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3º Semestre Trabalho Individual UNOPAR Contabilidade Comercial

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19
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
CRISLEI DAL CASTEL
CONTABILIDADE COMERCIAL
 
Ibirubá
2014
CRISLEI DAL CASTEL
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média 
semestral
 na disciplina de Produção textual interdisciplinar individual.
Orient
ador: Equipe de Professores
Ibirubá
2015
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Teoria da Contabilidade na Escrituração	4
2.1.1 Processo da Escrituração	5
2.1.2 Aspéctos Fiscais da Escrituração Contábil	6
2.1.3 Vantagens da Escrituração Contábil Regular	6
2.2 Estresse e Síndrome de Bernout	8
2.3 Racionalidade e Burocracia na Teoria de Max Weber	11
2.3.1 Tipos de Racionalidade	11
2.3.2 O tipo Ideal	12
2.3.3 A Ética Protestante e o Capitalismo	13
2.4 Burocracia............................................................................................................14
2.4.1 Disfunções da Burocracia .................................................................................14
2.4.2 Críticas da Burocracia.......................................................................................14
2.5 A Contabilidade como ferramenta indispensável á Gestão Empresarial ............14
2.5.1 Contabilidade Financeira e Gerencial...............................................................14
2.5.2 Gestão de Fluxo................................................................................................17
2.5.3 Custo do Produto...............................................................................................17
4 CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema o papel da contabilidade na área de departamento pessoal, contábil e fiscal. A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil. A legislação profissional do Contador na Gestão Empresarial.
Explicações entre o Estresse e a Síndrome de Burnout. A sociologia de Max Weber, com os conceitos de Racionalidade e Burocracia. 
 
.
Teoria da Contabilidade na Escrituração.
Escrituração Contábil Regular é uma norma que estabelece critérios e procedimentos a serem desenvolvidos pelas entidades empresariais, demonstrando seus atos e fatos econômico-administrativos e suas movimentações financeiras. Ela é fundamental para o crescimento e bom desenvolvimento econômico da empresa, pois relatam, com riqueza e clareza, detalhes e fatos importantes da instituição, tais como saídas e entradas de bens, gastos, lucros, etc.
Este artigo propõe explicar e esclarecer as necessidades de se manter uma escrituração contábil regular nas micro e pequenas empresas, com o objetivo de pesquisar se as micro e pequenas empresas adotam a escrituração contábil regular, acenando o prejuízo para as empresas que não a possuem e mostrando também as vantagens de manter organizadas as informações da empresa. É um processo muito importante, pois pode livrar a empresa de gastos maiores no futuro, trazendo segurança e maior comodidade nas prestações de contas do exercício da empresa. Os métodos iniciais para a escrituração contábil regular são os livros diário e razão, ambos contêm registros permanentes da empresa, devem sempre expressar o verdadeiro significado das transações, não podendo ser refeitos. 
 A Escrituração Contábil é uma norma instituída por lei que estabelece critérios e procedimentos a serem observados e desenvolvidos dentro da empresa. É por meio dela que se apuram as atividades, tais como movimentação de capital, transações e as diversas práticas administrativas. As fiscalizações estão cada vez mais exigentes quanto à clareza dos fatos que ocorrem dentro da empresa, não podendo haver fato obscuro ou espécie alguma de negligência quanto aos movimentos administrativos, encerramento de exercício, etc.
Para as pequenas empresas que optam pela escrituração contábil, não apenas pelo fato de estarem obrigadas, há vantagens para o gestor como maior controle financeiro e econômico; comprovação em juízo de fatos que dependem de perícia contábil; distribuição de lucros como forma de diminuir a carga tributária; fácil acesso às linhas de créditos que, geralmente, pedem o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado da entidade; entre outras vantagens que serão apresentadas neste artigo. 
Processo da Escrituração
Os livros contábeis, basicamente, são dois: o Diário e o Razão. De acordo com o Art.1.180, o livro Diário é exigido por lei, por isso se reveste de uma série de exigências legais, registra os fatos contábeis do dia, mês e ano e pode ser substituído por fichas, no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. O livro Razão, dada à sua eficiência à contabilidade, é praticamente utilizado por todas as empresas, e os lançamentos do Diário são transcritos no Razão, de forma simultânea.
