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* PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança * PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança Objetivos Geral: Reduzir a morbi-mortalidade nas crianças no Estado/Município. * Objetivos Específicos: Promover a assistência ao recém-nascido, o aleitamento materno e a orientação alimentar adequada para a idade. Promover acompanhamento do desenvolvimento físico e psíquico da criança, como ação eixo da assistência. * Objetivos Específicos: Incentivar a identificação de crianças de risco para atendimento especial. Promover o controle e assistência das intercorrências patológicas e a orientação às famílias, sobretudo no que se refere à Doença Diarréica e Infecções Respiratórias (IRA). * Objetivos Específicos: Promover atividades de educação para a saúde, com ênfase na participação da família na assistência à criança, na prevenção de acidentes e das doenças mais freqüentes. Desenvolver programa de assistência a saúde das crianças de creches. * Pré-natal de qualidade, com controle de patologias maternas; Humanização da atenção ao pré-natal, parto e puerpério; Assistência adequada em sala de parto, evitando sofrimento fetal agudo; Cuidados adequados aos recém-nascidos de alto risco; A assistência prestada ao binômio mãe-filho no pré-natal, parto e puerpério imediato deve incluir: * Assistência adequada em alojamento conjunto, valorizando o estabelecimento do aleitamento materno, contornando as suas dificuldades; Método Canguru no cuidado de recém-nascidos prematuros; A assistência prestada ao binômio mãe-filho no pré-natal, parto e puerpério imediato deve incluir: * Rotinas hospitalares e ambulatoriais que valorizem o vínculo RN -família; Programas específicos de acompanhamento das famílias dos RN baixo-peso, prematuros e com patologias que necessitem de cuidados especiais. A assistência prestada ao binômio mãe-filho no pré-natal, parto e puerpério imediato deve incluir: * - Captar para o acompanhamento - Verificar condições gerais da mãe e da criança no domicílio Fornecer e preencher o cartão da criança Orientar sobre uso adequado de medicação, aleitamento materno, cuidado de higiene, vacinas, estimulação psicomotora e atividade física adequada a cada faixa etária, prevenção de acidentes - Buscar faltosos - Agendar consulta - Realizar consulta individual - Visita domiciliar - Avaliar crescimento, desenvolvimento e dieta Atribuições da equipe de saúde * - Indicar e aplicar vacinas - Solicitar exames complementares - Prescrever medicamentos Registrar os achados do exame, diagnósticos e condutas Encaminhar para especialista ou pediatra ou serviço de emergência Desenvolver atividades de educação para a saúde em grupos Fazer avaliação da criança vítima de violência e orientar a família Realizar ações educativas em saúde bucal e atendimento odontológico Atribuições da equipe de saúde * Situações de análise: São essenciais o conhecimento e a análise, entre outros, do perfil dos nascimentos e das mortes, assim como de indicadores assistenciais como as frequências de: • Cesarianas. • Prematuridade. • Mães adolescentes. • Baixo peso ao nascer. • Mães com baixa escolaridade. • Asfixia ao nascer. • Mortalidade. * Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde (BRASIL, 2011) * Sistema de informação sobre nascidos vivos (Sinasc) possibilita traçar o perfil dos nascimentos em cada hospital, município e estado para caracterizar a população, auxiliar no planejamento e calcular taxas de mortalidade. Tem como documento básico a Declaração de Nascido Vivo (DNV) * A Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e a Redução da Mortalidade Infantil sugere os seguintes critérios para identificação do RN de risco: • Baixo nível socioeconômico. • História de morte de criança menor de 5 anos na família. • Criança explicitamente indesejada. • Mãe adolescente (< 20 anos). • RN pré-termo (< 37 semanas). • RN com baixo peso ao nascer (< 2.500g). • Mãe com baixa instrução (< 8 anos de estudo). * Sugerem-se os seguintes critérios para identificar o RN de alto risco: • RN com asfixia grave ao nascer (Apgar < 7 no 5º min). • RN pré-termo com peso ao nascer < 2.000g. • RN < 35 semanas de idade gestacional. • RN com outras doenças graves. * Princípios assistenciais da linha de cuidado perinatal (BRASIL, 2011) Qualidade, integralidade, resolutividade e continuidade do cuidado, com responsabilização até a resolução completa dos problemas. Promoção de vínculo entre o profissional e o usuário do sistema de saúde, estreitando as relações de confiança e de corresponsabilidade, incentivando o autocuidado e o reconhecimento de risco. * Princípios assistenciais da linha de cuidado perinatal (BRASIL, 2011) Prática de ações de promoção integral da saúde e prevenção de agravos, para além do atendimento apenas às demandas colocadas. Integração da rede