus, Marion e Faria (2009) embasam esta afirmação mostrando que a globalização dos mercados faz com que os pesquisadores, profissionais, professores e alunos se adaptem às mudanças em relação às novas normas, práticas, objetivos e conceitos contábeis. 
	Esse acesso ao conhecimento contábil, traz benefícios a economia dos países em desenvolvimento, como observado por Dolabella (1996) a adoção aos padrões internacionais, impulsionado pela globalização, permitiu a estes países uma integração maior com a economia mundial. 
	A adequação aos moldes internacionais de Contabilidade também busca alcançar objetivos tais como: difundir competências na área contábil, atender as necessidades dos investidores e facilitar as atividades das empresas transnacionais entre outros, como foi mostrado por Blake e Amat (1993). 
	A convergência para os padrões internacionais de Contabilidade identifica um grande passo para a valorização da Contabilidade dos países em termos de mais eficiência contábil e valorização da economia nacional. Desta forma a globalização da economia é um fenômeno irreversível que ultrapassa o campo da economia e das relações financeiras. Globalização tem sido a palavra-chave para a Economia nos anos 90 e isso não é diferente para o Brasil. 
	Diante destes fatos a harmonização da globalização com a Contabilidade se torna inegável e inevitável. Porém, Feitosa (2001) nos mostra que: “a padronização de uma estrutura global para as demonstrações contábeis tem avançado, mas ainda não é uma realidade.” Desta forma cada dia mais os países se adequam ao padrão internacional, as alterações nas normas contábeis acontecem a todo momento caminhando para uma possível unificação futura.	
	A contabilidade internacional é afetada pela globalização, devido à necessidade de um padrão para a demonstração dos resultados contábeis entre diferentes países, foi criado assim, o International Financial Reporting Standards (IFRS) que pode ser traduzido como Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade. Segundo Junior (2009), as IFRS - International Financial Reporting Standards, são normas que tem o objetivo de desenvolver um modelo padrão de normas contábeis internacionais. Para obter transparência e comparabilidade adequada na elaboração de Demonstrações Contábeis, e que atendam ao público interessado. Desta forma, a IFRS surge para criar uma contabilidade padrão entre os países, porém é importante ressaltar, que mesmo aderindo a essa padronização os países ainda possuirão suas singularidades culturais e econômicas, e as mesmas deverão ser levadas em consideração. 
	Segundo Attie (1998) o desenvolvimento econômico de cada país está fortemente ligado à cultura, às tradições históricas, a estruturação política e social. Portanto as práticas contábeis são reflexos das situações vividas pelo país. Enfim, a contabilidade também vai mudando, de acordo com as alterações vividas socialmente e economicamente pelos países. 
O Brasil possui uma LEI, a 11638/07 de convergência das normas contábeis locais para as normas IFRS (
International Financial Reporting Standards
), fato muito significativo para o país que promoveu a valorização da contabilidade, os setores financeiros ganharam mais eficiência e economia foi mais valorizada (PALEPU; HEALY; BERNARD, 2004 p.12)	Na década de 70 criou-se o International Accouting Standards Committee, que impulsionou a adoção das Normas Contábeis Internacionais (NIC), pelos países europeus. Os Estados Unidos seguem padrões estabelecidos pelo Financial Accouting Standards Board (FASB), porém em 2002 houve a convergência desses padrões, com os padrões do International Financial Reporting Standards (IFRS) (SÁ, 2002).
	A contabilidade internacional possibilitou avanços para os países que aderiram a tal mudança, a adoção da IFRS. A convergência nesse sentido segue a alguns anos conseguindo uma adesão cada vez maior. Boa parte do mundo já segue o modelo da IFRS, e algumas nações passam por uma transição que converge em direção às normas estabelecidas pelo IFRS. Apenas alguns países, a franca maioria pertencente à África e ao Oriente-médio, ainda não tem previsão para adoção das normas internacionais.
	A globalização diminuiu as distâncias, facilitou a troca de informações entre outros aspectos. E a contabilidade também foi afetada por esta aproximação entre os países. Andrade (1997) mostrou que a linguagem contábil não é homogênea, existe uma grande variação entre os países, através da globalização foi possível formar-se a contabilidade internacional, que surgiu para harmonizar os relatórios financeiros elaborados dentro do contexto econômico individual de cada país. 
