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MÉTODO DE EXTENSIONISMO, QUALIFICAÇÃO DO CAMPONÊS NO EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNÍCIPIO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA - MG.
	
Resenha Critica:
 Texto: “DA EXTENÇÃO RURAL CONVENIONAL À EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL: ENFRENTAR DESAFIOS PARA ROMPPER A INÉRCIA”
O desenvolvimento agrário sob os serviços da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) estão sendo desafiados a contribuir para o avanço do desenvolvimento rural de âmbito familiar. Nos últimos anos, acompanhando as necessidades agrícolas propõem-se as entidades e agentes, participação de um processo capaz de promover e apoiar estratégias que levem à sustentabilidade socioeconômica e ambiental do meio que estão inseridas os núcleos de famílias rurais. 
	No final de 2013, após um processo participativo de discussão e consulta á sociedade, foi estabelecida e passou a ser implementada a Politica Nacional de Assistência Técnica e Extensão rural, onde deveria servir como referência para os estado, orientando os convênios e contratos do Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA, com as entidades governamentais e não governamentais; assim nortear as ações do governo federal direcionadas para a qualificação, a reorganização e o fortalecimento dos serviços de Ater no Brasil.
A promoção e desenvolvimento agrário pretende-se atuar sobre uma nova perspectiva, requer de seus difusores atender os interesses e necessidades da sociedade, contribuindo para o enfrentamento da crise socioambiental resultante dos modelos de desenvolvimento e da agricultura convencional, torna-se fundamental a adoção dos princípios da agroecologia, como direção na busca pelo desenvolvimento sustentável, visando a insustentabilidade nas realidades que hoje se encontram, atingindo o publico alvo que são: produtores familiares, quilombolas, comunidades pesqueiras entre outros. De tal modo adotar os princípios agroecológicos significa buscar orientar uma sustentabilidade ambiental, com mais equidade social, com geração de mais rendas e de mais ocupação no meio rural, respeitado as diferenças culturais das pessoas implicadas. Todavia nesta busca encontra-se um empecilho a “INÉRCIA” que nos remete a manter os costumes e técnicas de desenvolvimento agrário no modelo convencional (defasado), que caracterizava nas décadas passadas um modelo de desenvolvimento urbano-industrial cuja viabilização necessitava que a agricultura cumprisse funções, entre as quais a de fornecedora de mão de obra e de consumidora de serviços e produtos industrializados, como as máquinas, equipamentos, sementes, agrotóxicos e fertilizante químicos e sintéticos; esse modelo norteou a ação dos extensionistas. Ao mesmo tempo vem sendo responsável pela concentração da terra, pelo êxodo rural, pela baixa escolaridade no campo, pela redução da biodiversidade, pela poluição, pela contaminação dos alimentos entre outros problemas; ocorrendo de maneira desuniforme, deixando em sua trajetória problemas e desajustamentos de caráter econômico e social.
	 Paulo Freire destaca-se como um dos primeiros críticos do processo educacional e da extensão convencional, tendo o proposto de uma dialética entre o agricultor e o extensionista para a construção de conhecimentos apropriados a cada realidade, além da troca de saberes como uma forma de revalorização da cultura local. De acordo com o PNATER, a extensão rural deve contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase em processos de desenvolvimento endógeno, abordando de forma sistêmica e multidisciplinar (aceitação de que a realidade é socialmente construída e continuamente adaptada às condições de permanente mudança do entorno), mediante a utilização de métodos participativos e de um paradigma tecnológico baseado na agroecologia Segundo Brasil, 2004; Estimular, animar e apoiar iniciativas de desenvolvimento sustentável, que envolvam atividades agrícolas e não agrícolas, pesqueiras, de extrativismo e outras tendo como centro o fornecimento da agricultura familiar, visando a melhoria da qualidade de vida e adotando os princípios da agroecologia como eixo orientador das ações. Este e o ponto chave para exercer uma mudança no desenvolvimento rural, contendo como publico alvo as propriedades de âmbito familiar, deixando de lado as obsoletas metodologias de extensão, que se mostram ineficientes e inadequadas a vigente realidade que se encontra o agricultor familiar.
