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MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO SIMPLES DO ADVOGADO Histórico da conquista e comentários à Lei Complementar 147/2014 Brasília, DF - 2014 © Ordem dos Advogados do Brasil Conselho Federal, 2014 Setor de Autarquia Sul - Quadra 5, Lote 1, Bloco M Brasília, DF CEP 70070-939 Fones: (61) 2193-9600 Tiragem: 30.000 exemplares Organização: Paulo Torres Guimarães, Francisca Miguel e Suzana Dias da Silva Capa: Eduardo Silva dos Santos Fotos: Eugenio Novaes SUMÁRIO Apresentação ...................................................................................... 7 Discurso proferido pelo Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil no Palácio do Planalto, em 8 de agosto de 2014, na cerimônia de Sanção Presidencial da Lei Complementar n. 147. ...................................................................... 9 Comentários à Lei Complementar n. 147, de 2014 e impacto contábil ............................................................................................... 15 Simples Nacional, advocacia: alterações promovidas pela Lei Complementar 147/2014 ....................................................... 29 Notícias da conquista .................................................................... 35 Cerimônia de Sanção Presidencial da Lei Complementar n. 147 Palácio do Planalto, 7 de agosto de 2014 7 APRESENTAÇÃO A inclusão da advocacia no regime tributário diferenciado do Simples Nacional, em especial no seu Anexo IV, representa conquista histórica da categoria, sem precedentes no contexto da eficiência, do incentivo ao crescimento, da justiça social e da inclusão da profissão no ambiente formal de trabalho. O esforço desenvolvido pela Entidade junto ao Congresso Nacional foi resultado da aplicação do princípio da gestão compartilhada inaugurado pela atual gestão do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, contando com o inestimável labor de cada um dos vinte e sete Presidentes Seccionais e dos Conselheiros Federais, destacadamente nomeados na abertura desta edição, a quem renovo os aplausos pelo invulgar empenho demonstrado nesse propósito e pela contínua e incansável interlocução com os parlamentares de seus Estados. Diante da operosa dedicação dirigida aos assuntos da Ordem, reitero as congratulações, também, à Comissão Nacional de Legislação, à Comissão Especial de Acompanhamento Legislativo e à Comissão Especial de Direito Tributário, presididas, respectivamente, pelo 8 Conselheiro Federal Francisco Eduardo Torres Esgaib, pelo advogado Carlos Eduardo Gomes Pugliesi e pelo Conselheiro Federal Jean Cleuter Simões Mendonça. As personalidade públicas que tão intensamente contribuíram para o sucesso dessa empreitada estão homenageadas no discurso a seguir transcrito, que proferi na ocasião da sanção presidencial da Lei Complementar n. 147, em concorrida cerimônia no Palácio do Planalto. Ofereço esta edição – que esclarece o traçado histórico e os benefícios do novo regime para a advocacia – às centenas de milhares de advogados que na labuta diária da profissão constroem um País mais justo e solidário, conscientes do múnus público que lhes é inerente. Marcus Vinicius Furtado Coêlho Presidente Nacional da OAB 9 Discurso proferido pelo Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil no Palácio do Planalto, em 8 de agosto de 2014, na cerimônia de Sanção Presidencial da Lei Complementar n. 147 Senhoras e senhores, colegas advogadas e advogados, Em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a Presidente da República Dilma Roussef pelo acerto da decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o Simples, estendendo-o a cento e quarenta atividades econômicas e a todas as profissões regulamentadas. A simplificação tributária e a diminuição de encargos resultarão na geração de milhões de empregos e na ampliação da renda dos brasileiros. A universalização do Simples exterioriza um compromisso com o desenvolvimento nacional sustentável, a partir do estímulo aos pequenos empreendedores, base de um sólido crescimento econômico. Expressa uma sensibilidade social apenas presente entre os que possuem 10 a inabalável crença no povo brasileiro, em seu potencial e na sua capacidade de superação. Efetiva a norma constitucional que assegura o tratamento favorecido para a micro e pequena empresa. Merecedor de aplausos, por igual, é o Congresso Nacional. Os Deputados e Senadores, ao aprovar a matéria de forma unânime, demonstraram compromisso com o País e sintonia com as aspirações sociais. Digno de louvor o empenho pessoal dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, bem assim dos relatores da matéria em ambas as Casas Legislativas, o Deputado Federal Cláudio Puty Deputado Federal Artur, Senador José Pimentel e o Senador Eunício Oliveira, na obtenção desta relevante vitória da sociedade brasileira. Impõe-se ressaltar o trabalho árduo e incansável do Ministro Afif Domingos, que persevera há mais de duas décadas em busca deste instante, desde a Constituinte, quando foi autor da norma constitucional que determina o tratamento diferenciado e simplificado às micro e pequenas empresas. Em relação à inclusão dos advogados no Simples, destaco o empenho de todos os Presidentes de Seccionais da OAB e de seus Conselheiros Federais e, de modo 11 especial, o apoio e a interlocução do Vice-Presidente da República Michel Temer. Neste ato de sanção testemunhamos a realização do sonho de uma geração. Passados mais de vinte cinco anos da promulgação da Constituição, a sanção desta lei assegura o cumprimento da norma constitucional – o seu art. 179 – que determina o tratamento jurídico diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte, incentivando-as com a simplificação e a redução de obrigações. Efetiva-se a abordagem favorecida aos pequenos empreendedores, princípio constitucional da ordem econômica, ao lado da valorização do trabalho, da livre iniciativa, da função social da propriedade e da busca do pleno emprego, segundo o art. 170, IX, da Constituição da República. A lei ora sancionada afirma e põe em prática o postulado da isonomia, cuidando de forma diferenciada e preferencial do pequeno, visando corrigir distorções e disparidades. Também atribui eficácia ao postulado da capacidade contributiva, pelo qual os tributos devem ser cobrados segundo a condição econômica do contribuinte – art. 145, § 1º, da Carta Magna. 12 Vivenciamos na manhã de hoje um momento histórico, uma profissão de fé no futuro do Brasil. Pavimenta-se o caminho para milhões de empreendedores consolidarem um país desenvolvido e justo. O Supersimples, incentivando a formalização de milhões de pequenas empresas, é ainda demonstração inequívoca de políticas públicas benéficas que têm o condão de fortalecer, ao mesmo passo, o rol dos empresários, força motora econômica da classe média, a âncora firme da estabilidade da família política da Nação. Na esteira dessa decisão, além da distribuição da diminuição, colhe-se os frutos do acúmulo do capital humano, a expansão do emprego e o incentivo ao aumento da produtividade, são indispensáveis no desenvolvimento do Brasil. A simplificação tributária, com a diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos empreendimentos,gerando milhões de empregos e ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e estimulará o crescimento econômico com justiça social. A sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável brasileiro. 13 Em relação à advocacia, o Supersimples gerará milhares de empregos, com ampliação e formalização de pessoas jurídicas. Trata-se da mais importante conquista legislativa para a classe nos últimos 20 anos. A advocacia, que tanto contribuiu para a reedificação democrática da Nação, deve estar qualificada e estruturada para servir ao desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, adequado ressaltar a alvissareira parceria firmada pela OAB e o MEC, então sob a gestão do Ministro Aloizio Mercadante, em benefício da qualidade do ensino jurídico no País. A OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao pequeno empreendedor; em racionalidade, com a simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução da carga tributaria; e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro. A sanção desta lei realiza uma reforma estruturante, fruto da atividade política. A política á fundamental para a democracia e para o desenvolvimento do País. Jamais aceitei o discurso fácil da criminalização da atividade pública. A política é, sim, capaz de construir 14 momentos como este. Exatamente por isso, temos que renovar a nossa crença na democracia constitucional vigente em nosso País e na capacidade construtiva do diálogo de alto nível entre as instituições. Somos uma só Nação. Vamos juntos, de mãos dadas, cumprir a promessa constitucional de consolidar uma sociedade justa, fraterna e solidária, fortalecendo e estimulando o trabalho, o empreendedorismo, a renda e o emprego. Marcus Vinicius Furtado Coêlho Presidente Nacional da OAB 15 COMENTÁRIOS À LEI COMPLEMENTAR N. 147, DE 2014 E IMPACTO CONTÁBIL Por determinação da Lei Complementar n. 123, de 2006, com a instituição do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, foi criado o Simples Nacional. O novo sistema estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. 