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Mecanização - slide mestre VERSÃO FINAL E DEFINITIVO

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Introdução
Através da mecanização dos sistemas produtivos é possível elevar consideravelmente os níveis de produtividade das culturas...
 principalmente através da maior capacidade operacional das atividades mecanizadas, em comparação às atividades em que a fonte de potência é por meio de propulsão humana ou por tração animal.
 A intensificação do uso de máquinas agrícolas, no Brasil, começou a partir da década de 60, através do processo de modernização da agricultura. 
 Sendo o trator agrícola considerado o eixo da mecanização na agricultura moderna.
O solo agrícola, como fator de produção, exige a manutenção e a garantia de sua perenidade.
 Portanto, a indispensável mecanização das operações agrícolas deve corresponder às necessidades pedológicas e fitotécnicas. 
Roçagem ...
 
 Uma das principais funções dos tratores agrícolas é transformar a energia química contida nos combustíveis e fornecê- la na forma de energia mecânica.
 
 Produzida na barra de tração, utilizada para tracionar máquinas e equipamentos agrícolas. 
 (MONTEIRO, 2008)
 
 Dentre inúmeras máquinas destinadas às operações agrícolas, as roçadeiras, alcançaram notável popularidade devido a sua versatilidade e à perfeição do serviço. 
fácil manejo 
manutenção e regulagem simples 
substituem com vantagem as foices manuais
(SILVEIRA & BERNARDI, 2001). 
As roçadoras são máquinas destinadas ao corte de pastagens e ao manejo de plantas de cobertura.
 Muito utilizadas em sistemas conservacionistas, como a semeadura direta.
Para que servem ??
A utilização de roçadoras pode ser de grande valia para a conservação do meio ambiente:
 
Menor utilização de produtos químicos;
 
Diminui a compactação do solo. 
substituem o trabalho manual:
- na limpeza de pastagens, 
- capoeiras, 
- limpezas ou cortes, 
- manejo de plantas de cobertura, entre outros. 
Para o bom desempenho destes equipamentos, a superfície do solo deve ser uniforme, livre de tocos ou pedras. 
 Segundo o acoplamento ao trator, podem ser caracterizadas como montadas ou de arrasto. 
 As roçadoras montadas são acopladas no sistema de levantamento hidráulico do trator e acionadas pela tomada de potência.
 O movimento da rotação do motor do trator ocorre através do eixo cardam, para a caixa de engrenagem, onde, por um sistema composto de polias e uma série de correias pneumáticas ou cardam, é transmitido para o eixo da faca que gira horizontalmente.
(BARBOZA, 2000).
 A altura de corte das facas é regulada através da roda ou patins, que suporta o equipamento, facilitando assim, o deslocamento do conjunto motomecanizado.
Serviços leves: limpeza de locais de difícil acesso, beiras de cercas, construção de aceiros, estradas e controle de plantas daninhas em culturas perenes, como café, citrus, caju e outras frutíferas. 
Tem como vantagem o controle da erosão e economia de mão de obra em torno de 25 a 30%
 Roçadoras de arrasto
 São máquinas de grande porte, usadas em serviços pesados na limpeza de pasto, campo e capoeiras infestadas de arbustos e espécies de capins bem desenvolvidos.
Na sua extremidade, existe uma polia, que, por meio de um conjunto de correias, movimenta um eixo vertical o qual, por sua vez, suporta e aciona as facas de corte, articuladas e diametralmente opostas.
O eixo das facas pode ser afastado ou aproximado do pinhão motor, permitindo o adequado tensionamento e/ou troca das correias.
Cuidados com o uso de implementos agrícola
Roçadeira 
NR-31.12 Maquinas equipamentos e implementos 
As máquinas, equipamentos e implementos, devem atender aos seguintes requisitos
a) utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do fabricante;
b) operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções;
c) utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicados pelos fabricantes.
 Só devem ser utilizadas máquinas, equipamentos e implementos cujas transmissões de força estejam protegidas. 
Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados. 
Só devem ser utilizadas roçadeiras que possuam dispositivos de proteção que impossibilitem o arremesso de materiais sólidos.
