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Aula 9 - Gestão da Qualidade - 2015.2

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Aula 9: Fundação do Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) e o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Avaliar o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), sua organização e funcionamento;
2) Reconhecer a Fundação do Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) e seu papel diante do processo de avaliação das organizações candidatas ao PNQ;
3) Definir a finalidade e formas do processo de premiação das organizações;
4) Aplicar e reconhecer os benefícios da premiação para as organizações.
Nesta aula, verificaremos a importância do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), sua organização e funcionamento para o desenvolvimento das organizações. Analisaremos também como a conquista desse prêmio dá um destaque competitivo para a organização vencedora.
Conheceremos, por fim, o papel da Fundação do Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ) e o processo de avaliação das organizações candidatas ao PNQ.
FUNDAÇÃO NACIONAL DO PRÊMIO DA QUALIDADE (FNPQ)
Criada em 1991, a FNPQ é uma instituição sem fins lucrativos, fundada por 39 organizações privadas e públicas. Seu objetivo é disseminar amplamente os Fundamentos da Excelência em Gestão para organizações de todos os setores e portes, contribuindo para o aperfeiçoamento da gestão, o aumento da competitividade das organizações e, por extensão, para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.
Trata-se de uma instituição responsável por realizar, anualmente, o ciclo de avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), criando uma forma de reconhecer as organizações que praticam a Excelência em Gestão no Brasil.
A FPNQ é considerada um centro brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre excelência em gestão e o PNQ é o seu principal instrumento voltado ao reconhecimento de empresas brasileiras de classe mundial.
Para isso, a FNPQ desenvolve e oferece cursos e workshops de capacitação, seminários nacional e internacional, publicações especializadas, webcastings (transmissões via web) e encontros semanais sobre a temática da gestão, programa de visitas às empresas vencedoras do PNQ, além de conferir o Prêmio Nacional da Qualidade, que é o maior reconhecimento à qualidade da gestão brasileira.
Compete a ela desenvolver atividades voltadas à educação, à mobilização, à inovação e à premiação, vinculadas à gestão estratégica e operacional das organizações, a fim de promover a geração e troca de conhecimentos sobre a excelência da gestão entre seus públicos de relacionamento.
O MODELO DE EXCELÊNCIA
Por outro lado, o conhecimento, a experiência e o trabalho de pesquisa de uma boa quantidade de especialistas e organizações, tanto do Brasil como do exterior, servem de elementos de comparação para a introdução de melhorias no Modelo de Excelência da Gestão (MEG).
Esse modelo, que pode ser considerado um guia para a prática da melhoria contínua nas organizações dos diferentes tamanhos e setores, é constituído dos critérios de excelência e se vale da abordagem sistêmica, visando à introdução e disseminação da excelência do desempenho na cultura organizacional.
Os critérios de excelência, oito ao todo, são: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e resultados.
A vantagem em adotar o MEG como modelo de gestão está, particularmente, na sua simplicidade, linguagem e flexibilidade, decorrentes de sua forma não prescritiva das ferramentas e práticas específicas de gestão.  
O MEG representa um excelente instrumento de gestão para a avaliação, diagnóstico e orientação de organizações de qualquer tipo e tamanho, com ou sem fins lucrativos.
Possivelmente, a melhor contribuição do MEG seja permitir que as organizações possam ser geridas com base na visão sistêmica. Esta abordagem é recheada de princípios da teoria Geral dos Sistemas, tal como holismo , vida em ciclo etc. e que permitem um estilo de gestão diferenciado, no qual é possível gerenciar as partes sempre pensando na sua integração com o todo.
HOLISMO
Se você é uma dessas pessoas antenadas com certeza já ouviu falar uma dessas palavras: “holismo”, ou “holístico”. Mas o quê elas querem dizer?
A palavra “holismo” vem do grego “holos” que significa “todo”, “inteiro”, “completo”, e é usada para designar um modo de pensar, ou considerar a realidade, segundo a qual nada pode ser explicado pela mera ordenação ou disposição das partes, mas antes pelas relações que elas mantém entre si e com o próprio todo. As realidades poderiam ser entendidas em dois estágios: o primeiro seria o “todo" e este, por sua vez, seria composto por partes distintas porém inter-relacionadas, apenas compreensíveis dentro do contexto do “todo”.
Em 1926 a palavra “holismo” foi empregada por Jan Christian Smuts em seu livro “Holism and Evolution” (Holismo e Evolução), porém com uma definição bem mais abrangente do que a empregada atualmente. Mas o holismo só tomou força a partir da década de 80 quando passou a ser empregado para tentar explicar um novo paradigma que deveria ser empregado a fim de anular os diversos distúrbios causados pelo homem na natureza. Por isso, o holismo é freqüentemente associado a discursos ambientalistas.
O holismo, na verdade, surge da crise que abalou os alicerces da ciência questionando o postulado de qualquer filosofia reducionista, que baseada na lógica do pensamento cartesiano-newtoniano, deixa de considerar as interações existentes entre tudo o que existe e as conseqüências de qualquer alteração nestas interações que, segundo afirmam alguns seriam as responsáveis pelo desequilíbrio enfrentado pelo mundo hoje (seja do ponto de vista social, econômico ou ambiental).
Com implicações profundas em quase todas as áreas do conhecimento, a filosofia holística vem provocando questionamentos principalmente nos campos da saúde onde as doenças começam a ser encaradas como uma manifestação localizada de um distúrbio no equilíbrio do indivíduo como um todo, não apenas de uma de suas partes (questão focada por algumas práticas medicinais tradicionais como a ayurveda).
Fontes: TERRICABRAS, J. M., et al. Diccionario de Filosofia, Tomo II (E-J).Editoral Arial S.A., Barcelona, 1994. http://www.infoescola.com/filosofia/holismo-holistico/
Nesta aula, você:
Conheceu o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), sua organização e funcionamento;
Aprimorou seus conhecimentos sobre a Fundação Nacional do Prêmio da Qualidade (FNPQ) e o seu papel diante do processo de avaliação das organizações candidatas ao PNQ;
Aprendeu quais são os benefícios da participação neste processo.
Na próxima aula, estudaremos os Critérios de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, seu desdobramento em itens específicos e sua abordagem.

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