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Julgamento imediato do mérito: CPC, 285-A.
O juízo negativo de admissibilidade pode evoluir e se apresentar como juízo negativo de mérito (indeferimento da P.I. – extinção do processo sem resolução do mérito e eventualmente, ainda que por exceção, essa mesma decisão que rejeita a petição inicial pode gerar uma sentença definitiva). Rejeição liminar da petição inicial é a rejeição no inicio do processo ou quando o juiz vai proferir sentença com resolução do mérito mesmo se o réu não for citado. A rejeição liminar pela improcedência é um direito que o juizo tem, que vai se dar sempre sem a citação do réu, quando está vai atingir favoravelmente o réu (ação declaratória em favor do réu).
O caput deste artigo só terá aplicação quando houver demandas múltiplas. Com esse art., os outros processos semelhantes subsequentes às ações que versassem sobre o mesmo tema permitiu que o juiz proferisse sentença sem a citação do réu (liminarmente). Uma das exigências do CPC, é que as causas versem sobre matéria unicamente controvertida de direito e já haja proferido pelo menos duas sentenças. A inexistência sobre matéria controvertida de fato pode se dar porque o réu confirmou os fatos alegados pelo autor ou porque a ausência de controvérsia pode ser presumida (efeito material da revelia); nesse caso só se terá matéria controvertida de direito. 
A consequência em termo de procedimento da existência ou não de matéria de fato controvertida é a necessidade de provar os fatos. Casos idênticos não são processos idênticos, são só as matérias jurídicas e fáticas que são idênticas Caso fossem processos idênticos, se teria tríplice identidade que geraria litispendência. O CPC, não autoriza a aplicação do art. 285-A para juízos alheios. É necessário que os precedentes dos paradigmas sejam dados por aquele mesmo juízo. 
Tutela Antecipada: serve para que a parte que supostamente tem razão não sofra com o tempo/duração do processo.
O processo cautelar possui como característica a chamada temporalidade e são não satisfativas. É sempre algo que resguarda a eficácia de uma outra medida que me satisfaz. O processo cautelar é processo do processo, pois não visa tutelar, pelo menos imediatamente, uma situação jurídica de direito material, mas tutela imediatamente uma situação processual. A natureza jurídica das medidas cautelares é de resguardo, de amparo, de cautela.
O art. 273, CPC versa sobre tutela antecipada. A tutela antecipada é sempre satisfativa, ao contrário da tutela cautelar, e antecipa os prováveis efeitos da sentença que será proferida (não é a decisão final que é antecipada, mas sim os efeitos do provável pronunciamento que deverá ser proferido e que julgue procedente aquilo que o autor postulou). A tutela antecipada possui como requisitos que haja um pedido; significa que ainda que o juiz perceba que há o preenchimento dos pressupostos de urgência, evidência, por exemplo, se não houver requerimento, não é cabível, o juiz não pode conceder sob pena de violar o principio da inércia. Sempre precisa conjugar os requisitos do caput com um dos requisitos presentes nos incisos I, II ou no §6º.
Verossimilhança é a característica de aparência de verdade, aquilo que eu aleguei pode ser de fato plausível (há uma chance bem grande de ser verdadeira). Prova inequívoca é uma prova forte, contundente, mas que não pode ser taxada de inequívoca.
Falar de fumaça do direito é diferente de falar de prova inequívoca e verossimilhança das alegações. Então, me parece que a cognição que o juiz exerce pra conceder a cautelar embora também seja uma cognição não exauriente, é mais rasa do que a cognição para conceder a tutela antecipada. Verossimilhança e prova inequívoca seriam mais fortes do que fumaça do bom direito. Mas vocês encontrarão autores que dirão que é a mesma coisa. E ai eu tenho duas saídas: ou eu digo que os requisitos são idênticos ou eu chego a conclusão que só os nomes são idênticos, que talvez fumus hominiúris e periculum in mora traduzam para a tutela antecipada esses requisitos aqui.
Fundado receio de dano ou irreparável ou de difícil reparação: é a tutela de urgência. O sujeito não pode esperar uma sentença propriamente dita no final do processo para que ele possa realizar algo (inciso I). 
Abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu (inciso II): O réu não pode abusar do seu direito de defesa, sob pena de ser taxado como litigante de defesa, empurrar o processo para a frente sabendo que não tem razão (nesse caso a tutela antecipada tem característica de penalidade ao réu e para ser concedida precisa ser requisitada pelo autor). 
Parcela incontroversa da demanda (§6º): gira em torno de tudo aquilo que a parte autora pede, não discorde completamente a parte ré. Nesse caso como não há lide, não há pontos controvertidos, o juiz poderá, mediante requisição do autor, antecipar a tutela. 
Tutela antecipada não é tutela de urgência, pode ser, mas nem sempre o é. Há tutela de urgência antecipada (somente a tutela prevista no caput com o inciso I) e cautelar. As demais tutelas conjugadas no caput com o inciso II e com o §6º são, respectivamente tutela antecipada de evidência e tutela antecipada de parcela incontroversa.
Requisito negativo para concessão da tutela antecipada, que é o chamado Perigo de Irreversibilidade (ver art. 273, §2º). O pronunciamento que concede antecipação de tutela geralmente é interlocutório. Na concessão da tutela antecipada há uma cognição sumária (aprofundamento mais raso dos fatos. Análise de probabilidade); já na concessão da sentença é uma cognição exauriente (o juiz se aprofunda ao máximo nos estudos dos fatos para aplicar a sentença). A tutela antecipada pode ser revogada há qualquer tempo (§4º). A tutela antecipada precisa, para ser concedida, ser reversível. Se os efeitos fáticos não puderem ser revertidos, então não se concede tutela antecipada (§2º). Há posicionamento do STJ em que mesmo sendo irreversíveis os efeitos práticos da tutela antecipada, esta deve ser concedida (quando o direito discutido em juízo for mais importante do que a reversibilidade do provimento – exceção ao §2º -, ex.: direito à saúde). 
Características principais da tutela antecipada:
- Provisoriedade (nasce e vige até que a sentença sobrevenha e lhe confirme ou lhe revogue, ou até que uma outra decisão sobrevenha que lhe confirme ou lhe revogue); Modificabilidade (§4º. Pode ser revogada a qualquer tempo, ou o juiz a qualquer tempo pode modificar a tutela, ao invés de revogar); Revogabilidade (conjunto com a modificabilidade).
Então, para a concessão da tutela antecipada, eu preciso preencher os requisitos positivos e não existir o requisito negativo.
Momentos para concessão:
Pode ser concedida a qualquer tempo no Processo. A concessão pode ser feita liminarmente. Se for concedida depois da citação do réu, não recebe mais o nome de liminar. Há quem defenda que a Liminar pode gerar uma antecipação de tutela e uma tutela cautelar. Por outro lado há que defenda que liminar, tutela antecipada (art. 273, 461 e 461-A) e cautelar (Livro III, CPC) são coisas diferentes.
A antecipação de tutela pode ser concedida liminarmente, antes da sentença ou na própria sentença (antecipação dos efeitos da sentença, já que em regra esses efeitos só passariam a ter efeitos em momentos futuros). 
Fungibilidade das tutelas de urgência:
§7º, art. 273, CPC. Se o sujeito ajuíza uma ação de rito comum ordinário e postula rotulando de tutela antecipada o que seria uma Cautelar, o correto seria o indeferimento porque o meio utilizado foi inadequado. Mas vem o §7º e diz que é possível se deferir incidentalmente esse processo. Se o sujeito postula em uma ação cautelar, quando na verdade se queria uma medida satisfativa (tutela antecipada), pode o juiz, preenchido os respectivos pressupostos da antecipação, conceder essa antecipação (P. Instrumentalidade). O contrário também é permitido, desde que preenchidos os requisitos da tutela que realmente se pretende (Fungibilidade de Mão Dupla).
Apenas a tutela antecipada de urgênciapode ser concedida liminarmente, porque os demais –tutela de evidencia e parcela incontroversa na demanda- requisitos só podem ser verificados após a citação do réu, para saber como esse se comporta e se manifesta.
