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Faculdades Unidas do Norte de Minas –FUNORTE Desnutrição: Marasmo 1 Faculdades Unidas do Norte de Minas –FUNORTE 6° Período de Nutrição Montes Claros - MG Abril /2015 Acadêmicas: Aliney Soares Carla Macedo Barbosa Clarissa Gomes Débora Ribeiro Costa Kássia Héllen Vieira Laisemberg Gonçalves Ribeiro da Silva Lidiane Imaculada C. Márnia Thaís Guimarães Ferreira Nathalia Oliveira de França Professor: João Lucas Benevides Introdução A desnutrição constitui um problema universal de Saúde Pública. É uma patologia multifatorial, podendo ser desencadeada por uma baixa ingestão alimentar associada à pobreza e/ou a infecções, afetando principalmente as crianças abaixo de cinco anos de idade (MONTEIRO et al.,2009). Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Introdução Existem vários tipos de desnutrição, a simples carência de vitamina D pode resultar em um tipo de desnutrição, o raquitismo (MONTEIRO et al.,2009). Neste trabalho será enfatizado um dos tipos da Desnutrição Energético-Proteica (DEP): o Marasmo. Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Marasmo Segundo Escobar (2000) “o marasmo, tem como característica uma deficiência crônica de energia, com perda da massa muscular e ausência de gordura subcutânea, normalmente a criança apresenta peso abaixo de 60% da média para a idade (abaixo de 12 meses), devido ao desmame precoce e a baixa ingestão, principalmente de calorias e proteínas”. Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Sinais e Sintomas Perda muscular generalizada e ausência de gordura subcutânea; Acentuado retardamento do crescimento longitudinal Apáticos mas geralmente atentos, olhar ansioso Anoréxicos ou vorazmente famintos → raramente toleram grandes quantidades de alimentos →vomitam facilmente Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Sinais e Sintomas Diarreia Acentuada fraqueza → incapazes de ficar em pé sem auxílio ↓ frequência cardíaca, ↓ PA, ↓temperatura corporal Taquicardia pode estar presente Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Sinais e Sintomas Hipoglicemia Vísceras pequenas Principais sinais clínicos: peso muito baixo, retardo no crescimento e gordura cutânea escassa ou ausente A perda da massa muscular resulta do catabolismo e depleção das proteínas do compartimento somático. Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Sinais e Sintomas Fonte: moblog.whmsoft.net Fonte: huambosafeka.blogspot.com Fonte: slideplayer.es Fisiopatologia O glicogênio do fígado se esgota em horas e utiliza a proteína do músculo esquelético através da gliconeogênese para manter os níveis de açúcar no sangue normal. Da reserva de energia, os triglicerídeos, origina-se ácidos graxos livres para as necessidades energéticas dos tecidos (exceto SN). García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008. Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010. Fisiopatologia Na desnutrição, os ácidos graxos se oxidam a corpos cetônicos que podem ser utilizados pelo cérebro como uma fonte de energia alternativa. Na deficiência de energia grave, a adaptação é facilitada por altos níveis de cortisol e hormônio do crescimento e baixa secreções de insulina e hormônios da tireoide. García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008. Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010. Fisiopatologia Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA Diagnóstico A observação dos sinais clínicos é fundamental para a diagnose do marasmo. O sinal clínico mais precocemente observado é a magreza excessiva e a falência de crescimento, quando o ganho ponderal torna-se insuficiente. Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA Diagnóstico Os indicadores antropométricos se constituem nos instrumentos diagnósticos mais importantes para a avaliação da desnutrição infantil. O estado nutricional da criança pode ser avaliado através das medidas de peso, estatura, perímetro cefálico, circunferência do braço e prega cutânea. Fonte: Ana Lydia Sawaya - ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA Diagnóstico Dados Marasmo ou Subnutrição Grave Dieta: Tipo Ingestão Carência global do déficit calórico de substânciashistoplasmáticase de elementos protetores: conservação das relações normais quantitativas entre os elementos do complexo nutriente. Contínua Dados Clínicos: Idade Prevalente Edema Clínico Atrofia Muscular Gordura Subcutânea Lesões de Pele Alterações de Cabelos Alterações Bioquímicas EsteatoseHepática 0 a 12 meses Ausente Presente Ausente Raras