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Brasília - DF 
2024
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA, 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
DE INDICADORES DE SAÚDE
Brasília -DF 
2024
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA, 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
DE INDICADORES DE SAÚDE
Tiragem: 2ª edição – 2024 – versão eletrônica
2024 Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não 
Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a 
reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Programa Mais Saúde com Agente pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual 
em Saúde do Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da 
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação 
na Saúde
Coordenação-Geral de Ações 
Estratégicas de Educação na Saúde 
Esplanada dos Ministérios Bloco O, 9º 
andar
CEP: 70052-900 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3315-2596
E-mail: sgtes@saude.gov.br
Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Saúde da Família
Esplanada dos Ministérios Bloco G, 7º 
andar
CEP: 70058-90 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3315-9044/9096
E-mail: aps@saude.gov.br
Secretaria de Vigilância em Saúde e 
Ambiente (SVSA)
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D,
Edifício PO 700, 7º andar
CEP: 70719-040 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3315.3874
E-mail: svsa@saude.gov.br
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS
MUNICIPAIS DE SAÚDE – CONASEMS
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo 
B, Sala 144
Zona Cívico-Administrativo
CEP: 70058-900 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3022-8900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO 
SUL
Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha 
CEP: 90040-060 – Porto Alegre/RS 
Tel.: (51) 3308-6000
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – CONASEMS
Gustavo Henrique Faria Barra – CONASEMS
Jacqueline Cristina dos Santos – 
CONASEMS
Colaboração:
Daniela Riva Knauth - UFRGS
Diego Gnatta – UFRGS
Lanusa Gomes Ferreira - SGTES/MS
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Rosângela Treichel S. Surita– CONASEMS 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
Coordenação de desenvolvimento 
gráfico:
Cristina Perrone – CONASEMS
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno - CONASEMS 
Alexandre Itabayana - CONASEMS 
Caroline Boaventura - CONASEMS 
Icaro Duarte - CONASEMS
Lucas Mendonça - CONASEMS 
Ygor Baeta Lourenço – CONASEMS
Wellington Tadeu Aparecido Silva – 
CONASEMS
Fotografias e ilustrações:
Biblioteca do Banco de Imagens do 
Conasems
Imagens:
Flaticon
Freepik
Revisão:
Keylla Manfili Fioravante - CONASEMS
Normalização:
Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI
Valéria Gameleira da Mota – Editora
MS
Coordenação-geral:
Cristiane Martins Pantaleão – 
CONASEMS
Hisham Mohamad Hamida – CONASEMS
Isabela Cardoso de Matos Pinto -SGTES/ 
MS
Leandro Raizer – UFRGS
Lívia Milena Barbosa de Deus e Méllo - 
SGTES/ MS
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Érika Rodrigues de Almeida- SGTES/ MS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
Coordenação técnica e pedagógica:
Andréa Fachel Leal - UFRGS
Carmen Lucia Mottin Duro - UFRGS
Diogo Pilger - UFRGS
Diego Gnatta – UFRGS
Fabiana Schneider Pires - UFRGS
Kelly Cristina Santana - CONASEMS
Luis Carlos Nunes Vieira de Vieira 
-SGTES/ MS
Marta de Sousa Lima - CONASEMS
Marilise Oliveira Mesquita - UFRGS
Patricia da Silva Campos - CONASEMS
Valdívia França Marçal - CONASEMS
Elaboração de conteúdo - 1ª e 2ª 
edição:
Andréa Fachel Leal
Luciana Barcellos Teixeira
Revisão técnica:
Diogo Pilger – UFRGS
Luis Carlos Nunes Vieira de Vieira 
-SGTES/ MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patricia da Silva Campos – CONASEMS
Ranieri Flávio Viana de Sousa - SVSA-MS
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.
Noções de Epidemiologia, Monitoramento e Avaliação de Indicadores de Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2024.
xxxx p. : il. – (Programa Mais Saúde com Agente; E-book 7).
Modo de acesso: World Wide Web: 
Incluir link
ISBN xxxxxxxxxxxx
CDU xxx
I. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título.
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS xxxxxxxxx
Título para indexação: 
Healthcare agent workers' Fundamentals
4
COMO NAVEGAR 
NESTE E-BOOK 
QR CODE
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aponte a câmera do seu 
celular para acessar o 
conteúdo. Você, também, 
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Antes de iniciar a leitura do material, veja 
aqui algumas dicas para aproveitar ao 
máximo os recursos disponíveis.
SUMÁRIO: uma forma rápida de acessar 
facilmente os capítulos. 
Quer retornar à lista do sumário?
Basta clicar no ícone no canto superior da 
página.
BEM-VINDA (O)!BEM-VINDO (A)!
Olá, Agente de Saúde! Este é o seu e-book da disciplina “Noções de 
Epidemiologia, Monitoramento e Avaliação de Indicadores de Saúde”.
O conteúdo da disciplina está dividido em três temáticas. Na primeira, 
abordaremos os conceitos fundamentais da epidemiologia, incluindo um 
breve histórico de seu desenvolvimento.
Na segunda parte, você conhecerá as principais medidas em 
epidemiologia, como incidência, prevalência e taxa de mortalidade. Além 
disso, será abordada a importância dos dados para calcular indicadores de 
saúde e aprimorar o cuidado dos usuários em seu território.
Por fim, na terceira parte, exploraremos a relevância do monitoramento e da 
avaliação em saúde, analisando a situação de saúde de forma crítica. 
Apresentaremos exemplos que destacam a importância dos indicadores 
em seu processo de trabalho.
Bons estudos!
LISTA DE SIGLAS E 
ABREVIATURAS
ACE | Agente de Combate às Endemias
ACS | Agente Comunitário de Saúde
IBGE | Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
OPAS | Organização Pan-Americana de Saúde
PQA-VS | Programa de Qualificação das Ações de 
Vigilância em Saúde
SIH | Sistema de Informações Hospitalares
SIM | Sistema de Informação sobre Mortalidade
SINAN | Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação
SINASC | Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
SIPNI | Sistema de Informações do Programa Nacional de 
Imunizações
SUS | Sistema Único de Saúde
SU
M
ÁR
IO
INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA: 
CONCEITOS E BREVE HISTÓRICO DA 
EPIDEMIOLOGIA
01
7
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA DE DOENÇAS, AGRAVOS E 
EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA E A 
PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
INDICADORES DE SAÚDE
02
24
MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E ANÁLISE 
DE SITUAÇÃO DE SAÚDE
03
RETROSPECTIVA
04
42
REFERÊNCIAS
05
53
55
01
INTRODUÇÃO À 
EPIDEMIOLOGIA: 
CONCEITOS E 
BREVE 
HISTÓRICO DA 
EPIDEMIOLOGIA
8
Você sabia que na sua 
rotina de trabalho você 
já utiliza conceitos da 
epidemiologia?
