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Simples do Advogado histórico da conquista e comentários à Lei Complementar 147 2014

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MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMPLES DO ADVOGADO 
 
Histórico da conquista e comentários à 
Lei Complementar 147/2014 
 
 
 
 
 
 
Brasília, DF - 2014 
 
© Ordem dos Advogados do Brasil 
Conselho Federal, 2014 
 
Setor de Autarquia Sul - Quadra 5, Lote 1, Bloco M 
Brasília, DF 
CEP 70070-939 
Fones: (61) 2193-9600 
 
Tiragem: 30.000 exemplares 
 
Organização: Paulo Torres Guimarães, Francisca Miguel e 
Suzana Dias da Silva 
Capa: Eduardo Silva dos Santos 
Fotos: Eugenio Novaes 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Apresentação ...................................................................................... 7 
Discurso proferido pelo Presidente Nacional da Ordem dos 
Advogados do Brasil no Palácio do Planalto, em 8 de 
agosto de 2014, na cerimônia de Sanção Presidencial da Lei 
Complementar n. 147. ...................................................................... 9 
Comentários à Lei Complementar n. 147, de 2014 e impacto 
contábil ............................................................................................... 15 
 
Simples Nacional, advocacia:  alterações promovidas pela 
Lei Complementar 147/2014 ....................................................... 29 
Notícias da conquista .................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
Cerimônia de Sanção Presidencial da Lei Complementar n. 147 
 Palácio do Planalto, 7 de agosto de 2014
 
7 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
A inclusão da advocacia no regime tributário 
diferenciado do Simples Nacional, em especial no seu 
Anexo IV, representa conquista histórica da categoria, sem 
precedentes no contexto da eficiência, do incentivo ao 
crescimento, da justiça social e da inclusão da profissão no 
ambiente formal de trabalho. 
 
O esforço desenvolvido pela Entidade junto ao 
Congresso Nacional foi resultado da aplicação do princípio 
da gestão compartilhada inaugurado pela atual gestão do 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
contando com o inestimável labor de cada um dos vinte e 
sete Presidentes Seccionais e dos Conselheiros Federais, 
destacadamente nomeados na abertura desta edição, a 
quem renovo os aplausos pelo invulgar empenho 
demonstrado nesse propósito e pela contínua e incansável 
interlocução com os parlamentares de seus Estados. 
 
Diante da operosa dedicação dirigida aos assuntos 
da Ordem, reitero as congratulações, também, à Comissão 
Nacional de Legislação, à Comissão Especial de 
Acompanhamento Legislativo e à Comissão Especial de 
Direito Tributário, presididas, respectivamente, pelo 
 
8 
 
Conselheiro Federal Francisco Eduardo Torres Esgaib, pelo 
advogado Carlos Eduardo Gomes Pugliesi e pelo 
Conselheiro Federal Jean Cleuter Simões Mendonça. 
 
As personalidade públicas que tão intensamente 
contribuíram para o sucesso dessa empreitada estão 
homenageadas no discurso a seguir transcrito, que proferi 
na ocasião da sanção presidencial da Lei Complementar n. 
147, em concorrida cerimônia no Palácio do Planalto. 
 
Ofereço esta edição – que esclarece o traçado 
histórico e os benefícios do novo regime para a advocacia – 
às centenas de milhares de advogados que na labuta diária 
da profissão constroem um País mais justo e solidário, 
conscientes do múnus público que lhes é inerente. 
 
 
Marcus Vinicius Furtado Coêlho 
Presidente Nacional da OAB 
 
 
9 
 
Discurso proferido pelo Presidente Nacional da 
Ordem dos Advogados do Brasil no Palácio do 
Planalto, em 8 de agosto de 2014, na cerimônia de 
Sanção Presidencial da Lei Complementar n. 147 
 
 
Senhoras e senhores, colegas advogadas e 
advogados, 
 
Em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil 
advogados beneficiados diretamente por esta medida, 
parabenizo a Presidente da República Dilma Roussef pelo 
acerto da decisão de sancionar a lei complementar que 
universaliza o Simples, estendendo-o a cento e quarenta 
atividades econômicas e a todas as profissões 
regulamentadas. 
 
A simplificação tributária e a diminuição de 
encargos resultarão na geração de milhões de empregos e 
na ampliação da renda dos brasileiros. 
 
A universalização do Simples exterioriza um 
compromisso com o desenvolvimento nacional sustentável, 
a partir do estímulo aos pequenos empreendedores, base 
de um sólido crescimento econômico. Expressa uma 
sensibilidade social apenas presente entre os que possuem 
 
10 
 
a inabalável crença no povo brasileiro, em seu potencial e 
na sua capacidade de superação. Efetiva a norma 
constitucional que assegura o tratamento favorecido para a 
micro e pequena empresa. 
 
Merecedor de aplausos, por igual, é o Congresso 
Nacional. Os Deputados e Senadores, ao aprovar a matéria 
de forma unânime, demonstraram compromisso com o País 
e sintonia com as aspirações sociais. Digno de louvor o 
empenho pessoal dos Presidentes da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal, bem assim dos relatores 
da matéria em ambas as Casas Legislativas, o Deputado 
Federal Cláudio Puty Deputado Federal Artur, Senador 
José Pimentel e o Senador Eunício Oliveira, na obtenção 
desta relevante vitória da sociedade brasileira. 
 
Impõe-se ressaltar o trabalho árduo e incansável do 
Ministro Afif Domingos, que persevera há mais de duas 
décadas em busca deste instante, desde a Constituinte, 
quando foi autor da norma constitucional que determina o 
tratamento diferenciado e simplificado às micro e pequenas 
empresas. 
 
Em relação à inclusão dos advogados no Simples, 
destaco o empenho de todos os Presidentes de Seccionais 
da OAB e de seus Conselheiros Federais e, de modo 
 
11 
 
especial, o apoio e a interlocução do Vice-Presidente da 
República Michel Temer. 
 
Neste ato de sanção testemunhamos a realização do 
sonho de uma geração. Passados mais de vinte cinco anos 
da promulgação da Constituição, a sanção desta lei 
assegura o cumprimento da norma constitucional – o seu 
art. 179 – que determina o tratamento jurídico diferenciado 
às microempresas e empresas de pequeno porte, 
incentivando-as com a simplificação e a redução de 
obrigações. 
 
Efetiva-se a abordagem favorecida aos pequenos 
empreendedores, princípio constitucional da ordem 
econômica, ao lado da valorização do trabalho, da livre 
iniciativa, da função social da propriedade e da busca do 
pleno emprego, segundo o art. 170, IX, da Constituição da 
República. 
 
A lei ora sancionada afirma e põe em prática o 
postulado da isonomia, cuidando de forma diferenciada e 
preferencial do pequeno, visando corrigir distorções e 
disparidades. Também atribui eficácia ao postulado da 
capacidade contributiva, pelo qual os tributos devem ser 
cobrados segundo a condição econômica do contribuinte – 
art. 145, § 1º, da Carta Magna. 
 
 
12 
 
Vivenciamos na manhã de hoje um momento 
histórico, uma profissão de fé no futuro do 
Brasil. Pavimenta-se o caminho para milhões de 
empreendedores consolidarem um país desenvolvido e 
justo. 
 
O Supersimples, incentivando a formalização de 
milhões de pequenas empresas, é ainda demonstração 
inequívoca de políticas públicas benéficas que têm o 
condão de fortalecer, ao mesmo passo, o rol dos 
empresários, força motora econômica da classe média, a 
âncora firme da estabilidade da família política da Nação. 
 
Na esteira dessa decisão, além da distribuição da 
diminuição, colhe-se os frutos do acúmulo do capital 
humano, a expansão do emprego e o incentivo ao aumento 
da produtividade, são indispensáveis no desenvolvimento 
do Brasil. 
 
A simplificação tributária, com a diminuição dos 
encargos, aponta para a formalização dos 
empreendimentos,gerando milhões de empregos e 
ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e 
estimulará o crescimento econômico com justiça social. A 
sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento 
sustentável brasileiro. 
 
 
13 
 
Em relação à advocacia, o Supersimples gerará 
milhares de empregos, com ampliação e formalização de 
pessoas jurídicas. Trata-se da mais importante conquista 
legislativa para a classe nos últimos 20 anos. 
 
A advocacia, que tanto contribuiu para a 
reedificação democrática da Nação, deve estar qualificada e 
estruturada para servir ao desenvolvimento do Brasil. 
Nesse sentido, adequado ressaltar a alvissareira parceria 
firmada pela OAB e o MEC, então sob a gestão do Ministro 
Aloizio Mercadante, em benefício da qualidade do ensino 
jurídico no País. 
 
A OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, 
saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus 
ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em 
justiça, com o estímulo ao pequeno empreendedor; em 
racionalidade, com a simplificação; em incentivo ao 
crescimento, com a redução da carga tributaria; e, 
sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de 
trabalho e de iniciativa do brasileiro. 
 
A sanção desta lei realiza uma reforma 
estruturante, fruto da atividade política. A política á 
fundamental para a democracia e para o desenvolvimento 
do País. Jamais aceitei o discurso fácil da criminalização da 
atividade pública. A política é, sim, capaz de construir 
 
14 
 
momentos como este. Exatamente por isso, temos que 
renovar a nossa crença na democracia constitucional 
vigente em nosso País e na capacidade construtiva do 
diálogo de alto nível entre as instituições. 
 
Somos uma só Nação. Vamos juntos, de mãos 
dadas, cumprir a promessa constitucional de consolidar 
uma sociedade justa, fraterna e solidária, fortalecendo e 
estimulando o trabalho, o empreendedorismo, a renda e o 
emprego. 
 
