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Teoria da Gestalt

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Índice 
Introdução	1
Teoria de aprendizagem da gestalt e teoria de campo	2
Definição	2
Representantes da teoria da gestalt	2
Max Wertheimer (1880-1943)	3
Wolfgang Kõhler (1887-1967)	3
Kurt Koffka (1886-1941)	3
Leis da gestalt	3
Teoria de campo de Kurt Lewin	3
Aplicação da teoria da gestalt na aprendizagem	4
Papel do professor e do aluno	6
Papel do professor	6
Papel do aluno	6
Conclusão	7
Bibliografia	8
Introdução 
Aprendizagem é uma reestruturação de percepções e pensamentos que ocorrem no organismo.  Para esta reestruturação acontecer um indivíduo deverá confrontar as suas percepções com novos pontos de vista, para assim, descobrir novas relações e reorganizar as suas percepções integrando nas mesmas nova informação.  
A Gestalt é uma organização de elementos constitutivos, com a finalidade de estimular, criando uma percepção global estruturada. De acordo com a Gestalt o psiquismo humano não tem condições de ser analisado de forma isolada, e sim, sempre em conjunto, tendo como ponto de partida a percepção. Para os “gestaltistas” existe uma relação estimulo-resposta, no qual o estímulo que o meio fornece a resposta, está directamente ligado ao processo de percepção. O que e como o individuo percebe é extremamente importante para entender o comportamento humano. Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é uma teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha que possibilitou o estudo da percepção. 
Este trabalho conta com o seguinte tema: Teoria de aprendizagem da gestalt e teoria de campo. Neste trabalho o grupo pretende apresentar de forma objectiva as informações que giram em torno da gestalt, seus representantes juntamente com suas ideias centrais e também da aplicação desta teoria no processo de ensino aprendizagem. 
Foi possível realizar este trabalho utilizando-se do método bibliográfico, que consiste na consulta de material que versam sobre o tema em epígrafe e após esta leitura fez-se síntese e realizou-se este presente trabalho. 
Teoria de aprendizagem da gestalt e teoria de campo 
Gestalt 
Definição
A gestalt ou também psicologia da forma é uma teoria que parte do princípio de que todos os fenómenos psicológicos devem ser explicados na sua totalidade ou configuração, sem dissociar os elementos do conjunto onde se integram e, fora do qual, não têm significado (Mesquita e Duarte: 1996). 
Um dos temas centrais dessa teoria é a percepção. Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da gestalt ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista — que há relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. Sendo assim, o que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
De acordo com os gestaltistas, o comportamento do homem deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Representantes da teoria da gestalt 
A Psicologia da Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus articuladores preocuparam-se em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica (Bock et all: 1999).
Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kõhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941), baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria eminentemente psicológica. Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do movimento. Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de óptica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade (Bock et all: 1999). 
Max Wertheimer (1880-1943)
Segundo Cabral (2006), para Max Wertheimer o fenómeno phi ocorre quando a apresentação sucessiva de dois estímulos espacialmente separados, por exemplo, duas luzes que se acendem alternadamente em rápida sucessão a pouca distância uma da outra gera a impressão de que se trata de uma só luz, movendo-se de um lado para outro (Wertheimer, 1971). 
Wolfgang Kõhler (1887-1967)
 Kholer foi professor de Filosofia na Universidade de Berlim, tendo levado a cabo um conjunto de experiências que lhe permitiriam mais tarde conceber as bases da Psicologia da Forma, conhecida como Teoria da Gestalt.
Enfatiza de forma geral na sua teoria a aprendizagem por “insight”, que equivale dizer que a percepção de relações que levam a uma solução de um determinado problema de forma súbita ou repentina. 
Essa a aprendizagem apresenta vantagens sobre os outros tipos de aprendizagem, pois estabeleceu-se experimentalmente que, a rapidez na aprendizagem é inversamente proporcional ao grau de esquecimento – quem aprende depressa, esquece devagar. Nesse diapasão, sendo o “insight” uma aprendizagem repentina, proporciona uma melhor retenção de informações.
Kurt Koffka (1886-1941)
Dos três primeiros gestaltistas, Koffka foi o maior responsável pela introdução do movimento nos Estados Unidos. Em 1935, Koffka escreveu seu mais importante livro, Principles of Gestalt Psychology/ Princípios da Psicologia da Gestalt (1935) (Goodwin: 2005). 
Segundo (Ostermann e Cavalcanti:2010) por meio das leis de percepção/aprendizagem, na teoria da Gestalt, vêem-se outras contribuições para o ensino-aprendizagem. Por exemplo, a Lei da Pregnância (do alemão Prägnanz): nossa mente tende a organizar nossas percepções de forma a capturar as sensações da forma mais simples, simétrica e ordenada possível. Subordinados a essa lei estão, entre outras:
O princípio da similaridade (itens semelhantes tendem a formar grupos na percepção), na proximidade (grupos perceptuais são favorecidos de acordo com a proximidade das partes); 
O princípio do fechamento (áreas fechadas formam mais rapidamente figuras na percepção); 
O princípio da continuidade (fenómenos perceptuais tendem a ser percebidos como contínuos). 
