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Desnutrição Infantil: Marasmo

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Faculdades Unidas do Norte de Minas –FUNORTE
Desnutrição: Marasmo
					
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Faculdades Unidas do Norte de Minas –FUNORTE
6° Período de Nutrição
Montes Claros - MG
Abril /2015
Acadêmicas: 
Aliney Soares
Carla Macedo Barbosa
Clarissa Gomes
Débora Ribeiro Costa
Kássia Héllen Vieira
Laisemberg Gonçalves Ribeiro da Silva
Lidiane Imaculada C. 
Márnia Thaís Guimarães Ferreira 
Nathalia Oliveira de França
Professor:
João Lucas Benevides
Introdução
	A desnutrição constitui um problema universal de Saúde Pública. É uma patologia multifatorial, podendo ser desencadeada por uma baixa ingestão alimentar associada à pobreza e/ou a infecções, afetando principalmente as crianças abaixo de cinco anos de idade (MONTEIRO et al.,2009).
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Introdução
	Existem vários tipos de desnutrição, a simples carência de vitamina D pode resultar em um tipo de desnutrição, o raquitismo (MONTEIRO et al.,2009). 	
	Neste trabalho será enfatizado um dos tipos da Desnutrição
Energético-Proteica (DEP): o Marasmo.
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Marasmo
	Segundo Escobar (2000) “o marasmo, tem como característica uma deficiência crônica de energia, com perda da massa muscular e ausência de gordura subcutânea, normalmente a criança apresenta peso abaixo de 60% da média para a idade (abaixo de 12 meses), devido ao desmame precoce e a baixa ingestão, principalmente de calorias e proteínas”. 
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Sinais e Sintomas
Perda muscular generalizada e ausência de gordura subcutânea;
Acentuado retardamento do crescimento longitudinal
Apáticos mas geralmente atentos, olhar ansioso
Anoréxicos ou vorazmente famintos → raramente toleram grandes quantidades de alimentos →vomitam facilmente
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Sinais e Sintomas
Diarreia
Acentuada fraqueza → incapazes de ficar em pé sem auxílio 
↓ frequência cardíaca, ↓ PA, ↓temperatura corporal
Taquicardia pode estar presente
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Sinais e Sintomas
Hipoglicemia
Vísceras pequenas
Principais sinais clínicos: peso muito baixo, retardo no crescimento e gordura cutânea escassa ou ausente
A perda da massa muscular resulta do catabolismo e depleção das proteínas do compartimento somático.
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Sinais e Sintomas
Fonte: moblog.whmsoft.net
Fonte: huambosafeka.blogspot.com
Fonte: slideplayer.es
Fisiopatologia
	O glicogênio do fígado se esgota em horas e utiliza a proteína do músculo esquelético através da gliconeogênese para manter os níveis de açúcar no sangue normal.
	Da reserva de energia, os triglicerídeos, origina-se ácidos graxos livres para as necessidades energéticas dos tecidos (exceto SN). 
García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008. Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010.
Fisiopatologia
	 Na desnutrição, os ácidos graxos se oxidam a corpos cetônicos que podem ser utilizados pelo cérebro como uma fonte de energia alternativa. Na deficiência de energia grave, a adaptação é facilitada por altos níveis de cortisol e hormônio do crescimento e baixa secreções de insulina e hormônios da tireoide.
García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008. Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010.
Fisiopatologia
	
Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA
Diagnóstico
	 A observação dos sinais clínicos é fundamental para a diagnose do marasmo. O sinal clínico mais precocemente observado é a magreza excessiva e a falência de crescimento, quando o ganho ponderal torna-se insuficiente.
Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA
Diagnóstico
	Os indicadores antropométricos se constituem nos instrumentos diagnósticos mais importantes para a avaliação da desnutrição infantil. O estado nutricional da criança pode ser avaliado através das medidas de peso, estatura, perímetro cefálico, circunferência do braço e prega cutânea.
Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA
Diagnóstico
Dados
Marasmo ou Subnutrição Grave
Dieta:
Tipo
 
 
 
 
Ingestão
 
Carência global do déficit calórico de substânciashistoplasmáticase de elementos protetores: conservação das relações normais quantitativas entre os elementos do complexo nutriente.
 
