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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Metabolismo Microbiano. Discente: Vinícius Santos dos Reis Graduação em Ciências Biológicas Outubro de 2015 Ilha Solteira SP METABOLISMO MICROBIANO O Presente estudo sobre o Metabolismo Microbiano foi embasado no Capítulo 5 do Livro “Microbiologia” de Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke e Christine L. Case, 8ª Edição. 1- Introdução O termo Metabolismo é utilizado para referir a soma de todas as Reações químicas dentro de um organismo vivo. Podemos dividir em duas classes as reações químicas: aquelas que liberam energia e aquelas que requerem. Estão envolvidas no catabolismo as reações químicas reguladas por enzimas que liberam energia. As reações catabólicas são geralmente reações de hidrólise (usam água), e são exergônicas (produzem mais energia do que consomem). As reações que as enzimas regulam e requerem energia estão envolvidas no anabolismo, são chamadas de reações anabólicas ou biossintéticas, os processos anabólicos muitas vezes envolvem reações de síntese por desidratação (liberam água) e endergônicas (consomem mais energia do que produzem, diferindo assim das exergônicas como vistas acima). Essas reações biossintéticas são responsáveis por gerar os materiais para o crescimento celular. 2- Enzimas e Reações Químicas Substâncias que apressam uma reação química sem que ela seja permanentemente alterada são chamadas de catalisadores. As enzimas são catalisadores biológicos nas células vivas. As enzimas são específicas. Elas atuam em uma substâncias específica chamada substrato da enzima (ou substratos, quando há dois ou mais reagentes), e cada um catalisa somente uma reação. A molécula tridimensional da enzima tem um sítio ativo que é a região que vai interagir com uma substância química específica. A substância química sobre a qual uma enzima age é chamada de substrato da enzima. A enzima trabalha de modo a orientar o substrato para uma posição que aumente a probabilidade de uma reação ocorrer. O complexo enzima- substrato, formado por ligações temporárias da enzima e dos regentes, faz com que as colisões sejam eficientes e diminui a energia de ativação da reação. O mecanismo de aceleração das reações sem com isso necessitar de aumentar a temperatura é fundamental para os sistemas vivos, caso necessitasse de aumentar a temperatura varias proteínas celulares seriam destruídas. 3- Especificidade e Eficiência Enzimática A especificidade das enzimas é possibilitadas por suas estruturas. Cada enzima possui uma configuração que a torna única e isso possibilita ser encontrado o substrato correto dentre as inúmeras moléculas nas células. Enzimas são extremamente eficientes. Em excelentes condições podem catalisar reações a taxas de 108 e 1010 vezes maiores que aquelas de reações sem enzimas. O número de turnover (que expressa o número máximo de moléculas de substrato que uma molécula de enzima converte a produto em cada segundo) é normalmente entre 1 a 10 mil e pode ser tão alto quanto 500 mil. 4- Nomenclatura das Enzimas Os nomes das enzimas geralmente terminam em “...ase”. São classificadas em 6 classes de acordo com o tipo de reação química que catalisam: Oxidorredutase (catalisa a oxidação-redução), Transferase (transfere grupos funcionais), Hidrolase (catalisa hidrólise), Liase (remove grupos de átomos sem hidrólise), Isomerase (rearranja átomos em uma molécula), Ligase (Une duas moléculas). 5- O Mecanismo da Ação Enzimática 1- A superfície do substrato entra em contato com a região chamada sítio ativo. 2- É formado temporariamente o complexo enzima-substrato. 3- A molécula do substrato é transformada pelo rearranjo de átomos e pela quebra da molécula do substrato ou em combinação com uma outra molécula de substrato. 4- As moléculas de substrato transformadas – os produtos da reação – são liberadas pela molécula da enzima porque elas não mais se encaixam no sítio ativo da enzima. 5- A enzima não-carregada está agora livre para reagir com outras moléculas do substrato. 6- Referência Bibliográfica Microbiologia / Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case; trad. atual. Por Roberta Marchiori Martins. – 8.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005.
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