Marcus Vinicius Furtado Coêlho 
Presidente Nacional da OAB 
 
 
15 
 
COMENTÁRIOS À LEI COMPLEMENTAR 
N. 147, DE 2014 E IMPACTO CONTÁBIL 
 
Por determinação da Lei Complementar n. 123, de 
2006, com a instituição do Estatuto Nacional da 
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, foi criado o 
Simples Nacional. 
 
O novo sistema estabeleceu normas gerais relativas 
ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado 
às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, especialmente no que se refere: 
 
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, mediante regime único de arrecadação, 
inclusive obrigações acessórias; 
 
II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e 
previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; 
 
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à 
preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes 
Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de 
inclusão. 
 
16 
 
 
Para os efeitos da referida legislação, consideram-
se microempresas ou empresas de pequeno porte a 
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa 
individual de responsabilidade limitada e o empresário a 
que se refere o art. 966 Código Civil – quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços –, 
devidamente registrados no Registro de Empresas 
Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, 
conforme o caso, desde que: 
 
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais); 
 
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada 
ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
 
O § 4º do art. 3º da LC 123 descreve as hipóteses 
nas quais a pessoa jurídica não poderá se beneficiar do 
tratamento jurídico diferenciado nela previsto. 
 
Além da redução da carga tributária e das 
facilidades de criação, organização e funcionamento 
 
17 
 
previstas na lei, cumpre destacar os benefícios nela 
previstos quanto à baixa de seus registros, todos 
decorrentes da desburocratização e da observação do 
princípio constitucional do tratamento diferenciado a ser 
conferido às micro e pequenas empresas no País. 
 
Com a promulgação da Lei Complementar n. 147, 
de 2014, operou-se uma universalização do Simples 
Nacional, focado no faturamento daqueles enquadrados 
como microeempreendedor, microempresas e pequenas 
empresas, com a criação de uma nova tabela de alíquotas 
(16,93% a 22.45%), variando de acordo com a atividade. 
 
A principal realidade para os advogados, 
doravante, consiste na revogação do inciso XI do artigo 17 
da LC 123, que, outrora, vedava o recolhimento 
simplificado por sociedades empresariais prestadoras de 
serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza 
técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que 
constituísse profissão regulamentada ou não. 
 
A opção pelo Simples Nacional, na hipótese da 
advocacia, implica o recolhimento mensal, em único boleto, 
dos impostos e contribuições. 
 
No regime simplificado, como se vê do Anexo IV 
da legislação citada, os escritórios com faturamento até R$ 
 
18 
 
3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% 
de tributos, representando vantagem se comparada à carga 
tributária hoje estimada de, no mínimo, 11,33%, quando da 
opção pelo lucro presumido, a cerca de 15%. 
 
Eis que o regime de tributação é um braço de ajuda 
aos micro e pequenos empresários na sua atividade 
econômica. Antes, os advogados que pretendessem obter 
CNPJ pagariam os mesmos tributos que uma grande 
empresa de consultoria, além da burocracia e 
complexidade operacional envolvida. Isso obstava 
sobremaneira o surgimento e os primeiros passos dos 
novos empreendedores. Assim, o Simples veio para reduzir 
significativamente as taxas e ajudar no pagamento, pois 
como o nome já diz, além de taxa menor, ela é mais fácil de 
ser paga, pois reuniram diversos impostos em numa única 
alíquota, a qual deve ser paga mensalmente mediante um 
regime único de arrecadação. 
 
Conforme o art. 13 da LC 123/2006, o Simples 
Nacional implica o recolhimento mensal, através de 
documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e 
contribuições: IRPJ, IPI, CSLL, CONFINS, PIS/PASEP, 
CPP, ICMS e ISS, de acordo, claro, com cada atividade 
econômica da eventual empresa. 
 
 
19 
 
Dentre as diversas vantagens que o Simples 
oferece, além de uma tributação menor em relação aos 
regimes tributários de Lucro Presumido ou Real e de uma 
simplificação do pagamento, pode-se destacar: 
 
• A maior facilidade no atendimento da legislação 
tributária, previdenciária e trabalhista; 
 
• A possibilidade de tributar as receitas à medida do 
recebimento das vendas ("regime de caixa"); 
 
• A preferência de contratação em licitações, como critério 
de desempate (conforme decreto 6.204/2007); 
 
• As microempresas e empresas de pequeno porte são 
assistidas por regras especiais para protesto de títulos, com 
redução de taxas e possibilidade de pagamento com 
cheque; 
 
• As ME e EPP’s que se encontrem sem movimento há 
mais de três anos poderão dar baixa nos registros dos 
órgãos públicos federais, estaduais e municipais, 
independentemente do pagamento de débitos tributários, 
taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das 
respectivas declarações nesses períodos; 
 
 
20 
 
• As empresas optantes estão dispensadas de vistoria 
prévia para autorizar o funcionamentoda empresa; de 
advogado para servir a empresa devidamente cadastrada e 
de entrega da apresentação da DCTF – Declaração de 
Débitos e Créditos de Tributos Federais e do DACON – 
Demonstrativo de Apuração das Contribuições Federais na 
hora do fechamento ou para renovação. 
 
Com o esforço legislativo que a OAB empreendeu 
até a sanção da Lei Complementar nº 147 em Agosto de 
2014, obteve-se a extensão de todos esses direitos e 
vantagens aos advogados e aos escritórios de advocacia, o 
que certamente trará a valorização do advogado, além da 
clara desoneração de sua carga tributária. Atualmente, o 
advogado autônomo (pessoas físicas) está sujeito ao IRRF 
na esfera federal, através das tabelas progressivas mensal e 
anual, pelas quais a alíquota pode chegar a 27,5%, aplicada, 
no entanto, não sobre os rendimentos brutos, mas sobre a 
renda (valor da receita deduzida das despesas admitidas 
em lei). Mensalmente, o advogado autônomo está obrigado 
e/ou sujeito às antecipações mensais (calculadas pelas 
alíquotas da tabela mensal), que são o IRRF (sempre que 
receber honorários de pessoas jurídicas, as quais têm o 
dever de reter o imposto no momento do pagamento). 
 
A partir da vigência da LC 147/2014, as sociedades 
de advogados (pessoas jurídicas) podem optar, na esfera 
 
21 
 
federal, pelo Lucro Presumido, pelo Lucro Real, sendo este 
último obrigatório apenas para as grandes sociedades, que 
tenham receita anual superior a R$ 78 milhões, ou ainda, 
pelo Simples Nacional, o qual não pode ultrapassar uma 
Receita Bruta de R$3.600.000,00. Entretanto, há que se 
manter atento ao valor de dos ganhos da sociedade 
empresária, assim como o montante de suas despesas que 
possui no livro-caixa, pois em casos específicos a opção 
pelo Simples Nacional poderá não ser vantajosa. 
 
Cada tipo de atividade econômica possui sua 
especificidade, uma empresa, por exemplo, que possui 
mais que 32% de despesas não deve se tributar pelo Lucro 
Presumido, uma empresa que extrapole o limite do Simples 
Nacional e por ventura tenha muitas despesas, pode ser 
mais interessante diminuir sua atividade para se manter no 
simples do que aumentar sua carga tributária. 
 
 Fazendo uma análise da tributação entre o 
Simples Nacional e o Lucro Presumido, o mais usual, antes 
da sanção da Lei, pode-se ter uma ideia do quão 
significativo foi para os prestadores de serviços 
advocatícios essa nova Legislação. 
 
 
22 
 
LUCRO PRESUMIDO 
 
Considerando-se um faturamento anual de 
R$ 800.000,00. 
 
a) IRPJ - recolhimento trimestral: 
 
- Percentual de presunção do lucro: 32% (obtenção da base 
de cálculo) 
- Alíquota geral: 15% 
- Alíquota adicional (para fins de observância do critério da 
progressividade): 10% sobre a parcela que exceder o valor 
de R$ 60.000,00 em cada período de apuração trimestral. 
- Exemplo: Faturamento no 1º trimestre de R$ 200.000,00 
- Base de cálculo: R$ 64.000,00 (R$ 200.000,00 x 32%) 
- Alíquota geral: 15% = R$ 9.600,00 
- Alíquota adicional 10%: R$ 64.000,00 - R$ 60.000,00 = 
R$ 4.000,00 x 10% = R$ 400,00 
- Total IRPJ a pagar no trimestre = R$ 10.000,00 (R$ 9.600,00 
+ R$ 400,00). 
 
Total IRPJ a pagar no ano = R$ 40.000,00 
 
b) CSLL - recolhimento trimestral: 
 
- Percentual de presunção do lucro: 32% (obtenção da base 
de cálculo) 
 
23 
 
- Alíquota única: 9% 
- Exemplo: Faturamento no 1º trimestre de R$ 200.000,00 
- Base de cálculo: R$ 64.000,00 (R$ 200.000,00 x 32%) 
- Alíquota geral: 9% = R$ 5.760,00 
- Total CSLL a pagar no trimestre = R$ 5.760,00. 
 