	Uma vez que a globalização busca estreitar as diferenças, facilitar a comunicação entre o todo, a mesma teve seus efeitos na Contabilidade. No Brasil, como no resto do mundo, a globalização evidenciou seus efeitos, levando a convergência das normas e a utilização de padrões internacionais. Essas mudanças podem ser vistas como tentativas internas de expansão e solidificação no mercado interno. 
A regulamentação das normas contábeis brasileiras é feita pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), mas a partir da Lei nº 11.638/2007, que começaram as convergências das normas brasileiras aos padrões internacionais. No ano de 2009 a Resolução CFC 1.156/2009 fez com que as normas brasileiras seguissem os padrões contidos no 
International 
Financial 
Reporting Standards 
(IFRS). O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade a partir de 2008, com a promulgação da Lei 11.638/2007. (ANTUNES et al, 2012, p.8) 
	
	A partir do ano de 2010 as empresas estabelecidas no país foram obrigadas a elaborar os seus demonstrativos financeiros,enfim a contabilidade, conforme as normas acima citadas. Seguindo a Instrução nº 485 que exige que as demonstrações financeiras sejam conforme IFRS e as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
	A Lei nº 11.638/2007 produziu importantes alterações de aplicação imediata no exercício de 2008, em linha com os padrões contábeis internacionais, além de estabelecer para a CVM o poder/dever de emitir normas para as companhias abertas em consonância com esses padrões internacionais. Em função do disposto no § 5º do artigo 177 adicionado pela Lei nº 11.638/2007, as normas contábeis emitidas pela CVM (Comissão de Valores mobiliários) deverão estar obrigatoriamente em consonância com os padrões contábeis internacionais adotados nos principais mercados de valores mobiliários, ou seja, de acordo com as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), que é hoje considerado como a referência internacional dos padrões de contabilidade. Cabe dizer que a CVM através da Deliberação 539/2008 aprovou a Estrutura Conceitual divulgada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, absolutamente em linha com o Conceptual Structural Framework elaborado pelo IASB; orientado por conceitos de julgamentos profissionais em ambiente Common Law. (GRECO, 2008 p.1) 
	A lei de 11.638/07 foi o primeiro passo importante para o Brasil começar a se adequar as normas internacionais, estabelecidas pelo International Accouting Standards Committee (IASC), seguindo consoante com as IFRS. 162 Débora Fernanda Gonçalves; Fabiano Santana Mendonça; Iara Medeiros 
Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.2, n. 1, 1º sem. 2014.
	 O início da adesão ao IFRS ocorreu em 2002, quando a União Europeia determinou que todas as 7.000 companhias abertas europeias deveriam aplicar o IFRS em suas demonstrações financeiras consolidadas a partir de 2005. Outros países, incluindo Austrália, Hong Kong, África do Sul e alguns do leste europeu, adotaram a adesão no mesmo período. A onda seguinte de adoção incluiu o Brasil, a Coreia do Sul, a Índia e o Canadá. A convergência internacional será atingida somente quando os Estados Unidos permitirem o uso do IFRS, decisão que deverá ser tomada no ano que vem, 2011, para implementação, talvez, a partir de 2015.” (IFRS E CPCS - A NOVA CONTABILIDADE BRASILEIRA, 2010 p.7) A adesão à IFRS é relativamente recente, sendo que muitos países ainda não estão totalmente adaptados às normas internacionais. A tendência é que haja a convergência da maioria dos países.
	Com a vigência da Lei 11.638/07, ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial, como:
Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
 Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
5.1 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
5.2 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
	A sociedade contemporânea padece de tantos interesses e de tantas preocupações que fica impossível listá-los. O “remédio” do século XXI tem sido o consumo, com o propósito de satisfazer desejos, suprir carências ou de criar coragem para projetar ambições. As relações interpessoais também vêm passando, cada vez mais, pela perspectiva da materialização. Ou seja, através de objetos, os homens vêm procurando atingir a estabilidade emocional e a auto afirmação.