Teoria de campo de Kurt Lewin 
A teoria de Kurt Lewin, um dos primeiros psicólogos a estudarem as organizações, explica que os padrões de comportamento são decorrentes das interacções e das influências que o indivíduo estabelece com o meio. Essa teoria explica como cada indivíduo sintetiza de forma diferente as vivências com o meio ao longo de sua vida; assim, cada pessoa, cada ser humano, possui uma dinâmica interna própria, portanto, interpreta e percebe as coisas, as pessoas, as situações de forma particular. O comportamento é resultado de uma totalidade de fatos e eventos coexistentes em uma determinada situação. A inter-relação entre os fatos e eventos cria um campo dinâmico. Este campo dinâmico, ou ambiente psicológico, corresponde aos padrões organizados de comportamentos e percepções do indivíduo em relação a si e ao seu ambiente. (Chiavenato, 1998).
Segundo Bock (1999) o principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como "a totalidade dos factos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento".
Aplicação da teoria da gestalt na aprendizagem 
A aprendizagem não foi o foco dos psicólogos da Gestalt  como a percepção, a qual se dedicavam extensivamente, porém os princípios sobre a percepção auxiliaram a compreensão do fenómeno da aprendizagem. A aprendizagem, do ponto de vista Gestaltista, está relacionada com a resolução de problemas de forma análoga. Kohler, um dos co- fundador desta escola se dedicou a este princípio; para ele a resolução de problemas é a reestruturação do campo perceptual.
Assim que um problema surge, falta algo que proporcione uma solução adequada, quando ocorre a solução, o campo perceptual é instantaneamente reestruturado; daí a relação da aprendizagem com a percepção.
Como já dito, a aprendizagem está relacionada com a resolução de problemas, porém essas duasáreas podem ser estudadas separadamente. A maior parte dos Gestaltistas, se empenhavam mais em estudar a resolução de problemas. A solução de problemas origina a solução obtida, através de elementos já conhecidos, já a aprendizagem refere-se apenas à aquisição de respostas, porém as duas mantêm uma relação directa.
Podemos citar como exemplo os experimentos de Kohler com os chimpanzés, que podiam ser considerados tanto aprendizagem como solução de problemas.
Com a evolução dos estudos correlacionados com a aprendizagem Wertheimer aplicou esses princípios ao pensamento criador humano, segundo ele o pensamento deve estar a função de tudo e de todos; para assim manter uma visão panorâmica da situação em questão, sem se perder em detalhes.
Wertheimer, também enfatiza a importância do cuidado com os erros, os mesmos quando inevitáveis não podem ser erros cegos, isto é, erros que limitam a visão como um todo. Segundo Duncker, os erros também podem orientar para novas respostas, tornando-se uma função útil e positiva.
Thorndike , era o alvo favorito dos Gestaltistas, ele acreditava que a aprendizagem se resumia em um processo gradual de eliminação de erros, com a concomitante fixação da resposta correcta; já os Gestaltistas afirmavam que a aprendizagem em sua maioria nada tem de gradual, é um processo de introvisão  (insight)  : a introvisão envolve a estruturação ou reestruturação da situação como um todo. Logo, o comportamento dependerá da situação como um todo, em outras palavras é uma alteração súbita no campo perceptual, ocorrendo assim a aprendizagem súbita e não gradual. A discordância sobre a aprendizagem gerou a controvérsia em aprendizagem, a mesma contribuiu para o estudo da aprendizagem na Gestalt. São possíveis curvas de aprendizagem tanto contínuas quanto descontínuas, tanto graduais quanto súbitas.
Os estudos da Gestalt relacionados com o aprendizado permitiram sua ramificação, sendo que o mesmo pode ser classificado em vários tipos de aprendizagem de interesse dos educadores; são elas: Aprendizagem por gradação, aprendizagem por diferenciação, aprendizagem por assimilação, e aprendizagem por redefinição. É importante que se entenda cada uma delas, por isso será apresentado a seguir uma síntese dessas ramificações do aprendizado segundo a escola Gestaltísta.
Aprendizagem por Gradação: este tipo de aprendizagem foi evidenciado nos experimentos de Kohler e de Grisi. A aprendizagem por gradação aconselha que as crianças sejam ensinadas pela apresentação inicial de frases e palavras completas para que se faça presente a relação por gradação; em contrapartida não apoia a apresentação inicial somente das letras e da isolação das sílabas.