Total CSLL a pagar no ano = R$ 23.040,00 
 
c) COFINS: 
 
- Alíquota de 3% sobre o faturamento 
- R$ 800.000,00 x 3% = R$ 24.000,00 
 
Total CONFINS a pagar no ano = R$ 24.000,00 
 
d) PIS: 
 
- Alíquota de 0,65% sobre o faturamento 
- R$ 800.000,00 x 0,65% = R$ 5.200,00 
 
Total de PIS a pagar no ano = R$ 5.200,00 
 
e) ISSQN 
 
O ISS, tributo sobre o serviço, é um imposto 
municipal, dependendo da legislação de cada município. 
Geralmente ele varia de 2% a 5%, considerando o serviço 
prestado no Distrito Federal. Entretanto, para sociedade 
 
24 
 
uniprofissional que é o caso dos escritórios de advocacia, a 
qual todos os seus sócios são da mesma profissão o 
recolhimento de ISS se dá por meio do recolhimento fixo 
mensal para cada um de seus sócios. No Distrito Federal, o 
valor fixo aplicado para uma sociedade de dois advogados 
seria o de R$ 150,61 (cento e cinquenta reais e sessenta e um 
centavos). 
 
- R$ 150,61 x 2 sócios durante 12 meses = R$ 3.614,54 no ano 
 
Total ISS a pagar no ano = R$ 3.614,54 
 
Total de Impostos a pagar pelo Lucro Presumido = 
R$ 95.854,54. 
 
25 
 
SIMPLES NACIONAL 
 
Considerando um faturamento de R$ 800.000,00, 
nos últimos 12 meses: 
 
Alíquota de 8,97% (De 720.000,01 a 900.000,00) 
R$ 800.000,00 x 8,97% = R$ 71.760,00 
 
Total de Impostos a pagar pelo Simples Nacional = 
R$ 71.760,00. 
 
Percebe-se, portanto, a enorme diferença de 
tributos a recolher ao Fisco por parte de uma sociedade que 
tenha optado pelo Simples Nacional. 
 
Outro aspecto que o Simples traz para atividade 
advocatícia é quando a sociedade empresária está 
prestando serviços para entidades estrangeiras, o que 
caracteriza uma exportação de serviço, visto que somente 
quem está inscrito na OAB pode atuar na justiça brasileira 
ou prestar consultoria jurídica em território nacional. Com 
o objetivo de fomentar as exportações e tornar os produtos 
brasileiros mais competitivos no mercado externo, a 
legislação tributária dispensa às operações com 
mercadorias e aos serviços prestados com destino ao 
exterior um tratamento diferenciado. No âmbito do 
 
26 
 
Simples Nacional, a Lei Complementar nº 123/2006 
também permite benefícios nesta seara. 
 
As exportações são, em regra, desoneradas da 
incidência de tributos. No que se refere a alguns tributos, 
como IPI, PIS/Pasep, COFINS e ICMS a própria 
Constituição Federal determina sua não incidência, ou seja, 
nem a União, em relação ao IPI, ao PIS/Pasep e à COFINS, 
nem os Estados e o Distrito Federal, em relação ao ICMS, 
podem exigir esses impostos nas operações com destino ao 
exterior. Com outros tributos, como o ISS, a previsão dessa 
não incidência consta em normas infraconstitucionais. 
Coube à LC 116/2003 o cumprimento dessa delegação, nos 
seguintes termos: 
 
Art. 2º O imposto não incide sobre: 
I – as exportações de serviços para o 
exterior do País; 
Parágrafo único. Não se enquadram no 
disposto no inciso I os serviços 
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado 
aqui se verifique, ainda que o pagamento 
seja feito por residente no exterior. 
 
Logo, para os serviços advocatícios, de empresas 
optantes pelo Simples Nacional, que se destinam à 
exportação não há se falar na incidência de COFINS, 
PIS/PASEP e ISS. 
 
27 
 
 
Supondo, então que uma sociedade empresária 
tenha prestado apenas serviços advocatícios para o 
exterior, somando nos últimos 12 meses, um faturamento 
de R$ 800.000,00, temos: 
 
Alíquota de 8,97% (De 720.000,01 a 900.000,00), menos 
2,03% de Confins, 0,29% de PIS/PASEP e 3,87% de ISS, 
temos uma alíquota de 2,78% sobre o faturamento dos 
últimos 12 meses. 
 
Total de Impostos a pagar pelo Simples Nacional na 
Exportação = R$800.000,00 x 2,78% = R$ 22.240,00 
 
Em vista do exposto, é notório o grande avanço que 
advocacia deu nessa semana passada, com a obtenção de 
evidente vantagem fiscal apta a valorizar tal qual preconiza 
a Constituição, a advocacia que certamente se reverterá em 
favor do cidadão que é o destinatário final do serviço 
jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
SIMPLES NACIONAL, ADVOCACIA: 
alterações promovidas pela Lei Complementar 147/2014Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
LEI COMPLEMENTAR Nº 147, DE 7 DE AGOSTO DE 2014 
 
Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de 
dezembro de 2006, e as Leis nos 5.889, de 8 
de junho de 1973, 11.101, de 9 de fevereiro 
de 2005, 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
11.598, de 3 de dezembro de 2007, 8.934, de 
18 de novembro de 1994, 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002, e 8.666, de 21 de junho de 
1993; e dá outras providências. 
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: 
 
Art. 1o A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, 
passa a vigorar com as seguintes alterações: 
 
 
 
30 
 
........................................................................................................ 
 
Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou 
empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será 
determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das 
tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base 
de cálculo de que trata o § 3o deste artigo, observado o disposto 
no § 15 do art. 3o. 
..................................................................................................... 
 
§ 5º-C ......................................................................................... 
VII - serviços advocatícios. 
..................................................................................................... 
 
(§ 5º-C. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei 
Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão 
tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em 
que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista 
no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela 
ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes 
ou responsáveis) 
 
31 
 
ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR N. 123, 
DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 
(vigência: 01/01/2012) 
 
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da 
prestação de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei 
Complementar. 
 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS 
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% 
 
32 
 
A Lei Complementar n. 147, de 7 de agosto de 2014, 
alterou a Lei Complementar n. 123, de 2006, que institui o 
Estatuto da Micro e Pequena Empresa e dispõe sobre o 
Simples Nacional. 
 
As alterações serão objeto de regulamentação pelo 
Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). 
 
As principais modificações estão descritas a seguir. 
 
- Novas Atividades 
 
 A LC 147/2014 prevê que a ME ou EPP que exerça 
as seguintes atividades poderão optar pelo Simples 
Nacional a partir de 01/01/2015 (*): 
.......................................................................... 
c) Tributada com base no Anexo IV da 
LC 123/2006: Serviços Advocatícios (*) 
.......................................................................... 
 
(*) As empresas que exerçam as atividades de produção e 
comércio atacadista de refrigerantes, fisioterapia, corretagem de 
seguros e serviços advocatícios, constituídas depois da 
regulamentação da LC 147/2014 por parte do CGSN, poderão 
optar pelo Simples Nacional ainda em 2014. As empresas já 
existentes desses setores e aquelas que exerçam as demais 
atividades acima citadas poderão optar pelo Simples Nacional a 
partir de 2015. 
 
33 
 
 
- Limite extra para exportação de serviços 
 
A partir de 2015, o limite extra para que a EPP 
tenha incentivos para exportar passará a abranger 
mercadorias e serviços. 
Dessa forma, a empresa poderá auferir receita 
bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões no 
mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de 
mercadorias e serviços. 
 
- Baixa de empresas 
 
Poderá haver a baixa de empresas mesmo com 
pendências ou débitos tributários, a qualquer tempo. 
O pedido de baixa importa responsabilidade 
solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos 
administradores no período da ocorrência dos respectivos 
fatos geradores. 
 
Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do 
Simples Nacional 
 
Fonte: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/08/08/2014_08_08_10_37_45_436253485.html
 
 
 
 
35 
 
NOTÍCIAS DA CONQUISTA* 
 
SUPERSIMPLES DEVE PROPICIAR CRIAÇÃO DE MAIS DE 420 MIL 
NOVOS EMPREGOS 
sexta-feira, 8 de agosto de 2014 às 18h52 
 
 
 
Brasília – Luta histórica da OAB, a inclusão da advocacia 
no Supersimples foi sancionada na manhã desta quinta-
feira (7), no Palácio do Planalto, e estabelece um novo 
                                                            
* Fonte: http://www.oab.org.br 
 
36 
 
patamar de alíquota à advocacia, promovendo significativo 
aumento no número de sociedades beneficiadas. 
O presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em 
seu discurso durante o ato de sanção, destacou que, “em 
nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados 
beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a 
presidente da República, Dilma Rousseff, pelo acerto da 
decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o 
Simples, estendendo-o a 140 atividades econômicas e a 
todas as profissões regulamentadas”. 
Conforme estudos realizados pela OAB Nacional, a 
inclusão da advocacia no Supersimples deve propiciar a 
criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação 
das novas sociedades, além do aumento expressivo de 
arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da 
formalização de dezenas de milhares de profissionais da 
advocacia. 
Segundo projeções da entidade, as sociedades 
devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. 
No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 
3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% 
de tributos. 
Marcus Vinicius ressaltou, ainda, que “a OAB, voz 
constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei 
Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a 
partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao 
pequeno empreendedor; em racionalidade, com a 
 
37 
 
simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução 
da carga tributária; e, sobretudo, em justiça social, 
valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do 
brasileiro”. 
O evento contou com a presença de inúmeros 
presidentesde seccionais, conselheiros federais e 
advogados. 
 
