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TCC PARTE 1 PRONTO

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SUMÁRIO
1.SUMÁRIO	.............................................................................................................03
1.1 Dedicatória.............................................................................................................04
1.2 Agradecimentos.....................................................................................................05
1.3 Epígrafe.................................................................................................................07
2.INTRODUÇÃO	......................................................................................................08
3.DESENVOLVIMENTO.............................................................................................09
3.1 Justificativa............................................................................................................09
4. CONCLUSÃO	47
5. REFERÊNCIAS�......................................................................................................48
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Dedico este trabalho especialmente à minha família, que esteve ao meu lado, me apoiando e incentivando em todos os momentos.
1.2 AGRADECIMENTOS
		 Primeiramente agradeço a Deus, pelos vários momentos de felicidade em minha vida, pela saúde, fé, também pelos momentos difíceis, pois com eles me torno cada vez mais forte para enfrentar qualquer obstáculo sem medo. Pela dádiva da vida, Posso perceber Sua fidelidade a cada dia.
	À minha mãe Lucimar, que sempre se preocupou, incondicionalmente, presença constante com seu jeito solidário, compreensivo e incentivador, que se sacrificou para me proporcionar essa formação me fazendo acreditar que tudo é possível com o seu amor e persistência. Sem vocês eu não seria nada.
 Ao meu pai Anilton (in memorian), um exemplo de pessoa honesta, justa, ética, educou-me e me passou todos os seus valores que os levarei para toda vida.
	 Aos meus irmãos Rafael e Angélica, sempre amorosos e dispostos a ajudar, aconselhar, descontrair e levantar o astral em todos os momentos. 
	Ao meu esposo Jurandy que nunca mediu esforços para me ajudar, me acompanhar nessa árdua batalha de conquistas, me apoiando, incentivando e ajudando moralmente, acreditando sempre em mim, por todos os atos de incentivo, compreensão e amor. Sinto-me privilegiado de ter encontrado uma pessoa tão especial e única para minha vida.
	A todos os meus familiares, que sempre me apoiaram na busca pelo melhor.
	A todos os meus amigos, que compreenderam minha ausência em várias ocasiões nesta etapa da minha vida. 
	A todos os meus colegas de Faculdade, em especial a Manuela e Messias, pelos tantos momentos de estudo, companheirismo e felicidade que passamos juntos durante esta jornada. 
	Aos meus companheiros de trabalho, que me proporcionaram inúmeros dias de ausência da empresa, para a elaboração deste trabalho e compreenderam tamanha a minha preocupação em realizá-lo. 
	A minha orientadora, Paula, pela sua dedicação e paciência dispostas na realização deste estudo, além do seu carinho e compreensão. 
	A UNOPAR, pela excelente equipe do corpo docente de Ciências Contábeis, pelos ótimos laboratórios e educação proporcionados, a nós, acadêmicos.
"A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo."
 Peter Drucker
2.INTRODUÇÃO
Neste trabalho demonstraremos de forma pratica o desenvolvimento da atividade do profissional contábil da empresa CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE, Podemos assim avaliar os conhecimentos adquiridos até o presente momento, entendendo cada etapa a ser desenvolvida por um profissional desta área dentro de uma organização e mostrar que a contabilidade é a alma da empresa, pois nela ficam registrados todos os atos e fatos que foram realizados.
 O presente trabalho justifica-se pela necessidade de que todas as empresas necessitam de serviços contábeis. Pretende-se também mostrar a importância da contabilidade e do profissional contábil em uma empresa independente do porte em que se classifica à mesma, evidenciando que a contabilidade pode ser utilizada como instrumento no processo de tomada de decisão, e instrumento de informações ao fisco. Através da Contabilidade são feitas as análises das áreas fiscal, tributária e trabalhista de uma empresa. 
Muitas empresas contratam um escritório de contabilidade para prestar serviços contábeis, pois é uma atividade que exige tempo para análise. È importante uma empresa contratar um escritório de contabilidade, pois assim o mesmo passa a ser responsável pelo balanço contábil e financeiro, pagamento de tributos, resoluções de problemas relativos ao quadro de funcionários, entre outras questões relativas à contabilidade empresarial, gerencial e financeira de uma empresa.