16 Para os efeitos da referida legislação, consideram- se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 Código Civil – quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços –, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano- calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). O § 4º do art. 3º da LC 123 descreve as hipóteses nas quais a pessoa jurídica não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado nela previsto. Além da redução da carga tributária e das facilidades de criação, organização e funcionamento 17 previstas na lei, cumpre destacar os benefícios nela previstos quanto à baixa de seus registros, todos decorrentes da desburocratização e da observação do princípio constitucional do tratamento diferenciado a ser conferido às micro e pequenas empresas no País. Com a promulgação da Lei Complementar n. 147, de 2014, operou-se uma universalização do Simples Nacional, focado no faturamento daqueles enquadrados como microeempreendedor, microempresas e pequenas empresas, com a criação de uma nova tabela de alíquotas (16,93% a 22.45%), variando de acordo com a atividade. A principal realidade para os advogados, doravante, consiste na revogação do inciso XI do artigo 17 da LC 123, que, outrora, vedava o recolhimento simplificado por sociedades empresariais prestadoras de serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constituísse profissão regulamentada ou não. A opção pelo Simples Nacional, na hipótese da advocacia, implica o recolhimento mensal, em único boleto, dos impostos e contribuições. No regime simplificado, como se vê do Anexo IV da legislação citada, os escritórios com faturamento até R$ 18 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos, representando vantagem se comparada à carga tributária hoje estimada de, no mínimo, 11,33%, quando da opção pelo lucro presumido, a cerca de 15%. Eis que o regime de tributação é um braço de ajuda aos micro e pequenos empresários na sua atividade econômica. Antes, os advogados que pretendessem obter CNPJ pagariam os mesmos tributos que uma grande empresa de consultoria, além da burocracia e complexidade operacional envolvida. Isso obstava sobremaneira o surgimento e os primeiros passos dos novos empreendedores. Assim, o Simples veio para reduzir significativamente as taxas e ajudar no pagamento, pois como o nome já diz, além de taxa menor, ela é mais fácil de ser paga, pois reuniram diversos impostos em numa única alíquota, a qual deve ser paga mensalmente mediante um regime único de arrecadação. Conforme o art. 13 da LC 123/2006, o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, através de documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ, IPI, CSLL, CONFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS e ISS, de acordo, claro, com cada atividade econômica da eventual empresa. 19 Dentre as diversas vantagens que o Simples oferece, além de uma tributação menor em relação aos regimes tributários de Lucro Presumido ou Real e de uma simplificação do pagamento, pode-se destacar: • A maior facilidade no atendimento da legislação tributária, previdenciária e trabalhista; • A possibilidade de tributar as receitas à medida do recebimento das vendas ("regime de caixa"); • A preferência de contratação em licitações, como critério de desempate (conforme decreto 6.204/2007); • As microempresas e empresas de pequeno porte são assistidas por regras especiais para protesto de títulos, com redução de taxas e possibilidade de pagamento com cheque; • As ME e EPP’s que se encontrem sem movimento há mais de três anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos; 20 • As empresas optantes estão dispensadas de vistoria prévia para autorizar o funcionamentoda empresa; de advogado para servir a empresa devidamente cadastrada e de entrega da apresentação da DCTF – Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais e do DACON – Demonstrativo de Apuração das Contribuições Federais na hora do fechamento ou para renovação. Com o esforço legislativo que a OAB empreendeu até a sanção da Lei Complementar nº 147 em Agosto de 2014, obteve-se a extensão de todos esses direitos e vantagens aos advogados e aos escritórios de advocacia, o que certamente trará a valorização do advogado, além da clara desoneração de sua carga tributária. Atualmente, o advogado autônomo (pessoas físicas) está sujeito ao IRRF na esfera federal, através das tabelas progressivas mensal e anual, pelas quais a alíquota pode chegar a 27,5%, aplicada, no entanto, não sobre os rendimentos brutos, mas sobre a renda (valor da receita deduzida das despesas admitidas em lei). Mensalmente, o advogado autônomo está obrigado e/ou sujeito às antecipações mensais (calculadas pelas alíquotas da tabela mensal), que são o IRRF (sempre que receber honorários de pessoas jurídicas, as quais têm o dever de reter o imposto no momento do pagamento). A partir da vigência da LC 147/2014, as sociedades de advogados (pessoas jurídicas) podem optar, na esfera 21 federal, pelo Lucro Presumido, pelo Lucro Real, sendo este último obrigatório apenas para as grandes sociedades, que tenham receita anual superior a R$ 78 milhões, ou ainda, pelo Simples Nacional, o qual não pode ultrapassar uma Receita Bruta de R$3.600.000,00. Entretanto, há que se manter atento ao valor de dos ganhos da sociedade empresária, assim como o montante de suas despesas que possui no livro-caixa, pois em casos específicos a opção pelo Simples Nacional poderá não ser vantajosa. Cada tipo de atividade econômica possui sua especificidade, uma empresa, por exemplo, que possui mais que 32% de despesas não deve se tributar pelo Lucro Presumido, uma empresa que extrapole o limite do Simples Nacional e por ventura tenha muitas despesas, pode ser mais interessante diminuir sua atividade para se manter no simples do que aumentar sua carga tributária. Fazendo uma análise da tributação entre o Simples Nacional e o Lucro Presumido, o mais usual, antes da sanção da Lei, pode-se ter uma ideia do quão significativo foi para os prestadores de serviços advocatícios essa nova Legislação. 22 LUCRO PRESUMIDO Considerando-se um faturamento anual de R$ 800.000,00. a) IRPJ - recolhimento trimestral: - Percentual de presunção do lucro: 32% (obtenção da base de cálculo) - Alíquota geral: 15% - Alíquota adicional (para fins de observância do critério da progressividade): 10% sobre a parcela que exceder o valor de R$ 60.000,00 em cada período de apuração trimestral. - Exemplo: Faturamento no 1º trimestre de R$ 200.000,00 - Base de cálculo: R$ 64.000,00 (R$ 200.000,00 x 32%) - Alíquota geral: 15% = R$ 9.600,00 - Alíquota adicional 10%: R$ 64.000,00 - R$ 60.000,00 = R$ 4.000,00 x 10% = R$ 400,00 - Total IRPJ a pagar no trimestre = R$ 10.000,00 (R$ 9.600,00 + R$ 400,00). Total IRPJ a pagar no ano = R$ 40.000,00 b) CSLL - recolhimento trimestral: - Percentual de presunção do lucro: 32% (obtenção da base de cálculo) 23 - Alíquota única: 9% - Exemplo: Faturamento no 1º trimestre de R$ 200.000,00 - Base de cálculo: R$ 64.000,00 (R$ 200.000,00 x 32%) - Alíquota geral: 9% = R$ 5.760,00 - Total CSLL a pagar no trimestre = R$ 5.760,00. Total CSLL a pagar no ano = R$ 23.040,00 c) COFINS: - Alíquota de 3% sobre o faturamento - R$ 800.000,00 x 3% = R$ 24.000,00 Total CONFINS a pagar no ano = R$ 24.000,00 d) PIS: - Alíquota de 0,65% sobre o faturamento - R$ 800.000,00 x 0,65% = R$ 5.200,00 Total de PIS a pagar no ano = R$ 5.200,00 e) ISSQN O ISS, tributo sobre o serviço, é um imposto municipal, dependendo da legislação de cada município. Geralmente ele varia de 2% a 5%, considerando o serviço prestado no Distrito Federal. Entretanto, para sociedade 24 uniprofissional que é o caso dos escritórios de advocacia, a qual todos os seus sócios são da mesma profissão o recolhimento de ISS se dá por meio do recolhimento fixo mensal para cada um de seus sócios. No Distrito Federal, o valor fixo aplicado para uma sociedade de dois advogados seria o de R$ 150,61 (cento e cinquenta reais e sessenta e um centavos). - R$ 150,61 x 2 sócios durante 12 meses = R$ 3.614,54 no ano Total ISS a pagar no ano = R$ 3.614,54 Total de Impostos a pagar pelo Lucro Presumido = R$ 95.854,54. 