Operando de olho na TDP
TDP é responsável pelo acionamento de equipamentos que precisam de força;
É responsável por inúmeras mutilações e óbitos;
Para ajustes é necessário que a máquina esteja desligada;
Para manuseio o eixo deverá está parado completamente;
Evitando acidentes com roçadeira
Evitar contato com o implemento acoplado e em funcionamento;
Manter distância mínima de 15m quando o implemento estiver em pleno funcionamento;
Trabalhar com o implemento nas condições favoráveis;
Barra de tração é utilizada para operar implementos de arrasto (grades de arrasto,plantadeiras/semeadeiras de grande porte, etc.). 
01 - Chassi
02 - Cabeçalho
03 - Suplemento do cabeçalho
04 - Cardans com proteção
05 - Fricção
06 - Divisor triplo
07 - Multiplicador de velocidade
08 - Rodas dianteira
09 - Rodas Traseira
10 - Capa de proteção
11 - Proteção Laterais
12 - Proteção Traseira
13 - Proteção dianteira
COMPONENTES DA ROÇADEIRA
PARA O ACOPLAMENTO ESCOLHA UM LOCAL O MAIS PLANO POSSÍVEL
Venha com o trator em marcha-a-ré lentamente ao encontro do equipamento e esteja preparado para aplicar os freios. Ao se aproximar utilize a alavanca para controle da posição do hidráulico, deixando o braço inferior esquerdo no mesmo nível do pino de engate do equipamento.
1) Engate o braço inferior esquerdo e coloque o contrapino de trava.
2) Engate o braço superior (terceiro ponto) e coloque o contrapino de trava.
3) Finalmente engate o braço inferior direito que possui movimentos de subida e descida através da manivela niveladora. Neste momento a rosca extensora do braço superior do trator pode ser utilizada para aproximar ou afastar o equipamento, facilitando o engate do mesmo.
ACOPLAMENTO AO TRATOR
Para um perfeito acoplamento, o equipamento deve estar centralizado com o trator, o que é feito da seguinte maneira: 
- Alinhe o cabeçalho do equipamento com o terceiro ponto do trator.
- Levante totalmente o equipamento.
- Verifique se as distâncias entre os braços inferiores e os pneus são iguais dos dois lados, devendo os mesmos estarem nivelados.
ACOPLAMENTO AO TRATOR
ACOPLAMENTO AO TRATOR
Nunca ajuste os braços inferiores do hidráulico com o equipamento abaixado.
ATRAVÉS DO BRAÇO SUPERIOR DO TERCEIRO PONTO, FAÇA O NIVELAMENTO DA ROÇADEIRA
NIVELAMENTO DA ROÇADEIRA
Com o equipamento devidamente engatado ao trator,mas sem o cardan, movimente o hidráulico até encontrar a distância mínima (A) entre a tomadade potência e a fricção ou distribuidor.
- Retire a "fêmea" do cardan e acople-a na TDP.
- Após ter efetuado a primeira operação, posicione a mesma por cima do "macho", como se estivesse acoplada e verifique as dimensões.
- Se necessário corte partes iguais do "macho" e da"fêmea", bem como das capas de proteções.
- Toda vez que trocar de trator, verifique novamente o comprimento do cardan.
- Retire a "fêmea" do cardan e acople-a na TDP.
- As correntes das capas de proteção devem ser fixadas no equipamento e no trator, de modo que não se soltem durante o trabalho.
ACOPLAMENTO DO CARDAN NA TOMADA DE POTÊNCIA
ACOPLAMENTO DO CARDAN NA TOMADA DE POTÊNCIA
O conjunto de transmissão segue montado no equipamento, para fazer qualquer tipo de reparo no sistema do conjunto de transmissão, proceda da seguinte maneira:
Solte os parafusos (A) do distribuidor triplo e os parafusos (B), assim conseguirá deslocar todo o conjunto. Verifique todo o sistema de transmissão, substituindo os componentes que estão danificados ou com desgaste excessivo.
Monte novamente todo o conjunto observando a posição correta, principalmente das cruzetas dos cardans.
MONTAGEM DO CONJUNTO DE TRANSMISSÃO
Antes de iniciar o trabalho é aconselhável fazer uma revisão completa no equipamento. Reapertando porcas e parafusos.
Lubrifique adequadamente todos os pontos graxeiros. 