Quando você busca identificar na sua 
área de trabalho, quantas e quem são 
as pessoas gestantes, as que tiveram 
diagnóstico de Diabetes Mellitus e 
aquelas com Hipertensão Arterial, você 
está fazendo um levantamento 
epidemiológico.
Quando você usa essas informações 
sobre as pessoas, que vivem no seu 
território e suas condições de saúde, para 
planejar suas visitas domiciliares, você 
está, novamente, usando a 
epidemiologia.
Quando você participa de ações de 
prevenção ao tabagismo, de 
Campanhas de Vacinação ou de 
prevenção da Dengue, você está 
utilizando conceitos da epidemiologia.
Você lembra o que significa 
“notificação compulsória”?
Existe uma lista de doenças, agravos e eventos 
de Saúde Pública, que, quando surge um caso 
no território, é precisoregistrar junto à 
Vigilância em Saúde do município. Ao longo 
dessa disciplina, esse tema será explorado 
com mais profundidade. Nessa etapa inicial, 
serão abordados alguns conceitos 
fundamentais de epidemiologia, que o 
auxiliarão na compreensão de como 
aplicá-los para aprimorar o cuidado oferecido 
aos usuários em seu território.
9
Quando você, ou alguém da equipe de 
saúde, realiza uma notificação 
compulsória, está aplicando os princípios 
da epidemiologia.
A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição das 
doenças (e dos determinantes das doenças) em populações 
definidas. A epidemiologia é, também, a aplicação do conhecimento 
gerado por esse estudo para controlar problemas de saúde. Isto é, 
quando você faz um levantamento de condições de saúde como, por 
exemplo, a busca ativa de crianças que estão com vacinas 
atrasadas, você está utilizando a epidemiologia.
Você viu a abrangência do conceito de 
epidemiologia?
Entretanto, nem sempre foi assim! Veja, 
a seguir, como ocorreu a evolução 
histórica da epidemiologia.
10
A história do pensamento epidemiológico 
começa há mais de 2000 anos, na Grécia 
antiga, quando o filósofo grego Hipócrates 
relacionou a ocorrência de doenças a fatores 
ambientais, com as estações do ano. Em suas 
observações, Hipócrates percebeu que as 
pessoas eram acometidas mais facilmente por 
determinadas doenças em certos períodos do 
ano, como o caso de doenças respiratórias nos 
meses mais frios.
Muito mais tarde, a partir do século 19, a 
epidemiologia se popularizou, na medida em 
que a distribuição das doenças em 
populações específicas passou a ser medida 
em larga escala. A partir desse período, 
tivemos o início formal da epidemiologia como 
uma disciplina científica.
Nos anos de 1800, a Cólera representava um 
grande problema de saúde pública em 
Londres, na Inglaterra, uma vez que, a cada 
ano, mais pessoas morriam pela doença. Um 
médico da época (chamado John Snow) 
identificou o local de moradia de cada pessoa 
que morreu daquela doença, entre 1848-1849 e 
1853-1854. Ele percebeu que parecia haver 
uma relação entre a origem da água utilizada 
para beber e as mortes por Cólera.
11
Fonte: Ex-isto, 2019.
Fonte: Agência Senado, 2020.
Fonte: Wikipédia, 2022.
Ele comparou dois bairros diferentes da cidade de Londres, que eram 
parecidos entre si em termos das pessoas que moravam em cada 
bairro. A maior diferença entre os bairros estava no fornecimento de 
água. Uma empresa de fornecimento da água captava a água longe 
da cidade, em uma região com pouca poluição, enquanto a outra 
empresa captava água de uma área central da cidade, onde a 
contaminação da água por esgoto cloacal era comum. Ele relacionou 
o número de mortes por Cólera com os diferentes fornecedores de 
água em Londres, e identificou que mais pessoas morreram entre 
aqueles que tomavam água da companhia chamada “Southwark”, 
que captava a água da região central. Ele conseguiu demonstrar essa 
diferença com importantes mapas e gráficos. Ele, então, propôs 
melhorias no suprimento da água de Londres.
Outro exemplo histórico, é relacionado ao 
Câncer de Pulmão. Hoje em dia, muita gente 
sabe que fumar está relacionado com Câncer 
de Pulmão. Nem sempre foi assim! Os 
primeiros indícios dessa relação só foram 
obtidos por meio das ferramentas da 
epidemiologia. Por volta de 1950, dois médicos 
britânicos (chamados Richard Doll e Andrew 
Hill) estudaram a relação entre o hábito de 
fumar e a ocorrência de Câncer de Pulmão, 
entre mais de 40.000 pessoas. 
Eles foram capazes de demonstrar, que há uma associação entre o 
hábito de fumar e essa doença. Em seus achados, eles conseguiram 
mostrar que as pessoas que eram fumantes morreram, em média, 10 
anos mais jovens que aquelas que não eram fumantes. 
12
Fonte: Wikipédia, 2021.
A epidemiologia se transformou, ao longo tempo, para investigar os 
fatores que causam as doenças, ou seja, a causalidade das doenças. 
Com isso, surgiu-se a ideia de que precisava-se de uma teoria para 
explicar as doenças. A chamada Teoria Multicausal considera que 
características individuais, comportamentais, genéticas, psicológicas, 
sociais, do meio ambiente e do trabalho podem influenciar, de forma 
conjunta, para o aparecimento das doenças. Além disso, o Modelo 
Multicausal também considera que existem fatores desconhecidos, os 
quais ainda não foram estudados, mensurados e avaliados, que 
também podem influenciar na ocorrência das doenças.
13
Viu só? A partir desses exemplos, podemos 
perceber que a epidemiologia está sempre 
preocupada em entender como, onde e o 
porquê as pessoas adoecem. Além disso, o 
objetivo final é sempre usar todo esse 
conhecimento produzido para melhorar a 
saúde das pessoas.
Teoria na prática
Imagine que você está acompanhando o caso 
de Dona Ana, uma senhora de 72 anos, que vive 
na zona rural, e foi diagnosticada com Dengue 
há uma semana e está internada no hospital 
da cidade. Bom, sabemos que a Dona Ana teve 
Dengue porque foi picada pelo mosquito Aedes 
aegypti, certo?
