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MOVIMENTOS ARTÍSTICOS OS CAMINHOS DA DIREÇÃO DE ARTE A história da Arte pode ser dividida em 05 períodos distintos: Pré-história; Antiga; Medieval; Moderna e Contemporânea. Todas de alguma forma fazem parte do nosso inconsciente coletivo mas sem dúvida nenhuma os movimentos que mais exercem influências em comunicação e no trabalho do Diretor de Arte são os dois últimos. O período da Pré-história é marcado pelas primeiras inscrições do homem na Terra. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem principalmente através das pinturas em cavernas. A IDADE ANTIGA é caracterizada pelas grandes civilizações e suas manifestações artísticas: Artes Egípcias, Romanas, Gregas e Bizantinas formam este principal acervo. Na IDADE MÉDIA surgem grandes manifestações principalmente na arquitetura com representantes como a Arte Gótica e Românica. Mas é a partir do período da Idade Moderna que os movimentos artísticos começam a construir a base que irá influenciar os trabalhos de criação atuais. Os principais movimentos deste período são: Renascimento O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. O homem vitruviano de Leonardo da Vinci é o símbolo do espírito humanista da Renascença. Neste período os pintores passam a aumentar o realismo de seus trabalhos usando as novas técnicas da perspectiva (recém-redescoberta e bastante desenvolvida), representando mais autenticamente as três dimensões. A manipulação da luz e sombra, como o contraste de tom evidente nos trabalhos de Ticciano, foi aprimorada com as técnicas do chiaroscuro e do sfummato desenvolvidas por Leonardo da Vinci. Os três mais influentes artistas renascentistas são Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sânzio, pertencentes à Renascença italiana. Na Pintura: Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria. Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo. Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes. Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo. Principais artistas: Botticelli; Leonardo da Vinci; Michelangelo; Rafael Barroco Na arte europeia, o classicismo renascentista desmembrou-se em dois movimentos diferentes: o maneirismo e o barroco. O primeiro, uma reação contra a perfeição idealista do classicismo, empregou a distorção da luz e dos espaços da obra a fim de enfatizar seu conteúdo emocional e as emoções do artista. Já a arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. Talvez os mais conhecidos pintores barrocos sejam Rembrandt, Peter Paul Rubens e Diego Velásquez. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. É frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contrarreforma. Suas características gerais são: Emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio. Busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; Entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; Violentos contrastes de luz e sombra; Pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de MOVIMENTOS ARTÍSTICOS OS CAMINHOS DA DIREÇÃO DE ARTE profundidade conseguida. Na Pintura: Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista. Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade. Realista, abrangendo todas as camadas sociais. Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática. Principais artistas: Caravaggio; Andrea Pozzo; Velásquez; Rubens (espanhol); Rembrandt (holandês) Rococó Estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores. Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras. O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais. Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV e Luís XVI. Na Pintura: Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores. Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante. Durante muito tempo, o rococó francês ficou restrito às artes decorativas e teve pequeno impacto na escultura e pintura francesas. Principais Artistas: Antoine Watteau; François Boucher; Jean-Honoré Fragonard. ARTE MODERNA é o termo genérico usado para editar a maior parte da produção artística riquíssima do fim do século XIX até meados dos anos 1970. O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa. Surgem com estas mudanças o Neoclassicismo e o Romantismo. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Ainda traziam muita influência do período anterior. Embora a conceituação da arte moderna seja complicada (dependendo do ponto devista, ela pode abarcar períodos e movimentos diversos), costuma haver um consenso de que ela está estritamente relacionada com as vanguardas artísticas que se proliferaram no início do século XX, consideradas como um desdobramento da obra do trio Van Gogh-Gauguin-Cezànne. Surgindo da ética naturalista do realismo, mas ao mesmo tempo afastando-se dela, cresceu um grande movimento artístico: o impressionismo. A fotografia surge tomando o lugar da pintura de retratos e os artistas se voltaram para a busca do elemento fundamental da pintura, a se destacar da fotografia. Acharam-no na luz e no movimento. Os impressionistas foram os pioneiros no uso da luz na pintura como forma de capturar a vida como vista pelos olhos humanos. Edgar Degas, Edouart Manet, Claude Monet, Camille Pissarro e Pierre-Auguste Renoir foram os principais nomes do movimento. Buscando novas formas de expressão ou de diálogo com a realidade, surgiram artistas que, embora com uma origem impressionista, destacaram-se do movimento, prevendo o advento do moderno. Genericamente chamados de pós-impressionistas, os integrantes deste grupo incluíam Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne. Assim como os impressionistas revolucionaram o uso da luz, também os fauves o fizeram com a cor, ao repensá-la enquanto expressão. Após o fovismo, a arte moderna começou a se desenvolver em todas as formas, indo do expressionismo (preocupado na evocação da emoção através de trabalhos objetivos de arte) ao cubismo (repensando o espaço bidimensional e sua relação com o espaço tridimensional) e ao abstracionismo. Estas novas formas de arte aumentaram os limites das noções tradicionais do que é "arte" e correspondiam às mudanças similares que aconteciam na sociedade humana, na tecnologia e no pensamento. O surrealismo é normalmente classificado como uma forma de arte moderna. Movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão internacional. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), mas também pelo Marxismo, o surrealismo enfatiza MOVIMENTOS ARTÍSTICOS OS CAMINHOS DA DIREÇÃO DE ARTE o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento. Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luiz Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas. Vale ressaltar neste período o trabalho de um artista que viria a ter uma importância relevante no papel do Diretor de Arte e da publicidade em geral: Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa. Pintor pós- impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau. O movimento Art Nouveau, "arte nova" em francês. Foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento Arts & Crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno). Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau. Este movimento se apresenta ainda hoje no Design e na publicidade fortemente em embalagens e rótulos. Principalmente de produtos de higiene e limpeza. (TCC) No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País. Outro movimento que trouxe consequências importantes principalmente na arte brasileira foi o Futurismo. Um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas. No Brasil, O futurismo influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com o Manifesto Futurista e com Marinetti em viagens à Europa já em 1912. Após uma interrupção forçada pela Grande Guerra, o contato foi retomado. Foi certamente uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922, e seus conceitos de desprezo o passado para criar o futuro e não à cópia e veneração pela originalidade caiu como uma luva no desejo dos jovens artistas de parar de copiar os modelos europeus e criar uma arte brasileira. Oswald , principalmente, apercebeu-se que o Brasil e toda a sua multiplicidade cultural, desde as variadas culturas autóctones dos índios até à cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes. Outras formas de arte moderna (algumas das quais relacionam-se com a arte contemporânea) incluem: Dadaísmo, Futurismo, Construtivismo e Expressionismo Abstrato. ARTE CONTEMPORÂNEA Período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surja antes na sociedade. A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas. Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na "geometrização" da arte e o Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein) baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita. Uma das manifestaçõesmais relevante deste período está na Pop Art. Movimento principalmente MOVIMENTOS ARTÍSTICOS OS CAMINHOS DA DIREÇÃO DE ARTE americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o Pop Art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper- real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos. Principais Artistas: Robert Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados. Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silkscreen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular. Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual. Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração. Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro. Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal. Além deste, outros movimentos bastante atuais continuam a exercer forte influência nos processos criativos. Entre os mais representativos estão o Expressionismo Abstrato, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafite e inspirada na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo. Outras manifestações importantes estão nas Performances; Instalações e Land Art. Bibliografia: MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Maneirismo. Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 30 dezembro 2005. ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna; São Paulo:Editora Companhia das Letras, 1992 ISBN 85-7164-251-6 GOMBRICH; E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora. ISBN 85-216-1185-4
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