PREPARAÇÃO DIÁRIA PARA O TRABALHO
ALTURA DE CORTE DOS ROÇADORES
A altura de corte dos roçadores pode ser ajustada através das rodas dianteiras (A), e rodas traseiras (B); que determinam também o nivelamento dos roçadores em relação ao solo.
REGULAGENS E OPERAÇÕES
AJUSTE DO SUPLEMENTO DO CABEÇALHO (ARTICULAÇÃO DO TERCEIRO PONTO)
Através do braço superior do terceiro ponto, ajuste o suplemento do cabeçalho de modo que fique ligeiramente inclinado para trás, conforme o desenho abaixo.
Assim, a articulação será suficiente para acompanhar as irregularidades da superfície do solo.
REGULAGENS E OPERAÇÕES
LUBRIFICAÇÃO
A manutenção dos multiplicadores e do distribuidor deve ser feita do seguinte modo:
- Ao iniciar o trabalho e todos os dias da primeira semana de uso verifique o nível de óleo, através dos marcadores de nível e reabasteça se necessário.
Depois, verificar mensalmente o nível de óleo.
LUBRIFICAR DIARIAMENTE!
MANUTENÇÃO
TROCA DOS ROÇADORES
Inspecione os roçadores antes de cada utilização, verificando se estão corretamente instalados e em boas condições. Substitua os roçadores se estiverem quebrados, tortos, excessivamente gastos ou tenham sofrido qualquer outro tipo de avaria. Além disso, os roçadores devem ser substituídos assim que imperfeições de corte sejam percebidas no centro da roçadeira.
SEMPRE SUBSTITUA AMBOS OS ROÇADORES, UTILIZANDO-SE DO PAR FORNECIDO PELA FÁBRICA.
MANUTENÇÃO
FRICÇÃO
A fricção deve ser verificada periodicamente e ajustada para compensar o desgaste do atrito do conjunto.. 
Se a roçadeira permanecer inativa por um longo período de tempo, ou em um local úmido, proceda a verificação descrita abaixo para certificar se os discos e flanges não estão oxidados. 
Os discos de fricção devem ser verificados semanalmente a presença de óleo ou graxa, desgaste ou umidade que possa causar a corrosão nos discos.
MANUTENÇÃO
 Em período de desuso lave a roçadeira, retoque a pintura faltante e lubrifique todas as graxeiras.
- Retire as fricções e os cardans com proteções; faça uma limpeza e lubrifique levemente suas barras 
e guarde em local coberto e seco.
- Verifique todos os componentes da transmissão. Se necessário, substitua as peças gastas ou 
danificadas.
- Guarde a roçadeira em local coberto e seco, apoiando-a corretamente.
ARMAZENAMENTO DA ROÇADEIRA
Semeadoras
Funções
 As semeadoras devem desempenhar as seguintes funções:
Abrir um sulco no solo;
Dosar a quantidade de sementes e posicioná-las no solo;
Cobrir o sulco e firmar o solo ao redor das sementes.
Principais funções desempenhadas pelas semeadoras.
As semeadoras devem atender aos diversos sistemas de produção agrícola e podem ser classificadas principalmente como:
Quanto à forma de distribuição das sementes
Quanto à forma de acionamento
Quanto ao tamanho das sementes
Classificação das Semeadoras
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de distribuição das sementes
Semeadora de distribuição em linha de precisão
 - Linha de precisão: sementes distribuídas em linha com espaçamento uniforme entre sementes.
Semeadora de distribuição em linha de precisão
-Linha contínua: sementes distribuídas em linha, sem precisão na distância entre sementes;
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de distribuição das sementes
Semeadora de distribuição a lanço terrestre
- Lanço 	terrestres: sementes soltas ao acaso no solo pelo homem ou por máquinas tracionadas por trator.
- Lanço aéreo: sementes soltas ao acaso no solo por aviões ou helicópteros.
