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Proc. Conhecimento 1

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O processo é o instrumento mediante o qual o Estado exerce as suas funções.
A petição inicial tira o judiciário da inércia que vai dar início a materialização daqueles atos do processo (autos do processo). A petição inicial é o instrumento da demanda (exercitar o direito de ação, tirando o Estado da inércia). 
Processo de Conhecimento é o instrumento da jurisdição para solucionar crise de certeza (conflito de interesse caracterizado para que o judiciário diga a quem pertence o direito);
Alem de instaurar processo cognitivo, precisa-se definir o rito. Para saber por qual rito deve se proceder, deve-se primeiro recorrer aos procedimentos especiais, se não encontrar recorre-se ao procedimento comum sumário e se, todavia não se encontrar em nenhum desses dois recorre-se ao rito ordinário. 
O processo se desenvolve em procedimento, e durante todo o desenvolvimento do processo, deve se permitir que todas as partes participem do processo (com mais ou menos participação, a depender de sua vontade), mas para tanto precisam ser comunicadas. 
A comunicação das partes pode se dar por citação (ato de comunicação ao réu – ato inicial -, dando lhe conhecimento a cerca da existência do processo, inserindo o réu formalmente no processo e podendo exercitar seu direito de defesa na forma e no tempo que a lei prevê. É pressuposto de validade relativamente ao réu. O réu não tem direito de contestar. No processo cognitivo sempre deve haver a forma de o réu participar do processo, com a contestação, contradizendo o que o autor diz. Ver art. 213, CPC) ou intimação (comunicação de todos os atos subsequentes da demanda, seja autor ou réu. É a partir dessa comunicação que as partes decidem se participam ostensivamente da relação processual, praticam atos processuais ou não).
A notificação não existe mais no Código de Processo como uma comunicação processual. Ela dava conhecimento a um ato que já foi praticado, mas a notificação está em desuso nos dias atuais. Todas as comunicações onde antes eram encontradas o termo notificação se fazem mediante intimação, desde que não seja hipótese de comunicação inicial (já que está se faz através de citação).
A citação e a intimação se fazem por instrumentos formais a começar pela Carta (carta mandada pelo correio – aviso de recebimento), por Mandato, por Edital, por Diário Oficial ou por Meio Eletrônico.
A Carta com aviso de recebimento é a comunicação formal feita pelo correio mediante o carteiro que vai recolher do destinatário o aviso de recebimento que é a prova do recebimento da carta (recebimento formal). Esse aviso de recebimento é devolvido ao juízo remetente para que essa prova da citação seja anexada aos autos.
No Mandado, quem porta o instrumento é o oficial de justiça, que vai receber o mandado, se dirigir ao local indicado e uma vez encontrando o destinatário vai dar conhecimento de que aquele mandado é direcionado a ele e vai oferecer uma das duas vias ao destinatário, tem que ler o mandado ao destinatário, e o destinatário tem que assinar a segunda via do mandado para devolver à secretaria para juntá-lo junto aos autos. O oficial de justiça é um servidor publico e tem a obrigação de procurar o destinatário onde quer que ele se encontre desde que tenha informações. O oficial de justiça é dotado de fé pública, ou seja, se o destinatário não quiser receber a segunda via nem assinar a outra via, o oficial de justiça vai fazer uma Certidão onde vai informar de forma sucinta o que aconteceu e isso já é suficiente para certificar que o sujeito tomou conhecimento (nesse sentido o sujeito já está citado ou intimado).
No Edital quem não ler se faz conhecimento presumido. Em processo judicial a citação por edital vai acontecer quando o réu não for conhecido, estiver em local incerto ou não sabido ou em local inacessível. É publicado no local de costume dos fóruns, 2 vezes em jornal local e 1 vez em jornal oficial (diário oficial), em regra. Quem custeia a publicação em jornal local é aquele que requerer – art. 19, CPC. Na hipótese de que o sujeito é beneficiário da justiça gratuita se publica duas vezes no diário oficial. Uma vez publicado o edital, presume-se que o sujeito tomou conhecimento, lendo ou não o lendo.
Diário Oficial é periódico por meio do qual se veiculam os atos estatais. A comunicação de ato processual mediante diário oficial se faz mediante a indicação no diário daquele ato endereçado a quem tenha o ônus de ler o Diário (o advogado). Se o advogado ler ou não ler presume-se o conhecimento.
Meio eletrônico a comunicação se dá basicamente pelo chamado Portal Dedicado e por meio do Diário oficial eletrônico (igualzinho o diário oficial, mas eletrônico). Para fins de prazo conta-se a partir do dia em que toma conhecimento. O conhecimento efetivo é no dia em que clicou na mensagem ou se demorar mais de 10 dias, no 11º dia presume-se a leitura.