Além dos livros contábeis, temos os livros Sociais, Fiscais e outros por necessidades administrativas. Dentro de Sistemas de Contabilidade, abordamos o Manual, o Mecanizado, o Maquinizado e o Eletrônico. O Manual baseia-se nas escriturações manuscritas, sem a utilização de máquinas. O Maquinizado utiliza-se de máquinas de datilografia, máquinas de somar, Ficha Tríplice, equipamento de copiagem. O Mecanizado utiliza-se de Máquinas Contábeis, normalmente com somadores e saldadores.
O Eletrônico utiliza-se do processamento em computador.
Oliveira (2003) informa que a escrituração era feita manualmente nos livros diário, razão, caixa e outros. Esse procedimento deixou de ser praticado com o aparecimento das máquinas mecânicas oriundas dos EUA, tendo em vista que se identificava grande dificuldade em manter as escritas atualizadas, devido ao volume de informações e registros necessários para a execução dos trabalhos.
O Processo eletrônica ou computadorizada, com a evolução permanente e acelerada da tecnologia, tornou-se uma das melhores maneiras de processar as informações geradas pelas operações financeiras econômicas de uma empresa. A velocidade do sistema eletrônico consiste em reduzir o tempo de contabilização, independentemente da quantidade de lançamentos (MARION, 2009).
O Novo Código Civil, recentemente aprovado, dispôs algumas alterações que muito interessam ao empresário e ao contabilista, em virtude da veemência pela qual salienta o grande valor que a lei confere à ciência contábil. Dispõe o Novo Código Civil, sancionado em 10 de janeiro de 2002, em seu capítulo IV do título IV do livro II:
Art. 1.179.O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência coma documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
Ao pequeno empresário, de acordo com a nova lei, caberá à elaboração de um sistema de contabilidade, o qual possua uma escrituração uniforme de seus livros, de acordo com a documentação respectiva, realizando, posteriormente, o levantamento do balanço patrimonial e o de resultado econômico, mantendo, dessa forma, a importância legal da Contabilidade. Segundo o Art.970, a lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Aspectos Fiscais da escrituração Contábil
 O Código Tributário Nacional, que consta na lei nº5172 de 25/10/1966, trata, superficialmente, das obrigações dos contribuintes a respeito de sua Escrituração contábil. A Contabilidade Simplificada ou o Simples Nacional trata da utilização de um plano de contas simplificado, podendo substituir a utilização do livro caixa. Essa modalidade de escrituração não desobriga as empresas de manterem escrituração regular em consonânciacom os Princípios Fundamentais de contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, em que são observados os critérios quanto às formalidades, documentação, temporalidade dos documentos, filiais, balancete e contabilização em forma eletrônica. De acordo com a lei nº 9.317, de 1996, art. 7º, no art.190 no qual diz que a microempresa e a empresa de pequeno porte, inscritas no SIMPLES, apresentarão, anualmente, declaração simplificada que será entregue até o último dia útil do mês de maio do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições de que trata o art. 187. A microempresa e a empresa de pequeno porte estão dispensadas de escrituração comercial desde que mantenham em boa ordem e guarda e enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes: I- Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira, inclusive bancária; II- Livro de Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário; III- Todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos livros referidos nos incisos anteriores. 
Vantagens da Escrituração Contábil Regular nas Micro e Empresas de Pequeno Porte. 
 O processo de Escrituração nas entidades envolve além das transações dos componentes do patrimônio, também os recursos financeiros, econômicos e sociais que formarão as demonstrações contábeis que, em última instância, servirão de consulta e análise por outros setores e ramos de atividade.
O Código Civil Brasileiro determina a obrigatoriedade do seguimento de um sistema de contabilidade, incluindo as empresas enquadradas no Simples Nacional, somente estará dispensado da escrituração contábil o micro empreendedor individual; 
Dentre as vantagens oferecidas pela Escrituração Contábil, destacam-se algumas que são de grande importância para as empresas: 
- a) Proporcionar um maior controle econômico e financeiro;
- b) A empresa que enfrenta dificuldades financeiras, tendo a escrituração regular, tem o direito de pedir benefício da recuperação administrativa e judicial;
- c) Necessidade de comprovação ao cumprimento de obrigações trabalhistas;
- d) Caso haja divergências entre sócios de uma empresa, o Código de Processo Civil dispõe que os livros contábeis, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre empresários;
- e) Facilitar o acesso às linhas de crédito;
- f) Segurança e confiabilidade nas demonstrações que a fiscalização poderá exigir e examinar, no caso de a escrituração estar regular, evita-se crime de sonegação com pena de multa;
 - g) Para o Código Tributário Nacional, isenção do imposto de renda na distribuição de lucro aos sócios, se comprovada na Escrituração Contábil;
 
 - h) Distribuição de lucros antecipadamente; 
- i) Demonstração aos sócios que se retiram da sociedade a verdadeira situação patrimonial, para fins de apuração de haveres ou venda de participação;
- j) Prova em juízo, a situação patrimonial na hipótese de questões que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido;
- k) Comprova em juízo fatos cujas provas dependem de perícia contábil;
- l) Proporciona maior capacidade na administração do capital de giro e sua devida utilização;
- m) Oferece maior solidez nos planejamentos de curto, médio e longo prazo;
- n) Posiciona o administrador, suprindo a exigência do Novo Código Civil quanto às prestações de contas.