Avião agrícola distribuição 
a lanço aérea
Difusor
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de acionamento
Manuais: acionadas exclusivamente pelo homem
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de acionamento
Tração animal: tracionadas por animais:
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de acionamento
Motorizadas:	possuem apenas os elementos dosadores acionados por motor de combustão interna
Classificação das Semeadoras
Quanto à forma de acionamento
Tratorizadas: acionadas e deslocadas pelos tratores agrícolas
As semeadoras acionadas pelo trator são as principais utilizadas no Brasil
Classificação das Semeadoras
Classificação das Semeadoras
Quanto ao tamanho das sementes
sementes miúdas: sementes selecionadas quanto à massa (Kg de sementes /ha), geralmente são gramíneas, exceção do milho.
sementes graúdas: sementes selecionadas quanto ao número
Relacionar com os tipos de discos
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Fatores que afetam a semeadura
Fatores que afetam a semeadura
Sementes
Quantidade de sementes
População final ideal
Tipo de cultura
Fertilidade do solo
Tratos culturais (raleamento, capinas, colheita...)
Umidade disponível
Viabilidade e pureza das sementes
Sobrevivência
Fatores que afetam a semeadura
Sementes
Uniformidade das sementes
 Afetam especialmente os dosadores mecânicos
 Exige classificação das sementes devido à possibilidade de dano às sementes ou erro na distribuição.
 Pode-se modificar as características físicas das sementes. Ex.: retirada química do línter em algodão e peletização de sementes de hortaliças.
Fatores que afetam a semeadura
Sementes
Profundidade das sementes e adubos
Varia com a cultura, umidade e tipo de solo, época de semeadura, etc...
Adubo deve ser depositado ao lado e abaixo da semente.
semente
adubo
Fatores que afetam a semeadura
Sementes
	Cobertura: semeadora deve cobrir as sementes e compactar o solo sobre as mesmas. Promover o contato solo-semente sem prejudicar a emergência.
Fatores que afetam a semeadura
Solo
Tipo de Preparo
convencional ou conservacionista
Umidade e textura
Tipo de semeadura
 No plano
 Em camalhões
 Em sulcos
Operador
 Regulagem da máquina;
 Velocidade de trabalho adequada e uniforme;
 Espaçamento adequado entre as linhas.
Constituição das semeadoras
Fatores	que	afetam a	semeadura
Máquina
Tipo de sulcador
Características do solo
Mecanismo dosador de sementes
Danos às sementes
Mecanismo de cobertura
Fatores	que	afetam a	semeadura
Máquina
Tipo de sulcador: sulcadores devem manter a regularidade na profundidade nas várias condições de solo
Os principais tipos de mecanismos de abertura de sulco são:
 sulcador de enxada; 
 sulcador de facão; 
sulcador de discos: discos simples, duplos e roda com mecanismo em V; 
 disco cortante acionado pela tomada de potência. 
Para uma germinação adequada, a maioria das sementes deve ser colocada abaixo da superfície do solo e, para isto, o equipamento de semeadura deve possuir um mecanismo para a abertura do solo, ou sulcador.
Sulcador de enxada e facão: são mais utilizados em solos preparados convencionalmente e em semeadoras de sementes miúdas.
Tipos de Mecanismos de Abertura de Sulco
 Sulcador de enxada(a) e de facão(b) 
Utilizado em solos com resíduos
Sulcadores de discos
Disco simples
Disco duplo
O mecanismo de disco simples é comumente utilizado nas semeadoras de sementes miúdas
não resultam em uma colocação precisa de sementes pelo fato de abrir o sulco por um só lado.
Utilizado em plantio direto e preparo convencional
Pouco sujeito a “embuchamento”
Exigem	força	vertical	(“peso”)	para	penetração no solo e menor esforço de tração
Discos planos, em geral com diâmetros diferentes montados em ângulo (8 A 12º)
Sulcador de disco com mecanismo em V
Disco cortante acionado pela tomada de potência
E o ponto do trator ligado diretamente a caixa de cambio que transmite potencia na forma de
movimento rotativo ao mecanismo da maquina que esta acoplada ao trator. Possuem o seu padrão
de giros a 540 r.p.m. com eixo de 6 estrias e 1000 r.p.m. com eixo de
21 estrias.
