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Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA I Tema: Metabolismo dos Carboidratos Disciplina: Bioquímica II Curso: Farmácia Professor: Tiago FS Araújo Data: 10-05-2014 Caruaru (PE) – Brazil 2014 Metabolismo dos Carboidratos INTRODUÇÃO Os carboidratos consistem mais da metade da fonte energética total da dieta de seres humanos. Dentre os alimentos consumidos, os cereais, constituem a maior fonte desse tipo de nutrientes, representando cerca de 50% dos carboidratos consumidos tanto por populações de países desenvolvidos, quanto dos países em desenvolvimento. Ainda, outras fontes de carboidratos da dieta são os açúcares das frutas, vegetais e leite (CARUSO e MENEZES, 2000). A glicose é considerada a principal fonte energética para os seres humanos. No entanto, quando um determinado indivíduo desenvolve alterações inerentes ao metabolismo deste carboidrato, o mesmo pode encontrar-se elevado na corrente sanguínea, o que caracteriza a hiperglicemia. A hiperglicemia é o fator principal envolvido com o diabetes mellitus, uma doença metabólica de extrema importância para a população brasileira e mundial. Estima-se que aproximadamente 10% da população brasileira seja classificada como portadora do diabetes mellitus (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2014). O diabetes pode acontecer num indivíduo de duas formas, caracterizando o diabetes do tipo I ou do tipo II. No diabetes tipo I, um determinado indivíduo desenvolve alterações bioquímicas que envolvem um defeito na síntese de insulina, o hormônio regulador do metabolismo da glicose. No diabetes tipo II, o indivíduo desenvolve alterações bioquímicas que envolvem uma deficiência de atuação da insulina, caracterizando a resistência à insulina (SILVA et al., 2006). Desta forma, a avaliação bioquímica do metabolismo da glicose pode ser uma ferramenta laboratorial de extrema importância para o diagnóstico, prevenção e tratamento do diabetes. OBJETIVOS Realizar a mensuração dos níveis sanguíneos de glicose em amostras biológicas previamente colhidas; Realizar um Teste de Tolerância Oral à Glicose (Curva Glicêmica) de uma dos indivíduos componentes da equipe de aula prática. METODOLOGIA PROCEDIMENTO 2: Teste de Tolerância Oral À Glicose (TOTG): Para este procedimento apenas um indivíduo voluntário de cada equipe será avaliado laboratorialmente. Para tanto, é necessário que este voluntário não seja portador de diabetes e esteja em jejum de 8-10 horas. Para a realização deste procedimento deve-se adotar as seguintes etapas: 1. Realizar a mensuração da glicemia no tempo 0, com auxílio de um glicosímetro; 2. Caso a glicemia do voluntário esteja ≤125 mg/dL o procedimento poderá ser dada continuidade ao experimento; 3. Deve-se administrar glicose via oral (75g de glicose, numa solução a 25%) ao referido voluntário; 4. Após 30 minutos da administração deve-se mensurar a glicemia do voluntário com o auxílio de um glicosímetro; 5. Após 60 minutos da administração deve-se mensurar a glicemia do voluntário com o auxílio de um glicosímetro; 6. Após 90 minutos da administração deve-se mensurar a glicemia do voluntário com o auxílio de um glicosímetro; 7. Após 120 minutos da administração deve-se mensurar a glicemia do voluntário com o auxílio de um glicosímetro; Interpretação: Ao final os resultados devem ser apresentados em forma de gráfico, como segue abaixo: Após duas horas: Glicose < 140 mg/dL = Normoglicêmia Glicose ≥ 140 e < 200 mg/dL = Tolerância Diminuída Glicose ≥ 200 mg/dL = Diabetes Mellitus PROCEDIMENTO 2: Dosagem dos níveis de Glicose: Nesta atividade o cada aluno participante do grupo irá realizar a determinação dos níveis de glicose de amostras biológicas dispostas na bancada do laboratório de bioquímica. Para a realização do procedimento devem ser adotadas as seguintes etapas: 1. Cada aluno deve marcar dois tubos de ensaio com o seu nome; 2. Em cada tubo de ensaio o aluno deve pipetar 1 mL do Reagente para dosagem da glicose nos referidos tubos. 3. Em seguida, deve-se pipetar 10 µL da amostra em cada um dos tubos; 4. Deve-se homogeneizar a mistura de Reagente e Glicose; 5. A mistura deve ser conduzida ao banho-maria (37ºC), por durante 10 minutos; 6. Por fim as reações devem ter sua absorbância mensurada através de um espectrofotômetro. Princípio do Teste: Interpretação: Valor da Glicose Classificação <60 mg/dL Hipoglicemia 60 – 99 mg/dL Normoglicemia 100 – 125 mg/dL Glicemia de Jejum Alterada ≥ 126 mg/dL Diabetes Mellitus RESULTADOS Os resultados devem das duas atividades práticas devem ser anotados nas tabelas abaixo e reportados no relatório final de aulas práticas. Tabela 1. Valores de Glicose Sanguínea dos Diferentes Alunos da Equipe. Aluno Glicose (mg/dL) 1ª / 2ª Dosagem Classificação Tabela 2. Valores de Glicose de Acordo com o Tempo (TOTG). Voluntário: Tempo T0 T30 T60 T90 T120 Valores de Glicose em (mg/dL) CLASSIFICAÇÃO REFERÊNCIAS SILVA, FM; MELLO, VDF. Índice glicêmico e carga glicêmica no manejo do diabetes melito. Revista HCPA, 26(2): 73-81. 2006. CARUSO, L; MENEZES, EW. Índice glicêmico dos alimentos. Rev. Soc. Bras. Alim. Nutr., 19:49-64. 2000. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2014. Fonte: www.diabetes.org.br, com acesso em 04-05-2014.
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