Na sociedade contemporânea, o consumo é altamente estimulado não somente pelos meios de comunicação em massa, como também pelo governo, que busca estimular o crescimento econômico, e a consequente geração de empregos e tributos. No entanto, apesar da satisfação de grande parte da população com o maior acesso a bens e serviços fornecidos no mercado de consumo, é preciso atentar ao fato que o aumento do padrão de vida não implica necessariamente em melhoria da qualidade de vida.
	Isso ocorre porque o consumismo promete o que não pode cumprir: a busca da satisfação e da felicidade através da aquisição (e exibição) de uma grande quantidade de bens e serviços. Para Baudrillard, o consumo transformou-se na moral do mundo contemporâneo. Nele, percebe-se um esvaziamento das relações humanas, em que esse vazio é preenchido pela aparente busca da satisfação de necessidades – na maioria das vezes criadas pelo mercado –, que na realidade é a busca do bem-estar, do conforto, do prestígio, e da identificação com determinadas imagens e símbolos. Além da busca incessante de conforto e de bem-estar, o consumo desenfreado é motivado pelo desejo de reconhecimento social. Em uma sociedade em que o grau de sucesso pessoal é medido pela demonstração de riqueza, o consumo de bens materiais é a forma de se buscar o tão desejado status, em uma competitividade interpessoal que não encontra limites, em que muitas pessoas gastam um dinheiro que não possuem, para comprar coisas de que não necessitam, para impressionar pessoas que não conhecem. O “ser” foi superado pelo “ter”; entretanto, atualmente não basta apenas “ter”, é preciso “parecer”.
	Na sociedade contemporânea, a felicidade muitas vezes é confundida com a idéia de sucesso. Nesse contexto, para que o indivíduo seja considerado “bem-sucedido” é preciso que possua grande capacidade de consumir bens e serviços – ou, ao menos, aparente essa capacidade. Um alto padrão de consumo é buscado a qualquer custo, em detrimento de valores como as relações humanas, o caráter, a integridade, e a preservação do meio ambiente.
Muitas vezes, o consumo está ligado a emoções, mas não propriamente a uma necessidade. O consumo, quando associado ao prazer, deixa um vazio sentimental, uma sensação de insatisfação. Os apelos da mídia, muito bem desenvolvidos em termos técnicos para determinadas marcas e produtos, contribuem para isso.
Atualmente, o mercado consumidor está muito exigente. A globalização afeta diretamente a competitividade entre as empresas. Essa competitividade tem exigido das empresas a busca contínua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, a fim de alcançar à aceitação dos seus produtos e/ou serviços, a permanência no mercado que atuam, e também seus objetivos almejados.
	Alguns dos aspectos que influenciam fortemente a obtenção desses objetivos são aqueles que dizem respeito à análise dos custos e suas influências nas decisões que impactam a formação do preço de venda.
O preço de venda, no passado foi muitas vezes definido e analisado de forma empírica, com base em informações e dados subjetivos. Este tipo de análise e decisão não mais atende as necessidades que a competitividade trouxe, principalmente em períodos recessivos e de crise, quando a demanda cai de forma relevante, surgindo uma verdadeira “briga de preços”, fato que permite, por exemplo, a existência de duas empresas com a mesma estrutura física e de recursos financeiros, praticando preços muito diferentes.
	No campo social, a globalização impõe novos costume de consumo em escala mundial e todos querem consumir os mesmo produtos em qualquer parte do planeta. Fazer com que os produtos cheguem nesse local em primeiro lugar é um desafio das organizações que buscam incessantemente satisfazer as necessidades do consumidor. Nos Tempos anteriores a era da informação, o mercado era mais restrito. Limitava-se a região e ultrapassar essa fronteira já era um acontecimento, sair dos limites nacionais, então,  era um luxo concedido a poucos consumidores.
O mercado era mais definido pelas classes sociais e os produtosque estas classes consumiam. A globalização e a abertura do comércio permitiram que os produtos fossem ofertados em maior escala e atingissem uma maior fatia de consumidores. Já se observa hoje que várias classes usam os mesmos produtos, freqüentam os mesmo lugares e se misturam com mais freqüência.
