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9
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
Esther marico saito
O USO DO CRACK
:
Um problema social restrito às metrópoles?
TOLEDO-PR
201
5
ESTHER MARICO SAITO
O USO DO CRACK
:
Um problema social restrito às metrópoles?
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Cu
rso de Serviço Social
 à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 
1
º Semestre.
Professores: 
Mayla Aparecida Valentin Goncalves, Lauana Weschenfelder, Clarice da Luz Kernkamp, Gleiton Luiz de Lima, Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi
 e 
Mariana de Oliveira Lopes Vieira. 
TOLEDO-PR
201
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?.................................4
	
3 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
	
1 INTRODUÇÃO
A relação entre o uso das drogas e o homem acompanha a história da humanidade, independente da classe social, passando do consumo de substâncias psicoativas em situações ritualísticas para a busca do “alívio imediato de desconforto físico, psíquico ou de pressão social”.
O aumento abusivo e a dependência química elevam o risco de problemas sociais, de trabalho, familiares, físicos, legais e de segurança pública, o que acentua a necessidade de atenção.
A família e a sociedade são vitimadas pela dependência química de um de seus membros, o que acarreta conseqüências na saúde dos familiares envolvidos, fragilização tanto na família quanto na sociedade, acarretando vários problemas, como insegurança. 
Este estudo visa responder á questões referentes ao uso do crack e o que ele representa a população, a contribuição do Serviço Social para com este problema, bem como suas causas e razões, a historia da sociedade, da desigualdade social, a urbanização e população e seus diferentes momentos e as conseqüências emocionais, o papel da família na recuperação, cujo membro é dependente químico. 
DESENVOLVIMENTO
2.1 O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles? 
A concepção de abuso e dependência química tem evoluído e sofrido transformações gradativas, decorrentes dos avanços científicos.
Pesquisas apontam que o padrão de consumo de algumas drogas vem aumentando na população brasileira, considerando-se as especificidades das regiões do país, gênero, faixa etária, classe socioeconômica e tipo de drogas. 
Os vícios que assolam muitas pessoas estão longe de ser extraídos do seu meio num “simples toque de mágica”, seja por meio de quaisquer ações orquestrada.
Segundo Oliveira (2012), a realidade para toda essa dimensão, da presença do crack em quase todo o território nacional é conhecida de todos. A mencionar, a falta de vigilância nas fronteiras do país, principalmente através de países que são produtores de entorpecente químicos. Não obstante, depois que esses produtos químicos entram no país, através, muitas vezes, de um forte esquema de associação ao tráfico chegam às metrópoles do país, que depois são distribuídos para as regiões interioranas.
Ainda de acordo com Oliveira (2012), há alguns fatores que devem ser analisados, a presença do crak não é tão somente problema de algumas cidades. Da mesma forma que o sistema de tráfico está se implementando em todo o país, os problemas relacionados ao uso do crack podem ser visto, também, sob a ótica política e sociológica, de uma forma sistêmica. Ou seja, políticas governamentais para “esta ou aquela” região não são mais suficientes, pois, a problemática está presente tanto nas capitais, quanto nas cidades interioranas, onde se percebe milhares de crianças e adolescentes, principalmente, fazendo uso do crack, o que  torna a situação mais grave.
 O profissional em Serviço Social é uma peça imprescindível na orquestração por uma finalidade compreensiva da sociedade dos problemas surgidos do consumo de drogas, em específico o crack. Aqui, estes problemas devem, além de ser tratados como caso judicial, também como coisa pública.
Determinando os termos, é lógico dizer que, primeiro como coisa pública para depois ser tratado como caso judicial. Pois, se assim não for, como os problemas podem ser extirpados se não for com a participação popular, institucional e governamental,pois, de outro modo, poderá provocar mais revolta nas pessoas. 
Assim sendo, a figura do Serviço Social trabalhará com duas abordagens.  A primeira como produtora de ideologias sociais que imunize os doentes consumidores de crack contra o preconceito das pessoas. A segunda, que tenha estrutura, seja qual for para ajudar adequadamente o usuário. OLIVEIRA (2012).
Quando um problema é identificado de forma generalizada nas pessoas, e que esses problemas tem características em comum, definir-se-á como um problema social. Para todos os problemas sociais há uma causa, e para toda causa há os seus efeitos colaterais. Estudar e definir as causas sociais é um emblema intrigante, pois muitas das vezes a causa remonta há anos de historia.
Com a República, em 1889, criaram-se as condições para a formulação e implantação de um projeto político que viria a alterar a fisionomia dos principais centros urbanos brasileiros, imprimindo-lhes a imagem representativa do ideário moderno republicano. OLIVEIRA (2012).
É a partir do final do século XVIII estendendo-se ao século XIX que se configura mais precisamente a modernidade. Entretanto ainda vai prevalecer uma grande distância entre o projeto da modernidade enquanto discurso organizado que estabelecia os paradigmas e um verdadeiro imaginário da modernidade, a realidade, as práticas sociais e instituições modernas que cada sociedade conseguia estabelecer e desenvolver. OLIVEIRA (2012).
A modernização brasileira, pautada em um amplo e complexo quadro socioeconômico, marcado por um grande descompasso entre o avanço material da economia e o desenvolvimento social nacional, aprofundou as desigualdades sociais gestadas ainda no período colonial e fortificadas no decorrer do processo de desenvolvimento brasileiro, seja através da grande concentração de terra, poder e riquezas, do crescimento caótico das cidades, da inexistência de políticas públicas, da ausência do Estado e ou das desigualdades regionais. OLIVEIRA (2012).
É nesta conjuntura, do surgimento das desigualdades sociais no Brasil, que se evidencia um problema crônico no país, o uso de crack. Uma série de situações como pobreza extrema, desemprego, a ausência de educação e saúde, a falta de políticas públicas sociais surgiu, assim, uma classe social inclinada ao consumo de composto químico como o álcool, o fumo, a drogas. Dentre destes produtos químicos, seguramente, o crack é o mais nocivo. “Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas” Tais problemas sociais, aliados ao vício de drogas, demandam um comercio altamente sistematizado de tráfico de drogas, que está espalhado por quase todas as cidades do país, fazendo milhares d pessoas dependentes. OLIVEIRA (2012).
De acordo com Oliveira (2012), da mesma forma que se explica que o crack não é tão somente uma realidade presente nas classes mais pobres, também pode se concluir que o crack não é uma realidade presente tão somente nas metrópoles, assim como São Paulo. Hoje o uso do crack está presente em 9 (nove) cidades brasileiras dentre 10 (dez). E o usuário dependente químico do crack é o individuo, neste contexto, o excluído da vez. Pois os transtornos causados de quem a usam transmitem uma péssima imagem.
De acordo com Maciel (2013), a família é o primeiro e principal sistema afetado pela dependência química de um de seus membros, o que acarreta conseqüências na saúde dos familiares envolvidos, fragilização de suas relações e necessidade de intervenções terapêuticas.
Segundo Campos, a inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido consideravelmenteestudada, no entanto, não existe um consenso sobre o tipo de abordagem a ser utilizado, dentre as várias propostas. A literatura tem concluído que a terapia familiar e de casal produzem melhor desfecho quando comparada com famílias que não são incluídas no tratamento. Dentro deste contexto, três modelos teóricos têm dominado a conceitualização das intervenções familiares em dependência química: o modelo da doença familiar; o sistêmico e o comportamental. 
Ainda de acordo com o mesmo autor, o impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente as reações que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e álcool: 
1. Na primeira etapa, é preponderantemente o mecanismo de negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem. 
2. Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocional, no campo do trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família. 
3. Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e drogas. É comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em conseqüência do uso de drogas da mãe. 
4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar. 
 