25 SIMPLES NACIONAL Considerando um faturamento de R$ 800.000,00, nos últimos 12 meses: Alíquota de 8,97% (De 720.000,01 a 900.000,00) R$ 800.000,00 x 8,97% = R$ 71.760,00 Total de Impostos a pagar pelo Simples Nacional = R$ 71.760,00. Percebe-se, portanto, a enorme diferença de tributos a recolher ao Fisco por parte de uma sociedade que tenha optado pelo Simples Nacional. Outro aspecto que o Simples traz para atividade advocatícia é quando a sociedade empresária está prestando serviços para entidades estrangeiras, o que caracteriza uma exportação de serviço, visto que somente quem está inscrito na OAB pode atuar na justiça brasileira ou prestar consultoria jurídica em território nacional. Com o objetivo de fomentar as exportações e tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado externo, a legislação tributária dispensa às operações com mercadorias e aos serviços prestados com destino ao exterior um tratamento diferenciado. No âmbito do 26 Simples Nacional, a Lei Complementar nº 123/2006 também permite benefícios nesta seara. As exportações são, em regra, desoneradas da incidência de tributos. No que se refere a alguns tributos, como IPI, PIS/Pasep, COFINS e ICMS a própria Constituição Federal determina sua não incidência, ou seja, nem a União, em relação ao IPI, ao PIS/Pasep e à COFINS, nem os Estados e o Distrito Federal, em relação ao ICMS, podem exigir esses impostos nas operações com destino ao exterior. Com outros tributos, como o ISS, a previsão dessa não incidência consta em normas infraconstitucionais. Coube à LC 116/2003 o cumprimento dessa delegação, nos seguintes termos: Art. 2º O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. Logo, para os serviços advocatícios, de empresas optantes pelo Simples Nacional, que se destinam à exportação não há se falar na incidência de COFINS, PIS/PASEP e ISS. 27 Supondo, então que uma sociedade empresária tenha prestado apenas serviços advocatícios para o exterior, somando nos últimos 12 meses, um faturamento de R$ 800.000,00, temos: Alíquota de 8,97% (De 720.000,01 a 900.000,00), menos 2,03% de Confins, 0,29% de PIS/PASEP e 3,87% de ISS, temos uma alíquota de 2,78% sobre o faturamento dos últimos 12 meses. Total de Impostos a pagar pelo Simples Nacional na Exportação = R$800.000,00 x 2,78% = R$ 22.240,00 Em vista do exposto, é notório o grande avanço que advocacia deu nessa semana passada, com a obtenção de evidente vantagem fiscal apta a valorizar tal qual preconiza a Constituição, a advocacia que certamente se reverterá em favor do cidadão que é o destinatário final do serviço jurídico. 29 SIMPLES NACIONAL, ADVOCACIA: alterações promovidas pela Lei Complementar 147/2014Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI COMPLEMENTAR Nº 147, DE 7 DE AGOSTO DE 2014 Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e as Leis nos 5.889, de 8 de junho de 1973, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 9.099, de 26 de setembro de 1995, 11.598, de 3 de dezembro de 2007, 8.934, de 18 de novembro de 1994, 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e 8.666, de 21 de junho de 1993; e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1o A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações: 30 ........................................................................................................ Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de cálculo de que trata o § 3o deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3o. ..................................................................................................... § 5º-C ......................................................................................... VII - serviços advocatícios. ..................................................................................................... (§ 5º-C. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis) 31 ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR N. 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar. Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% 32 A Lei Complementar n. 147, de 7 de agosto de 2014, alterou a Lei Complementar n. 123, de 2006, que institui o Estatuto da Micro e Pequena Empresa e dispõe sobre o Simples Nacional. As alterações serão objeto de regulamentação pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). As principais modificações estão descritas a seguir. - Novas Atividades A LC 147/2014 prevê que a ME ou EPP que exerça as seguintes atividades poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 01/01/2015 (*): .......................................................................... c) Tributada com base no Anexo IV da LC 123/2006: Serviços Advocatícios (*) .......................................................................... (*) As empresas que exerçam as atividades de produção e comércio atacadista de refrigerantes, fisioterapia, corretagem de seguros e serviços advocatícios, constituídas depois da regulamentação da LC 147/2014 por parte do CGSN, poderão optar pelo Simples Nacional ainda em 2014. As empresas já existentes desses setores e aquelas que exerçam as demais atividades acima citadas poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 2015. 33 - Limite extra para exportação de serviços A partir de 2015, o limite extra para que a EPP tenha incentivos para exportar passará a abranger mercadorias e serviços. Dessa forma, a empresa poderá auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de mercadorias e serviços. - Baixa de empresas Poderá haver a baixa de empresas mesmo com pendências ou débitos tributários, a qualquer tempo. O pedido de baixa importa responsabilidade solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos fatos geradores. Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/08/08/2014_08_08_10_37_45_436253485.html 35 NOTÍCIAS DA CONQUISTA* SUPERSIMPLES DEVE PROPICIAR CRIAÇÃO DE MAIS DE 420 MIL NOVOS EMPREGOS sexta-feira, 8 de agosto de 2014 às 18h52 Brasília – Luta histórica da OAB, a inclusão da advocacia no Supersimples foi sancionada na manhã desta quinta- feira (7), no Palácio do Planalto, e estabelece um novo * Fonte: http://www.oab.org.br 36 patamar de alíquota à advocacia, promovendo significativo aumento no número de sociedades beneficiadas. O presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em seu discurso durante o ato de sanção, destacou que, “em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a presidente da República, Dilma Rousseff, pelo acerto da decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o Simples, estendendo-o a 140 atividades econômicas e a todas as profissões regulamentadas”. Conforme estudos realizados pela OAB Nacional, a inclusão da advocacia no Supersimples deve propiciar a criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação das novas sociedades, além do aumento expressivo de arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da formalização de dezenas de milhares de profissionais da advocacia. Segundo projeções da entidade, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. Marcus Vinicius ressaltou, ainda, que “a OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao pequeno empreendedor; em racionalidade, com a 37 simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução da carga tributária; e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro”. O evento contou com a presença de inúmeros presidentesde seccionais, conselheiros federais e advogados. 