Diante das vantagens elencadas, observa-se que a escrituração é uma ferramenta imprescindível à gestão de qualquer entidade, cabendo ao administrador, sócios ou representantes implementarem a escrituração por contador(a) devidamente habilitado, para que, assim, tenham condições de gerir o processo de gestão nas empresas de forma eficiente, otimizando os lucros.
Estresse e Síndrome de Burnout 
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout repressenta o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não agüento mais”. 
O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia, por ter sua energia totalmente esgotada, metaforicamente, aquilo que chegou ao seu limite máximo.
A prevalência da Síndrome de Burnout ainda é incerta, embora os dados sugiram que acomete um número muito expressivo de pessoas. A epidemiologia da Síndrome de Burnout tem aspectos bastante curiosos, como mostrou o detalhado trabalho de Martinez, onde os primeiros anos da carreira profissional resultaram os mais vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome. 
Também parece haver uma preponderância do transtorno nas mulheres, possivelmente devido à dupla carga de trabalho que concilia a prática profissional e a tarefa familiar. Com relação ao estado civil, tem-se associado a síndrome mais com as pessoas sem parceiro estável. 
Com muita freqüência este quadro está associado a outros transtornos emocionais, geralmente com a depressão e/ou ansiedade.
Esse transtorno tem importância na medida em que afeta a vida pessoal, seja através das repercussões físicas desse estresse psíquico, seja no comprometimento profissional quanto a eficiência e desempenho, seja social na desarmonia dos relacionamentos interpessoais.
Como síndrome, o burnout seria o resultado da combinação entre as características individuais do paciente com as condições do ambiente ou do trabalho, o qual geraria excessivos e prolongados momentos de estresse no trabalho. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse,alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
No Brasil, segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de estar acabado. Neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional.
Refletindo mais realisticamente sobre alguns preceitos culturais que envolvem o trabalho, tais como “o trabalho enobrece... etc.”, Dejours (1992) já afirmava que nem sempre o trabalho possibilita a realização profissional. Algumas vezes o trabalho pode causar desde insatisfação ou frustração, até a exaustão emocional.
Freudenberg foi um dos primeiros a descrever essa síndrome em 1974, inicialmente constatando-a apenas em funcionários das equipes de saúde mental. Observava que, com o passar do tempo, alguns desses funcionários apresentavam uma síndrome composta por exaustão emocional e adaptativa, desilusão ou frustração e vontade de isolamento social.
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.
Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal.
O sintoma descrito como exaustão emocional se refere a um conjunto de ocorrências, tais como sentimentos de desesperança e de solidão, um misto de depressão e raiva, impaciência e irritabilidade, tensão e ansiedade, diminuição da empatia, sensação de baixa energia, aumento das preocupações, suscetibilidade para doenças físicas, tensão muscular, dores lombares ou cervicais e distúrbios do sono.
Apesar de não ser possível estabelecer uma fórmula mágica ou regra para análise do estresse no trabalho devido a grande diversidade entre as empresas, vejamos agora algumas situações mais comumente relacionadas ao estresse no trabalho, de um modo geral.
Considera-se a Síndrome Burnout como provável responsável pela desmotivação que sofrem os profissionais da saúde atualmente. Isso sugere a possibilidade de que esta síndrome esteja implicada nas elevadas taxas de absenteísmo ocupacional que apresentam esses profissionais.
As pessoas propensas à Síndrome de Burnout são exatamente aquelas mais ativas. Os trabalhos apontam como características da personalidade das pessoas que mais apresentara a Síndrome de Burnout o seguinte: pessoas que se envolvem intensamente em tudo o que fazem, acreditam possuir domínio da situação, encaram as situações adversas com otimismo, responsabilizam-se exclusivamente pelo sucesso (ou insucesso).