Litisconsórcio:
É mais de uma pessoa ocupando o mesmo pólo de uma relação processual. É uma pluralidade de partes, ampliação subjetiva da demanda. O litisconsórcio pode ser ativo (art. 46), passivo, misto ou bilateral. Pode ser originário ou ulterior (o marco para saber se inicial ou ulterior é a petição inicial). Ainda pode ser litisconsórcio simples (há a possibilidade de a sentença atingir de modos diferentes aos litisconsortes) e unitário (a sentença vai atingir igualmente a todos os litisconsortes). Litisconsórcio facultativo (surge pela vontade das partes, quando estas tem interesse, lide comum) ou necessário (vai acontecer sempre que houver uma unidade entre os ocupantes do pólo, seja por que a lei vai determinar assim, seja porque a relação jurídica assim fará. O litisconsorte necessário tem o direito de falar em juízo, participar da relação processual). O código diz que haverá litisconsórcio necessário por força de lei, ou pela relação jurídica. Todas as vezes em que o litisconsórcio necessário existir por força da relação jurídica incindível, ele também será unitário. Não dá pro litisconsórcio necessário pela relação jurídica ser simples, porque a relação jurídica que impõe o litisconsórcio necessário é uma relação jurídica incindível. 
Litisconsórcio multitudinário = litisconsórcio facultativo (§único, art. 46). O juiz pode limitar de ofício os litisconsortes ativos facultativos e para os litisconsortes que “sobram”, a doutrina dá, basicamente, duas soluções. Uma delas é a exclusão, e a outra é a divisão em tantos processos quantos forem necessários para comportar esse litisconsórcio em número reduzido. Como a decisão que exclui os litisconsortes não prejudica os seus direitos, só os exclui da relação processual, significa que essa decisão não faz coisa julgada material, só formal. Com isso, os excluídos podem ajuizar nova ação. Em relação ao desmembramento, o problema estaria relacionado à distribuição desses processos, se seriam encaminhados ao mesmo juiz ou à juízes de competência semelhantes.
Sabe-se que na intervenção de terceiros, várias hipóteses de intervenção de terceiros dão ensejo à formação de litisconsórcio. Na verdade, a maioria das hipóteses de intervenção de terceiros vai permitir que se amplie subjetivamente a demanda. À exceção da nomeação à autoria, em todas as demais hipóteses de intervenção de terceiros o terceiro entra para somar em um dos polos da relação com aquelas partes existentes.
Diz o artigo 48 que a regra seria a independência dos litisconsortes de modo que eles agiriam independentes um dos outros, assim os atos de um nem beneficiariam e nem prejudicariam uns aos outros. Que cada um dos litisconsortes é parte autônoma e tem o direito de praticar os atos processuais por si só, independentemente da vontade da prática de ato por outro. A afirmação de que um ato praticado por um litisconsorte não prejudica e nem beneficia o outro é metade verdadeira porque, dentro do processo é muito possível que o ato praticado por um litisconsorte objetivamente aproveite o outro. Ex: revelia (a contestação de um litisconsorte aproveita ao revel).
Intervenção de Terceiro:
Partes: Partes da demanda são aqueles em que pede algo em seu favor ou aquele sobre quem se pede o desfavor em face do “réu” (autor e réu). É possível que alguém esteja em juízo postulando algo em favor de outrem (legitimidade extraordinária). A essas pessoas da legitimidade extraordinária não se pode afirmar que ele seja parte da demanda, pelo fato que de ele é parte do processo (todo aquele que participa do processo em contraditório, influenciando no resultado do processo, mesmo não sendo o titular da relação jurídica). Terceiro é aquele que não é parte, mas a partir do momento que intervêm em processo alheio ele passa a ser parte. Terceiro é todo aquele que ainda não ingressou na relação processual, pois quando ingressar ele passa a ser parte porque desse processo ele participa. Uma vez o terceiro admitido no processo ele será parte do processo (assistência) e às vezes parte da demanda (as demais modalidades de intervenção de terceiro).
Assistência: 
Dizem os autores que de todas as modalidades interventivas previstas no CPC, a assistência seria a única que genuinamente seria intervenção de terceiros. Isso porque, segundo a doutrina, o assistente seria o único terceiro que ingressa em relação processual de que não faz parte e que não obstante ingressar nessa relação processual continua a ser terceiro. Nas demais, o terceiro quando ingressa no processo passa a ser parte. Assistência é uma intervenção de terceiro em que o terceiro ingressa no processo pendente com a finalidade de auxiliar uma das partes, de ser coadjuvante naquele processo, e não ser o principal. Para tanto é necessário que o assistente tenha interesse jurídico. O interesse jurídico se qualifica pela identificação de outra relação jurídica mantida entre o assistente e o assistido conexa a relação jurídica discutida em juízo.