Metodológicos: pesquisa bibliográfica em livros, revistas especializadas e publicações disponibilizadas pela Internet;
Pesquisa documental, no que se refere à legislação e às normas contábeis vigentes aplicáveis ao tema em estudo.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 JUSTIFICATIVA
A escolha da atividade de Profissional da Contabilidade com atividade de Contabilidade, Consultoria e Auditoria Contábil e Tributária se deu pelo principal motivo do meu interesse de atuar profissionalmente como proprietária e contadora responsável de um futuro escritório de prestações de serviços contábeis. A Rotina de uma prestadora de serviços contábeis, tem como resultado de maior importância produzida pelo contador a informação contábil necessárias a vários usuários ligados a empresa ou não.
Todas as matérias me chamaram atenção durante o curso de Graduação pelas suas importâncias e necessidades para uma boa administração gerencial das empresas. Mas uma me chamou mais a atenção, foi à área Fiscal Tributaria que tem impacto direto no resultado das empresas pelos seguintes motivos; alterações constantes nas Legislações Estaduais, Federais e Municipais, obrigações assessórias que tem como objetivo promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, tornar mais eficaz e mais rápido a identificação de atos ilícitos tributários através dos cruzamentos de dados e auditoria eletrônica através dos servidores eletrônicos das receitas estaduais e federais em tempo real, o que gerou um apagão de profissionais qualificados no mercado.
HISTÓRICO
A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas especificas que foram se aperfeiçoando e especializando.
Segundo historiadores e estudiosos a contabilidade se divide em quatro períodos:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO – Período que se inicia com a civilização do homem e que vai até 1202 da Era Cristã. Nessa época a Contabilidade praticada pelo homem primitivo já tinha como objeto o patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Nesse período já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se empiricamente, o principio da competência e reconhecia-se receita, a qual era confrontada com a despesa.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL – Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494 quando surgiu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. Foi um período importante na historia do mundo, especialmente na historia da Contabilidade denominado “Era Técnica” devido as grandes invenções como o moinho de vento, aperfeiçoamentoda bússola, etc. 
O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a consequência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo então o livro da Contabilidade de Custos.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO – Período que vai de 1494 até 1840, com o surgimento da Contabilidade Aplicada de autoria de Francesco Villa, mais uma obra marcante na historia da Contabilidade.
Três importantes eventos ocorreram nesse período que foram:
1. 1493 os turcos tomam Constantinopla, que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem principalmente para a Itália;
2. 1492 é descoberta a América e em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus;
3. 1517 ocorreram à reforma religiosa; os protestantes perseguidos na Europa emigraram para a América onde se radicaram e iniciaram uma nova vida.
A Contabilidade tornou-se necessária para estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o novo mundo representava. O surgimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci que viveu na Toscana no século XV, marca o inicio da fase moderna da Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO – Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. Período cientifico que apresenta nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa e Fabio Bésta. Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi à escola Lombarda; a segunda a escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a escola Veneziana, por Fabio Bésta.
Embora o século XVII tivesse sido berço da Era Cientifica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados Jurídicos. Nessa época na Itália a contabilidade já chegava à universidade. A contabilidade começou a ser leccionada com a aula de comercio da corte em 1809. Foi o inicio da Contabilidade cientifica.
No inicio do século atual, surgiram às gigantescas Corporation, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estado Unidos da América experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americana que tem reflexos diretos nos países de economia.