Na aula interativa você pôde relacionar 
o Modelo Multicausal com a sua prática 
profissional. Vamos recordar?
Será que esse foi o único fator que influenciou para que a 
Dona Ana adoecesse?
Ao lembrar da Teoria Multicausal, você vai perceber que existem 
vários fatores que contribuíram para esse processo de adoecimento. 
Você conhece a realidade da Dona Ana e já sabe que, na casa dela, 
no interior do município, não há luz elétrica. Isso significa que ela não 
tem acesso à TV para se informar das últimas notícias da região.
14
Dona Ana estudou até a terceira série do 
ensino fundamental e sabe ler e escrever 
muito pouco. Ela gosta muito de cultivar flores 
e, inclusive, vende algumas para os vizinhos 
mais próximos, o que representa sua principal 
fonte de renda. No entanto, os vasinhos de 
suas plantas acabam acumulando água 
parada, um fator de risco para a proliferação 
do mosquito Aedes aegypti, transmissor da 
Dengue.
Pensando nisso, você consegue perceber que o Modelo 
Multicausal ajuda a compreender o processo de 
adoecimento da Dona Ana?
Foram vários os fatores, que contribuíram para que ela tivesse 
Dengue: 
• o pouco acesso à informação; 
• a dificuldade de compreender o risco que o mosquito (Aedes 
aegypti) representa; 
• as suas condições de moradia e de trabalho.
Além dos vasos de flores que ela vende, que, provavelmente, foram os 
criadouros que facilitaram a proliferação do mosquito.
PARA REFLETIR!
15
Teoria na prática
Agora que você já sabe sobre o conceito de epidemiologia, sobre sua 
história e sobre causalidade, falaremos um pouco sobre as duas 
principais divisões da epidemiologia: a Epidemiologia Descritiva e a 
Epidemiologia Analítica. 
Você já viu as diferenças entre a Epidemiologia Descritiva e a Analítica 
nos exemplos apresentados, até aqui, mas, agora, vamos 
conceituá-las.
A Epidemiologia Descritiva tem por objetivo estudar a distribuição das 
doenças ou as condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o 
lugar e/ou pessoa (ou seja, as características dos indivíduos). Em 
resumo, são os dados que utilizamos para responder quando, onde e 
quem adoeceu. Em uma Unidade de Saúde, podemos utilizar a 
epidemiologia descritiva para apresentar quem foram as pessoas 
atendidas nos últimos três meses. Esse levantamento permite que se 
faça a descrição dessas pessoas e relacioná-las ao motivo principal 
de procura por atendimento (por exemplo, consultas de rotina, 
vacinação, necessidade de curativos, verificação da pressão arterial, 
pessoas com Diabetes Mellitus que estão com dificuldade de adesão 
ao tratamento, entre outras), e as características individuais dessas 
pessoas (sexo, escolaridade e idade). 
Epidemiologia Descritiva
16
Então, você também pode utilizar a epidemiologia descritiva para 
apresentar as visitas domiciliares no último mês. Apóso 
levantamento dos dados, você conseguirá caracterizar essas visitas.
Veja um exemplo dessa caracterização em um mês específico:
• 30% das visitas foram destinadas a pessoas que estão com 
dificuldade de adesão a determinados tratamentos; 
• 20% das visitas foram destinadas aos idosos; 
• 15% das visitas foram destinadas à atualização de cadastros; 
• 15% das visitas foram destinadas às crianças; 
• 10% das visitas foram destinadas às gestantes;
• 10% restantes foram relacionadas a questões diversas, como ações 
de prevenção da Dengue, Tuberculose, entre outras.
17
A Epidemiologia Analítica tem por objetivo examinar a existência de 
associação entre uma condição e a ocorrência de uma doença. 
Quando falamos, no início, sobre a relação entre o fumo e o Câncer 
de Pulmão, estávamos falando, justamente, em epidemiologia 
analítica.
Epidemiologia Analítica
A realização de grupos nas comunidades voltados à prática de 
atividades físicas tem um impacto positivo no combate ao 
sedentarismo. Essa abordagem contribui, significativamente, para a 
redução de doenças crônicas, como Diabetes Mellitus e Hipertensão 
Arterial.
18
Na sua Unidade de Saúde, existe um grupo de caminhada? 
Em geral, os grupos de caminhada ajudam a incentivar a prática de 
atividade física, mas, sabemos, também, que eles trazem outros 
benefícios terapêuticos, como diminuir a ansiedade e contribuir para 
a socialização das pessoas. 
#FICA A DICA
19
A epidemiologia, de modo geral, 
tem uma aplicação muito grande 
para a Saúde Pública e para o seu 
dia a dia de trabalho:
Pode ser utilizada para descrever as condições de saúde 
de uma população. Da mesma forma, é possível 
utilizá-la para descrever a mortalidade ou o número de 
casos de uma doença ao longo do tempo e utilizar essas 
informações para planejar estratégias de saúde.
A
Pode ser utilizada para identificar quais são os fatores 
determinantes da situação de saúde. Utilizando-se 
determinados tipos de pesquisas científicas combinadas 
a técnicas robustas de análises de dados, a 
epidemiologia pode ser utilizada para identificar uma 
condição ou comportamento, que pode ser muito 
importante para o desenvolvimento de uma doença e, 
assim, afetar a situação de saúde de uma população.
B
Pode ser utilizada para monitorar e avaliar o impacto das 
ações e políticas de saúde.C
Na disciplina “Saúde Digital, Sistemas de Informação em Saúde, Uso 
de Prontuário Eletrônico e Ferramentas de Apoio ao Registro das 
Ações dos Agentes de Saúde”, você verá com mais detalhes os 
sistemas de registros, que utilizamos na saúde. Esses sistemas 
permitem uma série de coleta de dados, para que possamos avaliar o 
impacto de uma determinada ação de saúde. 
20
Há alguns anos o Ministério da Saúde vem disponibilizando a vacina 
para Influenza, para pessoas de mais de 60 anos, de maneira gratuita, 
por meio de Campanhas Anuais de Vacinação. Isso se deve, 
especialmente, por esse grupo estar mais vulnerável à internação e 
morte por condições respiratórias. 
Mas será que essa medida de saúde (vacinação) tem 
surtido impacto na população? 