A assistência pode ser simples e qualificada. Simples é a assistência quando o terceiro tiver interesse exclusivamente jurídico na vitória de uma das partes, e qualificada vai ocorrer todas as vezes que o terceiro tenha não só o interesse jurídico por uma relação jurídica própria e dependente, mas se tiver relação jurídica sua discutida em juízo. O assistente litisconsorcial é aquele que poderia ter participado do processo na qualidade de litisconsorte facultativo e por alguma razão não foi. Mas há relação jurídica que lhe diz respeito discutida no processo.
O assistente pode ingressar no processo a qualquer tempo, mas se ingressar depois da sua formação, “pega o bonde andando”, ou seja, não faz com que os atos voltem a ser praticados. 
Todas as vezes que o assistente ingressa no processo, ele passa a ser parte do processo. Todos os atos que podem ser praticados pelo assistido, também podem ser praticados pelo assistente. O assistente então vai ser parte do processo, e se for assistente litisconsorcial vai ser mais do que parte no processo, também vai ser parte da demanda. O assistente litisconsorcial quando é admitido no processo passa a ser litisconsorte facultativo ulterior do seu assistido.
Diz o código, que quando o réu for revel e houver assistência no pólo passivo e esse assistente que houver contestado vai ser o seu gestor de negócio. Essa assistência, para fins de qualificação é assistência simples. Se essa assistência for simples e esse réu for revel o terceiro pode contestar e ai vai haver a legitimação extraordinária. Na assistência litisconsorcial, os atos que esse terceiro praticar nesse processo está fazendo em nome próprio e podem beneficiar o assistido. Então esse regime na assistência qualificada é o regime do litisconsórcio, na assistência simples é o regime jurídico do terceiro que não pode ter o seu direito atingido diretamente se não de modo reflexo. Se um contestar o outro deixa de ser revel? Uma vez revel sempreee revel (o que não vai acontecer é este sofrer os efeitos materiais da revelia).
O pedido de assistência deve ser formulado a qualquer tempo. Formulado o pedido de assistência, o juiz deve ouvir as partes no prazo de 5 dias, após os 5 dias as partes podem: 1. Concordar (se não houver interesse jurídico, o juiz vai indeferir o pedido); 2. Não concordar (o juiz vai averiguar, podendo inclusive produzir provas); 3. Permanecer inertes. Em qualquer hipótese o juiz vai analisar o pedido, havendo ou não havendo concordância, criando ou não se criando incidente para verificar se é ou na viável, o juiz decidirá. Porque ainda que as partes não tenham se manifestado, ou mesmo as partes concordando com o pedido, verificando o juiz não ser hipótese de assistência, não defere.
Oposição:
É intervenção de terceiro espontânea. O CPC diz que oposição pode ser ajuizada a qualquer tempo antesda sentença e essa oposição deve ser deduzida mediante P.I. conforme os at. 282 e 283. O litisconsórcio é necessário passivo (é o terceiro em face do autor e do réu necessariamente). A sua finalidade é reclamar um direito que está sendo discutido entre o autor e réu originário para dizer que é seu. Quando pendente uma causa, um terceiro pode intervir mediante oposição reclamando aquilo que é objeto do processo. A natureza jurídica da oposição é de ação que não gera como regra um novo processo, e vai ser processada como regra do mesmo já instaurado. Há controvérsias porém, há quem diga que a oposição é uma ação, gera processo autônomo e que vai necessariamente ser distribuído pelo mesmo juízo, onde a ação originária já está tramitando e que estabelece uma relação de prejudicialidade. Na prática, a oposição tem sido tratada como ação autônoma que gera processo autônomo.
A finalidade da oposição é fazer com que o objeto discutido em processo pendente seja deferido em meu favor. O marco é o inicio da audiência de instrução e julgamento. Diz o código que se a oposição for ajuizada até a audiência de instrução e julgamento, vai receber o nome de instrução interventiva e isso autoriza a doutrina, a exemplo de Didier, a dizer que essa oposição é tratada nos próprios autos, que não haveria necessidade de inaugurar um processo autônomo, embora fosse uma ação autônoma.