A primeira diferença entre citação e intimação é que nem todos os instrumentos se aplicam à ambas; e a segunda diferença diz respeito à ordem preferencial que o legislador estabeleceu p/ utilização desses instrumentos. 
Quanto a Citação, os instrumentos preferencialmente utilizados serão Carta com A.R, Mandado, Edital (art. 221 e 222, CPC). Só não será utilizada a citação por carta quando o Código prever ou quando o autor requerer somente por mandado e quando o legislador veda a citação por carta. Uma hipótese de citação por mandado é quando for frustrada a citação por carta. O Edital será utilizado quando o réu estiver em local incerto ou não sabido, quando não souber quem é o réu ou quando o loca for inacessível. 
A intimação dar-se-á preferencialmente pelo Diário Oficial. Ela obedece a regra disposta no art. 236, CPC. Se não for feita pelo Diário oficial pode ser feita pessoalmente, por carta, por mandado, por edital ou por meio eletrônico.
Instrumentos de colaboração: 
Carta Precatória: é o instrumento de comunicação por colaboração entre juízos de mesma hierarquia. 
Carta de Ordem: se dá quando um juízo de hierarquia ordena um juízo de hierarquia menor cumpra a diligência. 
Carta Rogatória: é utilizada quando a colaboração deve ser feita por juízos estrangeiros.
Prazos:
Preclusão é a perda da faculdade de praticar um ato (processual). Essa preclusão pode ser temporal (quando se perde o prazo), lógica (quando há perda da faculdade de praticar certo ato por causa de outro ato incompatível) e preclusão consumativa (perda da faculdade de praticar certo ato porque eu já pratiquei, perda da faculdade de repraticar o ato).
Prazo é uma quantidade de tempo no qual eu tenho a faculdade de praticar um ato processual.
No caso do prazo contado em mês, o prazo começa a contar no dia 29 de janeiro, se o prazo terminar no dia 29 de fevereiro e esse ano não for bissexto, o prazo terminará no primeiro dia útil do mês subssequente.
Contagem: precisa se identificar o dia do inicio e o dia final do prazo. A identificação das duas datas vai depender do EVENTO. Ver art. 240 e 184, CPC.
- Evento: Art. 240, 241, CPC. Ex.: Carta Correios Entrega (carteiro) Devolução Juntada do Aviso de Recebimento (essa juntada do AR é o Evento). Serve para os demais instrumentos, com as devidas ressalvas, exceto o edital. 
- Inicial: Esse evento é o que vai fazer iniciar o prazo (o dia que o prazo começa a contar). Ver art. 184, CPC. Para fins de prazo, não se conta o dia do Evento. Começa a contar no dia seguinte. Se o final ou o inicio caírem em dia em que não há expediente forense, não se conta como prazo. Nesses casos prorroga-se para o dia subsequente em que há expediente forense.
- Final: 
Classificação: Legal (fixado pela lei) ou Judicial (consignado pelo juiz); Dilatório (pode ser aumentado ou diminuído por convenção das partes ou decisão judicial); Peremptórios (não pode ser nem aumentado nem diminuído. É um prazo rígido. A única exceção é quando o ato for de muito difícil prazo dependendo da comarca); Próprios (aqueles cujo termino sem a prática do ato enseja a preclusão. Uma vez não obedecidos acarreta a perda da faculdade de praticar aquele ato.Comumente estão ligados aos atos das partes); Impróprios (o descumprimento do prazo não acarreta a perda da faculdade de praticar o ato. Comumente estão ligados aos atos do MP e do juiz).
Especiais: Art. 188, CPC. Art. 191: Só servem para os atos de cartório.
Em regra os prazos para citação servem para intimação.
A intimação deve ser feita preferencialmente pela seguinte ordem: publicação do ato intimatório no diário oficial (art. 236) ou pessoalmente através de mandado, ciência em cartório, carta ou edital. As intimações feitas em capitais, no DF e onde tenham diário oficial já é suficiente para se certificar a ciência das partes. As partes são intimadas na pessoa do seu advogado, como regra, porque, como regra, a razão do ato praticado nesse processo se dá para certificar os atos (ampla defesa e contraditório). A intimação via ciência em cartório se dá quando o sujeito comparece à Secretaria, o secretário certifica que o sujeito tomou conhecimento e não se publica no diário oficial. O secretário tem fé pública, ou seja, se o sujeito comparecer à secretaria e não quiser ler, o secretário certifica que o sujeito tomou conhecimento e o intima.