Utilizando estudos epidemiológicos, alguns pesquisadores têm 
demonstrado evidências sobre o impacto da vacinação para 
Influenza entre esse grupo. Por exemplo, utilizando dados do Sistema 
de Informações Hospitalares (SIH), os pesquisadores constataram 
que, entre 1992 e 2006, a vacinação contribuiu para a prevenção das 
hospitalizações pelas causas relacionadas à Influenza no Brasil, com 
exceção da região Norte (Daufenbach et al., 2014). 
Outra pesquisa usou dados do Sistema de Informações do Programa 
Nacional de Imunizações (SIPNI), do Sistema de Informações 
Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade 
(SIM) para mostrar que, entre 2010 e 2019, todas as regiões do Brasil 
atingiram a meta de 80% de Cobertura Vacinal entre idosos, a partir 
do ano de 2011, e que isso pode prevenir a maior mortalidade entre 
idosos por causa da gripe (Azambuja et al., 2020).
21
Os Sistemas de Informação em Saúde são de extrema importância, 
para monitorar a situação de saúde de um país. Existem vários 
Sistemas de Informação em Saúde. 
A epidemiologia utiliza os dados presentes nesses sistemas, para 
transformá-los em informações que vão embasar políticas públicas 
de saúde. No seu cotidiano de trabalho, você, certamente, gera 
informações que alimentam alguns Sistemas de Informação em 
Saúde. Geralmente, essas informações, oriundas dos Sistemas de 
Informação em Saúde, são publicadas em Boletins Epidemiológicos. 
Você sabe o que são os 
Boletins Epidemiológicos?
Nos Boletins Epidemiológicos são apresentadas informações sobre o 
quantitativo de casos de uma determinada doença ou agravo. Em 
geral, os Boletins Epidemiológicos apresentam quando, onde e quem 
adoeceu.
22
Por exemplo, você pode utilizar o Sistema de Informação de Agravos 
de Notificação (SINAN), que é um importante Sistema de Informação 
na Saúde Pública, e apresentar as informações dos casos de uma 
determinada doença, como a Malária.
Utilizando as ferramentas da epidemiologia, você pode entender 
como uma população está adoecendo por uma certa doença, em 
um período específico, e, também, ao longo do tempo, ao coletar os 
dados de diferentes períodos. 
Com base nessas informações, a União, os Estados e os Municípios 
poderão definir ações estratégicas a serem implementadas, de 
acordo com o perfil de cada população. Os gestores podem dar 
prioridade para aquelas ações que vão ser mais efetivas no 
enfrentamento das doenças. 
23
02
LISTA NACIONAL DE 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA DE 
DOENÇAS, AGRAVOS E 
EVENTOS DE SAÚDE 
PÚBLICA E A 
PRODUÇÃO E 
INTERPRETAÇÃO DE 
INDICADORES DE 
SAÚDE
Agora que você já viu um pouco mais sobre os conceitos da 
epidemiologia, é importante entender como você pode utilizá-los em 
sua rotina de trabalho.
Você já sabe que existem diversos Sistemas de Informação em Saúde 
no Brasil. Também já sabemos, que a epidemiologia vai nos auxiliar, 
utilizando os dados desses sistemas e transformando-os em 
informações úteis para a Saúde Pública, por meio da epidemiologia 
descritiva. 
Além de tudo isso, abordamos, anteriormente, que um dos principais 
sistemas utilizados para o monitoramento da situação de saúde de 
uma população é o SINAN. Esse sistema é alimentado pelas 
notificações compulsórias.
Já sabemos que a epidemiologia é essencial para o planejamento de 
estratégias de saúde e para o monitoramento da situação de saúde 
de um território.
Mas, na prática, afinal, como os dados são coletados?
Qual é a sua importância na produção dessas informações?
PARA REFLETIR!
Mas afinal, o que são as notificações 
compulsórias?
25
Existe uma lista nacional de doenças, agravos e eventos de saúde 
pública, cujos registros são obrigatórios, por isso, a expressão 
notificação compulsória. Essa lista existe desde 1961 e está em 
constante mudança, porque o Ministério da Saúde pode atualizá-la, 
conforme a necessidade. Recentemente, por exemplo, foram incluídos 
na lista os casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave 
por Covid-19.
A lista possui diversos tipos de agravos que devem ser notificados. É 
obrigatória a notificação de algumas doenças como a Hanseníase, 
HIV, Hepatites Leptospirose, Tuberculose, Dengue, Leishmaniose, além 
de várias outras. 
Clique aqui para acessar a lista atualizada de 
todas as doenças e agravos de notificação 
compulsória, que consta na Portaria N.º 217, de 1 
de março de 2023, do Ministério da Saúde. Você 
também pode escanear o QR CODE ao lado para 
acessar a lista. 
26
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2023/prt0217_02_03_2023.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2023/prt0217_02_03_2023.html
Espera aí! Cólera também está nessa 
lista de notificação compulsória?
Mas ainda existe Cólera no Brasil?!
Bem pontuado, Camila! Tivemos um 
caso confirmado, em 2024, na cidadede Salvador (Bahia), e isso mostra 
que precisamos sempre ficar atentos 
para combater novos surtos ou 
casos, que possam vir de fora do 
país. Por isso, atenção máxima! 
Vejam que as notificações são 
encaminhadas às secretarias de 
saúde semanalmente ou, em alguns 
casos mais alarmantes, como no 
caso da Cólera, no prazo de até 24h!
Ah! Notem, também, que existem 
agravos de notificação, que nem 
sempre são relacionados a doenças, 
como, por exemplo: acidentes de 
trabalho com exposição a material 
biológico, tentativas de suicídio e 
violência sexual.
27
Entendi! 
E quem deve fazer essa notificação às 
secretarias de saúde?
Qualquer profissional de saúde pode 
fazer a notificação às secretarias de 
saúde, inclusive, você, ACS ou ACE. 
As notificações são realizadas, 
principalmente, pelo preenchimento 
das fichas de notificação. Cada 
agravo ou doença específica possui 
uma ficha própria. Essas fichas são 
essenciais para que possamos 
produzir dados sobre a situação 
de saúde da população e, para, 
além do monitoramento das 
doenças, fornecer informações que 
vão servir para estabelecer as 
prioridades das políticas de saúde.