Contínua
Dados Clínicos:
Idade Prevalente
Edema Clínico
Atrofia Muscular
Gordura Subcutânea
Lesões de Pele
Alterações de Cabelos
Alterações Bioquímicas
EsteatoseHepática
 
0 a 12 meses
Ausente
Presente
Ausente
Raras
Raras
Menos Intensas
Mínima
Fonte: Dutra-de-Oliveira e Marchini – Ciências Nutricionais
Tabela 1: Dados do Marasmo ou Subnutrição Grave
Diagnóstico
Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003.
Conduta Nutricional
Avaliar o estado nutricional do paciente.
Avaliar a dieta , adequando-a de acordo com as necessidades nutricionais e dietoterápicas.
Efetuar a prescrição da dieta ou dietética, baseada no diagnóstico nutricional.
Diagnóstico
Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003.
Conduta Nutricional
Avaliar sistematicamente a aceitação e a adequação nutricional da dieta, a evolução do estado nutricional e clínico do paciente, alterando, se necessário, a prescrição da dieta ou dietética e demais condutas nutricionais.
Planejar, desenvolver e avaliar o programa de educação nutricional destinado ao paciente
Diagnóstico
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Anamnese Alimentar
Na anamnese alimentar é fundamental avaliar os dados quantitativos e qualitativos da dieta e os antecedentes alimentares, com particular ênfase no aleitamento materno e no processo de desmame e alimentação atual.
Diagnóstico
Anamnese Alimentar
Recordatório 24 horas
Registro alimentar
Pesquisa de orçamento familiar
Alergias
Intolerâncias
Tabus
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Anamnese Alimentar
Preferências
Aversão
Suplementos
Historia alimentar
Frequência alimentar
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar
.Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Anamnese Clínica
A avaliação clínica dos dados antropométricos da criança faz parte do exame pediátrico rotineiro. O estado nutricional da criança pode ser avaliado através das medidas de peso, estatura, perímetro cefálico, circunferência do braço e prega cutânea.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Anamnese Clínica
Durante o exame físico observe, colete e registre a presença ou ausência de, no mínimo, os seguintes dados:
• Peso e comprimento ou altura;
• Nível de atividade física;
• Distensão abdominal,
• Panículo adiposo e massa muscular (observar se existe redução, principalmente na região das nádegas e face interna das coxas);
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Anamnese Clínica
• Edema;
• Palidez grave;
• Aumento ou dor hepática ao toque, icterícia;
• Presença de vínculo mãe/criança (olhar, toque, sorriso, fala);
• Sinais de colapso circulatório: mãos e pés frios, pulso radial fraco, consciência diminuída;
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Anamnese Clínica
• Temperatura: hipotermia ou febre;
• Olhos encovados recentemente (examine e pergunte a mãe);
• Olhos: lesões corneais indicativas de deficiência de vitamina A 
• Ouvidos, boca, garganta: evidência de infecção;
• Pele: evidência de infecção;
• Frequência respiratória e tipos de respiração: sinais de pneumonia ou insuficiência cardíaca.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
Além da investigação alimentar e da observação dos sinais clínicos, os exames bioquímicos auxiliam no diagnóstico dos tipos de desnutrição.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
Hemograma Completo
Colesterol
Índice Creatinina Altura
Albumina Sérica
Transferrina
Glicose Sanguínea
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
• Hemograma e/ou Hemoglobina
	Devem ser solicitados, objetivando avaliar a presença de anemia ou processo infeccioso. São considerados pontos de corte para anemia, os valores de hemoglobina:
• Menor que 4g/dl (anemia muito grave); e
• Menor que 6g/dl (anemia grave).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Fonte:www.hc.ufpr.br
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
• Colesterol
Faixa de referência:
Desejável: 140 a 199mg/dl ou 3,63 a 5,17 mmol/l
Superior: 200 a 239 mg/dl ou 5.18 a 6,21mmol/l
Alto :240mg/dlou .6,22 mmol
Alterações: má absorção: desnutrição, câncer, hiperparatireoidismo, anemias crônicas, queimaduras graves, estresse, doença hepática.
 