Aprendizagem por diferenciação: a aprendizagem por diferenciação é o processo de destacar uma parte do objecto sob observação. A parte que automaticamente destacamos é a figura e as outras partes restantes são o fundo. No processo de alfabetização da criança, o educador apresenta a mesma palavra diversas vezes em diferentes frases, para que a mesma se destaque entre as demais. 
Aprendizagem por assimilação: Este processo de aprendizagem por assimilação assemelha-se a aprendizagem por diferenciação. Do mesmo modo uma parte do todo é destacada através do fenómeno da diferenciação, sendo a figura, a qual se pode agregar outras figuras diferenciadas da estrutura.
A assimilação enfatiza que a criança pode escrever uma palavra nova justamente por ter aprendido anteriormente outra palavra.
O psicólogo Kohler realizou experimentos com Chimpanzés, que evidenciaram a presença da assimilação dos objectos.
Kohler colocou diante da jaula de um Chimpanzé uma banana fora do seu alcance, acessível a ele disponibilizou uma vara. O chimpanzé após várias tentativas sem obter sucesso de alcançar o alimento, associou que a vara podia auxiliar na busca pelo seu objectivo,  utilizando a mesma para conseguir finalmente apanhar a banana. Essa descoberta repentina do Chimpanzé é chamada de insight, que significa achar subitamente a solução para uma situação difícil.
Aprendizagem por redefinição: a aprendizagem por redefinição consiste em perceber o mesmo estímulo de modo inteiramente novo, conforme sua situação total; ou seja, a natureza e sua posição em relação a outros estímulos.
Papel do professor e do aluno 
Papel do professor 
Na gestalt, o ensino é centrado no aluno, e o professor tem como função dará assistência ao aluno de forma a não transmitir o conhecimento. Ele deve ser um facilitador da aprendizagem, que consiste na compreensão, aceitação e confiança em relação ao aluno. 
O professor deve possuir um estilo próprio para facilitar a aprendizagem. Sua interacção deve ser a mínima possível, o conteúdo não deve ser repassado, uma vez que ele é adquirido da experiência vivida do aluno. 
Cabe ao professor auxiliar a aprendizagem do aluno de maneira a despertar o seu próprio conhecimento. 
Papel do aluno
O aluno deve se responsabilizar pelos objectivos referentes a aprendizagem que lhes são significados. Ele é compreendido como um ser que se auto desenvolve e o processo de aprendizagem deve facilitar este desenvolvimento. 
Cabe aos alunos pesquisar os conteúdos, criticar, aperfeiçoar ou ate mesmo modifica-los. 
Conclusão 
Após realizar o trabalho o grupo conclui que: O termo Gestalt, em português, significa forma ou configuração, porém não é muito utilizado em Psicologia por não condizer com seu significado nesta área especificamente. 
A Psicologia da Gestalt é uma teoria coerente dentro da história da Psicologia. As bases dessa teoria psicológica foram estruturadas a partir desses estudos, que estabeleciam a forma e sua percepção, por Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka.
A Teoria da Gestalt estuda a percepção e a sensação do movimento, os processos psicológicos envolvidos diante de um estímulo e como este é percebido pelo sujeito.
Os Gestaltistas decidiram aplicar seus pontos de vista na percepção e na aprendizagem. A percepção está relacionada as leis da organização; na aprendizagem encontraram o mesmo tipo de princípios sendo que a psicologia da Gestalt proporcionou a obtenção de contribuições pedagógicas, auxiliando na alfabetização das crianças, se tornando um grande interesse dos pedagogos.
O movimento Gestaltísta contribuiu para estudos da percepção, da aprendizagem, do pensamento, da personalidade, da psicologia social e da motivação.
Bibliografia 
BOCK, Ana Maria. Psicologias. Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2004. 
CABRAL, Álvaro e NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 14a Edição, São Paulo, Editora Culturix. 2006. 
GOODWIN, James. História da Psicologia Moderna. Editora Culturix. 2005. 
KOFFKA, Kurt (1975):  Princípios da Psicologia da Gestalt. Trad. de Alvaro Cabral. São Paulo: Cultrix e USP.
KÖHLER, Wolfgang (1968, 1980):  Psicologia da Gestalt. Trad. de David Jardim. Belo Horizonte: Itatiaia.
MESQUITA, Raul e DUARTE, Fernanda. Dicionário de Psicologia, 1a Edição, Plátano Editores, 1996. 
OSTERMANN, Fernanda e CAVALCANTI Cláudio José de Holanda, Teorias da Aprendizagem Texto introdutório, 2010. 
SCHULTZ, Duane. SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. 16a Edição. São Paulo: Culturix 2002. 
WERTHEIMER, Max. (1971):  O fenómeno Phi como um exemplo de nativismo na percepção. In HERRNSTEIN, R. J. e BORING, E. G. (Org.) Textos básicos de História da Psicologia. São Paulo: Herder e EDUSP.

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