a tomada de potencia permite a transmissão de movimentos rotativos a implementos acoplados ao trator
tomada de potencia= eixo estriado
 Utilizados para o corte dos resíduos podem ter sua aplicação, em função dos resíduos e tipo de solo:
- Liso – solos mais pesados ( melhor corte da palhada)
- Corrugado com borda lisa – solos mais pesados
- Corrugado – solos médios;
- Ondulado – solos mais leves
Discos de corte de palha
 Disco Liso
Disco Corrugado c/ borda lisa
Disco Ondulado
 Disco Corrugado
Outras opções para o corte da palha
Disco triplo (liso c/ disco duplo desencontrado) 
 Disco recortado 
 Discos com dentes para pressionamento e corte da palha
Para se ter certeza que a semente está em contato com o solo e não está caindo em espaço vazio, a cama da sementeira deve ser bem preparada. Os principais mecanismos de cobertura do sulco são:
 enxada;
 chapa;
 disco;
 corrente.
Sistema de Cobertura do Sulco
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A enxada é mais utilizada em solos pegajosos e úmidos. 
O sistema de cobertura de chapa é o menos caro e trabalha bem em solos preparos de forma convencional.
Sistemas de cultivo mínimo requerem o uso de discos para obter solo solto o suficiente para cobrir as sementes. 
A corrente que é conectada na traseira da linha distribuidora, é mais utilizada para sementes miúdas.
O controle de profundidade de semeadura pode ser realizado pela regulagem da pressão exercida pelas molas sobre os sulcadores
 
Sistemas de Controle de Profundidade
Através de ajuste do cabeçalho da semeadora do curso das molas ou da pressão hidráulica sobre as molas.
 Porém, uma regulagem mais precisa é obtida com o uso de rodas limitadoras de profundidade.
- Promover a interação solo-semente.
- Evitar formação de crostas que impeçam a emergência.
Engrenagens
Engrenagens e correntes
Eixo
Mistos
Sistemas de acionamento
Esquema do sistema de acionamento do disco de distribuição de sementes da semeadora de precisão 
A rotação é variada pela alteração das mesmas
No sistema de transmissão com pares engrenados
Considerando-se a ausência de deslizamento entre duas engrenagens acionadas por corrente dentada, ou contato direto, pode-se considerar que a velocidade linear de ambas tem o mesmo valor. 
Nas engrenagens posicionadas no mesmo eixo, considera-se a mesma frequência entre elas.
No sistema de transmissão de engrenagens, considera-se como relação de transmissão a relação do produto do número de dentes das engrenagens motoras pelo produto do número de dentes das engrenagens movidas.
Rotação gerada por um sistema coroa-pinhão e transmitida por um eixo
Acionamento por eixo
1- Eixo
2- Pinhão
3- Coroa
Acionamento misto
Semeadora/Adubadora: Dosam e colocam sementes (grãos) e adubos.
Multe operações
Plantadora/Adubadora: Dosam e colocam partes vegetativas das culturas, tais como tubérculos (batatas), colmos (mandioca) e bulbos (alho), etc.
Transplantadora/Adubadora: Dosam e colocam mudas das culturas.
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Os plantadores de tubérculos são constituídos basicamente por um chassi, onde estão montadas os reservatórios
 O sistema de ligação à unidade de tração
O de transmissão de movimento e os elementos relacionados diretamente com a plantação, ou seja, os sulcadores e amontoadores e os órgãos de alimentação e distribuição.
Constituição das plantadoras
Tipos	de	Plantadoras
Plantadoras de alimentação manual ou semi automática, com distribuidor vertical de correntes ou correia, com alvéolos ou colheres e com deposição controlada.
Plantadoras com alimentação manual ou semi automática, com distribuidor vertical de correntes ou correia, com alvéolos ou colheres e com deposição controlada.
Plantadores com alimentação e distribuição automática
Plantadora PCI-4000 Geração III
Tracionada por trator com sistema de engate em três pontos, com potência mínima sugerida de 140 hp
2 rodas estabilizadoras e 2 discos de corte o que facilita o plantio em áreas de preparo reduzido
Os sulcadores possuem regulagem de espaçamento, profundidade e largura do sulco, além de serem equipados com desarme de pino nas ponteiras
2 adubadoras com capacidade para 370 litros cada uma que distribuem o adubo através de rosca sem fim de aço inoxidável 
sistema de roletes de borracha e facas que puxam a cana e a picam em toletes de cerca de 51 cm que são uniformemente
distribuídos no sulco.