A Racionalidade e a Burocracia na Teoria de Max Weber 
Racionalidade: De fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria weberiana, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados.
Tipos de Racionalidade
Prática, teórica, substantiva e formal. A racionalidade prática pode ser entendida como o modo de vida que o indivíduo vê e julga a atividade do mundo em relação aos seus interesses puramente pragmáticos e egoísticos, são as atividades em relação ao interesse do indivíduo. É por meio desta que as organizações se tornam mais eficientes.
Na racionalidade teórica ao invés de somente utilizar a ação para compreender a realidade, são também utilizados os conceitos abstratos de pensamento como dedução e indução lógica, atribuição de causalidade, formação de significados simbólicos.
A racionalidade substantiva transforma a ação em modelos que tenham relação ao passado, presente ou a um potencial postulado de valor. Não prioriza as relações meio-fim. A base deste tipo de racionalidade são os valores, não é mediatista e está no cerne da formação dos grupos sociais.
A racionalidade formal está baseada em relações de meio-fim, onde o conceito de utilidade econômica é central. A meta é atingir os objetivos dentro de uma realidade, podendo ser considerada também prática e pragmática.
Contrastando os tipos podemos observar que a racionalidade prática e a formal estão baseadas na capacidade do homem para as ações meio-fim, enquanto a substantiva deriva de uma ação de valor racional e a teórica é originária dos processos cognitivos abstratos.
Dominação e Autoridade
Para Weber a utilização da dominação, através de ação comunitária, uma sociedade pode ser dotada de racionalidade e que esta dominação seria dada na forma de governo, fomentando a origem da dominação mediante organização. A dominação quando exercida sobre uma grande quantidade de pessoas, exige a existência de uma organização administrativa que execute as ordens, esta organização segundo a teoria weberiana, seria a burocracia, considerada como um tipo de poder ou de dominação, que se concebe como um aparato de operação em mãos dos capitalistas.
Tipos de Dominação
Dominação carismática: o superior é considerado um herói e sua dominação é justificada por suas qualidades e pela fé dos subordinados. É instável, sem base racional, essencialmente pessoal e intransferível. Dominação tradicional: baseado numa crença relacionada ao passado, limitada aos costumes e a tradição, opõe-se à mudança. A relação com os subordinados é pessoal, arbitrária e a obediência se dá pela lealdade e pelo respeito às tradições. Pode tomar duas formas:
1 ) Patrimonial: Onde o poder é exercido devido à dependência financeira dos servidores perante os patrões;
2 ) Feudal: onde além da dependência financeira existe também um juramento de fidelidade e uma restrita relação de subsistência.Dominação legal: baseada em normas legais racionalmente definidas, impessoais, as quais todos obedecem. A lei é obedecida e não o superior.
O tipo Ideal
O tipo ideal não representa um retrato de algo real – é apenas uma idealização que tenta buscar um nexo de sentido para melhor compreensão do real. Através da compreensão no tipo ideal pode-se chegar a compreender o real. Um tipo ideal é construído através de dados empíricos, selecionados e conceituados conforme um interesse específico. O tipo ideal não é uma cópia esquemática do real. A burocracia e a relação entre o protestantismo são exemplos de construção do tipo ideal.
A ética Protestante e o Capitalismo
Weber encontrou uma conexão de sentido entre o capitalismo e o calvinismo, os protestantes demonstram uma tendência específica para o racionalismo econômico, não percebido nos católicos.
O acúmulo de capital passa ser o objetivo e não apenas a sobrevivência econômica e o sustento.
O calvinismo promoveu o desenvolvimento do espírito do capitalismo, o sinal de ser escolhido por Deus era o sucesso no trabalho, que era um fim em si mesmo, uma vocação.
O luteranismo era muito ligado ao tradicionalismo, contra a usura e a tomada de juros, avocação para o trabalho secular era uma ordem divina,concebida como expressão de amor ao próximo.
No pietismo enfocava-se mais o lado emocional da religião. No metodismo o caráter emocional tomava a forma de entusiasmo e destruía o caráter racional da conduta.
Nas seitas batistas a justificação e a salvação davam-se através da fé, num princípio de alienação e não no trabalho no mundo a serviço de Cristo.