Amplie seus conhecimentos: Clique aqui ou 
aponte a câmera de seu celular e escaneie o QR 
CODE e veja um exemplo de como é a ficha de 
notificação para Hepatites Virais. Você também 
pode acessar a ficha nos materiais 
complementares dessa disciplina.
https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Hepatites_Virais/Ficha_Hepatites_Virais.pdf
https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/Hepatites_Virais/Ficha_Hepatites_Virais.pdf
Ontem mesmo, eu identifiquei um 
morador do meu território, que recém 
se mudou para cá, e teve resultado 
positivo para Hepatite C. Ele me disse 
que recebeu o diagnóstico no mês 
passado, quando fez um teste rápido 
em uma outra Unidade de Saúde. Eu 
não tenho certeza se foi realizada a 
notificação de Hepatite C dele. Será 
que tem algum problema, se alguém 
da nossa equipe fizer uma notificação 
de novo?
Não tem problema, Júlio! Inclusive, na 
dúvida, é sempre melhor notificar! Os 
Sistemas da Vigilância Epidemiológica 
conseguem verificar se ocorreu alguma 
duplicidade de notificação, ou seja, se a 
pessoa foi notificada mais de uma vez. 
Os profissionais que trabalham na área observam todos 
os casos notificados, cuidando para ver se tem algum 
duplicado e, quando encontram, eles fazem a correção 
desse registro. Para saber se um caso está duplicado, é 
fundamental que as informações essenciais de 
identificação, como o nome, o CPF e o cartão SUS estejam 
bem preenchidas.
 É muito importante não perder a oportunidade de 
notificar um caso! Melhor tê-lo duplicado, e depois 
corrigido, do que não ter o registro! 
29
O registro de dados é essencial, especialmente, em situações mais 
delicadas, como casos de violência. Nesses casos, o processo pode 
ser um pouco mais complexo, mas a notificação é indispensável.
Nesse trabalho, você, Agente de Saúde, é uma peça fundamental! É 
você que conhece a população no território, que realiza visitas às 
casas das pessoas, e, portanto, pode identificar as situações mais 
diversas, trazendo, para os demais colegas das equipes de trabalho, 
essas informações que precisam de registros! 
Há informações que vocês, Agentes de Saúde, coletam, que podem 
estar relacionadas com a Lista apresentada. Essas informações vão 
constar no SINAN. Entretanto, há outras informações que os vocês 
coletam, que podem alimentar outros sistemas de informações!
É, principalmente, por meio das notificações do SINAN, que são 
gerados boletins epidemiológicos, que já vimos, anteriormente, e 
essas informações são de extrema relevância na Saúde Pública, 
justamente, para pensarmos em ações de prevenção que sejam 
efetivas.
Quando falamos em “frequência”, 
estamos falando em contar quantas 
vezes um evento aconteceu em um dado 
período de tempo. Na saúde, podemos 
usar as chamadas medidas de 
frequência como indicadores de saúde. 
É comum usar medidas como incidência, 
prevalência, taxa de natalidade e taxa de 
mortalidade.
30
Agora, você irá aprender dois importantes cálculos 
amplamente utilizados na epidemiologia: a incidência e a 
prevalência. Esses indicadores são estimados com base 
nas informações coletadas por meio das fichas de 
notificação.
Incidência
A incidência é definida como o número de casos novos de uma 
doença, em um período, e em uma população determinada. Ela é 
expressa da seguinte maneira:
 
Para entender melhor o cálculo da incidência, acompanhe o exemplo, 
a seguir:
Suponha que o gestor de saúde do seu município esteja investigando 
a incidência de Sífilis, em cada um dos territórios de saúde da cidade, 
no ano de 2023. Como você pode perceber na fórmula da incidência, 
no numerador, isto é, no número que compõe a parte de cima da 
fórmula, precisamos contar os números de casos novos (ou casos 
incidentes) de Sífilis, em 2023.
31
Lembra das fichas de notificação? 
A Sífilis, também, é uma doença de 
notificação compulsória! Esses dados 
são enviados às secretarias, 
semanalmente, e são fundamentais 
para o cálculo da incidência. No 
momento da notificação, também é 
imprescindível que seja coletada a 
data do diagnóstico do paciente.
Após o levantamento dos dados realizado por você, Agente de Saúde, 
e sua equipe, por meio das notificações, a equipe de Vigilância 
Epidemiológica do município contabilizou que em 2023, no seu 
território, foram identificadas 5 pessoas com novos diagnósticos de 
Sífilis. Logo, o numerador será 5.
Vimos, na definição de incidência, que é preciso observar sempre as 
características, como, por exemplo, o período analisado – seja ano, 
mês ou semana. Aqui, no nosso exemplo, já vimos que o gestor tem 
interesse em saber a incidência de Sífilis, correspondente ao ano de 
2023. Isso significa que novos casos, diagnosticados em 2024, não 
estão incluídos nesse total.
 
E como o gestor vai contar esses casos 
novos?
32
Além do período observado, outra característica fundamental para 
estimarmos a incidência é para qual população aquele resultado é 
referente. No exemplo, o objetivo é saber a incidência de Sífilis, em 
2023, em um determinado território. Assim, pessoas com Sífilis que 
residem em um território vizinho não entram no nosso cálculo.
Agora que você já sabe o valor do numerador, vamos nos deter ao 
denominador: o número que está abaixo do numerador na fórmula. 
Nele, é preciso inserir o total de pessoas em risco de adoecimento no 
território, incluindo aquelas 5 pessoas com Sífilis.
O que seria o risco de adoecimento?
São todas as pessoas que residem no 
território e que, de certa maneira, 
possuem algum risco de adoecer.
Como vou saber quantas pessoas 
residiam no meu território, em 2023?
33
Isso significa que o meu denominador é 
3.800?
Ótima pergunta, Gerusa! Essas 
informações são geradas por meio de 
estimativas populacionais, como as do 
Censo Demográfico. Em 2023, por 
exemplo, vamos supor que os gestores 
de saúde verificaram que a população 
residente no seu território era de, 
aproximadamente, 3.800 indivíduos.
Exato! Se o seu território possuía 3.800 
indivíduos, em 2023, essa é a 
população total que estava em risco de 
adoecimento, logo, é esse o nosso 
denominador!
Acho que entendi! Então, na fórmula de 
incidência, será 5 dividido por 3.800?
34
Exatamente! 5 representa o total de 
casos novos de Sífilis, é o numerador, 
ou seja, o número que será dividido; e 
3.800 é o denominador, o total de 
habitantes no território em 2023, ou 
seja, o número que vai dividir.
Portanto, ao aplicar os valores na fórmula, temos o seguinte resultado:
 
Para facilitar a compreensão, agora, vamos multiplicar o resultado 
por 100.000, transformando-o em uma taxa de incidência.