38 
 
PRESIDENTE DA OAB DESTACA SUPERSIMPLES COMO MAIOR 
CONQUISTA EM 20 ANOS 
quinta-feira, 07 de agosto de 2014 às 07:05 
 
Brasília – Maior conquista legislativa da advocacia 
nos últimos 20 anos, a inclusão da categoria no 
Supersimples foi sancionada nesta quinta-feira (7), em 
Brasília. O presidente do Conselho Federal da OAB, 
Marcus Vinicius Furtado Coêlho, saudou a Lei 
Complementar 147 de 2014, e “seus ganhos em eficiência, 
justiça, racionalidade, incentivo ao crescimento, e, 
sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de 
trabalho e de iniciativa do brasileiro”. Leia a íntegra do 
discurso proferido no Palácio do Planalto. 
"Em nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil 
advogados beneficiados diretamente por esta medida, 
parabenizo a Presidente da República Dilma Roussef pelo 
acerto da decisão de sancionar a lei complementar que 
universaliza o Simples, estendendo-o a cento e quarenta 
atividades econômicas e a todas as profissões 
regulamentadas. 
A simplificação tributária e a diminuição de 
encargos resultarão na geração de milhões de empregos e 
na ampliação da renda dos brasileiros. 
"A universalização do Simples exterioriza um 
compromisso com o desenvolvimento nacional sustentável, 
a partir do estímulo aos pequenos empreendedores, base 
 
39 
 
de um sólido crescimento econômico. Expressa uma 
sensibilidade social apenas presente entre os que possuem 
a inabalável crença no povo brasileiro, em seu potencial e 
na sua capacidade de superação. Efetiva a norma 
constitucional que assegura o tratamento favorecido para a 
micro e pequena empresa. 
"Merecedor de aplausos, por igual, é o Congresso 
Nacional. Os Deputados e Senadores, ao aprovar a matéria 
de forma unânime, demonstraram compromisso com o País 
e sintonia com as aspirações sociais. Digno de louvor o 
empenho pessoal dos Presidentes da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal, bem assim dos relatores 
da matéria em ambas as Casas Legislativas, o Deputado 
Federal Cláudio Puty Deputado Federal Artur, Senador 
José Pimentel e o Senador Eunício Oliveira, na obtenção 
desta relevante vitória da sociedade brasileira. 
"Impõe-se ressaltar o trabalho árduo e incansável 
do Ministro Afif Domingos, que persevera há mais de duas 
décadas em busca deste instante, desde a Constituinte, 
quando foi autor da norma constitucional que determina o 
tratamento diferenciado e simplificado às micro e pequenas 
empresas. 
"Em relação à inclusão dos advogados no Simples, 
destaco o empenho de todos os Presidentes de Seccionais 
da OAB e de seus Conselheiros Federais e, de modo 
especial, o apoio e a interlocução do Vice-Presidente da 
República Michel Temer. 
 
40 
 
"Neste ato de sanção testemunhamos a realização 
do sonho de uma geração. Passados mais de vinte cinco 
anos da promulgação da Constituição, a sanção desta lei 
assegura o cumprimento da norma constitucional – o seu 
art. 179 – que determina o tratamento jurídico diferenciado 
às microempresas e empresas de pequeno porte, 
incentivando-as com a simplificação e a redução de 
obrigações. 
"Efetiva-se a abordagem favorecida aos pequenos 
empreendedores, princípio constitucional da ordem 
econômica, ao lado da valorização do trabalho, da livre 
iniciativa, da função social da propriedade e da busca do 
pleno emprego, segundo o art. 170, IX, da Constituição da 
República. 
"A lei ora sancionada afirma e põe em prática o 
postulado da isonomia, cuidando de forma diferenciada e 
preferencial do pequeno, visando corrigir distorções e 
disparidades. Também atribui eficácia ao postulado da 
capacidade contributiva, pelo qual os tributos devem ser 
cobrados segundo a condição econômica do contribuinte – 
art. 145, § 1º, da Carta Magna. 
"Vivenciamos na manhã de hoje um momento 
histórico, uma profissão de fé no futuro do Brasil. 
Pavimenta-se o caminho para milhões de empreendedores 
consolidarem um país desenvolvido e justo. 
"O Supersimples, incentivando a formalização de 
milhões de pequenas empresas, é ainda demonstração 
 
41 
 
inequívoca de políticas públicas benéficas que têm o 
condão de fortalecer, ao mesmo passo, o rol dos 
empresários, força motora econômica da classe média, a 
âncora firme da estabilidade da família política da Nação. 
"Na esteira dessa decisão, além da distribuição da 
diminuição, colhe-se os frutos do acúmulo do capital 
humano, a expansão do emprego e o incentivo ao aumento 
da produtividade, são indispensáveis no desenvolvimento 
do Brasil. 
A simplificação tributária, com a diminuição dos 
encargos, aponta para a formalização dos 
empreendimentos, gerando milhões de empregos e 
ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e 
estimulará o crescimento econômico com justiça social. A 
sanção do Supersimples é a base do desenvolvimento 
sustentável brasileiro. 
"Em relação à advocacia, o Supersimples gerará 
milhares de empregos, com ampliação e formalização de 
pessoas jurídicas. Trata-se da mais importante conquista 
legislativa para a classe nos últimos 20 anos. 
"A advocacia, que tanto contribuiu para a 
reedificação democrática da Nação, deve estar qualificada e 
estruturada para servir ao desenvolvimento do Brasil. 
Nesse sentido, adequado ressaltar a alvissareira parceria 
firmada pela OAB e o MEC, então sob a gestão do Ministro 
Aloizio Mercadante, em benefício da qualidade do ensino 
jurídico no País. 
 
42 
 
"A OAB, voz constitucional do cidadão brasileiro, 
saúda a sanção da Lei Complementar 147, de 2014, seus 
ganhos em eficiência, a partir da desburocratização; em 
justiça, com o estímulo ao pequeno empreendedor; em 
racionalidade, com a simplificação; em incentivo ao 
crescimento, com a redução da carga tributaria; e, 
sobretudo, em justiça social, valorizando a capacidade de 
trabalho e de iniciativa do brasileiro. 
"A sanção desta lei realiza uma reforma 
estruturante, fruto da atividade política. A política á 
fundamental para a democracia e para o desenvolvimento 
do País. Jamais aceitei o discurso fácil da criminalização da 
atividade pública. A política é, sim, capaz de construir 
momentos como este. Exatamente por isso, temos que 
renovar a nossa crença na democracia constitucional 
vigente em nosso País e na capacidade construtiva do 
diálogo de alto nível entre as instituições. 
"Somos uma só Nação. Vamos juntos, de mãos 
dadas, cumprir a promessa constitucional de consolidar 
uma sociedade justa, fraterna e solidária, fortalecendo e 
estimulando o trabalho, o empreendedorismo, a renda e o 
emprego. 
 
 
43 
 
SANÇÃO DO SUPERSIMPLES: O MELHOR PRESENTE PARA O DIA 
DO ADVOGADO 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 16h33 
 
Brasília – “É a realização do sonho de uma geração. 
Passados mais de 25 anos da promulgação da Constituição, 
a sanção desta lei assegura o cumprimento do artigo 179 da 
nossa Carta Magna, que determina o tratamento jurídico 
diferenciado às microempresas e empresas de pequeno 
porte, incentivando-as com a simplificação e a redução de 
obrigações”. Com essas palavras, o presidente do Conselho 
Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, iniciou 
seu pronunciamento na cerimônia de sanção presidencial à 
Lei Complementar nº 147/2014, que inclui definitivamente 
as atividades profissionais do advogado no Supersimples 
Nacional, enquadradas na Tabela IV. 
Assim, o dia 7 de agosto de 2014 entrou para a 
história como uma das mais importantes datas para a 
advocacia brasileira. Os presidentes do Senado Federal, 
Renan Calheiros; da Câmara dos Deputados, Henrique 
Eduardo Alves; o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio 
Mercadante; e o ministro da secretaria da Micro e Pequena 
Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif 
Domingos, acompanharam a presidente DilmaRousseff na 
sessão em que ocorreu a assinatura. 
Toda a diretoria do Conselho Federal da OAB 
esteve na cerimônia de sanção presidencial realizada no 
 
44 
 
Palácio da Alvorada. Presidentes de seccionais da Ordem 
também acompanharam o momento histórico para a 
advocacia, repetindo o acompanhamento permanente já 
realizado nas sessões plenárias da Câmara dos Deputados e 
do Senado Federal em que o tema foi discutido e 
deliberado. Na votação conjunta do Congresso a aprovação 
foi unânime, com 416 votos a 0 entre os deputados e 56 
votos a 0 entre os senadores. 
“A OAB saúda a sanção da Lei Complementar 147 
de 2014, e seus ganhos em eficiência, justiça, racionalidade, 
incentivo ao crescimento, e, sobretudo, em justiça social, 
valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do 
brasileiro”, completou Marcus Vinicius, classificando a 
sanção da matéria como a maior conquista da advocacia 
nos últimos 20 anos. 
 