O racionalismo é o fator comum não somente entre o capitalismo e o protestantismo, mas também de ambos em relação à burocracia. Em todo o sistema burocrático está presente a burocracia,mas nem toda organização burocrática é capitalista.
Burocracia
Max Weber considerou burocracia como um sistema racional que se administra segundo o critério da eficiência, a burocracia é a mais eficiente forma de organização inventada pelo homem, porém constitui a maior ameaça para a liberdade individual e para s instituições democráticas ocidentais.
Disfunções da Burocracia
A inexistência de uma organização ideal e a falta de preocupação com o ambiente organizacional e o seu pessoal são duas grandes disfunções da teoria de Weber. Uma outra disfunção seria que o modelo de Weber acaba favorecendo ao funcionário medíocre que obedece às ordensdiretas. O poder é centralizado, os regulamentos são muitos e de uma complexidade assustadora.
Críticas da Burocracia
Caracteriza o indivíduo organizacional como um ser funcional e objetivo abrindo mão de todo o seu lado humano na realização de suas tarefas e classifica o aparato burocrático como um instrumento impessoal de controle e dominação em prol de um objetivo maior. O nível de detalhamento de sua teoria que se refere mais a um ambiente macro e se esquece de pequenos detalhes.
A Contabilidade como ferramenta indispensável á Gestão Empresarial
A contabilidade, por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, pode ser considerada um sistema de informação indispensável à gestão. Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por isso, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório.
Contabilidade financeira e Gerencial
A Contabilidade pode ser definida como um sistema de registros e apuração. Outra definição da contabilidade pode ser como "ciência que tem por objeto o estudo do Patrimônio a partir da utilização de métodos especialmente desenvolvidos para coletar, registrar, acumular, resumir, e analisar todos os fatos que afetam a situação patrimonial de uma pessoa."
A Contabilidade por ter o patrimônio como objeto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contábeis.
A Contabilidade financeira está intimamente ligada às rotinas contábeis da empresa exigidas pela Legislação e muitas vezes não consegue atender às necessidades que os administradores têm por informações gerenciais.
Além do dever de cumprir todas as exigências impostas pela Legislação, uma das principais tarefas do contador é facilitar a compreensão das informações contábeis aos administradores, demonstrando a importância da Contabilidade no processo decisório. Saber como melhor interpretar os resultados da empresa é um dos objetivos primordiais da Contabilidade gerencial.
A contabilidade gerencial utiliza instrumentos para auxiliar a interpretação dos resultados levantados através da contabilidade financeira, como a análise e a interpretação das demonstrações contábeis, os indicadores financeiros e não financeiros, as ferramentas como planejamento estratégico, entre outros. Sendo a empresa uma organização de recursos físicos e humanos, cabe aos administradores saber gerenciar tais recursos da melhor forma possível.
Enquanto a Contabilidade financeira está voltada às exigências fiscais, a Contabilidade gerencial está voltada à gestão da empresa, e ambas têm a sua utilidade e apresentam características diferenciadas devido ao seu público-alvo. A Contabilidade gerencial confecciona relatórios conforme as necessidades dos administradores, muitas vezes utilizando como fonte de informações os dados contidos nos relatórios gerados pela Contabilidade financeira, em que esses dados são transformados em uma linguagem mais concisa e clara para o administrador. O importante é saber analisar e interpretar as demonstrações contábeis para atender às necessidades de respostas dos gestores.
É essencial que o contador demonstre seu principal papel perante a empresa, que é a geração de informações úteis ao gestor a fim de facilitar as tomadas de decisão.
A Resolução CFC nr. 774/94, cita que "os objetivos da Contabilidade, quando aplicada a uma entidade particularizada, são identificados com a geração de informações, a serem utilizadas por determinados usuários em decisões que buscam a realização de interesses e objetivos próprios".
Cada usuário está interessado em algum aspecto particular da empresa, e os mais comuns em empresas prestadoras de serviço, por exemplo, são os especificados a seguir:
- Fornecedores: estão interessados na capacidade de pagamento de seus clientes, ou seja, sua liquidez.
- Clientes: preocupa-se em saber se os fornecedores terão capacidade para atendê-los conforme suas exigências, tanto no produto como nos prazos de pagamentos.
- Concorrentes: fornecem padrões para a empresa auto-avaliar-se.
- Instituições financeiras: analisam a rentabilidade em relação aos prazos, às condições de pagamento e à liquidez da empresa.