Com a abertura do comércio internacional e o processo de integração econômico mundial a demanda pela informação econômica entre os países tornou-se cada vez mais atuante. Tanto que, em 2007, o Brasil passou a adotar a Normas Internacionais de Contabilidade  para acompanhar os desafios e mudanças econômicas da época. A era digital também foi um dos maiores marcos da evolução contábil. Com sistemas mais evoluídos e complexos a contabilidade passou de uma simples escrituração primitiva para uma forma rápida e eficiente de interação das informações necessárias para uma tomada de decisão mais eficaz.
Cada período caracterizou sua própria evolução contábil, seus métodos considerados avançados e utilizações que de certa forma satisfaziam suas necessidades no momento, seja da forma mais primitiva através da mensuração por pedrinhas ou da última geração de softwares, o que se pode perceber é que a evolução contábil não chegou ao seu ápice ou não chegará tão cedo. O mundo está em constante evolução seja financeiramente, seja intelectualmente, seja com avanços tecnológicos, o importante é que a contabilidade estará sempre contribuindo de alguma forma.
TRIBUTAÇÃO
Para nossa empresa será considerada a apuração do imposto de renda pelo Lucro Real, abaixo vamos abordar todos os aspectos tributários da nossa atividade escolhida.
FEDERAL: O conceito de Lucro Real é a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do livro de apuração do lucro real.
Para incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração, que no caso da nossa empresa vai ser no dia 31de dezembro de cada ano calendário, por termos optado na apuração anual do imposto.
Condição do Lucro Real-Estimativa Mensal – Poderá ser optante pelo lucro real, mesmo que não se encaixe em nenhuma hipótese de obrigatoriedade ao lucro real (Lei nº 9.718/1998, Art. 14)
Alíquota, presunção e código de DARF - Para nossa empresa será respeitado um percentual de presunção de 32% conforme inciso III §1º Art.15 da Lei nº 9.249/1995 e alíquota de 15% IRPJ conforme Art. 2º a 4º e 6º da Lei nº 9.430/1996. Os valores serão recolhidos com os seguintes códigos de DARF Optante (5993-Estimativa mensal e 2456 para declaração de ajuste) Adicional de IRPJ – Adicional de IRPJ alíquota de 10%, sobre parcela do lucro real que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração conforme Lei nº 9.249/1995, Art. 3º.
Alíquota, presunção e código de DARF CSLL – Será respeitado um percentual de 32% sobre presunção da CSLL, alíquota de 9% da CSLL que serão recolhidos nos códigos 2484 para estimativa mensal 6773 para declaração de ajuste, conforme Lei nº9.249/1995, Art.20; Lei nº 9.430/1996, Art.28.
PIS/COFINS – Regra geral: está sujeito ao regime não cumulativo, sujeitando-se às alíquotas, desde que não mencionados no artigo 8º da Lei nº 10.637/2002 e no Art. 10 da Lei nº 10.833/2003.
Respeitando os fundamentos legais teremos as seguintes alíquotas e códigos de DARF: 1,65% para PIS recolhido no código 6912 e 7,6% de COFINS recolhido no código 5856.
TRABALHISTA/PREVIDENCIARIO:
FPAS – A sigla FPAS significa Fundo da Previdência e Assistência Social. Trata-se de um código que identifica a atividade econômica que a empresa ou um trabalhador individual exerce. Através da FPAS indicado na GPS ou na GFIP que a receita federal do Brasil saberá quais as entidades que vão receber as contribuições sociais. O código utilizado pela nossa empresa será 515 conforme Instrução Normativa RFB nº 971, anexo II, alterada pela IN/RFB nº 1.238/2012.
Contribuição Patronal – Contribuição a cargo da empresa, destinada a Seguridade Social é de 20% conforme Art.22, incisos I e III da Lei nº 8.212/1991.
Contribuição devida para outras Entidades e Fundos (Terceiros) - Será utilizado uma alíquota de 5.80% utilizando o código para outras entidades e fundos (Terceiros) 0115 conforme Art.109 da IN/RFB nº 971/2009.
RAT – 1% conforme Art. 22, inciso II da Lei nº8.212/1991.
ESTADUAL: O ICMS é regulamentado pela Lei Complementar nº 87/1996 que dispõe:
Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
Art. 2° O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços,de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
§ 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
§ 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua.
Dessa forma a nossa empresa não estará sujeita a tributação do ICMS por ser uma prestadora de serviço sujeito ao ISSQN.
MUNICIPAL:
Lei Complementar nº 116/2003 que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal.
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
Através da Lei complementar 116/2003 anexo único item de nº 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares, nossa empresa fica sujeita ao ISSQN com alíquota máxima de 5% podendo variar conforme a cidade em que esteja inscrita.
CONTRIBUICAO SOCIAL
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL foi instituída pela Lei 7.689/1988 (D.O.U 16/12/1988), tendo sofrido alterações importantes pelas Leis 7.988/1989, art. 9º e 8.034/1990, art. 2º.
 
