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SÍNDROME DO IMPACTO - SLIDE

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SÍNDROME DO IMPACTO
DEFINIÇÃO:
A Síndrome do Impacto ou lesão associada ao complexo do manguito rotador compõe as maiores queixas de dores no ombro. Ela é causada pelo atrito entre dois ossos: O úmero e o acrômio. O impacto ocorre, principalmente, quando dormimos, trabalhamos com o braço acima da linha da cabeça ou quando o abduzimos. Isso ocorre, pois, nessas situações o espaço entre esses dois ossos é diminuído.
Seu tratamento inicial deve ser sempre clínico, através de exercícios que buscam restabelecer a mecânica normal da articulação.
Mesmo na presença de rupturas tendinosas grandes, o tratamento de reabilitação deve ser feito como primeira alternativa. Em pacientes com idade acima de 65 anos, em que a indicação cirúrgica é restrita, o tratamento de reabilitação deve ser mais prolongado. 
Os princípios fundamentais que regem o tratamento de reabilitação do ombro na síndrome do impacto são: conhecer a mecânica articular e suas alterações; diagnóstico preciso das condições articulares; conhecer a origem da dor; conhecimento das sinergias musculares e evitar os traumatismos de repetição. 
Diversas atividades cotidianas, bem como atividades esportivas e de recreação são responsáveis por esta doença que é encontrada com certa frequência em nadadores de borboleta, tenistas, jogadores de vôlei, praticantes de musculação, ginástica localizada e donas de casa. 
Particularmente nas donas de casa, os hábitos de estender roupas em varais altos, pegar objetos em armários altos ou mesmo pegar suas bolsas deixadas no banco de trás do carro, obrigam a um movimento de alavanca contra resistência, fazendo com que ocorra um atrito entre o tendão do grupo muscular denominado manguito dos rotadores e a articulação acrômio clavicular, causando micro ou macro traumatismo. 
Como consequência desta lesão, ocorrerá um processo inflamatório que, no caso do tendão envolvido, será definido como tendinite do supra espinhoso, tendinite do sub escapular, tendinite do infra espinhoso, bursite subacromial - deltoidiana etc . 
O processo de abdução normal do braço, ocorre nos primeiros 30 graus, às custas, basicamente, da musculatura deltóidiana, continuando após, pelo esforço exercido por quatro músculos (supra espinhoso, infra espinhoso, sub escapular e redondo menor) que se unem recebendo uma denominação única: “Tendão do manguito rotador”. 
Ao atingir aproximadamente 60 graus de abdução, o úmero encontra resistência na articulação acrômio clavicular, obrigando que a escápula participe do movimento, deslizando. Caso isto não ocorra, por oposição de uma força contrária, as estruturas interpostas entre a cabeça do úmero e a articulação acrômio clavicular (bolsa sinovial e tendão do manguito rotador) sofrem um traumatismo por esmagamento cuja magnitude é variável, sendo que o mesmo processo pode ocorrer em movimentos de circunvolução contra resistência. 
TIPO DE ACRÔMIO: UMA CAUSA
A variação anatômica do Acrômio pode intervir na intensidade da lesão. O 
acrômio tipo 1 é considerado “normal”, por ser mais achatado e liso. O tipo 2 
é um pouco mais curvado com uma espécie de ponta para baixo e o tipo 3, 
em forma de gancho é mais lesivo, pois pode obstruir a passagem do tendão 
do supraespinhoso. Em uma elevação de 60 graus, por exemplo, já pode 
existir algum tipo de atrito nas estruturas envolvidas no espaço subacromial, 
por este ser bem estreito.
PRINCIPAIS CAUSAS:
 Compressão de tendões
 Formação de Osteófitos subacromiais
 Osteoartrite da articulação coracoacromial
 Perda funcional do Manguito Rotador por mecânica umeral alterada
 Instabilidade do ombro e movimentos repetitivos
 Capsulite adesiva
 Bursa subacromial grossa
LESÕES MAIS COMUNS POR FAIXA ETÁRIA:
15 - 35 ANOS: TENDINITE E BURSITES; SÍNDROME DO IMPACTO (ESTÁGIO 1 - edemas e hemorragias presentes); LUXAÇÕES / SUBLUXAÇÕES / ESTIRAMENTOS.
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35 - 50 ANOS: TENDINITES E BURSITES; SÍNDROME DO IMPACTO (ESTÁGIO 2 - tendinites, bursites, e fibrose ); OMBRO CONGELADO / TENDINITE CALCÁRIA.
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MAIS DE 50 ANOS: SÍNDROME DO IMPACTO (ESTÁGIO 2 e 3 - rupturas de tendões e esporão ósseo); OSTEOARTRITE DAS ARTICULAÇÕES; ACRÔMIO-CLAVICULAR E ESTERNO-CLAVICULAR; OMBRO CONGELADO. 
A HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DO IMPACTO:
O efeito da água possibilita a realização de exercícios de fortalecimento muscular do manguito rotador, alongamento e aumento da amplitude de movimento articular. De maneira precoce e sem sobrecarga sobre as articulações, pois a ação da gravidade sobre o corpo imerso é reduzida, facilitando assim os exercícios, com menor sofrimento e dor ao paciente.
A hidroterapia é um método terapêutico que utiliza os princípios físicos da água em conjunto com a cinesioterapia. É um trabalho específico e individual para cada paciente para melhor conforto e segurança do mesmo. Trabalha a parte aeróbica ao mesmo tempo, trabalha grandes grupos musculares e várias articulações ao mesmo tempo. Vale ressaltar que os pacientes não precisam saber nadar.
 