38 PRESIDENTE DA OAB DESTACA SUPERSIMPLES COMO MAIOR CONQUISTA EM 20 ANOS quinta-feira, 07 de agosto de 2014 às 07:05 Brasília – Maior conquista legislativa da advocacia nos últimos 20 anos, a inclusão da categoria no Supersimples foi sancionada nesta quinta-feira (7), em Brasília. O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, saudou a Lei Complementar 147 de 2014, e “seus ganhos em eficiência, justiça, racionalidade, incentivo ao crescimento, e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro”. Leia a íntegra do discurso proferido no Palácio do Planalto. "Em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a Presidente da República Dilma Roussef pelo acerto da decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o Simples, estendendo-o a cento e quarenta atividades econômicas e a todas as profissões regulamentadas. A simplificação tributária e a diminuição de encargos resultarão na geração de milhões de empregos e na ampliação da renda dos brasileiros. "A universalização do Simples exterioriza um compromisso com o desenvolvimento nacional sustentável, a partir do estímulo aos pequenos empreendedores, base 39 de um sólido crescimento econômico. Expressa uma sensibilidade social apenas presente entre os que possuem a inabalável crença no povo brasileiro, em seu potencial e na sua capacidade de superação. Efetiva a norma constitucional que assegura o tratamento favorecido para a micro e pequena empresa. "Merecedor de aplausos, por igual, é o Congresso Nacional. Os Deputados e Senadores, ao aprovar a matéria de forma unânime, demonstraram compromisso com o País e sintonia com as aspirações sociais. Digno de louvor o empenho pessoal dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, bem assim dos relatores da matéria em ambas as Casas Legislativas, o Deputado Federal Cláudio Puty Deputado Federal Artur, Senador José Pimentel e o Senador Eunício Oliveira, na obtenção desta relevante vitória da sociedade brasileira. "Impõe-se ressaltar o trabalho árduo e incansável do Ministro Afif Domingos, que persevera há mais de duas décadas em busca deste instante, desde a Constituinte, quando foi autor da norma constitucional que determina o tratamento diferenciado e simplificado às micro e pequenas empresas. "Em relação à inclusão dos advogados no Simples, destaco o empenho de todos os Presidentes de Seccionais da OAB e de seus Conselheiros Federais e, de modo especial, o apoio e a interlocução do Vice-Presidente da República Michel Temer. 40 "Neste ato de sanção testemunhamos a realização do sonho de uma geração. Passados mais de vinte cinco anos da promulgação da Constituição, a sanção desta lei assegura o cumprimento da norma constitucional – o seu art. 179 – que determina o tratamento jurídico diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte, incentivando-as com a simplificação e a redução de obrigações. "Efetiva-se a abordagem favorecida aos pequenos empreendedores, princípio constitucional da ordem econômica, ao lado da valorização do trabalho, da livre iniciativa, da função social da propriedade e da busca do pleno emprego, segundo o art. 170, IX, da Constituição da República. "A lei ora sancionada afirma e põe em prática o postulado da isonomia, cuidando de forma diferenciada e preferencial do pequeno, visando corrigir distorções e disparidades. Também atribui eficácia ao postulado da capacidade contributiva, pelo qual os tributos devem ser cobrados segundo a condição econômica do contribuinte – art. 145, § 1º, da Carta Magna. "Vivenciamos na manhã de hoje um momento histórico, uma profissão de fé no futuro do Brasil. Pavimenta-se o caminho para milhões de empreendedores consolidarem um país desenvolvido e justo. "O Supersimples, incentivando a formalização de milhões de pequenas empresas, é ainda demonstração 41 inequívoca de políticas públicas benéficas que têm o condão de fortalecer, ao mesmo passo, o rol dos empresários, força motora econômica da classe média, a âncora firme da estabilidade da família política da Nação. "Na esteira dessa decisão, além da distribuição da diminuição, colhe-se os frutos do acúmulo do capital humano, a expansão do emprego e o incentivo ao aumento da produtividade, são indispensáveis no desenvolvimento do Brasil. A simplificação tributária, com a diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos empreendimentos, gerando milhões de empregos e ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e estimulará o crescimento econômico com justiça social. A sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável brasileiro. "Em relação à advocacia, o Supersimples gerará milhares de empregos, com ampliação e formalização de pessoas jurídicas. Trata-se da mais importante conquista legislativa para a classe nos últimos 20 anos. "A advocacia, que tanto contribuiu para a reedificação democrática da Nação, deve estar qualificada e estruturada para servir ao desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, adequado ressaltar a alvissareira parceria firmada pela OAB e o MEC, então sob a gestão do Ministro Aloizio Mercadante, em benefício da qualidade do ensino jurídico no País. 42 "A OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao pequeno empreendedor; em racionalidade, com a simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução da carga tributaria; e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro. "A sanção desta lei realiza uma reforma estruturante, fruto da atividade política. A política á fundamental para a democracia e para o desenvolvimento do País. Jamais aceitei o discurso fácil da criminalização da atividade pública. A política é, sim, capaz de construir momentos como este. Exatamente por isso, temos que renovar a nossa crença na democracia constitucional vigente em nosso País e na capacidade construtiva do diálogo de alto nível entre as instituições. "Somos uma só Nação. Vamos juntos, de mãos dadas, cumprir a promessa constitucional de consolidar uma sociedade justa, fraterna e solidária, fortalecendo e estimulando o trabalho, o empreendedorismo, a renda e o emprego. 43 SANÇÃO DO SUPERSIMPLES: O MELHOR PRESENTE PARA O DIA DO ADVOGADO quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 16h33 Brasília – “É a realização do sonho de uma geração. Passados mais de 25 anos da promulgação da Constituição, a sanção desta lei assegura o cumprimento do artigo 179 da nossa Carta Magna, que determina o tratamento jurídico diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte, incentivando-as com a simplificação e a redução de obrigações”. Com essas palavras, o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, iniciou seu pronunciamento na cerimônia de sanção presidencial à Lei Complementar nº 147/2014, que inclui definitivamente as atividades profissionais do advogado no Supersimples Nacional, enquadradas na Tabela IV. Assim, o dia 7 de agosto de 2014 entrou para a história como uma das mais importantes datas para a advocacia brasileira. Os presidentes do Senado Federal, Renan Calheiros; da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves; o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante; e o ministro da secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, acompanharam a presidente DilmaRousseff na sessão em que ocorreu a assinatura. Toda a diretoria do Conselho Federal da OAB esteve na cerimônia de sanção presidencial realizada no 44 Palácio da Alvorada. Presidentes de seccionais da Ordem também acompanharam o momento histórico para a advocacia, repetindo o acompanhamento permanente já realizado nas sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em que o tema foi discutido e deliberado. Na votação conjunta do Congresso a aprovação foi unânime, com 416 votos a 0 entre os deputados e 56 votos a 0 entre os senadores. “A OAB saúda a sanção da Lei Complementar 147 de 2014, e seus ganhos em eficiência, justiça, racionalidade, incentivo ao crescimento, e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro”, completou Marcus Vinicius, classificando a sanção da matéria como a maior conquista da advocacia nos últimos 20 anos. Advocacia valorizada Em seu pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância da matéria para a economia e para a sociedade brasileiras. “Esta sanção é o reconhecimento a uma enorme massa das classes de trabalhadores brasileiros. A sociedade precisava de uma resposta do Parlamento sobre a questão, pois estamos aqui falando de trabalhadores importantíssimos à economia do país tais como advogados, fisioterapeutas, corretores de diversos segmentos, entre outros. Além da ampliação dos 45 limites para o enquadramento das empresas no Simples, em 2012, reduzimos alíquotas e contribuímos para esses 9 milhões de micro e pequenos empresários, número que, tenho certeza, aumentará exponencialmente”, previu. O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, lembrou que a sanção da lei faz justiça histórica à força trabalhadora brasileira. “É um dia de festa, de felicidade pelo cumprimento de um dever institucional do Estado brasileiro. O benefício maior é, sem dúvidas, o fim da informalidade em diversos segmentos profissionais. Somente os advogados estimam um salto de 20 mil para 126 mil sociedades em um lapso de 5 anos. Situação semelhante vivem outras classes também essenciais. O Brasil entrará no seleto grupo dos 30 países com menos burocracia para a abertura de uma empresa”, comemorou. Para Claudio Lamachia, vice-presidente nacional da OAB, a sanção do projeto faz justiça com a classe dos advogados, por sua importância frente à sociedade brasileira. “O advogado é indispensável à administração da Justiça e exerce um verdadeiro múnus público. Hoje se reconhece a importância do papel da advocacia. A sanção deste projeto é uma demonstração clara da articulação de todos os 27 presidentes de Seccionais, da diretoria do CFOAB e conselheiros federais, trabalhando todos unidos pela aprovação do Simples para os advogados, uma luta de muitos anos”, disse. 