São acionadas por um motor hidráulico independente, sendo que a dosagem do adubo é regulada por válvula de fluxo de óleo.
Transplantadoras
Distribui plântulas ou mudas das culturas
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Dispositivo com pratos circulares verticais e órgãos de preensão
 Dispositivo com discos maleáveis sem órgãos de preensão;
Elementos de preensão pinças- a colocação da planta transportada para o sulco
Sem órgãos de preensão, permitem a colocação das jovens plantas entre aqueles discos
Plantas com raiz nuas, plantadores semi automáticos, com alimentação manual, que apresentam como principais dispositivos de distribuição os seguintes:
Possui aberturas ou células no fundo do depósito de sementes. Assim que o disco roda, as sementes caem nas células do disco. 
Existem discos dosadores horizontais, verticais e inclinados.
Disco Dosador
 Disco Inclinado
Disco Horizontal
 Disco Vertical
A dosagem das sementes é considerada uma das principais funções de qualquer semeadora
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A semente passa por uma abertura no prato estacionário liberando-a para o mecanismo de posicionamento da semente.
Mecanismo de Dedos Preensores
 Dedos Preensores
Possui cerca de doze dedos pressionados por molas, que são abertos ou fechados à medida que roda.
Quando o dedo preensor se move através das sementes, ele se fecha e prende a semente entre o dedo e um prato estacionário. 
Um disco vertical que gira montado em cada unidade de linha e apanha a semente de um reservatório localizado na base do disco
Disco dosador por ar de pressão
 Disco dosador
 por Ar de Pressão
A pressão do ar, fornecida por um ventilador central, ou por ventiladores montados em cada linha, mantém a semente presa em orifícios localizados ao longo da circunferência do disco. 
Um dispositivo de corte de pressão é responsável pela queda da semente em um tubo em direção ao solo.
As sementes são mantidas presas nos orifícios por causa da pressão atmosférica do ar
Disco dosador por ar de vácuo
 Disco dosador por Ar de Vácuo
Porque a pressão no lado contrário das sementes é reduzida por vácuo criado por um ventilador. 
Um dispositivo eliminador é usado para retirar sementes em excesso que estejam aderidas aos orifícios.
Pneumáticos
Mecanismo dosador em linha
Dosadores de adubos
Parafuso sem fim colocado sob o depósito de adubo, com a quantidade determinada por um conjunto de engrenagens.
Dosador de adubos helicoidal
Rotor montado no fundo do depósito que gira sobre uma placa de apoio que contém o orifício de saída do adubo.
Dosador de adubos rotor dentado
Disco rotativo liso acoplado que gira contra uma lingueta, que direciona o adubo para o orifício de saída.
Disco
Lingueta raspadora
Orifício de saída
Base
Dosador de adubos disco horizontal rotativo
 Mecanismo Dosador de Disco Estrela.
Seções impulsoras que agitam e impulsionam o adubo para a janela de saída.
Dosador de adubos rotor vertical impulsor
Rotor
Eixo
Depósito
Trabalham no fundo do depósito dosando o material por meio de uma janela com abertura regulável
Dosador de adubos por correias ou correntes
Dosador de adubos por cilindros canelados
Dosadores de adubos
Regulagem/calibração
Regulagem:
Adequar as opções da máquina para aplicar a quantidade/espaçamento recomendados de sementes. 
Calibração:
Conferir a regulagem e fazer os ajustes finos.
Rodados movidos sem patinamento
A: distância percorrida em três voltas do rodado.
Rodado movido com patinamento
A: distância percorrida em três voltas do rodado
sem patinamento.
B: distância percorrida em três voltas do rodado com patinamento.
Pressão dos pneus
 excesso : aumenta a patinagem
 falta : diminui raio real da roda
a
b
a: distância percorrida equivalente a uma volta da roda motriz;
b: distância entre sementes.
1 volta da roda motriz (RT= 2:1) o disco dosador dará ½ volta, portanto 9 sementes depositadas.