Na oposição os prazos para os réus e para os opostos serão necessariamente em dobro, porque formam um litisconsórcio necessário e por obvio eles terão procuradores diferentes porque as suas pretensões são contrapostas. Se essa oposição for ajuizada antes da audiência de instrução e julgamento, o juiz deve igualar as fases do processo (da ação e da oposição) a fim de proferir sentença em conjunto, proferir sentença única. Mas se a oposição for ajuizada, depois da audiência de instrução e julgamento, que o juiz julga uma sem prejuízo da outra (julga uma agora e depois julga a outra).
A oposição é instrumento de independência, porque ela é prejudicial. Significa que a primeira linha da petição inicial que revela a competência vai ficar pré-definida pelo juízo que se tornou prevento pra ação. Então aquele juízo para o qual foi distribuída a ação será o mesmo competente para processar a oposição. Ai diz o código pra deixar bem claro que oposição é ação, que eu elaboro a minha petição da oposição com a observância dos requisitos da petição inicial, com observância dos artigos 282 e 283. 
Os opostos serão citados na pessoa do seu advogado. A razão é bastante simples: é que tendo os réus opostos já advogados constituídos nos autos, e sendo essa oposição processada nos mesmos autos, é na pessoa dos seus próprios advogados que serão feitas as citações.
Uma vez citado os réus, o procedimento vai seguir junto ao procedimento da ação se a oposição for interventiva ou vai seguir o rito ordinário se a oposição for autônoma. Porque o juiz tem que julgar na oposição interventiva a oposição primeiro do que a ação? Pois aqui é uma relação de prejudicialidade, a pretensão do opoente exclui as pretensões dos opostos. E uma vez sendo improcedente a pretensão do opoente sobra a indagação se a pretensão do autor é viável em face do réu. Sendo improcedente o pedido formulado na oposição, abra-se espaço para o juiz julgar ou procedente ou improcedente.
Quando a oposição é autônoma e o juiz não faz uma suspensão pra o prazo de 90 dias para julgar de modo autônomo, é possível que ele julgue uma sem prejuízo da outra. A relação de prejudicialidade vai continuar, só que os procedimentos não autorizam (a diferença entre o momento que se encontra a ação e que se encontra processualmente a oposição) o julgamento conjunto. E essa relação que antes era de prejudicialidade, vai passar a ser de restringibilidade, pois uma vez que o juiz julga a ação em primeiro lugar, caso ela seja procedente, essa sentença só vai atingir a relação jurídica entre A e B. A eficácia desta decisão vai se resumir às partes. Uma vez transitada em julgado, inclusive, essa sentença faz coisa julgada entre as partes. Então acontece o fenômeno da restringibilidade desta sentença.
Se o opoente ingressa com ação depois da concessão de tutela antecipada dizendo que a coisa é sua, a parcela que era incontroversa passa a ser controversa, sendo controversa cessam os efeitos da tutela antecipada.
Então o regime jurídico dos opostos é o do litisconsórcio, o ato praticado por um não pode prejudicar o outro, embora possa beneficiar objetivamente. É por isso que o código, diz assim: na oposição um dos réus. 
Nomeação à autoria:
É forma de intervenção provocada. Dessa forma, o réu que foi demandado equivocadamente (que não seria parte legítima daquela ação) deveria nomear o verdadeiro autor (terceiro) para figurar naquela relação processual e deve fazer isso no prazo para contestação. Uma vez oferecida a nomeação, sob pena de preclusão, o juiz deve antes de qualquer coisa ouvir o autor em um prazo de cinco dias. O autor tem duas condutas a fazer: ou se manifesta concordando ou se manifesta discordando. Aquele que foi demandado equivocadamente deve oferecer a nomeação á autoria no prazo da contestação, e caso o nomeado se recuse a participar do processo, será oferecido um novo prazo ao nomeante para que este ofereça a contestação.
Chamamento ao processo:
Vai ter uma estrita ligação com o regime de solidariedade estabelecido pelo código civil, dando ao credor a faculdade de exigir no todo ou em parte da obrigação de um ou mais ou todos os coobrigados. Uma vez cobrada a integralidade da obrigação, aquele que pagar mais do que lhe toca fica sub-rogado na obrigação daquele em favor de quem houve pagamento (direito de regresso). Chamamento ao processo é aquele sujeito que não gosta de ficar solitário e chama os seus co-devedores para ocupar o pólo passivo a despeito de o credor ter eleito apenas um, dois ou três; criando um litisconsórcio ulterior. Então retira a faculdade do credor. Hipóteses de cabimento do chamamento ao processo: inciso I, II e III do artigo 77.