46 O secretário-geral da Ordem, Cláudio Pereira De Souza Neto, ressalta que “a partir de agora, os advogados terão todo estímulo para organizar seus escritórios para formalizar sua atuação profissional. Com isso, o impacto não será apenas junto aos advogados, mas também aos funcionários, como estagiários, secretárias e outros colaboradores que serão contratados. Nossa estimativa é que teremos mais de 120 mil escritórios”. Cláudio Stábile Ribeiro, secretário-geral adjunto da OAB, crê que a aprovação do Supersimples só foi possível graças a uma mobilização de toda a advocacia. “É uma vitória coletiva do sistema OAB. Esse projeto permitirá que o advogado consiga trabalhar sem a elevada carga tributária que até agora estava sujeito. As alíquotas favoráveis permitirão a inclusão do advogado iniciante no mercado de trabalho, com condições de se estabilizar e consolidar. É um projeto de inclusão, porque muitos advogados que não estão na formalidade poderão se regularizar e contribuir com o país de uma forma justa”, acredita. O diretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Antonio Oneildo Ferreira, frisa que a inclusão da advocacia no Supersimples fortalece a classe. “O sistema permitirá a formalização de empresa, o recolhimento de encargos, o acesso a crédito e a uma série de mecanismos de apoio e incentivo que só são possíveis através da pessoa jurídica. O Supersimples possibilitará, com pouco custo, ao advogado 47 constituir sua empresa e dar funcionalidade e acesso a esses benefícios. É uma grande conquista para fortalecer e defender os interesses da classe, possibilitando uma advocacia mais estruturada e preparada para a defesa da cidadania e o fortalecimento da democracia”, comemora. Conforme já destacado pela OAB, são os advogados em início de carreira, os pequenos escritórios e os de menor faturamento que mais serão beneficiados pela matéria. Veja o que os presidentes das seccionais disseram sobre a sanção da Lei Complementar 147/2014. Marcus Vinicius Rodrigues, presidente da OAB- AC: “É uma vitória da democracia, não há que se dizer outra coisa. Além de tantas classes agraciadas, milhares de advogados poderão regular suas situações, estruturar sua carreira de uma maneira mais digna e ainda contribuir com a União via recolhimento de tributos”. Luiz Viana Queiroz, presidente da OAB-BA: "Supersimples para advocacia é conquista significativa do sistema OAB sob a liderança do presidente Marcus Vinicius. Os advogados baianos estão muito satisfeitos e com certeza o número de sociedades deverá crescer de forma exponencial". Valdetário Andrade Monteiro, presidente da OAB- CE: “Uma das coisas mais importantes da advocacia no Supersimples é permitir uma inclusão de formalidade aos jovens e aos advogados militantes. Muitos deles não constituem sociedade de advogados porque temem uma 48 carga tributária e uma burocracia extrema. Com o Supersimples há a desburocratização e a diminuição da carga, que intensifica a necessidade de formalização e de melhoria dos trabalhos dos advogados dentro da legalidade”. Ibaneis Rocha, presidente da OAB-DF: “É um resultado da maior importância para a advocacia brasileira. Temos que agradecer a união de todas as seccionais, a força de vontade e a articulação política do presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho em torno dessa grande vitória. É um grande passo”, disse. Mário Macieira, presidente da OAB-MA: “É uma conquista de grande importância histórica, pois permitirá que milhares de escritórios sejam formados e que advogados possam formalizar sociedades que já existem, mas que enfrentam tributação muito pesada como pessoa física. As bancas poderão organizar sociedades de modo menos burocrático, perdendo menos tempo com estrutura contábil, ou seja, não é só desoneração, mas também a desburocratização da atividade profissional. O Supersimples será bom para todo o país, mas, em regiões com atividade econômica mais restrita e com escritórios menores, terá abrangência mais significativa". Luís Cláudio Chaves, presidente da OAB-MG: “É uma valorização da advocacia, que impacta diretamente no bolso do advogado. Com isso, ele pode fazer mais investimentos em seu escritório. Também, tira da 49 informalidade os advogados que estão trabalhando apenas como pessoa natural, permitindo a ele abrir uma sociedade de advogados para ter os benefícios fiscais. É uma vitória indiscutível da advocacia que vai beneficiar principalmente o jovem advogado”. Júlio César Rodrigues, presidente da OAB-MS: “A lei vai estimular a ampliação da atividade profissional, principalmente aos recém-formados, que terão o estímulo do menor recolhimento dos tributos. Com o incentivo, serão abertos novos escritórios. O Supersimples também é um estímulo econômico para investir em aquisiçãode equipamentos e cursos”. Maurício Aude, presidente da OAB-MT: “O Supersimples é importantíssimo por viabilizar a legalização daqueles que advogam hoje como advogados individuais. Há a possibilidade de diminuição do custo operacional dos escritórios e certamente proporcionará um aumento no número de sociedades mais organizadas que atenderão melhor os seus clientes”. Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB-PA: “Tenho orgulho de ter participado ativamente da articulação dessa vitória. Minha consideração é lacônica: trata-se da maior conquista econômica da advocacia depois do nosso Estatuto, promulgado em 1994. É um marco da atual gestão, que renova o papel da OAB no cenário democrático brasileiro”. Vital Bezerra Lopes, presidente em exercício da OAB- PB: “O Simples é um antigo anseio da advocacia brasileira. A 50 sanção do projeto é uma das maiores conquistas de todos os tempos da advocacia. Vai tirar muita gente da informalidade e fazer com que o advogado não seja tão vilipendiado na hora de pagar seus impostos. Os profissionais terão mais oportunidade de sair da informalidade e trabalhar com mais dignidade”. Pedro Henrique Braga, presidente da OAB- PE: “Conforme realçado por nosso presidente nacional em seu pronunciamento, tivemos hoje uma conquista ímpar, a maior da advocacia nas duas últimas décadas. Teremos uma desoneração tributária, um melhor acesso à Justiça e o ingresso de centenas de milhares de colegas na sonhada formalidade”. Willian Guimarães, presidente da OAB-PI: “É um momento histórico da OAB. O Supersimples vai possibilitar, além do tratamento isonômico da advocacia com outras atividades, a abertura de novos escritórios, especialmente pros jovens profissionais, que terão uma grande abertura do mercado de trabalho. O impacto será sentido em todos os rincões do país com desenvolvimento da atividade profissional, fomentação de novos escritórios e a formalização dos que já existem”. Juliano Breda, presidente da OAB-PR: “Analiso a sanção como o ato mais importante para a advocacia brasileira desde a publicação do Estatuto da OAB. Só no Paraná existem aproximadamente 40 mil advogados que não integram sociedades, mas que agora poderão se beneficiar 51 deste regime tributário com um ganho real fundamental e geração de mais empregos”. Felipe Santa Cruz, presidente da OAB-RJ: “Essa é uma daquelas conquistas dignas de comemoração, tenho certeza que o futuro falará por ela. De fato, muda-se a vida do advogado que mais precisa, do colega que está em fase de estruturação, recém chegado ao mercado. É um benefício direto aos mais necessitados, foi uma das mais belas mobilizações da história da Ordem”. Sérgio Eduardo da Costa Freire, presidente da OAB- RN: "Essa é uma grande conquista para toda a advocacia, mas especialmente aos mais jovens e aos que integram pequenos escritórios, pois o