RT = 2:1
N = 18
Ex. com diâmetro de 0,40 m
a = 2πr
a = π 0,40
a = 1,26 m
b = 1,26/9
b = 0,14 m
Dosagem de fertilizante
Dosagem de sementes – fluxo contínuo
Marcador de linhas
Regulagem do marcador de linhas
Correção do solo
Tipos de fertilizantes e corretivos: 
 Fertilizantes Orgânicos: Sólidos, pastosos e líquidos;
 Corretivos: Sólidos
 Fertilizantes Químicos: Sólidos (granulados), líquidos e gasosos;
Terrestres: Fertilizantes soltos no solo por máquinas tracionadas por trator;
Aéreas: Fertilizantes soltos ao acaso no solo por aviões ou helicópteros.
Fig.: Distribuição a Lanço terrestre.
Fig.: Distribuição a Lanço aéreo.
A aplicação mecanizada de corretivos e tem como fatores limitantes as características físicas do produto, principalmente no que se refere à sua granulometria e teor de água;
Quanto menor o tamanho das partículas, e quanto mais úmido o produto, maior dificuldade as máquinas aplicadoras encontram para dosar e distribuir adequadamente o mesmo.
Tipos de distribuição das máquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos 
FAIXA
LANÇO
LINHA
Faixa: a máquina distribui o fertilizante conforme o comprimento da mesma.
Tipos de distribuição das máquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos 
Caixa de adubo
Distribuidor helicoidal
Cabeçário
Tampa da caixa de adubo
Comporta (saída)
Lanço: 
Tipos de distribuição das máquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos 
Linha: estão associados com a aplicação de fertilizantes, dispondo-os ao lado ou abaixo das sementes,ou em superfície ao lado ou em cima das linhas da cultura. Desta forma, o mecanismo distribuidor geralmente é do tipo queda livre, com tubo de saída individual por linha.
Tipos de distribuição das máquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos 
Atualmente, o mecanismo dosador em linha mais utilizado pelos fabricantes é do tipo helicoidal
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DESEMPENHO DOS APLICADORES
O desempenho dos aplicadores de corretivos e fertilizantes, está relacionado tanto a parâmetros construtivos como operacionais;
Na discussão sobre desempenho da aplicação de corretivos e fertilizantes nos dias atuais, os agricultores, muitas vezes, vinculam a produção aos aspectos operacionais, e se preocupam somente com a quantidade de trabalho realizada, sendo que a avaliação qualitativa, que trata do aspecto da qualidade do serviço realizado, é na maioria dos casos negligenciada
Fonte: Coelho, 1992.
As adubações acionadas pelo trator são as mais utilizadas no Brasil, e quanto a forma de acoplamento pelo trator podem ser classificas:
 - De arrasto
 - Semi- montada
 - Montada
Formas de Acionamento: Tratorizada
De arrasto: acoplada à barra de tração do trator agrícola.
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Montada: acoplada aos três pontos do sistema de levante hidráulico.
Semi- montada: acoplada aos dois pontos inferiores do sistema de levante hidráulico.
A- Montada
B- Semi- montado
C- Arrasto
Aplicação de corretivos 
 Em Sistemas Convencionais de Manejo do Solo 
As principais operações utilizadas nessa categoria de manejo do solo são a aração e a gradagem;
Via de regra a aração é a operação que visa o preparo primário do solo para o desenvolvimento do sistema radicular, em profundidades médias que podem atingir até 30 a 40 cm;
Na sequência tem-se o preparo secundário, cujo principal objetivo é o preparo do leito de semeadura, e normalmente é efetuado por meio de grades médias ou intermediárias.
Problemas de baixa fertilidade, além de excesso de acidez na camada arável e toxidez de alumínio no subsolo
São utilizados corretivos agrícolas tanto para neutralização da acidez, redução da toxidez de alumínio e elevação do teor de cálcio na camada arável:
o calcário: o gesso: 
 
A aplicação desses corretivos em solos em que se visa a implantação de culturas anuais, resume-se basicamente na distribuição dos mesmos na superfície, com posterior incorporação ao perfil.
Essa incorporação pode ser dividida em duas etapas:
Sendo 50% antes da aração ;
2. E os outros 50% antes da gradagem.
No caso do calcário, a incorporação é indispensável, devido à pouca solubilidade do produto, bem como ao fato de o mesmo ser pouco móvel no solo.