Quando a intimação é feita por diário oficial, a contagem do prazo se dá de modo diverso. Quando o diário é em papel, conta-se o prazo a partir do dia da circulação do diário, o dia em que esse diário foi entregue no Tribunal, ficando assim a disposição de todos. 
Se o Diário tramitar em meio eletrônico, se identifica o evento ao primeiro dia útil após a divulgação. Ou seja, considera-se publicado no primeiro dia útil após a sua divulgação, começando a fluir o prazo no primeiro dia útil após a publicação. 
A citação obedece a regra da pessoalidade (feita como regra ao próprio réu pessoalmente).
O lugar em que se faz a citação é no endereço da pessoa que está sendo citada. O réu pode ser citado em qualquer lugar, mas preferencialmente na residência, exceto em cultos religiosos, cerimônias fúnebres, lua de mel (ver art. 216 e 217, CPC). Se ocorrer nesses lugares ela será considerada nula, em regra.
O tempo da citação obedece o previsto no art. 172. 
Tanto a citação quanto a intimação podem ser real ou ficta É muito mais comum na citação. A citação ficta vai acontecer por edital ou por hora certa. É uma forma de intimação ficta aquela realizada mediante portal dedicado.
Os efeitos da citação estão concentrados o art. 219, CPC. Os efeitos principais da citação válida são prevenção (tem haver com uma atração de outras causas que sejam com aquelas primeiras conexas ou continentes. É recomendo que seja julgado pelo mesmo juiz do outro processo conexo ou continente. Essa regra deve ser vista em conjunto com os art. 106 –causas conexas entre juízos de mesma competência territorial-; aplica-se o 219 quando as causas conexas tramitarem em juízos com competência territorial distinto, ou seja, pela citação válida), litispendência, litigiosidade (existe um objeto litigioso naquele processo, podendo ter efeitos inclusive para terceiros), induz o devedor em mora (o devedor em mora pode ser por decurso do tempo ou por outra ação. Se não tiver ocorrido nenhuma dessas duas hipóteses, o devedor será considerado em mora a partir da citação válida). Interrupção da prescrição é a cessão do tempo do evento que ocorreu, devendo retomar do 0. A citação válida é que interrompe a prescrição, com efeitos retroativos à data da propositura da ação (em princípio). 
Formação do Processo: art. 263. 
Segundo o Código, o momento da propositura da ação nas comarcas onde houver mais de uma Vara é o momento da distribuição, do sorteio da Vara.
No dia em que protocoliza a petição inicial, o juiz despacha e está proposta a ação. O processo só existe no dia que o juiz determinar a citação. A ação deverá ser considerada proposta no dia em que o juiz foi ao juízo e entregou a petição inicial. 
O réu se integra à relação processual mediante a citação inicial (constituindo nesse momento a relação triangular do processo). 
O surgimento do processo se dá com o exercício do direito de ação, com a entrega da petição inicial e começa com uma feição linear. 
Suspensão do processo: Nesse estado de crise do processo não se pratica, em regra, atos processuais, salvo para evitar perecimento de direito ou tratar de casos urgentes. 
Art. 265, CPC. Nem todas as hipóteses de suspensão estão nesse artigo.
I: Morte: No caso de morte da parte, é suspenso até que os herdeiros assumam o papel de parte. A morte do representante legal ou do procurador faz com que a parte fique sem o pressuposto processual da capacidade postulatória, com isso necessita-se da presença de outro advogado.
II: Convenção das partes: O período máximo de suspensão do processo pelas partes é de 6 meses.
III: Exceções, suspeição e impedimento: Suspeição (questões subjetivas), Impedimento (questões objetivas). Enquanto se decide se o juiz é impedido ou suspeito, o processo é suspenso.
IV:
 a) Hipótese de prejudicialidade externa: Remonta a questões prévias (devem ser analisadas antes de alguma coisa. Normalmente são prévias ao mérito). As questões prévias se dividem em questões preliminares (devem ser analisadas antes e sua resolução vai definir se a questão subsequente vai ser analisada ou não) e prejudiciais (vai definir como as questões subsequentes serão analisadas). A prejudicialidade externa depende de outra questão que deve ser analisada antes, mas que tá sendo analisada em outro processo. 
b) Não é caso de prejudicialidade externa. Trata-se de um caso de suspensão do processo em que, somente após certas providencias o juiz vai determinar a sentença. 
c) Declaração incidental. Ver art. 5º e 325, CPC. É um caso de ampliação subjetiva. O pedido de declaração incidental suspende o processo.