Advocacia valorizada 
 
Em seu pronunciamento, a presidente Dilma 
Rousseff ressaltou a importância da matéria para a 
economia e para a sociedade brasileiras. “Esta sanção é o 
reconhecimento a uma enorme massa das classes de 
trabalhadores brasileiros. A sociedade precisava de uma 
resposta do Parlamento sobre a questão, pois estamos aqui 
falando de trabalhadores importantíssimos à economia do 
país tais como advogados, fisioterapeutas, corretores de 
diversos segmentos, entre outros. Além da ampliação dos 
 
45 
 
limites para o enquadramento das empresas no Simples, 
em 2012, reduzimos alíquotas e contribuímos para esses 9 
milhões de micro e pequenos empresários, número que, 
tenho certeza, aumentará exponencialmente”, previu. 
O ministro da Secretaria da Micro e Pequena 
Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif 
Domingos, lembrou que a sanção da lei faz justiça histórica 
à força trabalhadora brasileira. “É um dia de festa, de 
felicidade pelo cumprimento de um dever institucional do 
Estado brasileiro. O benefício maior é, sem dúvidas, o fim 
da informalidade em diversos segmentos profissionais. 
Somente os advogados estimam um salto de 20 mil para 
126 mil sociedades em um lapso de 5 anos. Situação 
semelhante vivem outras classes também essenciais. O 
Brasil entrará no seleto grupo dos 30 países com menos 
burocracia para a abertura de uma empresa”, comemorou. 
Para Claudio Lamachia, vice-presidente nacional 
da OAB, a sanção do projeto faz justiça com a classe dos 
advogados, por sua importância frente à sociedade 
brasileira. “O advogado é indispensável à administração da 
Justiça e exerce um verdadeiro múnus público. Hoje se 
reconhece a importância do papel da advocacia. A sanção 
deste projeto é uma demonstração clara da articulação de 
todos os 27 presidentes de Seccionais, da diretoria do 
CFOAB e conselheiros federais, trabalhando todos unidos 
pela aprovação do Simples para os advogados, uma luta de 
muitos anos”, disse. 
 
46 
 
O secretário-geral da Ordem, Cláudio Pereira De 
Souza Neto, ressalta que “a partir de agora, os advogados 
terão todo estímulo para organizar seus escritórios para 
formalizar sua atuação profissional. Com isso, o impacto 
não será apenas junto aos advogados, mas também aos 
funcionários, como estagiários, secretárias e outros 
colaboradores que serão contratados. Nossa estimativa é 
que teremos mais de 120 mil escritórios”. 
Cláudio Stábile Ribeiro, secretário-geral adjunto da 
OAB, crê que a aprovação do Supersimples só foi possível 
graças a uma mobilização de toda a advocacia. “É uma 
vitória coletiva do sistema OAB. Esse projeto permitirá que 
o advogado consiga trabalhar sem a elevada carga 
tributária que até agora estava sujeito. As alíquotas 
favoráveis permitirão a inclusão do advogado iniciante no 
mercado de trabalho, com condições de se estabilizar e 
consolidar. É um projeto de inclusão, porque muitos 
advogados que não estão na formalidade poderão se 
regularizar e contribuir com o país de uma forma justa”, 
acredita. 
O diretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, 
Antonio Oneildo Ferreira, frisa que a inclusão da advocacia 
no Supersimples fortalece a classe. “O sistema permitirá a 
formalização de empresa, o recolhimento de encargos, o 
acesso a crédito e a uma série de mecanismos de apoio e 
incentivo que só são possíveis através da pessoa jurídica. O 
Supersimples possibilitará, com pouco custo, ao advogado 
 
47 
 
constituir sua empresa e dar funcionalidade e acesso a 
esses benefícios. É uma grande conquista para fortalecer e 
defender os interesses da classe, possibilitando uma 
advocacia mais estruturada e preparada para a defesa da 
cidadania e o fortalecimento da democracia”, comemora. 
Conforme já destacado pela OAB, são os 
advogados em início de carreira, os pequenos escritórios e 
os de menor faturamento que mais serão beneficiados pela 
matéria. Veja o que os presidentes das seccionais disseram 
sobre a sanção da Lei Complementar 147/2014. 
Marcus Vinicius Rodrigues, presidente da OAB-
AC: “É uma vitória da democracia, não há que se dizer 
outra coisa. Além de tantas classes agraciadas, milhares de 
advogados poderão regular suas situações, estruturar sua 
carreira de uma maneira mais digna e ainda contribuir com 
a União via recolhimento de tributos”. 
Luiz Viana Queiroz, presidente da OAB-BA: 
"Supersimples para advocacia é conquista significativa do 
sistema OAB sob a liderança do presidente Marcus 
Vinicius. Os advogados baianos estão muito satisfeitos e 
com certeza o número de sociedades deverá crescer de 
forma exponencial". 
Valdetário Andrade Monteiro, presidente da OAB-
CE: “Uma das coisas mais importantes da advocacia no 
Supersimples é permitir uma inclusão de formalidade aos 
jovens e aos advogados militantes. Muitos deles não 
constituem sociedade de advogados porque temem uma 
 
48 
 
carga tributária e uma burocracia extrema. Com o 
Supersimples há a desburocratização e a diminuição da 
carga, que intensifica a necessidade de formalização e de 
melhoria dos trabalhos dos advogados dentro da 
legalidade”. 
Ibaneis Rocha, presidente da OAB-DF: “É um 
resultado da maior importância para a advocacia brasileira. 
Temos que agradecer a união de todas as seccionais, a força 
de vontade e a articulação política do presidente Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho em torno dessa grande vitória. É 
um grande passo”, disse. 
Mário Macieira, presidente da OAB-MA: “É uma 
conquista de grande importância histórica, pois permitirá 
que milhares de escritórios sejam formados e que 
advogados possam formalizar sociedades que já existem, 
mas que enfrentam tributação muito pesada como pessoa 
física. As bancas poderão organizar sociedades de modo 
menos burocrático, perdendo menos tempo com estrutura 
contábil, ou seja, não é só desoneração, mas também a 
desburocratização da atividade profissional. O 
Supersimples será bom para todo o país, mas, em regiões 
com atividade econômica mais restrita e com escritórios 
menores, terá abrangência mais significativa". 
Luís Cláudio Chaves, presidente da OAB-MG: “É 
uma valorização da advocacia, que impacta diretamente no 
bolso do advogado. Com isso, ele pode fazer mais 
investimentos em seu escritório. Também, tira da 
 
49 
 
informalidade os advogados que estão trabalhando apenas 
como pessoa natural, permitindo a ele abrir uma sociedade 
de advogados para ter os benefícios fiscais. É uma vitória 
indiscutível da advocacia que vai beneficiar principalmente o 
jovem advogado”. 
Júlio César Rodrigues, presidente da OAB-MS: “A lei 
vai estimular a ampliação da atividade profissional, 
principalmente aos recém-formados, que terão o estímulo do 
menor recolhimento dos tributos. Com o incentivo, serão 
abertos novos escritórios. O Supersimples também é um 
estímulo econômico para investir em aquisiçãode 
equipamentos e cursos”. 
Maurício Aude, presidente da OAB-MT: “O 
Supersimples é importantíssimo por viabilizar a legalização 
daqueles que advogam hoje como advogados individuais. Há 
a possibilidade de diminuição do custo operacional dos 
escritórios e certamente proporcionará um aumento no 
número de sociedades mais organizadas que atenderão 
melhor os seus clientes”. 
Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB-PA: “Tenho 
orgulho de ter participado ativamente da articulação dessa 
vitória. Minha consideração é lacônica: trata-se da maior 
conquista econômica da advocacia depois do nosso Estatuto, 
promulgado em 1994. É um marco da atual gestão, que 
renova o papel da OAB no cenário democrático brasileiro”. 
Vital Bezerra Lopes, presidente em exercício da OAB-
PB: “O Simples é um antigo anseio da advocacia brasileira. A 
 
50 
 
sanção do projeto é uma das maiores conquistas de todos os 
tempos da advocacia. Vai tirar muita gente da informalidade 
e fazer com que o advogado não seja tão vilipendiado na hora 
de pagar seus impostos. Os profissionais terão mais 
oportunidade de sair da informalidade e trabalhar com mais 
dignidade”. 
Pedro Henrique Braga, presidente da OAB-
PE: “Conforme realçado por nosso presidente nacional em 
seu pronunciamento, tivemos hoje uma conquista ímpar, a 
maior da advocacia nas duas últimas décadas. Teremos uma 
desoneração tributária, um melhor acesso à Justiça e o 
ingresso de centenas de milhares de colegas na sonhada 
formalidade”. 
Willian Guimarães, presidente da OAB-PI: “É um 
momento histórico da OAB. O Supersimples vai possibilitar, 
além do tratamento isonômico da advocacia com outras 
atividades, a abertura de novos escritórios, especialmente 
pros jovens profissionais, que terão uma grande abertura do 
mercado de trabalho. O impacto será sentido em todos os 
rincões do país com desenvolvimento da atividade 
profissional, fomentação de novos escritórios e a formalização 
dos que já existem”. 
Juliano Breda, presidente da OAB-PR: “Analiso a 
sanção como o ato mais importante para a advocacia 
brasileira desde a publicação do Estatuto da OAB. Só no 
Paraná existem aproximadamente 40 mil advogados que não 
integram sociedades, mas que agora poderão se beneficiar 
 
51 
 
deste regime tributário com um ganho real fundamental e 
geração de mais empregos”. 
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB-RJ: “Essa é 
uma daquelas conquistas dignas de comemoração, tenho 
certeza que o futuro falará por ela. De fato, muda-se a vida do 
advogado que mais precisa, do colega que está em fase de 
estruturação, recém chegado ao mercado. É um benefício 
direto aos mais necessitados, foi uma das mais belas 
mobilizações da história da Ordem”. 
Sérgio Eduardo da Costa Freire, presidente da OAB-
RN: "Essa é uma grande conquista para toda a advocacia, mas 
especialmente aos mais jovens e aos que integram pequenos 
escritórios, pois o escalonamento das alíquotas atingirá a 
grande maioria da advocacia. Além disso, permitirá a 
regularização de inúmeras bancas que hoje ainda não estão 
formalizadas". 
Marcelo Bertoluci, presidente da OAB-RS: “Essa é 
uma grande conquista para a advocacia e que muito nos 
orgulha por ter sido iniciada no Rio Grande do Sul, na gestão 
de Claudio Lamachia frente à OAB-RS. Advogados que 
atuavam na condição de autônomo ou profissional liberal 
passam a se reunir como pessoas jurídicas”. 
Andrey Cavalcante, presidente da OAB-RO: “É uma 
maravilhosa conquista, pois conseguiremos tirar da 
informalidade a esmagadora maioria da advocacia brasileira. 
Estudos do Conselho Federal apontam que, com o 
Supersimples, serão criados 420 mil novos empregos no 
 