Dá-se preferência a incorporação por meio de equipamentos cujos órgãos ativos são do tipo discos, uma vez que promovem melhor mistura do corretivo com o solo;
 No caso do gesso, a incorporação pode ser dispensada, pois esse produto é mais solúvel e lixiviável no perfil com muita facilidade.
Convém lembrar que as análises de solo para fins de calagem devem ser realizadas:
 Em profundidades de até 30 cm, e no caso do gesso agrícola;
 Dependendo da cultura, essas amostras deverão ser retiradas também na camada de 30 a 50 cm, ou até mais profundamente se for o caso. 
A aplicação mecanizada de corretivos tem como fatores limitantes as características físicas do produto, principalmente no que se refere à sua granulometria e teor de água
Máquinas disponíveis no mercado brasileiro para aplicação de corretivos
Didaticamente, os distribuidores encontrados no mercado nacional podem ser agrupados de acordo com as seguintes características:
Classificadas quanto: Fonte de potência;
 Tipo de mecanismo dosador;
 Tipo de mecanismo distribuidor.
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Fonte de potência
Fonte de potência
 TIPO DE MECANISMO DOSADOR
 Mecanismo dosador gravitacional
Mecanismo dosadores volumétricos.
São aqueles que promovem e controlam o fluxo gravitacional do produto
do reservatório para o mecanismo distribuidor, auxiliados pelo movimento de um agitador mecânico que atua sobre um orifício de abertura regulável.
 Promovem a retirada contínua de um determinado volume de material do reservatório, normalmente por meio de uma esteira ou correia transportadora.
Mecanismo dosador
– define a vazão de produto
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Máquinas disponíveis no mercado brasileiro para aplicação de corretivos
Tipo Mecanismo Dosador gravitacional
Reservatório
Mecanismo dosador gravitacional
Agitador mecânico
Alavanca reguladora de vazão
Pêndulo 
Os mecanismos dosadores gravitacionais normalmente equipam distribuidores montados no engate de três pontos do sistema hidráulico, de capacidade volumétrica média de 400 a 1000 litros.
Máquinas disponíveis no mercado brasileiro para aplicação de corretivos
Tipo Mecanismo Dosador volumétrico
Mecanismo dosador volumétrico do tipo esteira transportadora
Chapa raspadora 
Cardan para acionamento da esteira 
Mecanismo Distribuidor tipo rotor duplo
São mecanismos muito eficientes, conseguem manter uma boa uniformidade, mesmo no caso da utilização de produtos com características físicas que tornam o trabalho mais difícil no caso do calcário e do gesso, principalmente o caso do gesso, devido elevado teor de água do produto.
Máquinas disponíveis no mercado brasileiro para aplicação de corretivos
Tipo de Mecanismo Distribuidor
1. Queda livre
caracterizado pelos distribuidores cujos mecanismos dosadores gravitacionais localizam-se no fundo do reservatório, e o produto depois de dosado, é depositado em linhas na superfície do solo, por queda livre.
2. Movimento pendular
caracterizado pelos distribuidores que possuem um tubo com movimento oscilatório horizontal
Mecanismo distribuidor
– define a forma e a largura da deposição
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3. Força centrífuga
caracterizado
pelos distribuidores que utilizam um ou dois rotores (ou discos) horizontais com aletas fixas, ou não, para o lançamento radial do produto.
Regulagens básicas em aplicadoras de corretivos a lanço
A regulagem da vazão do produto, combinada com a largura útil de trabalho e a velocidade de deslocamento do conjunto trator máquina.
 10.000 x Q
 D= ----------------------------
 LxV D = dosagem (kg/ha)
 Q = vazão (kg/min)
 L = largura útil de trabalho (m)
 V = velocidade do conjunto (m/min)
Manutenção
A máquina deve ser lubrificada diariamente nos pontos indicados pelo fabricante, além de necessitar de constante reaperto de porcas e parafusos, devido ao excesso de vibração.
Em máquinas equipadas com rodas de terra pneumáticas, conferir a pressão de insuflagem diariamente, uma vez que o pneu também faz parte do sistema de transmissão e, se estiver descalibrado, vai interferir na vazão do produto.
 No final do período de utilização, desmontar seus órgãos ativos, retirar o reservatório para limpeza, 
OBRIGADA!

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