escalonamento das alíquotas atingirá a grande maioria da advocacia. Além disso, permitirá a regularização de inúmeras bancas que hoje ainda não estão formalizadas". Marcelo Bertoluci, presidente da OAB-RS: “Essa é uma grande conquista para a advocacia e que muito nos orgulha por ter sido iniciada no Rio Grande do Sul, na gestão de Claudio Lamachia frente à OAB-RS. Advogados que atuavam na condição de autônomo ou profissional liberal passam a se reunir como pessoas jurídicas”. Andrey Cavalcante, presidente da OAB-RO: “É uma maravilhosa conquista, pois conseguiremos tirar da informalidade a esmagadora maioria da advocacia brasileira. Estudos do Conselho Federal apontam que, com o Supersimples, serão criados 420 mil novos empregos no 52 Brasil. Os advogados com ganho anual de até 180 mil reais terão a alíquota reduzida para 4,5%. Parabenizo a OAB Nacional que conseguiu mobilizar as seccionais do Brasil”. Carlos Augusto de Monteiro, presidente da OAB- SE: “A expectativa que se abre agora é a do crescimento do número de sociedades de advogados. É hora de ter a exata percepção da necessidade da união, da aglutinação, do trabalho conjunto. Merece um destaque a redução da carga tributária, pois é uma correção histórica para o advogado. Foi um trabalho brilhante”. Marcos da Costa, presidente da OAB-SP: “Essa grande conquista representa a união da Advocacia nacional, que somou esforços do Conselho Federal, de todas as Secionais e Subsecções do País. Foram anos de luta, agora recompensados neste mês de aniversário dos advogados. Mas não foi fácil, porque tivemos de vencer uma corrente que não queria que nossa atividade profissional fosse beneficiada. Mas tudo foi superado e a classe com o enquadramento no Supersimples terá uma redução drástica da carga tributária; assim como a simplificação da gestão dos escritórios”. Epitácio Brandão, presidente da OAB-TO: “É uma decisão tão importante para a advocacia que eu me permiti trazer toda a diretoria tocantinense e nossos conselheiros federais. Somos um estado pequeno e essa sanção atinge diretamente mais de 90% de nossa advocacia. Viemos externar o nosso ‘muito obrigado’”. 53 ALÍQUOTA SERÁ DE 4,5% PARA SOCIEDADES COM RECEITA ANUAL DE R$ 180 MIL quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h58 Brasília – Sancionado nesta quinta-feira (7) o (PLC 60/14) - Supersimples, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPE), estipulando novo patamar de alíquota aos escritórios de advocacia. Para o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o Supersimples vai beneficiar a formalização dos jovens advogados e dos escritórios de pequena estrutura, que têm uma arrecadação menor. Ele estima que a formalização dos advogados deve seguir o que ocorreu com os contadores - até 2008 a atividade era vedada no enquadramento no Simples Nacional e, hoje, cerca de 30% dos profissionais estão formalizados. “A sanção desta lei realiza uma reforma estruturante, fruto da atividade política. A política á fundamental para a democracia e para o desenvolvimento do País”, destacou Marcus Vinicius durante a cerimônia de sanção do projeto, ocorrida no Palácio do Planalto. Pela nova regra, sociedades com receita bruta anual de R$ 180 mil pagarão alíquota de 4,5%. Atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Para chegar a esse percentual foram contabilizados Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), CSLL, PIS e Cofins. 54 A nova tributação possibilitará que milhares de profissionais se formalizem, por meio de novos escritórios. Hoje, apenas 5% dos 822 mil advogados do país integram formalmente bancas. A previsão é de que o número de escritórios cresça seis vezes nos próximos cinco anos, passando dos atuais 20 mil para 126 mil. 55 SUPERSIMPLES MULTIPLICARÁ O NÚMERO DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA NO PAÍS quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h28 Brasília – A sanção do Supersimples, projeto que altera a alíquota de contribuição para sociedades de advogados, promoverá um expressivo aumento no número de escritórios de advocacia no país. Em seu discurso durante o ato de sanção, ocorrido na manhã desta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou que “a simplificação tributária, com a diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos empreendimentos, gerando milhares de empregos e ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e estimulará o crescimento econômico com justiça social”. O presidente afirmou, ainda, que “a sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável brasileiro”. “Em relação à advocacia, o Supersimples gerará milhares de empregos, com ampliação e formalização de pessoas jurídicas”, destacouo presidente. Segundo projeções da OAB, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de 56 advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções. A sanção do projeto contou com a presença de vários presidentes de seccionais e conselheiros federais. 57 SUPERSIMPLES DEVE PROPICIAR CRIAÇÃO DE MAIS DE 420 MIL NOVOS EMPREGOS quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h16 Brasília – Luta histórica da OAB, a inclusão da advocacia no Supersimples foi sancionada na manhã desta quinta- feira (7), no Palácio do Planalto, e estabelece um novo patamar de alíquota à advocacia, promovendo significativo aumento no número de sociedades beneficiadas. O presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em seu discurso durante o ato de sanção, destacou que, “em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a presidente da República, Dilma Rousseff, pelo acerto da decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o Simples, estendendo-o a 140 atividades econômicas e a todas as profissões regulamentadas”. Conforme estudos realizados pela OAB Nacional, a inclusão da advocacia no Supersimples deve propiciar a criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação das novas sociedades, além do aumento expressivo de arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da formalização de dezenas de milhares de profissionais da advocacia. Segundo projeções da entidade, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 58 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. Marcus Vinicius ressaltou, ainda, que “a OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao pequeno emprendedor; em racionalidade, com a simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução da carga tributária; e, sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do brasileiro”. O evento contou com a presença de inúmeros presidentes de seccionais, conselheiros federais e advogados. 59 ALÍQUOTA SERÁ DE 4,5% PARA SOCIEDADES COM RECEITA ANUAL DE R$ 180 MIL quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h58 Brasília – Sancionado nesta quinta-feira (7) o (PLC 60/14) - Supersimples, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPE), estipulando novo patamar de alíquota aos escritórios de advocacia. Para o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o Supersimples vai beneficiar a formalização dos jovens advogados e dos escritórios de pequena estrutura, que têm uma arrecadação menor. Ele 60 estima que a formalização dos advogados deve seguir o que ocorreu com os contadores - até 2008 a atividade era vedada no enquadramento no Simples Nacional e, hoje, cerca de 30% dos profissionais estão formalizados. “A sanção desta lei realiza uma reforma estruturante, fruto da atividade política. A política á fundamental para a democracia e para o desenvolvimento do País”, destacou Marcus Vinicius durante a cerimônia de sanção do projeto, ocorrida no Palácio do Planalto. Pela nova regra, sociedades com receita bruta anual de R$ 180 mil pagarão alíquota de 4,5%. Atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Para chegar a esse percentual foram contabilizados Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), CSLL, PIS e Cofins. A nova tributação possibilitará que milhares de profissionais se formalizem, por meio de novos escritórios. Hoje, apenas 5% dos 822 mil advogados do país integram formalmente bancas. A previsão é de que o número de escritórios cresça seis vezes nos próximos cinco anos, passando dos atuais 20 mil para 126 mil. 61 SUPERSIMPLES MULTIPLICARÁ O NÚMERO DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA NO PAÍS quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h28 Brasília – A sanção do Supersimples, projeto que altera a alíquota de contribuição para sociedades de advogados, promoverá um expressivo aumento no número de escritórios de advocacia no país. Em seu discurso durante o ato de sanção, ocorrido na manhã desta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou que “a simplificação tributária, com a 62 diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos empreendimentos, gerando milhares de empregos e ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e estimulará o crescimento econômico com justiça social”. O presidente afirmou, ainda, que “a sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável brasileiro”. “Em relação à advocacia, o Supersimples gerará milhares de empregos, com ampliação e formalização de pessoas jurídicas”, destacou o presidente. Segundo projeções da OAB, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções. A sanção do projeto contou com a presença de vários presidentes de seccionais e conselheiros federais. 