Referencias: Manual de Sobrevivência para Nutrição Clinica: Mary Width e Tonia Reinhard
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Índice Creatinina-Altura (ICA): 
A creatinina é uma molécula derivada do metabolismo muscular da creatina fosfato (sintetizada no fígado e armazenada principalmente na massa muscular do organismo). 
A excreção da creatinina via renal (pela urina), associada com a altura do indivíduo permite avaliar estimativa de massa muscular corporal. 
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007.
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Índice Creatinina-Altura (ICA): 
ICA = creatinina urinária 24h (mg) x100 
 	creatinina urinária teórica em 24h 
Interpretação: 
ICA 80-90%: desnutrição leve 
ICA 80-60%: desnutrição moderada 
ICA <60%: desnutrição grave.
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Albumina Sérica
	Mais abundante proteína circulante do plasma e dos líquidos extracelulares. Baixas concentrações no plasma associação a edemas. 
Amplamente utilizada pois apresenta baixo custo e um bom índice prognóstico. 
	A albuminemia reflete reservas proteicas viscerais é um indicador tardio de desnutrição (meia vida longa). Sendo pouco sensível para rápidas alterações no estado nutricional.
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Albumina Sérica
Valores de referência: 
3,5 g/dL: normalidade. 
3,5 – 3,0 g/dL : desnutrição leve 
2,9 – 2,4 g/dL: desnutrição moderada 
< 2,4 g/dL: desnutrição grave 
Limitação: principalmente nas doenças hepáticas. 
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Albumina Sérica
NÍVEIS ELEVADOS : choque e desidratação
NÍVEIS DIMINUIDOS: hemorragia, má nutrição, cirrose hepática, hipertireoidismo.
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Transferrina 
Responsável pelo transporte de ferro no plasma;
Maior exatidão nas alterações agudas do estado da proteína visceral;
 