V: Força maior. 
VI: Demais casos que o Código regule. Ver os parágrafos e incisos.
Obs.: se a parte falecer, já iniciada a audiência de instrução, não se suspende o processo. O processo só vai ser suspenso após o deferimento da sentença. Falecendo o advogado do autor, este tem 20 dias para constituir novo advogado (idem para o réu).
Extinção do processo: Art. 267, 269 e 463. 
Sentença não extingue o processo. Quando muito, termina com o módulo processual. A doutrina mais moderna tem entendido que a extinção do processo tem haver com o momento em que a obrigação foi satisfeita ou quando o Estado mais nada tem a fazer naquele processo. Uma posição intermediária diz que o processo se extingue com o trânsito em julgado.
Petição inicial: é o instrumento da demanda, que deve seguir alguns requisitos. O não seguimento desses requisitos pode levar à extinção do processo. Esses requisitos da P. I. estão elencadas nos art. 282 e 283.
Art. 282.
Significa que se conhece as regras de competência.
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A parte tem que expor as causas de pedir (razoes de ato e razoes jurídicas que levaram a formular aquele “processo”). 
O pedido deve decorrer da causa de pedir.
 Toda P.I tem que ter um valor da causa, ainda que a minha pretensão não tenha nada haver com requisitos patrimoniais.
Ver art. 333 e 337 (exceção). A regra é que se especifique as provas que se pretende.
O requerimento da citação tem sido entendido como indispensável ao desenvolvimento do processo. Não havendo esse requerimento o juiz não pode citar.
Valor da Causa: deve ser atribuída mesmo que a minha pretensão não tenha reflexo econômico. Para atribuir valor da causa deve se observar 3 requisitos: critério legal (o que a lei diz que é o valor da causa. art. 259), critério de proveito econômico indireto da minha pretensão (quanto é que eu vou lucrar se o juiz julgar procedente o meu pedido. Se aplica se a pretensão não tiver enquadrada nos exemplos do art. 259), se não encontrar hipótese no art. 259 e se a minha pretensão não tiver provento econômico direto ou indireto, faz-se por estimativa para fins fiscais, atribuindo-se qualquer valor.
O Valor da causa serve para fixar competências, assim como p/ estabelecer o valor das custas processuais (art. 19), p/ fixação de honorários advocatícios e base de cálculo p/ multa.Pedido: Art. 286. A doutrina divide pedido em pedido imediato (corresponde o tipo de prestação jurisdicional, ao tipo de sentença que eu quero que seja emitida ao meu favor. É quando o autor postula a condenação do réu, a desconstituição de uma relação jurídica, a declaração de desistência de uma relação jurídica) e pedido mediato (relacionado a bem da vida, objeto material ou direito discutido). O que pode ser genérico é só o pedido mediato, o pedido imediato não pode ser genérico (este só pode ser certo e determinado). O pedido pode ser, excepcionalmente, implícito (não foi formulado, mas se considera como formulado quando a lei assim o disser que pode). O pedido também pode ser alternativo (corresponde a uma obrigação alternativa. Obrigação alternativa é uma só prestação que pode ser cumprida de mais de uma forma. Quando a obrigação couber ao autor, este deve fazer a escolha já na petição inicial. Se o credor não escolher na petição inicial, quem irá escolher é o devedor.
Exceções:
Incompetência: é defesa processual, que visa especificamente atacar o pressuposto processual da competência do juízo. A incompetência relativa é prorrogável, e essa prorrogabilidade é que vai permitir que o juízo que era incompetente se torne competente. A incompetência tratada na exceção é a incompetência relativa. A incompetência é do juízo e não interessa para a exceção de competência qual juíz está exercendo as suas funções naquela unidade jurisdicional
Impedimento: Diz respeito à pessoa do magistrado que não pode figurar naquela relação processual. Atinge o pressuposto de juiz imparcial (art. 134 e 135). É hipótese de nulidade do processo.
Suspeição: Diz respeito à pessoa do magistrado que não pode figurar naquela relação processual, já que fere o pressuposto de juiz imparcial. A suspeição é uma relação indireta como amigo íntimo ou inimigo capital. Não é hipótese de nulidade.
Procedimento:
Apenas o réu tem legitimidade interpor a incompetência e o faz no prazo para contestação (e não no prazo de 15 dias, esse é o prazo ordinário, mas existem as exceções). Esse prazo para contestação não quer dizer dentro, na contestação. Se a exceção for feita na contestação o juiz pode não julgar esse processo ou pelo princípio da instrumentalidade fazer a “correção” desse erro. Se o prazo for simultâneo, no dia em que for protocolar a contestação apresenta-se a exceção. 