- Dirigentes: interessam-se pelas análises como uma ferramenta nas tomadas de decisão.
- Governo: utiliza-se da análise de balanços para obter informações de cunho financeiro e evolutivo das empresas.
A Contabilidade e a administração de empresas caminham lado a lado, pois a Contabilidade se alimenta de informações, e estas são necessárias tanto para o planejamento como para as tomadas de decisão. Atualmente, os relatórios financeiros deixaram de ser apenas informativos numéricos.
A necessidade crescente por informações úteis à administração e que gerem resultados fez com que o contador percebesse a importância de transformar números em relatórios gerenciais, seja através de simples gráficos desenvolvidos em planilhas auxiliares ou até mesmo em softwares especializados em gestão, tornando a Contabilidade gerencial cada vez mais usual no cotidiano das empresas.
A Lei nº 6.404/76, conhecida como a Lei das Sociedades Anônimas, estabelece em seu Artigo 176 as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da sociedade e as mutações ocorridas no exercício.
Balanço Patrimonial.
Demonstração do Resultado do Exercício.
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Notas Explicativas. 
A segunda demonstração exigida pela Lei das S.A. é considerada mais dinâmica por parte dos administradores.
A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados deverá conter alguns dados. A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da sociedade.
As notas explicativas são necessárias para esclarecer o resultado do exercício e a situação patrimonial da empresa.
Cada vez mais, o capital humano tem se tornado um diferencial competitivo nas empresas, principalmente nas que prestam serviços.
Investir em treinamento e desenvolvimento dos funcionários deixou de ser um investimento de difícil retorno, pois a tecnologia e a informação passaram a fazer parte do cotidiano empresarial. Os gastos com treinamentos e desenvolvimento dos funcionários ainda são tratados, muitas vezes, como despesas na Contabilidade.
Gestão de Fluxo de Caixa
Avaliar as alternativas de investimentos. Avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexos monetários. Avaliar as situações presentes e futuras do caixa na empresa, posicionado-a paraque não chegue à situação de iliquidez. Certificar que os excessos momentâneos de caixa estão sendo devidamente aplicados.
Custo do Produto
A preocupação em se conhecer o custo dos produtos é uma questão muito discutida nos encontros entre administradores e contadores. Desses encontros deverão surgir idéias de como melhorar a gestão de custos na empresa a fim de reduzí-los sem prejudicar a qualidade dos produtos.
O contador poderá contribuir nesse processo demonstrando ao administrador os custos dos seus produtos e sugerindo soluções de como reduzí-los; e o administrador terá a tarefa de transmitir a importância para toda a empresa de se conhecerem os custos e a de administrar da melhor forma possível os centros de custos.
As metodologias de apuração de custos mais utilizadas na Contabilidade são o custeamento variável e o custeamento por absorção, por serem mais práticas e de fácil visualização do custo dos produtos.
As metodologias de apuração de custos mais utilizadas na Contabilidade são o custeamento variável e o custeamento por absorção, por serem mais práticas e de fácil visualização do custo dos produtos.
A importância de se encontrar o custo real dos produtos está intimamente ligada à precificação. Relacionar custo (a ser administrado e minimizado), preço (ajustado ao mercado para ser competitivo) e margem de contribuição (suficiente para remunerar o custo fixo e propiciar um retorno adequado).
Conclusão
Conclui-se após analise do trabalho em questão, que o estudo da Contabilidade Comercial é de suma importância para o profissional contador que pretende atuar no ramo da Contabilidade, pois fornece uma ampla fonte de informações fundamentais no que diz respeito a uma empresa em geral, onde se tem uma visão ampla de seus bens, direitos e obrigações, bem como sua tributação, assim como também pode identificar os aspectos positivos e negativos do Patrimônio, norteando nas decisões a serem tomadas dentro da instituição. Assim, através dos estudos, torna possível posicionar com segurança a respeito das decisões a serem tomadas pela empresa em seus investimentos e melhorias, minimizando os erros e maximizando a possibilidade de sucesso.
REFERÊNCIAS 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=70 visto em 04 de Maio de 2015 ás 16:00
BRASIL. Código Civil. Lei nº10. 406, de 10 de Janeiro de 2002. 2002. Disponível em:
<http://www.crcpr.org.br/publicacoes/dwloads/revist134/escrituraçao.htm>
Livro UPF Weber, M. Le Savant et la politique 1919. Economia e Sociedade, fundo de cultura econômica. México 1969

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