63 DIA HISTÓRICO: SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS SERÁ SANCIONADO NESTA QUINTA quarta-feira, 6 de agosto de 2014 às 10h19 Brasília – Está programada para esta quinta-feira (7), às 10h, no Palácio do Planalto, a sanção do Supersimples, que estabelece um novo patamar de alíquota a advocacia, promovendo significativo aumento no número de sociedades beneficiadas. “Esse projeto gera milhares de empregos e aumenta o número de contribuintes, por isso foi aprovado por unanimidade no Senado Federal. Todos ganham com a implantação do Simples: o profissional, a sociedade e o governo”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. A OAB estima a criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação das novas sociedades, além do aumento expressivo de arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da formalização de dezenas de milhares de profissionais da advocacia. Segundo projeções da entidade, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. 64 Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções. Ainda segundo o jornal, “uma simulação do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) indica que, para um escritório com despesas de mão de obra de 40% e custos administrativos de 35%, o Simples seria mais vantajoso doque o regime do lucro presumido para a faixa de rendimento de até R$ 2,16 milhões. No caso, a alíquota pelo Simples Nacional seria de 13,25%, ante 13,42% no regime de lucro presumido”. A entidade também calcula que a sociedade com receita bruta anual de R$ 180 mil pagaria alíquota de 4,5% no Simples Nacional, ante uma carga tributária de 8,77% no regime de tributação pelo lucro real e 11,33% pelo lucro presumido. 65 SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS DEVE SER SANCIONADO NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA segunda-feira, 4 de agosto de 2014 às 18h14 Brasília – "Existe uma expectativa positiva no sentido da sanção presidencial ao Supersimples dos advogados e de diversas outras categorias. Esse projeto gera milhares de empregos e aumenta o número de contribuintes, por isso foi aprovado por unanimidade no Senado Federal. Todos ganham com a implantação do Simples: o profissional, a sociedade e o governo." Com essas palavras o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, revelou que há uma possibilidade real da sanção presidencial ao Supersimples, em cerimônia programada para esta quinta- feira (7), às 10h, no Palácio do Planalto. A inclusão da advocacia no rol das atividades con- templadas pelo Supersimples aumentará expressivamente o número de escritórios do país. Segundo projeções da OAB, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, pelo regime de lucro pre- sumido, as sociedades de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que podem che- gar a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções. 66 Ainda segundo o jornal, “uma simulação do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) indica que, para um escritório com despesas de mão de obra de 40% e custos administrativos de 35%, o Simples seria mais vantajoso do que o regime do lucro presumido para a faixa de rendimento de até R$ 2,16 milhões. No caso, a alíquota pelo Simples Nacional seria de 13,25%, ante 13,42% no regime de lucro presumido”. A entidade também calcula que a sociedade com receita bruta anual de R$ 180 mil pagaria alíquota de 4,5% no Simples Nacional, ante uma carga tributária de 8,77% no regime de tributação pelo lucro real e 11,33% pelo lucro presumido. A OAB também estima a criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação das novas sociedades, além do aumento expressivo de arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da formalização de dezenas de milhares de profissionais da advocacia. Para Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o texto deve ser sancionado sem nenhum veto significativo, apenas com correções de artigos já existentes em outras leis. O Sebrae estima que o Supersimples permitirá a entrada de 400 mil micro e pequenas empresas no programa. Um dos pontos centrais é a proibição de que os governos estaduais usem a substituição tributária (modelo de cobrança diferenciado de impostos) sobre 80% das micro e pequenas empresas. “Não acredito em veto porque vou assinar, no dia da sanção, 67 convênio com universidades para fazer um estudo para acabar com o efeito morte súbita de quem ultrapassa o faturamento de R$ 3,6 milhões e tem que deixar o Simples e pagar os impostos cheios. O estudo será entregue em 90 dias”, afirmou Afif na semana passada. "Esse projeto alcança uma quase uma quase universalização do Simples, dando efetividade à norma constitucional pela qual as micro e pequenas empresas devem ter um tratamento especial. “O OAB entende elas que são responsáveis diretas pelo desenvolvimento nacional e geradoras da absoluta maioria de empregos no País. O progresso brasileiro depende, inevitavelmente, do bom andamento das micro e pequenas empresas. “Enquanto defensora da Constituição, a OAB dá total apoio às micro e pequenas empresas”, concluiu Marcus Vinicius. 68 OAB REÚNE-SE COM MINISTRO PELA SANÇÃO DO SUPERSIMPLES quarta-feira, 23 de julho de 2014 às 20h37 Brasília – O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se nesta quarta- feira (23) com o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Os dirigentes debateram o Supersimples Nacional, projeto que prevê a inclusão da advocacia no sistema no novo sistema de tributação e que foi aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. 69 O Supersimples passará a valer após a sanção presidencial. “A OAB acredita no Supersimples para geração de emprego e destravamento da economia brasileira. É um projeto que vem não apenas fazer justiça fiscal, mas desenvolver a economia do país”, afirmou Marcus Vinicius na reunião. O presidente da OAB apresentou ao ministro Afif estudo desenvolvido pela Comissão Especial de Direito Tributário com perspectiva de criação de cerca de 106 mil novas sociedades de advogados e mais de 400 mil empregos formais. “A OAB agradece o ministro Afif Domingos em seu empenho e apoio ao Supersimples”, disse. “Lutamos pela sanção integral do projeto, que colocará o advogado na Tabela IV, o que será totalmente estimulante à adesão ao programa. Os jovens advogados, com faturamento menor, pagarão tributos na faixa de 4,5%, o que estimulará a formalização e a geração de empregos.” O ministro Afif Domingos demonstrou-se totalmente simpático à sanção integral do projeto, mas lembrou que a decisão final não é dele. “Depois de passar pela Câmara e por unanimidade no Senado, queremos que seja sancionado. Queremos que essa lei seja um exitoso projeto político, porque é exitoso um projeto político que une contrários. Foi mostrado que todos os contrários estavam juntos nessa bandeira”, disse. 70 Marcus Vinicius lembrou ainda que a aprovação do Supersimples será uma verdadeira reforma tributária no Brasil. “Com o Simples, se faz uma desburocratização, uma verdadeira reforma tributária em nosso país. O Brasil precisa do Supersimples em todas as categorias, como este projeto se apresenta. 