de saúde e outros setores de assistência e desenvolvimento social para incremento das condições de vida da família. * Princípios assistenciais da linha de cuidado perinatal (BRASIL, 2011) Acolhimento. Todo RN e gestante com intercorrências e/ou em trabalho de parto devem ter prioridade no atendimento. Devem ser acolhidos, avaliados e assistidos em qualquer ponto de atenção na rede de saúde onde procuram assistência, seja a unidade básica de saúde, o serviço de urgência, a maternidade ou o hospital, de modo a não haver perda de oportunidade de se prover cuidados adequados a cada caso. Deve ser avaliada a necessidade de realização de algum tratamento, internação e/ou transferência responsável para serviço de maior complexidade, quando necessário. * Princípios assistenciais da linha de cuidado perinatal (BRASIL, 2011) Abordagem de risco garante que a atenção adequada - imediata e continuada - seja destinada a cada criança e mulher, sem perda de oportunidade de ação da saúde. Vigilância à saúde, compreendida como a postura ativa que o serviço deve assumir em situações de maior risco, dirigida a pessoas com maior vulnerabilidade, desencadeando ações estratégicas como a busca ativa, para minimizar os danos com o adequado acompanhamento de saúde. * Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: Captação precoce e busca ativa Acolhimento imediato para o acompanhamento pré-natal Identificação da gestação de alto risco Visita domiciliar / busca ativa da gestante (faltas) Visita domiciliar no último mês de gestação Continuidade da assistência até o final da gravidez e o parto Vinculação da gestante à maternidade * Acolhimento imediato na maternidade Garantia de transporte Garantia de acesso a leitos de alto risco / cuidado intensivo para a mãe e o bebê Atenção qualificada ao parto (acompanhante; contato mãe-bebê) Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: * Captação após a alta hospitalar - após o nascimento ou internação, com agendamento de atendimento na Atenção Básica. Na maternidade o RN deve receber a Caderneta de Saúde da Criança com registros sobre a história da gravidez e nascimento, Apgar, peso e altura ao nascer, evolução do bebê, intercorrências, procedimentos realizados, condição de alta e recomendações para o seu cuidado no domicílio. Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: * Identificação do RN de risco Continuidade do cuidado/captação do RN pela atenção básica de saúde Visita domiciliar na primeira semana após o parto, com avaliação global e de risco da criança, apoio ao aleitamento materno e encaminhamento para a “Primeira Semana Saúde Integral” na atenção básica de saúde. Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: * “Primeira Semana Saúde Integral” Primeira consulta na primeira semana Manutenção do calendário de acompanhamento O RN de alto risco deverá manter o calendário de acompanhamento na Atenção Básica, além do acompanhamento pelo ambulatório de atenção especializada. Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: * Acompanhamento pré-natal de qualidade e humanizado. Integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade: O RN de alto risco deve ser acompanhado até pelo menos o segundo ano completo de vida (mínimo de duas avaliações por ano); o acompanhamento até o 5o ano é desejável, para melhor avaliação da função cognitiva e da linguagem. * Referências Bibliográficas: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área técnica de Saúde da Mulher. Assistência materno-infantil. Brasília, Ministério da Saúde, 2000. ________. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança e adolescente, Brasília, Ministério da Saúde, 2002. ________. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Brasília, Ministério da Saúde, 2004. ________. Portal saúde. Redução da mortalidade infantil. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=26363> Acesso em 09ago2012. ________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. CUIDADOS GERAIS. Guia para os profissionais de saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, Ministério da Saúde, v.1, 2011. * Referências Bibliográficas: ALVES FILHO, N.; et al. Perinatologia Básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D.; WINKELSTEIN, M. L. Wong: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. KNOBEL, E. Pediatria e Neonatologia.São Paulo: Atheneu, 2005. PERNETTA, C. Semiologia pediátrica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990. ROUSSEFF, D. Brasil comemora redução da mortalidade infantil. Publicado em 31/10/2009 no jornal Brasil, por Luciana Abade. Disponível em http://www.dilma2010.blog.br/brasil-comemora-reducao-da-mortalidade-infantil/ Acesso em 09ago2012. SANTANA, J. C.; KIPPER, D. J.; FIORE, R. W. Semiologia pediátrica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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