Raras Menos Intensas Mínima Fonte: Dutra-de-Oliveira e Marchini – Ciências Nutricionais Tabela 1: Dados do Marasmo ou Subnutrição Grave Diagnóstico Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003. Conduta Nutricional Avaliar o estado nutricional do paciente. Avaliar a dieta , adequando-a de acordo com as necessidades nutricionais e dietoterápicas. Efetuar a prescrição da dieta ou dietética, baseada no diagnóstico nutricional. Diagnóstico Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003. Conduta Nutricional Avaliar sistematicamente a aceitação e a adequação nutricional da dieta, a evolução do estado nutricional e clínico do paciente, alterando, se necessário, a prescrição da dieta ou dietética e demais condutas nutricionais. Planejar, desenvolver e avaliar o programa de educação nutricional destinado ao paciente Diagnóstico Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Anamnese Alimentar Na anamnese alimentar é fundamental avaliar os dados quantitativos e qualitativos da dieta e os antecedentes alimentares, com particular ênfase no aleitamento materno e no processo de desmame e alimentação atual. Diagnóstico Anamnese Alimentar Recordatório 24 horas Registro alimentar Pesquisa de orçamento familiar Alergias Intolerâncias Tabus Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Anamnese Alimentar Preferências Aversão Suplementos Historia alimentar Frequência alimentar Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Anamnese Clínica A avaliação clínica dos dados antropométricos da criança faz parte do exame pediátrico rotineiro. O estado nutricional da criança pode ser avaliado através das medidas de peso, estatura, perímetro cefálico, circunferência do braço e prega cutânea. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Anamnese Clínica Durante o exame físico observe, colete e registre a presença ou ausência de, no mínimo, os seguintes dados: • Peso e comprimento ou altura; • Nível de atividade física; • Distensão abdominal, • Panículo adiposo e massa muscular (observar se existe redução, principalmente na região das nádegas e face interna das coxas); Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Anamnese Clínica • Edema; • Palidez grave; • Aumento ou dor hepática ao toque, icterícia; • Presença de vínculo mãe/criança (olhar, toque, sorriso, fala); • Sinais de colapso circulatório: mãos e pés frios, pulso radial fraco, consciência diminuída; Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Anamnese Clínica • Temperatura: hipotermia ou febre; • Olhos encovados recentemente (examine e pergunte a mãe); • Olhos: lesões corneais indicativas de deficiência de vitamina A • Ouvidos, boca, garganta: evidência de infecção; • Pele: evidência de infecção; • Frequência respiratória e tipos de respiração: sinais de pneumonia ou insuficiência cardíaca. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Exames Bioquímicos Além da investigação alimentar e da observação dos sinais clínicos, os exames bioquímicos auxiliam no diagnóstico dos tipos de desnutrição. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Exames Bioquímicos Hemograma Completo Colesterol Índice Creatinina Altura Albumina Sérica Transferrina Glicose Sanguínea Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Diagnóstico Exames Bioquímicos • Hemograma e/ou Hemoglobina Devem ser solicitados, objetivando avaliar a presença de anemia ou processo infeccioso. São considerados pontos de corte para anemia, os valores de hemoglobina: • Menor que 4g/dl (anemia muito grave); e • Menor que 6g/dl (anemia grave). Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Fonte:www.hc.ufpr.br Diagnóstico Exames Bioquímicos • Colesterol Faixa de referência: Desejável: 140 a 199mg/dl ou 3,63 a 5,17 mmol/l Superior: 200 a 239 mg/dl ou 5.18 a 6,21mmol/l Alto :240mg/dlou .6,22 mmol Alterações: má absorção: desnutrição, câncer, hiperparatireoidismo, anemias crônicas, queimaduras graves, estresse, doença hepática. Referencias: Manual de Sobrevivência para Nutrição Clinica: Mary Width e Tonia Reinhard Diagnóstico Exames Bioquímicos • Índice Creatinina-Altura (ICA): A creatinina é uma molécula derivada do metabolismo muscular da creatina fosfato (sintetizada no fígado e armazenada principalmente na massa muscular do organismo). A excreção da creatinina via renal (pela urina), associada com a altura do indivíduo permite avaliar estimativa de massa muscular corporal. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. Diagnóstico Exames Bioquímicos • Índice Creatinina-Altura (ICA): ICA = creatinina urinária 24h (mg) x100 creatinina urinária teórica em 24h Interpretação: ICA 80-90%: desnutrição leve ICA 80-60%: desnutrição moderada ICA <60%: desnutrição grave. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Albumina Sérica Mais abundante proteína circulante do plasma e dos líquidos extracelulares. Baixas concentrações no plasma associação a edemas. Amplamente utilizada pois apresenta baixo custo e um bom índice prognóstico. A albuminemia reflete reservas proteicas viscerais é um indicador tardio de desnutrição (meia vida longa). Sendo pouco sensível para rápidas alterações no estado nutricional. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Albumina Sérica Valores de referência: 3,5 g/dL: normalidade. 3,5 – 3,0 g/dL : desnutrição leve 2,9 – 2,4 g/dL: desnutrição moderada < 2,4 g/dL: desnutrição grave Limitação: principalmente nas doenças hepáticas. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Albumina Sérica NÍVEIS ELEVADOS : choque e desidratação NÍVEIS DIMINUIDOS: hemorragia, má nutrição, cirrose hepática, hipertireoidismo. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Transferrina Responsável pelo transporte de ferro no plasma; Maior exatidão nas alterações agudas do estado da proteína visceral; Valores de referência: >200 µg/dL: normalidade Desnutrição: Leve – 150 – 200 µg/dL Moderada – 100 – 150 µg/dL Grave < 100 µg/dL DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Transferrina Pode estar reduzida em doenças hepáticas crônicas. Apresenta meia vida mais curta e detecta variações mais rapidamente . Limitação: doença renal; idosos; vegetarianos estritos DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007 Diagnóstico Exames Bioquímicos • Glicose Sanguínea(plasma ou soro) Deve ser realizada em toda a criança com desnutrição grave, tendo em vista a detecção de hipoglicemia (glicemia: menor que 54mg/dl ou menor que 3mmol/l). Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Tratamento As crianças com desnutrição grave devem ter atendimento e cuidado especializado imediatos, devido à sua maior susceptibilidade a complicações graves e risco de morte. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Tratamento: TERAPIA nUTRICIONAL Reversão da desnutrição; Melhora do prognóstico( retardar complicações) Favorecer a aceitação da dieta e melhorar o aproveitamento dos nutrientes Atender necessidades orgânicas ( ganho de peso) Aporte de AA para regeneração hepática Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Tratamento: Orientação Nutricional Básica para Prevenção da Desnutrição Manter uma alimentação balanceada; Incentivar o aleitamento materno; Estimular o consumo de alimentos na sua forma mais natural; Realizar as refeições em horário regular; Estimular a ingestão hídrica; Dentre outras. Referências Bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar .Brasília: Ministério da Saúde,2005.144 p. Disponível em: < bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf> Acesso em 01 de abril de 2015 Brito, S. Dreyer, E. TERAPIA NUTRICIONAL:CONDUTAS DO NUTRICIONISTA. Unicamp-SP.2003. Disponível em: < http://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual_nutricionista_2004-11-02.pdf> Acesso em 01 de abril de 2015 Botega, A. de O et al. Desnutrição Energético-Proteica e Cárie Dentária na Primeira Infância. Revista de Nutrição, v.23, n.1, p.119-126, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rn/v23n1/a13v23n1.pdf> Acesso em 01 de abril de 2015. Referências Bibliográficas Botega, A. de O et al. DESNUTRIÇÃO INFANTIL: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão. Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010. Disponível em: www.unifra.br/eventos/jis2010/Trabalhos/249.pdf Acesso em 01 de abril de 2015 Dutra-de Oliveira, J. E. Marchini, J. S. Ciencias Nutricionais. Desnutrição Proteica e Proteica- Calorica.p.61-68. Ed, Sarvier.1998. DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. García,Garcés. Paulina, Tania. Desnutrición Crónica, Incidencia en Niños Menores de 5 Años Atendidos en el Hospital Alfredo Noboa Montenegro del Catón Guaranda en el Periodo 2007 – 2008.Escuela Superior Politecnica de Chimborazo.p.17. 2010. Disponível em: < http://dspace.espoch.edu.ec/handle/123456789/147> Acesso em 01 de abril de 2015. Referências Bibliográficas Gil, Gildardo Uribe. López, Gloria Alcaraz. El mal de ojo y su relación con el marasmoy kwashiorkor: El caso de las madres de Turbo, Antioquia, Colombia. Universidad de Antioquia / Facultad de Enfermería / Investigación y Educación en Enfermería / Medellín, Vol. XXV N.