52 
 
Brasil. Os advogados com ganho anual de até 180 mil reais 
terão a alíquota reduzida para 4,5%. Parabenizo a OAB 
Nacional que conseguiu mobilizar as seccionais do Brasil”. 
Carlos Augusto de Monteiro, presidente da OAB-
SE: “A expectativa que se abre agora é a do crescimento do 
número de sociedades de advogados. É hora de ter a exata 
percepção da necessidade da união, da aglutinação, do 
trabalho conjunto. Merece um destaque a redução da carga 
tributária, pois é uma correção histórica para o advogado. Foi 
um trabalho brilhante”. 
Marcos da Costa, presidente da OAB-SP: “Essa 
grande conquista representa a união da Advocacia nacional, 
que somou esforços do Conselho Federal, de todas as 
Secionais e Subsecções do País. Foram anos de luta, agora 
recompensados neste mês de aniversário dos advogados. Mas 
não foi fácil, porque tivemos de vencer uma corrente que não 
queria que nossa atividade profissional fosse beneficiada. 
Mas tudo foi superado e a classe com o enquadramento no 
Supersimples terá uma redução drástica da carga tributária; 
assim como a simplificação da gestão dos escritórios”. 
Epitácio Brandão, presidente da OAB-TO: “É uma 
decisão tão importante para a advocacia que eu me permiti 
trazer toda a diretoria tocantinense e nossos conselheiros 
federais. Somos um estado pequeno e essa sanção atinge 
diretamente mais de 90% de nossa advocacia. Viemos 
externar o nosso ‘muito obrigado’”. 
 
 
53 
 
ALÍQUOTA SERÁ DE 4,5% PARA SOCIEDADES COM RECEITA 
ANUAL DE R$ 180 MIL 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h58 
 
Brasília – Sancionado nesta quinta-feira (7) o (PLC 60/14) - 
Supersimples, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas 
Empresas (MPE), estipulando novo patamar de alíquota 
aos escritórios de advocacia. 
Para o presidente nacional da OAB, Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho, o Supersimples vai beneficiar a 
formalização dos jovens advogados e dos escritórios de 
pequena estrutura, que têm uma arrecadação menor. Ele 
estima que a formalização dos advogados deve seguir o 
que ocorreu com os contadores - até 2008 a atividade era 
vedada no enquadramento no Simples Nacional e, hoje, 
cerca de 30% dos profissionais estão formalizados. 
“A sanção desta lei realiza uma reforma 
estruturante, fruto da atividade política. A política á 
fundamental para a democracia e para o desenvolvimento 
do País”, destacou Marcus Vinicius durante a cerimônia de 
sanção do projeto, ocorrida no Palácio do Planalto. 
Pela nova regra, sociedades com receita bruta anual 
de R$ 180 mil pagarão alíquota de 4,5%. Atualmente, pelo 
regime de lucro presumido, as sociedades de advogados 
têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Para chegar a 
esse percentual foram contabilizados Imposto de Renda da 
Pessoa Jurídica (IRPJ), CSLL, PIS e Cofins. 
 
54 
 
A nova tributação possibilitará que milhares de 
profissionais se formalizem, por meio de novos escritórios. 
Hoje, apenas 5% dos 822 mil advogados do país integram 
formalmente bancas. A previsão é de que o número de 
escritórios cresça seis vezes nos próximos cinco anos, 
passando dos atuais 20 mil para 126 mil. 
 
 
55 
 
SUPERSIMPLES MULTIPLICARÁ O NÚMERO DE ESCRITÓRIOS DE 
ADVOCACIA NO PAÍS 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h28 
 
Brasília – A sanção do Supersimples, projeto que altera a 
alíquota de contribuição para sociedades de advogados, 
promoverá um expressivo aumento no número de 
escritórios de advocacia no país. 
Em seu discurso durante o ato de sanção, ocorrido 
na manhã desta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, o 
presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado 
Coêlho, destacou que “a simplificação tributária, com a 
diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos 
empreendimentos, gerando milhares de empregos e 
ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e 
estimulará o crescimento econômico com justiça social”. 
O presidente afirmou, ainda, que “a sanção do 
Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável 
brasileiro”. “Em relação à advocacia, o Supersimples gerará 
milhares de empregos, com ampliação e formalização de 
pessoas jurídicas”, destacouo presidente. 
Segundo projeções da OAB, as sociedades devem ir 
das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime 
simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões 
poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. 
De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, 
pelo regime de lucro presumido, as sociedades de 
 
56 
 
advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já 
os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de 
Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os 
rendimentos, feitas as deduções. 
A sanção do projeto contou com a presença de 
vários presidentes de seccionais e conselheiros federais. 
 
 
57 
 
SUPERSIMPLES DEVE PROPICIAR CRIAÇÃO DE MAIS DE 420 MIL 
NOVOS EMPREGOS 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h16 
 
Brasília – Luta histórica da OAB, a inclusão da advocacia 
no Supersimples foi sancionada na manhã desta quinta-
feira (7), no Palácio do Planalto, e estabelece um novo 
patamar de alíquota à advocacia, promovendo significativo 
aumento no número de sociedades beneficiadas. 
O presidente Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em 
seu discurso durante o ato de sanção, destacou que, “em 
nome dos milhões de brasileiros e dos 850 mil advogados 
beneficiados diretamente por esta medida, parabenizo a 
presidente da República, Dilma Rousseff, pelo acerto da 
decisão de sancionar a lei complementar que universaliza o 
Simples, estendendo-o a 140 atividades econômicas e a 
todas as profissões regulamentadas”. 
Conforme estudos realizados pela OAB Nacional, a 
inclusão da advocacia no Supersimples deve propiciar a 
criação de mais de 420 mil novos empregos com a criação 
das novas sociedades, além do aumento expressivo de 
arrecadação para o governo federal, que se beneficiará da 
formalização de dezenas de milhares de profissionais da 
advocacia. 
Segundo projeções da entidade, as sociedades 
devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. 
No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 
 
58 
 
3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% 
de tributos. 
Marcus Vinicius ressaltou, ainda, que “a OAB, voz 
constitucional do cidadão brasileiro, saúda a sanção da Lei 
Complementar 147, de 2014, seus ganhos em eficiência, a 
partir da desburocratização; em justiça, com o estímulo ao 
pequeno emprendedor; em racionalidade, com a 
simplificação; em incentivo ao crescimento, com a redução 
da carga tributária; e, sobretudo, em justiça social, 
valorizando a capacidade de trabalho e de iniciativa do 
brasileiro”. 
O evento contou com a presença de inúmeros 
presidentes de seccionais, conselheiros federais e 
advogados. 
 
 
 
59 
 
ALÍQUOTA SERÁ DE 4,5% PARA SOCIEDADES COM RECEITA 
ANUAL DE R$ 180 MIL 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h58 
 
 
 
Brasília – Sancionado nesta quinta-feira (7) o (PLC 60/14) -
 Supersimples, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas 
Empresas (MPE), estipulando novo patamar de alíquota 
aos escritórios de advocacia. 
Para o presidente nacional da OAB, Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho, o Supersimples vai beneficiar a 
formalização dos jovens advogados e dos escritórios de 
pequena estrutura, que têm uma arrecadação menor. Ele 
 
60 
 
estima que a formalização dos advogados deve seguir o 
que ocorreu com os contadores - até 2008 a atividade era 
vedada no enquadramento no Simples Nacional e, hoje, 
cerca de 30% dos profissionais estão formalizados. 
“A sanção desta lei realiza uma reforma 
estruturante, fruto da atividade política. A política á 
fundamental para a democracia e para o desenvolvimento 
do País”, destacou Marcus Vinicius durante a cerimônia de 
sanção do projeto, ocorrida no Palácio do Planalto. 
Pela nova regra, sociedades com receita bruta anual 
de R$ 180 mil pagarão alíquota de 4,5%. Atualmente, pelo 
regime de lucro presumido, as sociedades de advogados 
têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Para chegar a 
esse percentual foram contabilizados Imposto de Renda da 
Pessoa Jurídica (IRPJ), CSLL, PIS e Cofins. 
A nova tributação possibilitará que milhares de 
profissionais se formalizem, por meio de novos escritórios. 
Hoje, apenas 5% dos 822 mil advogados do país integram 
formalmente bancas. A previsão é de que o número de 
escritórios cresça seis vezes nos próximos cinco anos, 
passando dos atuais 20 mil para 126 mil. 
 