71 SUPERSIMPLES DA ADVOCACIA AUMENTARÁ ARRECADAÇÃO E GERAÇÃO DE EMPREGOS segunda-feira, 21 de julho de 2014 às 18h00 Brasília – A inclusão da advocacia no Supersimples, aprovada na semana passada pelo Senado Federal, traz a perspectiva de aumento de receita tributária e de geração de empregos no Brasil. Estudo do Conselho Federal da OAB, por meio da Comissão Especial de Direito Tributário, prevê salto no número de sociedades de advogados para 106 mil em cinco anos, frente às 20 mil de hoje, além de 72 aumento significativo na arrecadação com o aumento no número de contribuintes. Segundo o presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a advocacia brasileira passará por uma verdadeira revolução assim que o projeto que inclui a atividade na Tabela IV do Supersimples for sancionado pela presidente da República. “O sistema permitirá a formalização de milhares de profissionais, que, com um sistema de tributação mais justo, poderão constituir suas empresas e, consequentemente, gerar empregos e arrecadação para o país”, afirmou. Estudando o impacto que a inclusão no Supersimples teve no setor de contabilidade, o CFOAB fez projeções semelhantes para a advocacia, levando em conta particularidades inerentes a cada profissão - a partir de estudo feito pelo IBPT - Instituto Brasileiro de Pesquisas Tributárias. Há no Brasil apenas 40 mil advogados integrantes de sociedades e 760 mil quenão constituem sociedades –desses, estima-se que 30% (228 mil) trabalhem em empresas ou dediquem-se a outras atividades. Dos 532 mil restantes, o estudo elaborado pelo CFOAB prevê que 40% deles se constituam em sociedades. Como a lei obriga um mínimo de dois sócios por escritório, estima-se que serão formadas ao menos 106 mil sociedades. Esse aumento significativo resultará numa base de contribuintes mais amplas, gerando maior arrecadação. 73 Em cinco anos, a previsão é o crescimento de mais de 200% no número de empregados formais nas sociedades de advogados. Em média, cada sociedade gera quatro empregos diretos, ou seja, serão até 424 mil novos empregos, número que aumenta se forem levados em consideração os empregos indiretos. “O impacto do Supersimples é extremamente positivo, porque viabilizará a criação de milhares de novos escritórios, beneficiando colegas que poderão praticar a advocacia de forma mais organizada e com uma carga tributaria suportável. Também contribui para a geração de empregos no Brasil, e mesmo no aumento da arrecadação tributaria, com a criação de milhares de novas pessoas jurídicas. Haverá ainda uma profissionalização maior do mercado de trabalho”, diz Luiz Gustavo Bichara, procurador especial de direito tributário da OAB, que formulou o estudo juntamente com Darius Canavarros Palma e Álvaro Almeida Filho, membros da Comissão Especial de Direito Tributário. Para o presidente da Comissão, Jean Cleuter Simões Mendonça, “o Supersimples é uma forma de tributação que atingirá principalmente os novos escritórios, com faturamento baixo”. “O Supersimples vai alcançar principalmente a base da pirâmide, enquanto os demais escritórios deverão continuar na atual forma de tributação. O projeto aumentará a arrecadação”, afirma. 74 SENADO APROVA POR UNANIMIDADE INCLUSÃO DA ADVOCACIA NO SUPERSIMPLES quarta-feira, 16 de julho de 2014 às 21h50 Brasília – Em uma noite histórica para a advocacia, o Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta- feira (16) a inclusão da atividade no Supersimples, sistema de tributação simplificado para micros e pequenas pessoas jurídicas. O senadores aprovaram o projeto da Câmara dos Deputados, que inclui as atividades advocatícias na Tabela IV do regime. Desta forma, os advogados que ganham até 75 R$ 180 mil por ano pagarão uma tributação da ordem de 4,5%. O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, saudou a presença da diretoria da OAB Nacional durante a votação do projeto do Supersimples Nacional. “É uma honra muito grande ter o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, aqui no Senado Federal no momento em que cumprimos esse fundamental compromisso com os advogados do Brasil”, afirmou o parlamentar. O ministro Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, também apoiou a inclusão da advocacia no Supersimples e acompanhou a votação desta quarta-feira. “É uma grande conquista para a advocacia brasileira. Significa a utilização da força e da respeitabilidade institucional da OAB em favor dos advogados que mais necessitam, os que constituem pequenas sociedades jurídicas, o jovem advogado, com menor estrutura, que precisam de um tratamento especial por parte do Estado Brasileiro. Essa vitória é fruto da união da advocacia e do trabalho de todos os presidentes de Seccionais da OAB”, afirmou o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. “A atual gestão da OAB Nacional assumiu, desde o primeiro dia do mandato, o compromisso de aprovar ainda na nosso mandato o Supersimples. Estamos muito satisfeitos e honrados de poder entregar ainda na metade 76 da gestão esta matéria. Vamos agora apelar à sensibilidade da presidente da República para que haja sanção integral do projeto como aprovado pelo Congresso”, continuou Marcus Vinicius. Para o vice-presidente, Claudio Lamachia, a aprovação do projeto faz justiça com a classe dos advogados, por sua importância frente à sociedade brasileira. “O advogado é indispensável à administração da Justiça e exerce um verdadeiro múnus público. Hoje, com essa aprovação, se reconhece a importância do papel da advocacia. A aprovação deste projeto tanto na Câmara quanto no Senado é uma demonstração clara da articulação de todos os 27 presidentes de Seccionais, da diretoria do CFOAB e conselheiros federais, trabalhando todos unidos pela aprovação do Simples para os advogados, uma luta de muitos anos”, disse. O diretor tesoureiro do CFOAB, Antonio Oneildo Ferreira, vê a inclusão da advocacia no Supersimples como um ato que fortalece a classe, pois permitirá a presença dela na atividade formal. “O sistema permitirá a formalização de empresa, o recolhimento de encargos, o acesso a crédito e a uma série de mecanismos de apoio e incentivo que só são possíveis através da pessoa jurídica. O Supersimples possibilitará, com pouco custo, ao advogado constituir sua empresa e dar funcionalidade e acesso a esses benefícios. É uma grande conquista para fortalecer e defender os interesses da classe, possibilitando 77 uma advocacia mais estruturada e preparada para a defesa da cidadania e o fortalecimento da democracia”, afirmou no plenário do Senado. Para Cláudio Stábile Ribeiro, secretário-geral adjunto, a aprovação do Supersimples só foi possível graças a uma mobilização de toda a advocacia. “É uma vitória coletiva do sistema OAB. Esse projeto permitirá que o advogado consiga trabalhar sem a elevada carga tributária que até agora estava sujeito. As alíquotas favoráveis permitirão a inclusão do advogado iniciante no mercado de trabalho, com condições de se estabilizar e consolidar. É um projeto de inclusão, porque muitos advogados que não estão na formalidade poderão se regularizar e contribuir com o país de uma forma justa”, destacou. 78 OAB TEM ATUAÇÃO DESTACADA EM RELAÇÃO AO SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS quinta-feira, 5 de junho de 2014 às 21h09 Brasília – A inclusão da advocacia no Supersimples, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana, é uma das maiores vitórias da atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil, que há mais de um ano batalha por uma tributação mais justa para os advogados. Segundo o presidente do Conselho Federal, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a decisão do Congresso 79 beneficiará milhares de profissionais, principalmente os em começo de carreira. Já no primeiro mês de sua presidência, Marcus Vinicius reuniu-se com a então ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, e com o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, para defender a pauta. “Trata-se de matéria de grande relevância sobretudo para os advogados mais modestos, que têm menor arrecadação financeira e precisam um tratamento tributário mais adequado”, afirmou na audiência. Ainda em abril, comitiva da OAB esteve em audiência com secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para tratar de dois importantes projetos defendidos pela entidade: a proposta de inclusão dos escritórios de advocacia no sistema do Simples Nacional para recolhimento de tributos e o projeto de lei que cria a figura do advogado profissional individual. A OAB foi representada por Marcus Vinicius e o vice- presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia; o conselheiro federal por Sergipe Henri Clay Andrade; o integrante da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia Marco Antônio Innocenti; e o diretor de Relações Governamentais do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), Marcos Joaquim Gonçalves Alves. 80 No dia seguinte, Marcus Vinicius e membros da diretoria da
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