Vejamos: o resultado da fórmula foi 0,00131. Isso significa que para 
cada 1 indivíduo que reside no território, 0,00131 indivíduos 
desenvolveram Sífilis. 
Seguindo esse raciocínio,pode-se multiplicar esse mesmo resultado 
por 100.000. Portanto, ao calcular 0,00131 vezes 100.000, resulta em 131 
(cento e trinta e um). 
Em outras palavras, a taxa de incidência é de 131 (cento e 
trinta e um) casos para cada 100.000 habitantes, no 
território estudado.
Agora que você já sabe calcular e interpretar a incidência, já está 
preparado(a) para avançar ao cálculo da prevalência.
35
Prevalência
Prevalência é a proporção de casos existentes de determinada 
doença, em uma população em risco de adoecimento. A prevalência 
é diferente da incidência, porque não estamos mais interessados em 
avaliar a quantidade de casos novos de uma doença, e, sim, o total 
de casos da doença, sejam eles novos ou não.
 
Vamos supor que o gestor, agora, está interessado em montar um 
plano de enfrentamento ao Diabetes Mellitus nos territórios com maior 
número de casos dessa doença. Para isso, ele solicitou as medidas de 
prevalência de Diabetes Mellitus no território. Assim como no cálculo 
da incidência, é essencial que esteja bem definido qual é a população 
de interesse e qual o período analisado.
Em um levantamento de dados, no mês de agosto de 2024, o gestor 
do município identificou que no território de interesse existiam 38 
pessoas com Diabetes Mellitus. Logo, o numerador (o número de cima 
da fórmula) será 38.
36
Algumas pessoas tiveram o 
diagnóstico de Diabetes Mellitus há 
10 anos, outras há 5 anos, e outras 
tiveram o diagnóstico bem 
recentemente. No entanto, como o 
objetivo da prevalência é identificar 
o total de casos (sejam novos ou 
antigos), não nos interessa saber, 
aqui, em que ano a pessoa 
desenvolveu a doença.
E elas desenvolveram a doença em 2024? 
São casos novos?
Portanto, ao aplicar os valores na fórmula, temos o seguinte resultado:
 
Veja que o denominador é exatamente igual ao denominador da 
fórmula da incidência. O número de pessoas em risco de 
adoecimento que, como já foi observado, é 3.800, ou seja, toda a 
população residente no nosso território. Dessa forma, ao dividirmos 38 
por 3.800, temos o resultado: 0,01.
No caso da prevalência é mais comum multiplicarmos por 1.000, para 
que seja melhor interpretada a taxa de prevalência. Assim, seria 0,01 
multiplicado por 1.000, e, portanto, observa-se, que no território 
estudado, são encontrados 10 (dez) casos de Diabetes Mellitus para 
cada 1.000 habitantes.
37
Sim! Existem vários cálculos para a 
mortalidade. Nessa disciplina, 
estamos tratando das medidas 
básicas, ou seja, aqueles cálculos 
básicos que você precisa conhecer, 
mas é importante que você saiba que 
existem muitos outros. 
Dois cálculos são bastante comuns 
relacionados à mortalidade: a taxa 
bruta de mortalidade e a taxa de 
mortalidade específica por causa 
determinada.
Entendido! E existe alguma medida que 
pode ser usada se quisermos avaliar o 
número de óbitos no território?
Taxa de mortalidade
Na taxa bruta de mortalidade, são contabilizados todos os óbitos, na 
população residente em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. De forma resumida, a fórmula contabiliza todos que 
morreram, independente da causa. Esse cálculo apresenta algumas 
limitações. Uma das principais é que a taxa bruta de mortalidade é 
influenciada pela composição etária da população. Como é sabido, 
há regiões com maior proporção de crianças e outras com mais 
idosos, e esses diferentes grupos etários possuem causas e 
quantidades de óbitos distintas.
38
Na taxa de mortalidade específica por uma causa selecionada, são 
contabilizados os óbitos por uma causa específica. É importante que 
você compreenda esse cálculo, pois ele é amplamente utilizado na 
área da saúde. Veja como essa taxa é calculada:
Estima-se que, em 2021, cerca de 423.793 pessoas foram a óbito, em 
decorrência da Covid-19, no Brasil. Para o cálculo da taxa de 
mortalidade por Covid-19 no país, utilizaremos esse valor como o 
nosso numerador. Como denominador, podemos utilizar as 
estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
para o tamanho populacional do Brasil, em 2021: 213.317.639 pessoas.
 Taxa de mortalidade :
x 100.000
Taxa de mortalidade :
x 100.000 = 198,66 
Ao dividir o número de pessoas que foram a óbito por Covid-19 em 
nosso país, em 2021, pelo número de brasileiros no mesmo ano, 
chegamos ao resultado de 0,00198. Multiplicando esse resultado por 
100.000, podemos interpretar que a taxa de mortalidade por Covid-19 
no Brasil foi de 198,66 óbitos para cada 100.000 brasileiros, no ano de 
2021. Em outras palavras, para cada 100.000 habitantes no Brasil, 
foram registrados mais de 198 óbitos por Covid-19, em 2021.
39
Todos esses exemplos de cálculos, que apresentamos, anteriormente, 
são chamados de indicadores de saúde. Existem muitos outros 
indicadores de saúde, além dos apresentados, aqui, nessa disciplina.
Os indicadores de saúde refletem a realidade epidemiológica – eles 
mostram quantas pessoas adoeceram e quantas morreram em um 
determinado momento. Os indicadores de saúde descrevem e 
monitoram características de saúde da população. 
Observe que, novamente, falamos, aqui, em descrever um grupo, 
então, estamos falando, mais uma vez, em epidemiologia descritiva. A 
construção desses indicadores de saúde, muitas vezes, conta com a 
participação essencial dos profissionais de saúde, que identificam 
doenças e agravos e realizam seus registros e notificações às 
Secretarias de Saúde. 
40
No dia a dia do seu trabalho, você, certamente, identifica e registra 
problemas de saúde, que vão contribuir para os cálculos dos 
indicadores de saúde, assim, podemos realizar o monitoramento de 
situações de saúde. Se não há registros, não há como calcular 
indicadores de saúde. 
Essa é uma informação que precisa estar muito clara, aqui, em 
nosso conteúdo, pois, mesmo na situação complexa, que envolve a 
notificação das violências, precisamos ter os registros com 
qualidade de preenchimento. 