Valores de referência: 
>200 µg/dL: normalidade 
Desnutrição: Leve – 150 – 200 µg/dL 
Moderada – 100 – 150 µg/dL 
Grave < 100 µg/dL 
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
•	Transferrina 
Pode estar reduzida em doenças hepáticas crônicas. 
Apresenta meia vida mais curta e detecta variações mais rapidamente .
Limitação: doença renal; idosos; vegetarianos estritos 
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007
Diagnóstico
Exames Bioquímicos
• Glicose Sanguínea(plasma ou soro)
	Deve ser realizada em toda a criança com desnutrição grave, tendo em vista a detecção de hipoglicemia (glicemia: menor que
54mg/dl ou menor que 3mmol/l).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Tratamento
	As crianças com desnutrição grave devem ter atendimento e cuidado especializado imediatos, devido à sua maior susceptibilidade a complicações graves e risco de morte. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Tratamento:
TERAPIA nUTRICIONAL
Reversão da desnutrição;
Melhora do prognóstico( retardar complicações)
Favorecer a aceitação da dieta e melhorar o aproveitamento dos nutrientes
Atender necessidades orgânicas ( ganho de peso)
Aporte de AA para regeneração hepática
Brasil. Ministério
da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Tratamento:
Orientação Nutricional Básica para Prevenção da Desnutrição
Manter uma alimentação balanceada;
Incentivar o aleitamento materno;
Estimular o consumo de alimentos na sua forma mais natural;
Realizar as refeições em horário regular;
Estimular a ingestão hídrica;
Dentre outras.
Referências Bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p.
Disponível em: < bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf>
Acesso em 01 de abril de 2015
Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003.
Disponível em: < http://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual_nutricionista_2004-11-02.pdf>
Acesso em 01 de abril de 2015
Botega, A. de O et al. Desnutrição Energético-Proteica e Cárie Dentária na Primeira Infância. Revista de Nutrição, v.23, n.1, p.119-126, 2010. 
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rn/v23n1/a13v23n1.pdf>
Acesso em 01 de abril de 2015.
Referências Bibliográficas
Botega, A. de O et al. DESNUTRIÇÃO INFANTIL: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão. Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010.
Disponível em: www.unifra.br/eventos/jis2010/Trabalhos/249.pdf 
Acesso em 01 de abril de 2015
Dutra-de Oliveira, J. E. Marchini, J. S. Ciencias Nutricionais. Desnutrição Proteica e Proteica- Calorica.p.61-68. Ed, Sarvier.1998.
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007.
García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008.Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010.
Disponível em: < http://dspace.espoch.edu.ec/handle/123456789/147>
Acesso em 01 de abril de 2015.
Referências Bibliográficas
Gil, Gildardo Uribe. López, Gloria Alcaraz. El mal de ojo y su relación con el marasmoy kwashiorkor: El caso de las madres de Turbo, Antioquia, Colombia. Universidad de Antioquia / Facultad de Enfermería / Investigación y Educación en Enfermería / Medellín, Vol. XXV N.º 2, septiembre de 2007.
Disponível em: < http://www.scielo.org.co/pdf/iee/v25n2/v25n2a07.pdf.
Acesso em 01 de abril de 2015
H. Vannucchi; M. do RDL de Unamuno & JS Marchini. Avaliação do estado nutricional. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5-18, jan./mar. 1996.
Disponível em: < http://www.researchgate.net/profile/Julio_Marchini/publication/237355292_AVALIAO_DO_ESTADO_NUTRICIONAL/links/00b49536cec71cc8f9000000.pdf>
Acesso em 01 de abril de 2015
Saúde Medicina. Marasmo. Disponível em: http://www.saudemedicina.com/marasmo/
Acesso em 01 de abril de 2015.
Monte,C. M.G Desnutrição: um desafio secular à nutrição infantil. Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.3, 2000.
Disponível em: < http://www.moodle.ufba.br/file.php/10326/Avalia_o_Nutricional_-_Desnutri_o_e_Obesidade/Desnutri_o-_desafio_secular.pdf.
Acesso em 01 de abril de 2015
Referências Bibliográficas
Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. Anais do VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2.
Disponível em: < http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/congoce/VICONGOCE/paper/download/1796/382>
Acesso em 01 de abril de 2015.
Nogueira, T. Marasmo. Infoescola.
Disponível em: http://www.infoescola.com/doencas/marasmo/
Acesso em 01 de abril de 2015.
Sawaya, Ana Lydia. ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA. Faculdade de Medicina. UFMG.
Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1552.pdf
Acesso em 01 de abril de 2015.
Referências Bibliográficas
Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral; Associação Brasileira de Nutrologia; Sociedade Brasileira de Patologia. Sarni ROS, Souza FIS, Buzzini R. Terapia Nutricional no Paciente Pediátrico com Desnutrição Energético-Proteica. 13 de julho de 2011.
Disponível em:< http://www.projetodiretrizes.org.br/9_volume/terapia_nutricional_no_pacientes_pediatrico_com_desnutricao_energetico_proteica.pdf.>
Acesso em 01 de abril de 2015.
Sociedade Brasileira de Pediatria. Classificação Nutricional em Pediatria.
Disponível em:< http://www.spnpe.org.br/artigos/classificacao.pdf.>
Acesso em 01 de abril de 2015.
VANNUCCHI, H.. MARCHINI, J. C. Nutrição Clínica EDITORA GUANABARA.
Viana, C. P et al. DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA EM CRIANÇAS BRASILEIRAS. ENCONTRO DE BIOÉTICA DO PARANÁ – Vulnerabilidades: pelo cuidado e defesa da vida em situações de maior vulnerabilidade. 2, 2011,Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: Champagnat, 2011, p. 121-130
Disponível em:< http://www2.pucpr.br/reol/index.php/CONGRESSOBIOETICA2011?dd1=4655&dd99=pdf..>
Acesso em 01 de abril de 2015.
Obrigada!
Caso Clínico
	A desnutrição energético proteica pode ser considerada como sendo um importante fator de risco de mortalidade por doenças infecciosas. Sendo que a criança nessa situação encontra-se mais suscetível ‘a ocorrência de doenças tornando-se letal quando não tratada. A desnutrição do tipo marasmo tem incidência maior em lactentes no 1 ano de vida, onde a dieta é pobre em proteínas e farináceos. Já a desnutrição tipo kwashiorkor tem maior incidência em crianças de 18 a 36 meses, onde a dieta é pobre em proteínas e à base de farináceos. As principais caracteristicas são:
Caso Clínico
A.Kwashiorkor tem como características: pele e osso, face envelhecida (face senil), diminuição ou ausência de tecido adiposo (gorduroso), atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, olhar vivo, choro forte e contínuo (alto grau de irritabilidade). O Marasmo tem como características: edema (cara de lua) nas mãos e pés (frio, mole e não doloroso a pressão);
B. Kwashiorkor tem como características: edema (cara de lua) nas mãos e pés (frio, mole e não doloroso a pressão); lesões de pele (pele seca e fria, sem brilho, descamativa, púrpuras - pontos hemorrágicos), cabelos descoloridos, secos, quebradícos e caem com facilidade), apatia mental, nunca sorri, choraminga, posição preferencial encolhido, coberto na obscuridade.
C. O Marasmo tem como características: pele e osso, face envelhecida (face senil), diminuição ou ausência de tecido adiposo (gorduroso), atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, olhar vivo, choro forte e contínuo (alto grau de irritabilidade).
D. As alternativas B e C estão corretas.
E. A alternativa A esta correta.

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