 
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SUPERSIMPLES MULTIPLICARÁ O NÚMERO DE ESCRITÓRIOS DE 
ADVOCACIA NO PAÍS 
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 às 13h28 
 
 
 
Brasília – A sanção do Supersimples, projeto que altera a 
alíquota de contribuição para sociedades de advogados, 
promoverá um expressivo aumento no número de 
escritórios de advocacia no país. 
Em seu discurso durante o ato de sanção, ocorrido 
na manhã desta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, o 
presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado 
Coêlho, destacou que “a simplificação tributária, com a 
 
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diminuição dos encargos, aponta para a formalização dos 
empreendimentos, gerando milhares de empregos e 
ampliando a renda. Aumentará a base de contribuintes e 
estimulará o crescimento econômico com justiça social”. 
O presidente afirmou, ainda, que “a sanção 
do Supersimples é a base do desenvolvimento sustentável 
brasileiro”. “Em relação à advocacia, o Supersimples gerará 
milhares de empregos, com ampliação e formalização de 
pessoas jurídicas”, destacou o presidente. 
Segundo projeções da OAB, as sociedades devem ir 
das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. No regime 
simplificado, as bancas com faturamento até R$ 3,6 milhões 
poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% de tributos. 
De acordo com o jornal “Valor Econômico”, atualmente, 
pelo regime de lucro presumido, as sociedades de 
advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. Já 
os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de 
Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os 
rendimentos, feitas as deduções. 
A sanção do projeto contou com a presença de 
vários presidentes de seccionais e conselheiros federais. 
 
 
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DIA HISTÓRICO: SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS SERÁ 
SANCIONADO NESTA QUINTA 
quarta-feira, 6 de agosto de 2014 às 10h19 
 
Brasília – Está programada para esta quinta-feira (7), às 
10h, no Palácio do Planalto, a sanção do Supersimples, que 
estabelece um novo patamar de alíquota a advocacia, 
promovendo significativo aumento no número de 
sociedades beneficiadas. 
“Esse projeto gera milhares de empregos e 
aumenta o número de contribuintes, por isso foi aprovado 
por unanimidade no Senado Federal. Todos ganham com a 
implantação do Simples: o profissional, a sociedade e o 
governo”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho. 
A OAB estima a criação de mais de 420 mil novos 
empregos com a criação das novas sociedades, além do 
aumento expressivo de arrecadação para o governo federal, 
que se beneficiará da formalização de dezenas de milhares 
de profissionais da advocacia. 
Segundo projeções da entidade, as sociedades 
devem ir das atuais 20 mil para 126 mil em até cinco anos. 
No regime simplificado, as bancas com faturamento até R$ 
3,6 milhões poderão pagar alíquota única de 4,5% a 16,85% 
de tributos. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, 
atualmente, pelo regime de lucro presumido, as sociedades 
de advogados têm carga tributária de, no mínimo, 11,33%. 
 
64 
 
Já os advogados autônomos ficam sujeitos a alíquotas de 
Imposto de Renda que podem chegar a 27,5% sobre os 
rendimentos, feitas as deduções. 
Ainda segundo o jornal, “uma simulação do 
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) 
indica que, para um escritório com despesas de mão de 
obra de 40% e custos administrativos de 35%, o Simples 
seria mais vantajoso doque o regime do lucro presumido 
para a faixa de rendimento de até R$ 2,16 milhões. No caso, 
a alíquota pelo Simples Nacional seria de 13,25%, ante 
13,42% no regime de lucro presumido”. A entidade 
também calcula que a sociedade com receita bruta anual de 
R$ 180 mil pagaria alíquota de 4,5% no Simples Nacional, 
ante uma carga tributária de 8,77% no regime de tributação 
pelo lucro real e 11,33% pelo lucro presumido. 
 
 
65 
 
SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS DEVE SER SANCIONADO NA 
PRÓXIMA QUINTA-FEIRA 
segunda-feira, 4 de agosto de 2014 às 18h14 
 
Brasília – "Existe uma expectativa positiva no sentido da 
sanção presidencial ao Supersimples dos advogados e de 
diversas outras categorias. Esse projeto gera milhares de 
empregos e aumenta o número de contribuintes, por isso 
foi aprovado por unanimidade no Senado Federal. Todos 
ganham com a implantação do Simples: o profissional, a 
sociedade e o governo." Com essas palavras o presidente 
nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, revelou 
que há uma possibilidade real da sanção presidencial ao 
Supersimples, em cerimônia programada para esta quinta-
feira (7), às 10h, no Palácio do Planalto. 
A inclusão da advocacia no rol das atividades con-
templadas pelo Supersimples aumentará expressivamente 
o número de escritórios do país. Segundo projeções da 
OAB, as sociedades devem ir das atuais 20 mil para 126 mil 
em até cinco anos. No regime simplificado, as bancas com 
faturamento até R$ 3,6 milhões poderão pagar alíquota 
única de 4,5% a 16,85% de tributos. De acordo com o jornal 
“Valor Econômico”, atualmente, pelo regime de lucro pre-
sumido, as sociedades de advogados têm carga tributária 
de, no mínimo, 11,33%. Já os advogados autônomos ficam 
sujeitos a alíquotas de Imposto de Renda que podem che-
gar a 27,5% sobre os rendimentos, feitas as deduções. 
 
66 
 
Ainda segundo o jornal, “uma simulação do 
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) 
indica que, para um escritório com despesas de mão de 
obra de 40% e custos administrativos de 35%, o Simples 
seria mais vantajoso do que o regime do lucro presumido 
para a faixa de rendimento de até R$ 2,16 milhões. No caso, 
a alíquota pelo Simples Nacional seria de 13,25%, ante 
13,42% no regime de lucro presumido”. A entidade 
também calcula que a sociedade com receita bruta anual de 
R$ 180 mil pagaria alíquota de 4,5% no Simples Nacional, 
ante uma carga tributária de 8,77% no regime de tributação 
pelo lucro real e 11,33% pelo lucro presumido. 
A OAB também estima a criação de mais de 420 mil 
novos empregos com a criação das novas sociedades, além 
do aumento expressivo de arrecadação para o governo 
federal, que se beneficiará da formalização de dezenas de 
milhares de profissionais da advocacia. 
Para Guilherme Afif Domingos, ministro da 
Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o texto deve ser 
sancionado sem nenhum veto significativo, apenas com 
correções de artigos já existentes em outras leis. O Sebrae 
estima que o Supersimples permitirá a entrada de 400 mil 
micro e pequenas empresas no programa. Um dos pontos 
centrais é a proibição de que os governos estaduais usem a 
substituição tributária (modelo de cobrança diferenciado de 
impostos) sobre 80% das micro e pequenas empresas. “Não 
acredito em veto porque vou assinar, no dia da sanção, 
 
67 
 
convênio com universidades para fazer um estudo para 
acabar com o efeito morte súbita de quem ultrapassa o 
faturamento de R$ 3,6 milhões e tem que deixar o Simples e 
pagar os impostos cheios. O estudo será entregue em 90 
dias”, afirmou Afif na semana passada. 
"Esse projeto alcança uma quase uma quase 
universalização do Simples, dando efetividade à norma 
constitucional pela qual as micro e pequenas empresas 
devem ter um tratamento especial. “O OAB entende elas 
que são responsáveis diretas pelo desenvolvimento 
nacional e geradoras da absoluta maioria de empregos no 
País. O progresso brasileiro depende, inevitavelmente, do 
bom andamento das micro e pequenas empresas. 
“Enquanto defensora da Constituição, a OAB dá total apoio 
às micro e pequenas empresas”, concluiu Marcus Vinicius. 
 
68 
 
OAB REÚNE-SE COM MINISTRO PELA SANÇÃO DO 
SUPERSIMPLES 
quarta-feira, 23 de julho de 2014 às 20h37 
 
 
 
Brasília – O presidente do Conselho Federal da OAB, 
Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se nesta quarta-
feira (23) com o ministro-chefe da Secretaria da Micro e 
Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Os 
dirigentes debateram o Supersimples Nacional, projeto 
que prevê a inclusão da advocacia no sistema no novo 
sistema de tributação e que foi aprovado recentemente 
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. 
 
69 
 
O Supersimples passará a valer após a sanção 
presidencial. 
“A OAB acredita no Supersimples para geração 
de emprego e destravamento da economia brasileira. É 
um projeto que vem não apenas fazer justiça fiscal, mas 
desenvolver a economia do país”, afirmou Marcus 
Vinicius na reunião. O presidente da OAB apresentou ao 
ministro Afif estudo desenvolvido pela Comissão 
Especial de Direito Tributário com perspectiva de criação 
de cerca de 106 mil novas sociedades de advogados e 
mais de 400 mil empregos formais. 
“A OAB agradece o ministro Afif Domingos em 
seu empenho e apoio ao Supersimples”, disse. “Lutamos 
pela sanção integral do projeto, que colocará o advogado 
na Tabela IV, o que será totalmente estimulante à adesão 
ao programa. Os jovens advogados, com faturamento 
menor, pagarão tributos na faixa de 4,5%, o que 
estimulará a formalização e a geração de empregos.” 
O ministro Afif Domingos demonstrou-se 
totalmente simpático à sanção integral do projeto, mas 
lembrou que a decisão final não é dele. “Depois de passar 
pela Câmara e por unanimidade no Senado, queremos 
que seja sancionado. Queremos que essa lei seja um 
exitoso projeto político, porque é exitoso um projeto 
político que une contrários. Foi mostrado que todos os 
contrários estavam juntos nessa bandeira”, disse. 
 
70 
 
Marcus Vinicius lembrou ainda que a aprovação 
do Supersimples será uma verdadeira reforma tributária 
no Brasil. “Com o Simples, se faz uma desburocratização, 
uma verdadeira reforma tributária em nosso país. O 
Brasil precisa do Supersimples em todas as categorias, 
como este projeto se apresenta. 
 