Aplicam-se à CSLL (Lei no 7.689, de 1988) as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei no 8.981, de 1995, art. 57).
 
A Receita Federal, através da IN SRF 390/2004, consolidou as normas relativas à CSLL.
 
 CONTRIBUINTES
 São contribuintes da CSLL todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhe são equiparadas pela legislação do IRPJ.
 
Desta forma, são contribuintes da CSLL:
 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
 
As disposições tributárias da CSLL aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.
 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
 
MODALIDADES DE TRIBUTAÇÃO
 
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
 
a) Simples Nacional.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
 
No caso do Simples, a CSLL já está embutida na própria alíquota.
 
A administração e a fiscalização da CSLL competem à Secretaria da Receita Federal (SRF).
 
 LIVROS FISCAIS
Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente nas empresas, devem ser registrados nos livros fiscais e assim de posse destas informações gravadas em seus registros poderemos apurar seus movimentos financeiros, contábeis e fiscais.
Os livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou MunicipalOs Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, deve ser levado ao registro público no órgão competente.
Livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais comuns são:
1. Registro de Entradas
2. Registro de Saídas
3. Registro de Impressão de Documentos Fiscais
4. Registro de Inventário
5. Registro de Apuração de IPI
6. Registro de Apuração de ICMS
7. Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR
8. Livro de Movimentação de Combustíveis – LMC
A atividade de prestação de serviços contábeis desenvolvida neste trabalho requer os livros fiscais de Registro de Empregados ou Ficha de Registro de Empregado, Livros de Inspeção do Trabalho, Registro de Apuração do ISSQN e Registro de Ocorrência do ISSQN.
ENCARGOS TRABALHISTAS 
INSS – empregados: O imposto do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) é um imposto comum a todos os trabalhadores brasileiros com carteira assinada. Ele representa uma boa fatia do salário mensal, que também pode sofrer descontos referentes a benefícios como planos de saúde, previdência privada, auxílio-refeição e vale-transporte.
Para entender os descontos no salário é preciso, primeiro, levar em conta os descontos de Imposto de Renda e INSS. Depois de calculados esses valores, o trabalhador deverá deduzir os descontos feitos a título de benefício. No caso dos salários, a base de cálculo é a remuneração mensal menos:
a) o valor da contribuição ao INSS; e
b) R$ 179,71 por dependente legal.
• Remuneração mensal: salário fixo, salário variável, descanso semanal remunerado, adicional noturno e outros, se aplicáveis.
• Contribuição ao INSS: porcentagem sobre a remuneração mensal, com teto máximo de R$ 482,93.
• Dependente legal: pode ser o marido ou a mulher, filho, filha ou enteados até 21 anos (pode ser até 24 anos se forem universitários ou estiverem cursando escola técnica de segundo grau), todos não declarantes de IR.
A contribuição destes segurados é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário de contribuição mensal de acordo com a seguinte tabela:
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2014.
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)
Até 1.317,07 8,00
De 1.317,08 até 2.195,12 9,00
De 2.195,13 até 4.390,24 11,00
INSS – empresa: Conforme incisos I e III do Art.22 da Lei nº 8.212/1991 que diz:
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços.
INSS – RAT: Conforme incisos II do Art.22 da Lei nº 8.212/1991 que diz:
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos: (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 1998).
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave.
Terceiros – especifico para determinar empresas: Conforme Art. 109 da IN/RFB nº 971/2009 que diz:
Art. 109. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do art.3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação e cobrança da contribuição devida por lei a terceiros, ressalvado o disposto no § 1º do art. 111.
§ 1º Consideram-se terceiros, para os fins deste artigo:
I - as entidades privadas de serviço social e de formação profissional a que se refere o art. 240 da Constituição Federal de 1988, criadas por lei federal e vinculadas ao sistema sindical;
II - o Fundo Aeroviário, instituído pelo Decreto-Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1967;
III - o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo, instituído pelo Decreto-Lei nº 828, de 5 de setembro de 1969;