	Essa evolução do mercado aconteceu e atingiu as empresas que foram  obrigadas a se adaptar e reposicionar seus produtos nesse novo mercado.
O consumidor é afetado pelo mundo em constante mutação  e os produtos devem acompanhar essa evolução social e  econômica. O mercado apresenta novas tendências e o produto precisa se ajustar.
	O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens. 
As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos) que entram no Brasil com preços muito baixos.
	Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país. Porém, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. É muito comum, em momentos de crise econômica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das ações e diminuição de capitais para investimentos.
	Uma dos principais aspectos negativos da globalização é a forte contaminação de vários países em caso de crise econômica em um país ou bloco econômico de grande importância. O exemplo mais claro desta situação é a crise econômica de 2008 ocorrida nos Estados Unidos. Rapidamente ela se espalhou pelos quatro cantos do mundo, gerando desemprego, falta de crédito nos mercados, queda abrupta em bolsas de valores, falências de empresas, diminuição de investimentos e muita desconfiança. O mesmo aconteceu em 2011 com a crise econômica na Europa.
	A globalização favorece a transferência de empresas e empregos. Países que oferecerem boas condições (mão-de-obra barata e qualificada, baixa carga de impostos, matéria-prima barata, etc.) para costumam atrair empresas que saem de países onde o custo de produção é alto. Este fato acaba ocasionando desemprego, principalmente, nos países mais desenvolvidos. Um bom exemplo é o que está ocorrendo na Europa desde o início do século XX. Muitas empresas transferiram suas bases de produção para países como China, Índia, Cingapura, Taiwan e Malásia.
	A globalização pode provocar distorções cambiais, principalmente alta valorização de moedas locais de países em desenvolvimento. Quando os Estados Unidos colocam no mercado uma grande quantidade de dólar, por exemplo, grande parcela deste volume acaba em países emergentes, valorizando a moeda local. Este fato acaba favorecendo as importações e desfavorecendo as exportações das empresas destes países emergentes. O Brasil, por exemplo, tem sofrido com a alta valorização do Real nos últimos anos, desde que os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa despejaram no mercado elevadíssimos volumes de moedas.
	Outro aspecto negativo é a facilidade de especulações financeiras, causando problemas para as finanças, principalmente dos países em desenvolvimento. Como na globalização os mercados dos países estão interligados, bilhões de dólares podem entrar ou sair de um país em questão de segundos. Este capital especulativo acaba prejudicando muito a economia dos países que não conseguem controlar este fluxo de capitais.
	Numa economia globalizada as empresas podem diminuir os custos de produção de seus produtos, pois buscam em várias partes do mundo as melhores condições de produção. Algumas empresas chegam a fabricar em produto em várias etapas em vários países. Uma empresa de computadores pode, por exemplo, fabricar componentes eletrônicos no Japão, teclados e mouse na China, as partes plásticas na Índia e oferecer assistência técnica através do Brasil. Com este sistema de produção globalizado, o preço final do produto fica mais barato para o consumidor final, pois os custos de produção puderam ser reduzidos em cada etapa.
 As transformações políticas, sociais e econômicas, cada vez mais aceleradas, mudam o ambiente dos negócios no mundo inteiro oferecendo tanto oportunidades como riscos. A era da globalização traz mudanças que atingem todo o planeta e devem ser consideradas. É a partir dessas mudanças que surgem as tendências que influenciam o ambiente com que as pessoas, organizações públicas e empresas privadas interagem no dia-a-dia. A rigor não é mais possível hoje se falar em economia brasileira, americana, européia, ou mesmo japonesa, tal é o grau de conexão existente entre as economias. Não se trata de considerar o aumento do comércio entre os diversos países do mundo, mas a formação de uma economia única, um mercado único. O fenômeno se torna viável à medida que cresce o livre comércio entre as nações.