Portanto, se não tivermos acesso a essas informações, como 
poderemos planejar ações específicas na saúde pública para 
melhorar a resposta ao enfrentamento?
PARA REFLETIR!
41
03
MONITORAMENTO, 
AVALIAÇÃO E 
ANÁLISE DE 
SITUAÇÃO DE 
SAÚDE
Agora que você já aprendeu o que é, como calcular e interpretar 
alguns indicadores de saúde, e sua importância para monitorar as 
características de saúde de uma população, vamos conversar sobre 
o processo de monitoramento e avaliação, no qual os indicadores 
estão inseridos: a Análise de Situação de Saúde.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a análise 
de situação de saúde é um processo que permite caracterizar, medir 
e explicar o perfil de saúde e de doença de uma população, incluindo 
os agravos e problemas de saúde e seus determinantes. Assim, a 
análise de situação de saúde estuda, principalmente, a 
caracterização da população (aspectos demográficos, sociais, 
econômicos, culturais, entre outros), das condições de vida (aspectos 
ambientais) e do perfil epidemiológico (indicadores de morbidade e 
mortalidade). 
Dentre as principais vantagens e benefícios da análise de situação de 
saúde, podem-se citar a tomada de decisões melhores, baseadas em 
evidências; uma visão mais crítica do território; a otimização na 
alocação dos recursos humanos e financeiros; a contratação de 
serviços, procedimentos e especialidades de forma direcionada e um 
maior respaldo para as ações da gestão.
43
Ao acompanhar os dados e indicadores gerados pelo seu trabalho, 
você pode entender se as ações em saúde estão tendo o impacto 
desejado. Esse acompanhamento é conhecido como 
monitoramento. Já a verificação, se essas ações estão funcionando 
como o esperado, é realizada por meio da avaliação.
Bom, de uma coisa eu não tenho dúvida: 
a qualidade do monitoramento e a 
avaliação em saúde está intimamente 
ligada à coleta de dados que nós 
realizamos no nosso dia a dia.
A alimentação de sistemas de informaçãocomo o SINAN, como foi 
observado, na seção anterior, produz dados importantes para a 
consolidação de indicadores e avaliação em saúde.
Um exemplo disso, diz respeito ao Pré-natal: o acompanhamento da 
gestante, por meio de consultas de Pré-natal pela equipe, pode 
reduzir os riscos de ela ou do feto terem problemas de saúde, 
reduzindo o risco de mortalidade materna e fetal. Por isso, é 
recomendável que a gestante faça, ao longo da sua gravidez, pelo 
menos seis consultas de Pré-natal (e que a primeira consulta seja, 
ainda, no primeiro trimestre da gravidez). 
Por isso mesmo, na Atenção Básica em Saúde, um indicador 
importante para monitorar as ações das equipes da Estratégia de 
Saúde da Família é a proporção de gestantes no território, que fez, 
pelo menos, seis consultas de Pré-natal.
44
O objetivo desse indicador é verificar como está a nossa cobertura de 
consultas Pré-natal, no tempo ideal, em nosso município. Veja a 
fórmula:
Sabendo que no território há 18 gestantes em Pré-natal na APS, e que, 
destas, 9 fizeram, pelo menos, seis consultas entre a 1ª até a 12ª 
semana de gestação, temos que:
 
Indicador 1 :
x 100 = 50% 
Ao dividirmos 9 por 18, obtemos o resultado 0,5. O resultado, é 
multiplicado por 100, para transformar o valor em percentual de 50%.
Portanto, isso significa que, do total de gestantes que 
realizaram acompanhamento Pré-natal, no último ano, 
50% delas tiveram, pelo menos, 6 consultas, sendo que a 
primeira consulta ocorreu antes da 12ª semana 
gestacional.
45
Confira a importância do seu papel como Agente de Saúde! Você é 
fundamental na identificação de gestantes na comunidade, no 
lembrete para que compareçam às consultas de Pré-natal e no apoio 
ao registro dessas informações no sistema.
Por isso, o monitoramento e a avaliação das condições de saúde da 
população são realizados com base em diversos indicadores. Como 
observado no exemplo, foi abordado um indicador relacionado, 
especificamente, às gestantes e ao acompanhamento Pré-natal.
46
A qualidade da água e a presença de animais, que podem colocar 
em risco a saúde das pessoas, também é fundamental. Existem 
animais, como abelhas, vespas, marimbondos, aranhas, carrapatos, 
pulgas, escorpiões, lacraias, barbeiros, mosquitos, pombos, ratos, 
taturanas e caramujos, que podem causar problemas para os 
humanos. O Agente de Combate a Endemias é muito importante nas 
ações de vigilância para o controle desses animais! O trabalho do 
ACE e o do ACS podem ser muito fortalecidos, quando existe 
cooperação. Afinal, ao circular pelo território ou ao fazer uma visita 
domiciliar, você pode identificar a presença desses animais!
#FICA A DICA
47
48
Existem diversos programas importantes, que utilizam 
indicadores baseados em proporções para o 
monitoramento em saúde. Um deles é o Programa de 
Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – 
(PQA-VS), que foi criado pela Portaria nº 1.378/GM/MS, em 8 
de julho de 2013. Esse programa tem por objetivo melhorar 
as ações e serviços de vigilância em saúde, aperfeiçoando 
do Sistema Único de Saúde (SUS).
O PQA-VS tem 14 indicadores:
1
Proporção de registros de óbitos alimentados no SIM em relação 
ao estimado, recebidos na base federal, em até 60 (sessenta) 
dias após o final do mês de ocorrência. 
2
Proporção de registros de nascidos vivos alimentados no Sinasc 
em relação ao estimado, recebidos na base federal, até 60 
(sessenta) dias após o final do mês de ocorrência. 
https://www.youtube.com/watch?v=88cqXccjY-s
3 Proporção de salas de vacinas ativas, cadastradas no CNES, 
informando, mensalmente, dados de vacinação.
4
Proporção de vacinas selecionadas, que compõem o Calendário 
Nacional de Vacinação, para crianças menores de 1 ano de 
idade (Pentavalente - 3ª dose, Poliomielite - 3ª dose, 
Pneumocócica 10 valente - 2ª dose), e para crianças de 1 ano de 
idade (Tríplice Viral - 1ª dose) - com coberturas vacinais 
preconizadas.
5
Percentual de amostras analisadas, para o residual de agente 
desinfetante em água para consumo humano (parâmetro: Cloro 
residual livre, Cloro residual combinado ou Dióxido de Cloro). 