IV - o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), criado pelo Decreto-Lei nº 1.110, de 9 de julho de 1970; V - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor da contribuição social do salário-educação, instituída pela Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996
V - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor da contribuição social do salário-educação, instituída pela Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996.
§ 2º A contribuição de que trata este artigo se sujeita aos mesmos prazos, condições, sanções e privilégios das contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social, inclusive no que diz respeito à cobrança judicial.
§ 3º O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, à contribuição cuja base de cálculo seja a mesma das que incidem sobre a remuneração paga, devida ou creditada a segurados do RGPS ou instituídas sobre outras bases a título de substituição.
§ 4º A retribuição pelos serviços referidos no caput será de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do montante arrecadado, salvo percentual diverso estabelecido em lei específica, e será creditado ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF), instituído pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975.
§ 5º A contribuição de que trata este artigo é calculada sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos, e é devida:
I - pela empresa ou equiparada, de acordo com o código FPAS da atividade, atribuído na forma deste Capítulo;
II - pelo transportador autônomo de veículo rodoviário, na forma do art. 111-I; e
III - pelo segurado especial, pelo produtor rural pessoa física e jurídica, em relação à comercialização da sua produção rural, e pela agroindústria, em relação à comercialização da sua produção, de acordo com as alíquotas constantes do anexo IV.
Só é devido o adicional de RAT pelas empresas que mantêm segurados sujeitos ao regime especial de aposentadoria, efetivamente expostos à ação de agentes danosos à sua saúde ou à sua integridade física, definidos no Anexo IV (art. 68) do Decreto nº 3.048/99, não neutralizados pela adoção de medidas protetivas previstas na legislação pertinente.
A complexidade da verificação da ocorrência do fato gerador do adicional de RAT em nada justifica a inversão do ônus da prova como vem fazendo, muitas vezes, os agentes fiscais do INSS que exigem da empresa a prova de que os EPCs e EPIs são eficientes e concorreram para a diminuição da intensidade do agente nocivo a limites tolerados pela legislação.
Os autos de infração lavrados sem o assessoramento técnico da Perícia Médica do INSS são nulos por vício de procedimento.
FGTS: O FGTS foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13/09/66. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto nº 59.820, de 20/12/66. Formado por depósitos mensais, efetuados pelas empresas em nome de seus empregados, no valor equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são pagas ou devidas; em se tratando de contrato temporário de trabalho com prazo determinado, o percentual é de 2%, conforme dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº 9.601, de 21/01/98.
Atualmente, a Lei que dispõe sobre o FGTS é a de nº 8.036, de 11/05/90, republicada em 14/05/90, já tendo sofrido várias alterações.
O Fundo constitui-se em um pecúlio disponibilizado quando da aposentadoria ou morte do trabalhador, e representa uma garantia para a indenização do tempo de serviço, nos casos de demissão imotivada. A diferença básica em relação ao modelo anterior é que esses depósitos integram um Fundo unificado de reservas, com contas individualizadas em nome dos trabalhadores.
Além de ampliar o direito indenizatório do trabalhador, que pode, ao final do tempo útil de atividade, contar com o valor acumulado dos depósitos feitos em seu nome, o sistema também o favorece de forma indireta, ao proporcionar as condições necessárias à formação de um Fundo de aplicações, voltado para o financiamento de habitações, assim como para investimentos em saneamento básico e infra-estrutura urbana.
Como conseqüência, este mecanismo também proporciona a geração de empregos na construção civil, bem como possibilita aos trabalhadores ganhos indiretos decorrentes da ampliação da oferta de moradias.
Com o novo sistema, o encargo adicional gerado para as empresas, por ocasião da implantação do sistema, foi de apenas 2,8%, já que a contribuição de 8% para o FGTS foi compensada com a extinção de outras contribuições até então existentes. Deve-se ressaltar, ainda, o fato de que a contribuição para o FGTS guarda proporcionalidade com a indenização prevista na CLT, permitindo, assim, que a empresa efetive a cobertura parcelada da indenização a que teria direito o trabalhador, quando de seu desligamento. Esse aspecto pode ser considerado, também, como um benefício para o empregador.