 
71 
 
SUPERSIMPLES DA ADVOCACIA AUMENTARÁ ARRECADAÇÃO E 
GERAÇÃO DE EMPREGOS 
segunda-feira, 21 de julho de 2014 às 18h00 
 
 
 
Brasília – A inclusão da advocacia no Supersimples, 
aprovada na semana passada pelo Senado Federal, traz a 
perspectiva de aumento de receita tributária e de geração 
de empregos no Brasil. Estudo do Conselho Federal da 
OAB, por meio da Comissão Especial de Direito Tributário, 
prevê salto no número de sociedades de advogados para 
106 mil em cinco anos, frente às 20 mil de hoje, além de 
 
72 
 
aumento significativo na arrecadação com o aumento no 
número de contribuintes. 
Segundo o presidente da OAB Nacional, Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho, a advocacia brasileira passará por 
uma verdadeira revolução assim que o projeto que inclui a 
atividade na Tabela IV do Supersimples for sancionado 
pela presidente da República. “O sistema permitirá a 
formalização de milhares de profissionais, que, com um 
sistema de tributação mais justo, poderão constituir suas 
empresas e, consequentemente, gerar empregos e 
arrecadação para o país”, afirmou. 
Estudando o impacto que a inclusão 
no Supersimples teve no setor de contabilidade, o CFOAB 
fez projeções semelhantes para a advocacia, levando em 
conta particularidades inerentes a cada profissão - a partir 
de estudo feito pelo IBPT - Instituto Brasileiro de Pesquisas 
Tributárias. Há no Brasil apenas 40 mil advogados 
integrantes de sociedades e 760 mil quenão constituem 
sociedades –desses, estima-se que 30% (228 mil) trabalhem 
em empresas ou dediquem-se a outras atividades. 
Dos 532 mil restantes, o estudo elaborado pelo 
CFOAB prevê que 40% deles se constituam em sociedades. 
Como a lei obriga um mínimo de dois sócios por escritório, 
estima-se que serão formadas ao menos 106 mil sociedades. 
Esse aumento significativo resultará numa base de 
contribuintes mais amplas, gerando maior arrecadação. 
 
73 
 
Em cinco anos, a previsão é o crescimento de mais 
de 200% no número de empregados formais nas sociedades 
de advogados. Em média, cada sociedade gera quatro 
empregos diretos, ou seja, serão até 424 mil novos 
empregos, número que aumenta se forem levados em 
consideração os empregos indiretos. 
“O impacto do Supersimples é extremamente 
positivo, porque viabilizará a criação de milhares de novos 
escritórios, beneficiando colegas que poderão praticar a 
advocacia de forma mais organizada e com uma carga 
tributaria suportável. Também contribui para a geração de 
empregos no Brasil, e mesmo no aumento da arrecadação 
tributaria, com a criação de milhares de novas pessoas 
jurídicas. Haverá ainda uma profissionalização maior do 
mercado de trabalho”, diz Luiz Gustavo Bichara, 
procurador especial de direito tributário da OAB, que 
formulou o estudo juntamente com Darius Canavarros 
Palma e Álvaro Almeida Filho, membros da Comissão 
Especial de Direito Tributário. 
Para o presidente da Comissão, Jean Cleuter 
Simões Mendonça, “o Supersimples é uma forma de 
tributação que atingirá principalmente os novos escritórios, 
com faturamento baixo”. “O Supersimples vai alcançar 
principalmente a base da pirâmide, enquanto os demais 
escritórios deverão continuar na atual forma de tributação. 
O projeto aumentará a arrecadação”, afirma. 
 
 
74 
 
SENADO APROVA POR UNANIMIDADE INCLUSÃO DA 
ADVOCACIA NO SUPERSIMPLES 
quarta-feira, 16 de julho de 2014 às 21h50 
 
 
 
Brasília – Em uma noite histórica para a advocacia, o 
Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta-
feira (16) a inclusão da atividade no Supersimples, sistema 
de tributação simplificado para micros e pequenas pessoas 
jurídicas. O senadores aprovaram o projeto da Câmara dos 
Deputados, que inclui as atividades advocatícias na Tabela 
IV do regime. Desta forma, os advogados que ganham até 
 
75 
 
R$ 180 mil por ano pagarão uma tributação da ordem de 
4,5%. 
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, 
saudou a presença da diretoria da OAB Nacional durante a 
votação do projeto do Supersimples Nacional. “É uma 
honra muito grande ter o presidente da OAB, Marcus 
Vinicius Furtado Coêlho, aqui no Senado Federal no 
momento em que cumprimos esse fundamental 
compromisso com os advogados do Brasil”, afirmou o 
parlamentar. O ministro Afif Domingos, da Secretaria da 
Micro e Pequena Empresa, também apoiou a inclusão da 
advocacia no Supersimples e acompanhou a votação desta 
quarta-feira. 
“É uma grande conquista para a advocacia 
brasileira. Significa a utilização da força e da 
respeitabilidade institucional da OAB em favor dos 
advogados que mais necessitam, os que constituem 
pequenas sociedades jurídicas, o jovem advogado, com 
menor estrutura, que precisam de um tratamento especial 
por parte do Estado Brasileiro. Essa vitória é fruto da união 
da advocacia e do trabalho de todos os presidentes de 
Seccionais da OAB”, afirmou o presidente do Conselho 
Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. 
“A atual gestão da OAB Nacional assumiu, desde o 
primeiro dia do mandato, o compromisso de aprovar ainda 
na nosso mandato o Supersimples. Estamos muito 
satisfeitos e honrados de poder entregar ainda na metade 
 
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da gestão esta matéria. Vamos agora apelar à sensibilidade 
da presidente da República para que haja sanção integral 
do projeto como aprovado pelo Congresso”, continuou 
Marcus Vinicius. 
Para o vice-presidente, Claudio Lamachia, a 
aprovação do projeto faz justiça com a classe dos 
advogados, por sua importância frente à sociedade 
brasileira. “O advogado é indispensável à administração da 
Justiça e exerce um verdadeiro múnus público. Hoje, com 
essa aprovação, se reconhece a importância do papel da 
advocacia. A aprovação deste projeto tanto na Câmara 
quanto no Senado é uma demonstração clara da articulação 
de todos os 27 presidentes de Seccionais, da diretoria do 
CFOAB e conselheiros federais, trabalhando todos unidos 
pela aprovação do Simples para os advogados, uma luta de 
muitos anos”, disse. 
O diretor tesoureiro do CFOAB, Antonio Oneildo 
Ferreira, vê a inclusão da advocacia no Supersimples como 
um ato que fortalece a classe, pois permitirá a presença dela 
na atividade formal. “O sistema permitirá a formalização 
de empresa, o recolhimento de encargos, o acesso a crédito 
e a uma série de mecanismos de apoio e incentivo que só 
são possíveis através da pessoa jurídica. 
O Supersimples possibilitará, com pouco custo, ao 
advogado constituir sua empresa e dar funcionalidade e 
acesso a esses benefícios. É uma grande conquista para 
fortalecer e defender os interesses da classe, possibilitando 
 
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uma advocacia mais estruturada e preparada para a defesa 
da cidadania e o fortalecimento da democracia”, afirmou 
no plenário do Senado. 
Para Cláudio Stábile Ribeiro, secretário-geral 
adjunto, a aprovação do Supersimples só foi possível 
graças a uma mobilização de toda a advocacia. “É uma 
vitória coletiva do sistema OAB. Esse projeto permitirá que 
o advogado consiga trabalhar sem a elevada carga 
tributária que até agora estava sujeito. As alíquotas 
favoráveis permitirão a inclusão do advogado iniciante no 
mercado de trabalho, com condições de se estabilizar e 
consolidar. É um projeto de inclusão, porque muitos 
advogados que não estão na formalidade poderão se 
regularizar e contribuir com o país de uma forma justa”, 
destacou. 
 
 
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OAB TEM ATUAÇÃO DESTACADA EM RELAÇÃO AO 
SUPERSIMPLES DOS ADVOGADOS 
quinta-feira, 5 de junho de 2014 às 21h09 
 
 
 
Brasília – A inclusão da advocacia 
no Supersimples, aprovada pela Câmara dos Deputados 
nesta semana, é uma das maiores vitórias da atual gestão 
da Ordem dos Advogados do Brasil, que há mais de um 
ano batalha por uma tributação mais justa para os 
advogados. Segundo o presidente do Conselho Federal, 
Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a decisão do Congresso 
 
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beneficiará milhares de profissionais, principalmente os em 
começo de carreira. 
Já no primeiro mês de sua presidência, Marcus 
Vinicius reuniu-se com a então ministra-chefe da Casa 
Civil, Gleise Hoffmann, e com o então ministro do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando 
Pimentel, para defender a pauta. “Trata-se de matéria de 
grande relevância sobretudo para os advogados mais 
modestos, que têm menor arrecadação financeira e 
precisam um tratamento tributário mais adequado”, 
afirmou na audiência. 
Ainda em abril, comitiva da OAB esteve em 
audiência com secretário executivo do Ministério da 
Fazenda, Nelson Barbosa, para tratar de dois importantes 
projetos defendidos pela entidade: a proposta de inclusão 
dos escritórios de advocacia no sistema do Simples 
Nacional para recolhimento de tributos e o projeto de lei 
que cria a figura do advogado profissional individual. A 
OAB foi representada por Marcus Vinicius e o vice-
presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia; o 
conselheiro federal por Sergipe Henri Clay Andrade; o 
integrante da Comissão Nacional de Defesa das 
Prerrogativas e Valorização da Advocacia Marco Antônio 
Innocenti; e o diretor de Relações Governamentais do 
Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), 
Marcos Joaquim Gonçalves Alves. 
 
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No dia seguinte, Marcus Vinicius e membros da 
diretoria da

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