 
CONCLUSÃO
A família é o primeiro e principal sistema afetado pela dependência química de um de seus membros, o que acarreta conseqüências na saúde dos familiares envolvidos, fragilização de suas relações e necessidade de intervenções terapêuticas. 
 A problemática do crack é uma questão social, e não individual vista sob a ótica de quem a consome, pois, a pessoa que faz uso do crack, se torna alienável a todo um efeito colateral anti-social, quebrando paradigmas da moral e violando as leis da justiça. Quando estas regras sociais são feridas, está o consumidor de drogas ferindo os direitos de outrem. É fato que uma sociedade doente não se perpetua. Para todos os organismos sociais deve haver limites. É como um pai que limita o seu filho em certos aspectos da sua vida, para que quando cresça seja uma pessoa moderada. Desta forma, pode o crack ser vista como o objeto extrapolador do nível aceitável da convivência harmoniosa em uma sociedade.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Shirley. Tratamento da Família na Dependência química. Disponível em: 
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=306&msg=Tratamento%20da%20Fam%EDlia%20na%20Depend%EAncia%20Qu%EDmica.Acesso em: 03/05/2015.
MACIEL, Luciana Dagmar Et al. Conseqüências e dificuldades da Dependência química no âmbito Familiar: Uma Revisão de Literatura. 2º Ed. 2013.
OLIVEIRA, Marcos Antonio. Apresentação do Crack na sociedade. Disponível em: 
http://pcartigos.blogspot.com.br/2012/05/representacao-do-crack-na-sociedade.html. Acesso em: 05/04/2015.

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