A primeira hipótese é do fiador que chama o seu devedor principal. Não pode a ação ser ajuizada em face do devedor principal e este chamar o fiador. Interpretem o inciso I de modo restritivo. Uma vez que o fiador é demandado sozinho chama o seu devedor principal, e se o fiador sozinho responder de qualquer modo pela obrigação, se tiver que desembolsar qualquer valor pela obrigação depois ele vai cobrar do seu devedor principal, afinal de contas ele é só garante. Então consegue embutir na lide principal outra pretensão, é o réu exercitando direito de ação em face de um terceiro e esse direito de ação é exercitado dentro de um processo pendente. A sentença então vai julgar as duas lides. Então aquela sentença é titulo pra duas coisas: pra o credor receber o seu credito e o fiador receber a aquilo que pagou no lugar do devedor principal. O contrario não pode, pois o devedor demandado sozinho não pode chamar o seu fiador. 
Em relação aos co-fiadores e aos co-devedores a relação é de solidariedade, mas em face do credor essa relação é de solidariedade. Ou seja, o credor poderá exigir de um dos co-fiadores ou de um dos co-devedores a integralidade da dívida, e este que respondeu pela integralidade exercerá o seu direito de regresso e demandará em face dos outros para que cada um responde, perante ele, pela sua quota.
O momento de realizar o chamamento é no prazo da defesa. Diverge a doutrina se esse prazo pra defesa se é um prazo independente ou comum. Não há nenhuma solução quanto ao ponto no STJ. A doutrina diverge bastante e a maioria tende a afirmar que o prazo seria comum e que a pratica dos atos deveria ser simultânea.
Uma vez feito o chamamento ao processo, o juiz suspende o processo (suspensão imprópria). No final das contas é necessário que o juiz decida a despeito de haver concordância ou discordância, a despeito de não ser nomeação (não sendo caso de chamamento, mesmo com consentimento tácito ou expresso do chamado, o juiz deverá indeferi-lo). 
Uma vezfeita a citação e ingressando no pólo passivo o réu, eu tenho litisconsórcio passivo facultativo ulterior. A sentença então vai julgar as duas lides (a pretensão do autor em face do réu primitivo e a pretensão do réu primitivo em face do litisconsorte ulterior em relação ao direito de regresso).
O terceiro chamado pode ser revéu e com isso vai depender da contestação do réu originário para que os efeitos da revelia não recaiam sobre esse terceiro.
Denunciação da Lide:
É uma modalidade de intervenção de terceiro provocada. A denunciação da lide feita pelo autor deve vir já na P.I; se a denunciação for feita pelo réu, está deve ser feita até o prazo da contestação. Serve para o exercício do direito de regresso. Aqui se tem um processo com duas demandas bem separadas.
Cabimento: CPC, art. 70. Todas essas hipóteses tem haver com o direito de regresso. Na hipótese do inciso I cabe denunciação ao alienante quando o terceiro reivindica a coisa (relação de direito material). 
O CPC diz que a denunciação da lide é obrigatória, e essa obrigatoriedade tem relação com a perda do direito de regresso. Com isso ela traria como consequência do seu não atendimento a perda do direito de regresso. Somente na hipótese do inciso I (caso de evicção) a denunciação da lide é obrigatória, já que esta constitui uma faculdade processual. Para o STJ, caso 
A denunciação da lide feita pelo autor, quanto ao procedimento, faz com que o processo já nasça suspenso parcialmente, e essa suspensão parcial é a mesma suspensão imprópria. O CPC diz que denunciado e denunciante assumem característica de litisconsórcio. Há divergência se isso seria litisconsórcio ou assistência simples (porque não tem relação jurídica sua). Mas o que predomina é litisconsórcio. Aqui o terceiro pode até negar aquilo que lhe foi atribuído, mas a sentença se impõe a ele (porque ele já está inserido na relação processual).
O art. 72, CPC estabelece umas regras para a citação: esses prazos estão relacionados aos atos para promover a citação.

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