Procedimento:
P.I. ---- Contestação (Exceção). Como o polo passivo da suspeição é a parte autora, deve esta ter a oportunidade de se manifestar (ver art. 323, CPC). O autor é citado no prazo é de 10 dias (prazo impróprio), no caso de mais de um autor com procuradores diversos o prazo é em dobro e o juiz decide em igual prazo, salvo se tiver necessidade de produzir prova em audiência (ISSO PARA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA).
Todo ato processual passa pelo juízo de admissibilidade para a prática do ato. Essa exceção vai passar pelo juízo de admissibilidade e é possível que a parte tenha mérito e o juiz ao invés de oferecer a parte contrária apresentar prova, pode rejeitar liminarmente (rejeita no começo do incidente, sem triangular a relação processual sem que a parte contrária se manifeste). Ver art. 269, CPC.
Exceção de Suspeição/impedimento:
Quem tem legitimidade ativa para propor essas suspeições é qualquer um das partes (autor e réu). A parte passiva, nesse caso é o próprio juiz. 
A suspeição ou impedimento deve ser arguida mediante petição argumentada, juntamente com os documentos que se fazem necessários. Uma vez ajuizada, mediante o próprio juiz da causa, o juiz pode reconhecer a suspeição ou impedimento e deve mandar a remessa dos autos ao seu substituto legal ou, se o juiz não reconhecer sua suspeição ou impedimento, deverá argumentar a sua não suspeição ou impedimento como reposta e deve enviar sua remessa ao tribunal. Se o tribunal julgar procedente a suspeição ou impedimento manda a remessa ao seu substituto legal e o juiz pode pagar as custas do processo. Se o tribunal julgar improcedente seguirá normalmente. Nesses casos não é próprio juiz quem julga, mas o caderno de processo é remetido ao tribunal.
Reconvenção: é o que a doutrina chama de um contra-ataque do réu. É , portanto, meio pelo qual o réu na mesma relação processual exerce o seu direito de ação e demanda em face do autor, desde que sua pretensão seja conexa e haja compatibilidade com o procedimento. Em resumo, o réu é citado e tem várias conditas a praticar, entre elas reconvir ao autor (demandar em face do autor, ação própria do réu em face do autor que não vai gerar um processo novo, mas vai pegar carona com a relação processual já instaurada, com duas ações, uma do autor em face do réu e outra do réu em face do autor). Ambas as ações necessitam de uma petição inicial. A natureza jurídica é uma ação autônoma, por isso que começa com uma P.I.
A legitimidade ativa para reconvenção é sempre do réu (reconvinte). O polo passivo da reconvenção (reconvindo) é sempre o autor.
 Prazo: O prazo para ajuizamento da reconvenção é o prazo para contestação (defesa ordinária).
Autonomia: A reconvenção é uma demanda autônoma do réu em face do autor. O autor pode desistir da ação antes da citação e após esta, somente com anuência do autor. A desistência da ação por parte autor não extingue, não põe fim à reconvenção. 
Procedimento: O autor ajuíza ação em face do réu e o réu citado tem um determinado prazo para contestar alem de oferecer as demais defesas. No prazo para contestação o réu pode oferecer a reconvenção. A reconvenção deve ser ajuizada separadamente (em petições distintas) da contestação. Uma vez feita a reconvenção, é necessária a citação do reconvindo. 
Art. 213: citação/contestação (213 a 233)
Art. 234: intimação (234 a 242)
Art. 19: em regra quem paga é quem requer
Art. 223: requisitos mínimos dos intrumentos (223 a 233)
Art. 221: Citação por carta com A.R (221 e 222)
Art. 236: regra p/ intimação
Art. 240: prazo (ver 184)
Art. 241: evento (ver 240, §único)
Art. 188: prazos especiais (191)
Art. 216: lugar p/ citação
Art. 217: casos em que não pode citar o réu
Art. 172: tempo para realização dos atos processuais
Art. 219: efeitos da citação
Art. 263: formação do processo
Art. 265: suspensão do processo
Art. 267: extinção do processo (267 a 269 e 463)
Art. 282: elementos formais da P.I
Art. 283: documentos indispensáveis p/ P.I
Art. 259: critério legal do valor da causa
Art. 286: pedido
Art. 267, I: indeferimento da P.I e sentença s/ resolução do mérito (295)
Art. 294: aditamento da P.I (264)
Art. 285: (in) deferimento da P.I e revelia.

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