	Uma aliança importante entre as telecomunicações e a economia permite que um indivíduo, no interior de qualquer Estado brasileiro, seja capaz de fechar grandes negócios no Japão, podendo enviar voz, dados, textos ou imagem instantâneos. É o resultado da formação de uma rede de informações mundial única, para as economias. A evolução da tecnologia das fibras tem contribuído significativamente para esse sucesso. A recessão dos anos 80 não existe mais e com isto diminuem os obstáculos ao crescimento da economia mundial. Atualmente o mundo consome menos matérias-primas, pois os produtos não só diminuíram de tamanho, como são constituídos de componentes eletrônicos, ao invés de mecânicos. Os plásticos substituem o aço. O consumo de energia caiu no mundo todo, ao passo que a produção aumentou. Diversos países, como os Estados Unidos, Japão e alguns da Europa desenvolveram, com sucesso, programas de conservação de energia, que reduziram o consumo em torno de 20%. 
Com mudanças cada vez mais aceleradas, as empresas veem-se sob uma nova pressão: recrutar, treinar e desenvolver líderes capazes de atender às demandas de um mercado globalizado.
	Estamos começando a sair de um paradoxo. A economia global está indo um pouco melhor, com o prosseguimento da recuperação dos EUA. O Brasil tem mostrado que está bem preparado para enfrentar o atual momento de transição do cenário global. Estamos sendo capazes de nos diferenciar por causa de nossas perspectivas, nossas respostas tempestivas de políticas macroeconômicas e nossos indicadores de progresso e estabilidade sócio-políticos. Existe um interesse crescente de investidores estrangeiros pelo Brasil, conscientes de nossos desafios de curto prazo, mas também cientes das nossas oportunidades de médio-longo prazo.
	Para realizar estudos e análise da sociedade contemporânea é imprescindível compreender a linha de pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Autor de uma produção intelectual prodigiosa e reconhecido como o pensador dos tempos líquidos evidência o problemas gerados pela sociedade moderna. Na sua obra “Vida para Consumo” o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança estabilidade para a sociedade consumista, instável e líquida. Desta maneira, o autor relata como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego as coisas seguras. Os desejos eramorientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade, pois nessa época o tamanho dos bens era ligado como poder e status.
Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e jóias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia a segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a nova configuração da sociedade apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.
	A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato. O ponto durável das mercadorias é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores, segundo Bauman, são bombardeados de todos os lados por sugestões de que precisam se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas se quiser ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e proteger a auto-estima.
CONCLUSÃO
	Estão ocorrendo grandes mudanças no cenário internacional (nas empresas), e exige-se que elas passem a adotar um novo procedimento contábil harmônico com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da mesma forma em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a lei das Sociedades por ações, juntamente com a CVM, a contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando suas demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil internacional.
	Conclui-se que os impactos ocorridos no Balanço Patrimonial em razão das atualizações nas normas contábeis brasileira são muito importantes, por razão da adequação do Brasil ao cenário contábil internacional.
	Conclui neste trabalho que a globalização no cenário econômico nos apontam vantagens e desvantagens que foram citadas acima, e que para o BRASIL melhorar sua política economicamente globalizada precisa de muita melhoria, e acredito no atual cenário econômico em que estamos isso irá levar algum tempo. 
REFERÊNCIAS
ANTUNES, M. T. P. et al. A adoção no Brasil das normas internacionais de contabilidade IFRS: o processo e seus impactos na qualidade da informação contábil. Revista de Economia e Relações Internacionais, São Paulo, v. 10, n. 20, p.5-19, 15 jan. 2012. Mensal. Disponível em: 
http://www.faap.br/faculdades/economia/ciencias_economicas/pdf/revista_economia_20.pdf. Acessado em 23 de abril de 2015 
BACCI, J. Estudo Exploratório Sobre o Desenvolvimento da Contabilidade Brasileira – uma contribuição ao registro de sua evolução histórica. São Paulo: Atlas, 2002.
Hábitos de Consumo na sociedade Contemporânea – Disponível em www.revistaseletronicas.pucrs.br. Acessado em 25 de abril 2015 
O consumidor no mercado Globalizado – Disponível em www.artigonal.com.br. Acessado em 25 de abril de 2015
O Brasil na Globalização – Disponível em www.suapesquisa.com. Acessado em 01 de maio de 2015
Globalização Economia Brasileira e Perfil Empresarial – Disponível em www.strategconsultoria.com.br. Acessado em 04 de maio de 2015

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