	Diante das organizações gestoras dos recursos e técnicas de extensão rural tentam reorientar suas práticas, mas acabam reproduzindo os velhos modelos, apegados a pacotes tecnológicos tradicionais mesmo investindo recursos na capacitação de seus profissionais. Isso leva a crer que as estratégias diferenciadas em sua forma de atuação junto ao publico beneficiário, ainda carecem de uma gestão compatível, bem como uma nova visão do papel e do perfil do extensionista.
O novo enfoque de ATER requer que o agente esteja preparado para utilizar técnicas e instrumentos participativos que permitam o estabelecimento de negociação e a ampliação da capacidade de decisão dos grupos sobre sua realidade, na troca de conhecimento e de saberes empírico e científico elaborando um conhecimento novo que lhes permitirá fazer opções tecnológicos e não tecnológicas, adequadas as condições locais. O fato de preconizar, para a extensão rural, uma forma de organização e de ação não linear e não homogênea, mas plural, que respeite objetiva e especifica de cada região, rompendo com o modelo convencional, talvez esteja contribuindo para inibir os processos de mudança. Todavia o contexto que hoje é reformulação do objetivo da ATER, na quebra dos paradigmas que caracteriza as metodologias tradicionais, conseguintemente vem provocando desordens e redução temporária da eficiência operacional, para minimizar este ponto necessita-se a interação dos diferentes níveis hierárquicos para otimização e engajamento dos membros de ATER na participação e exercício no interior das entidades, democratizando-se as decisões e estimulando-se a corresponsabilidade nos avanços da extensão.
	A relação técnico - agricultor é o ponto determinante tanto por fatores quantitativos como por fatores qualificativos, o que aponta a necessidade de mudanças. Algumas experiências sugerem uma relação de 100 famílias por técnico, esse número pode ser ideal em algumas áreas, mas não em outras. Cabe ao agente da ATER, além de assessor, passa a ser também o mediador e animador de processos de desenvolvimento de modo que possa realizar uma visão e uma atuação sistêmica e holística. Exige do agente uma observação ampla do campo físico e uma permanente retroalimentação, de forma que permita a construção de um corpo de dados, conhecimentos e saberes que serão mais profundos com o passar do tempo.
A difusão e a Participação, a chamada metodologia de extensão rural, de caráter difusionista, foi construída com base no enfoque behaviorista “para cada ação há uma reação, o homem pode ser domesticado, dando respostas condicionadas a estímulos e dessa forma, readaptando seu ser no mundo”. Saindo desta ideologia defasada deparamos com o modelo atual onde fornecem ao público beneficiário os mecanismos de “seres pensantes”, onde um conjunto que parte da premissa que o homem – agricultor possui um acumulo de conhecimento histórico, cultural, individuais ou coletivos que fazem com que eles esteja inserido no mundo do saber. (precisando ser valorizados e incorporados como elemento fundamentais).
Os indicadores de uma nova ATER perpassam entre os processos de transição os seguintes pontos: transição agroecológica, sociais; econômicas; cultura local; gestão institucional. A união destes pontos conduz um sistema sustentabilidade cultural, social, econômico e ecológico. Na extensão convencional o que se buscava era o aumento da produtividade, a qualquer custo agora e necessário estabelecer um conjunto de indicadores compatíveis com a nova ATER. Estabelecer estratégias fundamentais como a formação deagentes de ater e de sues dirigentes. O principal desafio dentro do cenário de extensão e a estratégia de abordagem direta do extensionista ao produtor familiar e o método de planejamento e gestão das linhas de pesquisa, como vimos no decorrer desta documento o cenário encontra-se em uma transição entre um processo de completa extração dos recursos para um processo de preservação e utilização dos recursos de forma consciente, visando a qualidade e a produtividade de produtos agrícolas e a autossubsistência familiar sem inferir na cultura das regiões a serem trabalhadas, assim deixando de lado a Inercia dos agentes e o comodismo do publico alvo dentre as técnicas defasadas. Todavia para esta ação tomar proporções maiores as entidades governamentais devem estimular e traçar metodologicamente ações para gerir esta transição sem negligenciar as ações planejadas ou previamente acordadas com as famílias e comunidade com as quais trabalham.
	
	
MÉTODO DE EXTENSIONISMO, QUALIFICAÇÃO DO CAMPONÊS NO EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNÍCIPIO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA - MG.

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