7 Proporção de casos de Malária, que iniciaram o tratamento em 
tempo oportuno.
6
Proporção de casos de Doenças de Notificação Compulsória 
Imediata nacional (DNCI), encerrados em até 60 (sessenta) dias 
após notificação. 
8
Número de atividades de Levantamento Entomológico (LIRAa/LIA 
ou Armadilhas) realizadas, de acordo com a classificação do 
município (infestado/não infestado). 
49
https://www.youtube.com/watch?v=88cqXccjY-s
9 Proporção de contatos examinados de casos novos de 
Hanseníase, diagnosticados nos anos das coortes. 
13
Proporção de preenchimento dos campos “Ocupação” e 
“Atividade Econômica (CNAE)” nas notificações de acidente de 
trabalho, acidente de trabalho com exposição a material 
biológico e intoxicação exógena, segundo município de 
notificação. 
14
Proporção de notificações de violência interpessoal e 
autoprovocada, com o campo raça/cor preenchido com 
informação válida.
10 Proporção de contatos examinados de casos novos de 
Tuberculose Pulmonar, com confirmação laboratorial. 
11
Percentual de casos de Sífilis Congênita em relação ao total de 
casos de Sífilis em gestantes, na população residente em 
determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
12 Número de óbitos precoces pela AIDS na população residente 
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
50
https://www.youtube.com/watch?v=88cqXccjY-s
Você pode consultar as metas e todos os detalhes 
sobre os indicadores no Caderno de Indicadores 
(PQA-VS) 2023. Clique aqui ou aponte a câmera 
de seu celular e escaneie o QR CODE.
Os Indicadores do PQA-VS passam por revisões 
e atualizações regulares, promovendo a 
integração entre a Atenção Básica à Saúde e a 
Vigilância em Saúde. Por isso, é fundamental 
ficar atento às novas versões e atualizações 
desses indicadores.
51
https://www.youtube.com/watch?v=88cqXccjY-s
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pqa-vs/publicacoes-tecnicas/caderno-de-indicadores-programa-de-qualificacao-das-acoes-de-vigilancia-em-saude-2023
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pqa-vs/publicacoes-tecnicas/caderno-de-indicadores-programa-de-qualificacao-das-acoes-de-vigilancia-em-saude-2023
#FICA A DICA
Para saber mais sobre o cálculo dos indicadores 
do (PQA-VS) e as Portarias relacionadas ao 
Programa, incluindo seus resultados, clique aqui 
ou aponte a câmera de seu celular e escaneie o 
QR CODE.
52
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pqa-vs/portarias
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pqa-vs/portarias
04
RETROSPECTIVA
Nessa disciplina, você pôde perceber como os assuntos da 
epidemiologia estão presentes na sua rotina e podem te auxiliar nas 
suas atividades! Mais do que isso! Além de te ajudar a identificar o 
perfil de saúde do seu território, a epidemiologia é fundamental para 
subsidiar o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações 
de saúde e vigilância da sua cidade! 
Contudo, como já foi mencionado, anteriormente, é importante 
lembrar que os dados precisam ser registrados com qualidade, pois 
sem os dados, não é possível aplicar os conceitos e as fórmulas, para 
transformar os dados em informações úteis à Saúde Pública!
Para isso, é fundamental conhecer a natureza de algumas medidas 
importantes da epidemiologia, como a prevalência, a incidência e a 
mortalidade. Além disso, vários outros indicadores podem ser úteis, 
para que seja possível avaliar as atividades que são realizadas em 
seu território, no âmbito da Atenção Básica. 
Você, Agente de Saúde, assim como os outros profissionais de saúde, 
é fundamental para a realização dessas medidas! Lembre-se de que 
os profissionais de saúde fazem a busca das informações, registram 
os dados, notificam e realizam diversas outras atividades importantes,e que sem esse trabalho, não seria possível estimar qualquer 
indicador ou taxa!
A epidemiologia nos ensina que, além de ser uma ferramenta muito 
importante para elaborar indicadores e perfis epidemiológicos, é, 
também, uma ciência que procura sempre reconhecer a 
complexidade do processo saúde-doença! Afinal, como foi 
apresentado, nessa disciplina, diversos fatores podem estar 
relacionados ao bem-estar e ao risco de adoecimento.
54
05
REFERÊNCIAS
Referências bibliográficas
56
AZAMBUJA, H. C. et al. O impacto da vacinação contra influenza 
na morbimortalidade dos idosos nas regiões do Brasil entre 2010 e 
2019. Cad. Saúde Pública [online]. 2020, vol.36. Suppl 2. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/csp/a/cgWr4YqwJCmqP3zNGbj3M8v/. 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do 
Trabalhador. Saúde ambiental: guia básico para construção de 
indicadores / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em 
Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e 
Saúde do Trabalhador. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.124 p. 
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_ambiental_
guia_basico.pdf. Acesso em: 13 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Asis - Análise de Situação de Saúde / 
Ministério da Saúde, Universidade Federal de Goiás. – Brasília: 
Ministério da Saúde, 2015. 3v.: il. Conteúdo: v. 1. Livro texto. v. 2. 
Caderno de atividades. v. 3. Caderno R. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/asis_analise_situac
ao_saude_volume_1.pdf. Acesso em: 13 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde indígena: análise da situação 
de saúde no SasiSUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 83 p. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_indigena_an
alise_situacao_sasisus.pdf. Acesso em: 13 set. 2024.
CONTANDRIOPOULOS, A. P. Avaliando a institucionalização da 
avaliação. Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, n.3, p: 705-711, 2006. 
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https://www.scielo.br/j/csc/a/6qhnBYjvpMN6PknYfwVCTnH/abstra
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DAUFENBACH, L. Z. et al. Impacto da vacinação contra a influenza 
na morbidade hospitalar por causas relacionadas à influenza em 
idosos no Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2014, vol.23, n.1, 
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http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679
-49742014000100002&lng=pt&nrm=is. Acesso em: 28 out. 2024.
https://www.scielo.br/j/csp/a/cgWr4YqwJCmqP3zNGbj3M8v/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_ambiental_guia_basico.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_ambiental_guia_basico.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/asis_analise_situacao_saude_volume_1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/asis_analise_situacao_saude_volume_1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_indigena_analise_situacao_sasisus.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_indigena_analise_situacao_sasisus.pdf
https://www.scielo.br/j/csc/a/6qhnBYjvpMN6PknYfwVCTnH/abstract/?lang=pt
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Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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