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�CESUMAR – Centro Universitário de Maringá
 NEAD - Núcleo de Educação a Distância
 Coordenadoria de Ensino
TEXTO DE APOIO PARA AULA INTERDISCIPLINAR
ALGUMAS EMPRESAS E SUAS BOAS PRÁTICAS
Patrícia Almeida 
Patrícia Almeida: Psicóloga, mestranda em Administração, com pós-graduação em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral, atuante na área de Recursos Humanos em empresas como: Vale do Rio Doce, MRV, Tambasa Atacadistas e Grupo Fiat.
O que me inspirou a escolher o tema foi à preocupação sobre o quanto cada empresa investe ou ainda tem a investir em seus empregados, se os querem mais talentosos. Chega a ser intrigante notar que diversas avarias ou perdas de mercadorias vistas nos supermercados aumentam pela inércia de alguns funcionários e ainda assim muitas dessas organizações não se preocupam em capacitar as suas pessoas.
Assim como este, vários são os casos de desrespeito entre vendedor e cliente, ou de profissionais que por trabalharem na área de projetos não dão ao cliente a sua devida importância. Pelo que se observa no mercado, este artigo objetiva incentivar empregadores a programarem as suas boas práticas. E para gerar idéias, nada mais oportuno do que conhecermos o que algumas companhias brasileiras estão fazendo.
É fato que tais práticas nos servem como idéias para novas atitudes e não como pacotes, pois uma vez boas para uma organização, não necessariamente servirão para a sua empresa. Afinal, cada organização possui um mercado e cada mercado possui um grupo de pessoas que se diferem, inclusive em suas necessidades de sobrevivência.
Neste momento, alguns leitores podem acreditar que já que o artigo serve muito mais para o chefe ou para os donos da corporação, não investirão o seu tempo com a leitura. Ledo engano. Algumas práticas constantes nas próximas linhas também podem ser implementadas por você, pessoa física, independente do cargo em que atua.
E se algumas empresas ainda acreditam que é possível tornar o seu funcionário motivado somente por ter registrado a sua Carteira de Trabalho, insisto em dizer que os tempos mudaram. É antigo, mas não promissor, o pensamento de que é difícil encontrar organizações que registram a Carteira Profissional de um profissional e, por isso, aquelas que registram são as melhores para trabalhar. Para tornar-se competitiva, é fundamental atrair e manter pessoas com qualidades para tal.
No mercado competitivo, a empresa que se preza busca diferencial ao seu negócio, ambiciona uma fatia maior no segmento, e para isso é importante que se tenha os melhores e maiores talentos que existem na área de logística, na produção, na área comercial e assim por diante. Para manter gente boa de serviço, é preciso arregaçar as mangas e investir.
É seguir bons exemplos ou, no mínimo, saber "quem faz o quê" para segurar o seu pessoal, e ainda, investindo em medidas muito simples. A começar pela Ambev, com o seu programa de segurança "Paz no Trânsito", cujo objetivo é reduzir e prevenir os acidentes no trânsito envolvendo os funcionários. Isso significa não só cuidados com a manutenção dos veículos, mas também avaliação, orientações, acompanhamento e treinamento aos colaboradores.
A Editora Abril, no ano passado, no trabalho de pesquisa sobre as organizações que adotam as melhores práticas, qualificou a Promon como a primeira empresa no ranking de seu segmento. Durante nove anos, a mesma companhia esteve no ranking das melhores. E o que a fez ser a melhor em 2008, segundo o seu presidente é a maneira como lida com os seus funcionários. Ou seja, ouvir e manter o diálogo com as pessoas que lá trabalham é uma prática comum na corporação. Neste caso, o diferencial é a possibilidade que todos têm em tornarem-se sócios da Promon, o que é a realidade de 75% dos empregados.
Já a empresa paulista Manah é um pouco mais conservadora. Para atrair o comprometimento dos colaboradores com o negócio a que emprega, criou uma "caixa de sugestões" via Internet, a fim de aumentar a venda de seus produtos (os brinquedos). Na época, o seu objetivo era alavancar a venda de brinquedos populares, mas para isso precisava lançar produtos próprios para este cliente. Resultado: funcionários e familiares sugeriam o que mais os atraia nos brinquedos, bem como aqueles que eram alvo de sua compra.
Este exemplo é similar a empresa do segmento farmacêutico Medley, que criou o BIS, cuja finalidade era premiar as pessoas que apresentassem soluções dos quais os impactos fossem positivos no dia a dia da companhia. Ao final do ano, em evento com os profissionais, premiam-se as dez melhores ideias praticáveis, distribui-se troféus aos três funcionários que tiverem maior participação e implantação no BIS, além de reconhecer os líderes das equipes que mais sugeriram ideias durante o ano.
No Banco Real, o Programa Diversidade objetiva o respeito às diferenças sociais, raciais e escolhas sexuais. Com isso, as equipes de trabalho atuam nas diferentes frentes, tais como inclusão de pessoas com deficiência, adolescentes de baixa renda, homossexuais e outros. Dessa forma, não só cria uma cultura de respeito entre as pessoas, como também amplia a mente para novas possibilidades de aprendizado com pessoas que produzem, indiferentemente de sexo, raça, cor ou estado civil.
Na Todeschini, que já foi considerada uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil, a essência de sua boa gestão está no lema: "Faça a eles tudo o que gostarias que fizessem a ti". Com o intuito de valorizar e capacitar os seus funcionários, a organização investe em cursos de graduação, bem como na saúde das pessoas, através do seu completo serviço médico. E para acompanhar o que acontece por trás dos bastidores, uma vez por semana, os diretores reúnem-se com um grupo de colaboradores, a fim de escutar as dificuldades e sugestões encontradas no dia a dia.
Também não é difícil entender por que a Volvo foi a melhor empresa para se trabalhar no Brasil em 2008. Um exemplo simples de ação bem sucedida junto aos funcionários é a rodada de pizza toda sexta-feira no meio da produção.
Em suma, as boas práticas não param por aqui, além de nem sempre exigirem milhões em investimento. Investir em pessoas, sempre foi, mas hoje é uma atitude vital para as organizações de sucesso. Para ser reconhecida como melhor empresa, é necessário que se tenha os melhores profissionais e para tanto, é fundamental que se crie recursos para mantê-los ativos e motivados em sua área de atuação.
E é claro, a adoção de medidas isoladas não resolverá nenhum problema de baixa motivação dos colaboradores, ao contrário. É avaliando as necessidades de sua organização, se é possível criar programas que atendam as expectativas daquele que pode ser a chave para o seu negócio: o seu funcionário.
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