º 2, septiembre de 2007. Disponível em: < http://www.scielo.org.co/pdf/iee/v25n2/v25n2a07.pdf. Acesso em 01 de abril de 2015 H. Vannucchi; M. do RDL de Unamuno & JS Marchini. Avaliação do estado nutricional. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 5-18, jan./mar. 1996. Disponível em: < http://www.researchgate.net/profile/Julio_Marchini/publication/237355292_AVALIAO_DO_ESTADO_NUTRICIONAL/links/00b49536cec71cc8f9000000.pdf> Acesso em 01 de abril de 2015 Saúde Medicina. Marasmo. Disponível em: http://www.saudemedicina.com/marasmo/ Acesso em 01 de abril de 2015. Monte,C. M.G Desnutrição: um desafio secular à nutrição infantil. Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.3, 2000. Disponível em: < http://www.moodle.ufba.br/file.php/10326/Avalia_o_Nutricional_-_Desnutri_o_e_Obesidade/Desnutri_o-_desafio_secular.pdf. Acesso em 01 de abril de 2015 Referências Bibliográficas Monteiro, B. et al. A DESNUTRIÇÃO INFANTIL ENERGÉTICO-PROTÉICA E SUAS IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE MEMÓRIA E APRENDIZAGEM MOTORA. Anais do VI Congresso Goiano de Ciências do Esporte, Goiânia 10 a 12 de Junho de 2009.p.2. Disponível em: < http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/congoce/VICONGOCE/paper/download/1796/382> Acesso em 01 de abril de 2015. Nogueira, T. Marasmo. Infoescola. Disponível em: http://www.infoescola.com/doencas/marasmo/ Acesso em 01 de abril de 2015. Sawaya, Ana Lydia. ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS NA DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA. Faculdade de Medicina. UFMG. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1552.pdf Acesso em 01 de abril de 2015. Referências Bibliográficas Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral; Associação Brasileira de Nutrologia; Sociedade Brasileira de Patologia. Sarni ROS, Souza FIS, Buzzini R. Terapia Nutricional no Paciente Pediátrico com Desnutrição Energético-Proteica. 13 de julho de 2011. Disponível em:< http://www.projetodiretrizes.org.br/9_volume/terapia_nutricional_no_pacientes_pediatrico_com_desnutricao_energetico_proteica.pdf.> Acesso em 01 de abril de 2015. Sociedade Brasileira de Pediatria. Classificação Nutricional em Pediatria. Disponível em:< http://www.spnpe.org.br/artigos/classificacao.pdf.> Acesso em 01 de abril de 2015. VANNUCCHI, H.. MARCHINI, J. C. Nutrição Clínica EDITORA GUANABARA. Viana, C. P et al. DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA EM CRIANÇAS BRASILEIRAS. ENCONTRO DE BIOÉTICA DO PARANÁ – Vulnerabilidades: pelo cuidado e defesa da vida em situações de maior vulnerabilidade. 2, 2011,Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: Champagnat, 2011, p. 121-130 Disponível em:< http://www2.pucpr.br/reol/index.php/CONGRESSOBIOETICA2011?dd1=4655&dd99=pdf..> Acesso em 01 de abril de 2015. Obrigada! Caso Clínico A desnutrição energético proteica pode ser considerada como sendo um importante fator de risco de mortalidade por doenças infecciosas. Sendo que a criança nessa situação encontra-se mais suscetível ‘a ocorrência de doenças tornando-se letal quando não tratada. A desnutrição do tipo marasmo tem incidência maior em lactentes no 1 ano de vida, onde a dieta é pobre em proteínas e farináceos. Já a desnutrição tipo kwashiorkor tem maior incidência em crianças de 18 a 36 meses, onde a dieta é pobre em proteínas e à base de farináceos. As principais caracteristicas são: Caso Clínico A.Kwashiorkor tem como características: pele e osso, face envelhecida (face senil), diminuição ou ausência de tecido adiposo (gorduroso), atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, olhar vivo, choro forte e contínuo (alto grau de irritabilidade). O Marasmo tem como características: edema (cara de lua) nas mãos e pés (frio, mole e não doloroso a pressão); B. Kwashiorkor tem como características: edema (cara de lua) nas mãos e pés (frio, mole e não doloroso a pressão); lesões de pele (pele seca e fria, sem brilho, descamativa, púrpuras - pontos hemorrágicos), cabelos descoloridos, secos, quebradícos e caem com facilidade), apatia mental, nunca sorri, choraminga, posição preferencial encolhido, coberto na obscuridade. C. O Marasmo tem como características: pele e osso, face envelhecida (face senil), diminuição ou ausência de tecido adiposo (gorduroso), atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, olhar vivo, choro forte e contínuo (alto grau de irritabilidade). D. As alternativas B e C estão corretas. E. A alternativa A esta correta.
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