Dentro da água a pressão do líquido sobre o corpo modifica o processo de circulação e ameniza o impacto nas articulações. As consequências são aumento da capacidade respiratória, maior liberdade de movimento, relaxamento dos músculos e diminuição das dores articulares e dos edemas. 
A temperatura da água quente promove o relaxamento muscular. Quando submerso , você é mais flutuante e exercer menos pressão sobre articulações. A pressão hidrostática aumenta a resistência a qualquer movimento. Os movimentos do braço feito na maioria das classes irá fortalecer o ombro e manguito rotador. 
Outros exercícios preliminares para o manguito rotador são abdução do ombro e adução. Geralmente isso é feito em pé com pesos livres e levantando o braço para cima e para baixo. O benefício da água é que o movimento é mais fácil de fazer por meio consistentemente gama completa de movimento.
 	
TRATAMENTO PÓS FISIOTERÁPICO:
O tratamento conservador para a Síndrome do Impacto envolve repouso e limitação de movimento, principalmente na fase aguda e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, desde que respeitadas suas contra-indicações. 
A fisioterapia é a terapêutica mais importante para o tratamento da síndrome do impacto do ombro. Após a abordagem fisioterápica, recomenda-se a continuação do trabalho de fortalecimento com exercícios específicos e bem orientados por profissionais qualificados e especializados. A prescrição de exercícios utilizada pela NB FIT envolve exercícios de alongamento específicos, exercícios de força com os ombros abaixo da linha a cabeça, de fortalecimento do manguito rotador e de pliometria com medicine Ball.
CONCEITO:
Pliometria tem como base principal o alongamento e encurtamento muscular, é um método de treinamento criado para desenvolver e aprimorar a capacidade máxima de exercer energia num ato de explosão.
O treinamento pliométrico consiste em exercícios que envolvam a contração excêntrica seguidas da contração concêntrica explosiva os quais também requerem o controle total na execução do movimento. 
São exercícios que recrutam maior número de fibras musculares em um curto período de tempo, o qual não somente contribui para aumentar a força muscular, a potência muscular, assim como a tonificação, músculos mais flexíveis além de promover a capacidade de resposta do sistema neuromuscular.
EXERCÍCIOS PLIOMETRICOS COM MEDICINE BALL
RECUPERAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA DA SÍNDROME DO IMPACTO
OBJETIVOS GERAIS:
RESTAURAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR
FORÇA E ESTABILIDADE
CONTROLE NEUROMUSCULAR
PROPRIOCEPÇÃO
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS PARA O OMBRO
ROTAÇÃO EXTERNA E INTERNA DE OMBROS
FLEXÃO DE OMBRO (PIORIZAR FASE EXCÊNTRICA)
SUSTENTAÇÃO NA PAREDE/BOSU
LANÇAMENTO DE MEDICINE BALL (PLIOMETRIA)
PULL OVER EM D.D. COM MEDICINE BALL (SERRÁTIL SINERGISTA)
ABDUÇÃO DE OMBROS NA ADM TOLERADA
(PLANO ESCAPULAR)
Ex: PULL OVER COM MEDICINE BALL (COM HALTER)

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