CONTRIBUICAO SINDICAL PATRONAL
Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".
Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso faz jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade.
CONTRIBUICAO SINDICAL EMPREGADOS
 Contribuição Sindical Empregados é devida anualmente pelos empregados um dia de serviço, deve ser efetuado no mês de março de cada ano, independente dos empregados serem associados ou não aos respectivos sindicatos de classe. Caso o trabalhador tenha sido admitido após o mês de março, se não foi descontado no emprego anterior, devera efetuar o desconto no mês subseqüente ao da admissão.
OUTROS ENCARGOS ESPECIFICOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
Um argumento, freqüentemente utilizado, refere-se ao estímulo à informalidade nas relações de trabalho que os encargos sociais representariam. Inicialmente, é preciso ressaltar que tal argumento, da forma como aparece na maioria dos textos analisados, baseia-se na concepção de encargos sociais que inclui parcelas importantes do próprio salário e atingem cerca de 102%. Isso porque o que distingue de forma significativa os custos do contrato formal e do informal é a freqüente não observância, neste último, do pagamento de verbas salariais, tais como o 13º salário, as férias e seu adicional de 1/3, o FGTS, o aviso prévio, a multa por demissão sem justa causa, sem contar, até mesmo, o salário mínimo e o limite máximo de jornada de trabalho. Diante dessas parcelas, os 25,2% de encargos sociais propriamente ditos tornam-se pouco expressivos como diferencial de custos. De todo modo, quanto à existência de correlação positiva entre encargos sociais e informalidade, os especialistas demonstram um grau de consenso maior, ainda que não sustentem conclusões definitivas. Há uma visão mais ou menos geral de que reduções nos encargos sobre a folha tenham impacto positivo na formalização dos vínculos de trabalho, ou seja, na incorporação de trabalhadores do chamado "setor informal" no "setor formal"da economia.
LIVROS CONTÁBEIS
Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade. Destinam-se à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa.
Livro Diário
No Livro Diário são feitos lançamentos de todo e qualquer documento que envolva valor, assim como históricos de fatos mais importantes. É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial podendo contar com livros auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas. Esse livro deve conter, respectivamente, termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente.
Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.
A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.
No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
Observada esta disposição, admite-se:
• A escrituração do livro por meio de partidas mensais;
• A escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares.
• No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.
Livro Caixa
Livro caixa registra as entradas de valores e lança as saídas de valores, relativos aos pagamentos efetuados diariamente. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas. Ressalte-se que as empresas optantes pelo SIMPLES estão obrigadas, perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento.
Os livros auxiliares, Caixa e Contas-Correntes, que também podem se escriturados em fichas, são dispensados de autenticação quando as operações a que se reportarem tiverem sido lançadas em livros devidamente registrados.
Livro Caixa para Registro de Pequenas Despesas - Lucro Real. As médias e pequenas empresas que optarem pela tributação pelo imposto de renda com base no Lucro Real, cujo sistema as grandes empresas são obrigadas a utilizar, geralmente escrituram o Livro Caixa de forma manuscrita para o registro de pequenas despesas por intermédio de funcionário designado em seções ou departamento. Assim recebem pequeno numerário para atendimento de despesas de baixa monta como as de transporte urbano, táxi e outras necessidades que não sejam encontradas no estoque de material de expediente da empresa. Nesses casos, considerando-se que os valores lançados no Livro Caixa serão totalizados no Livro Diário ou no Livro de Balancetes Diários e no Livro Razão, não há a necessidade de autenticação do Livro Caixa nas Juntas comerciais e nos Cartórios de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Livro Caixa - Nas empresas que Optaram pela Tributação com base no Lucro Presumido ou pelo SIMPLES.
Nas empresas que optam pelos sistemas de tributação conhecidos como SIMPLES e Lucro Presumido, o Livro Caixa substitui o Livro Diário e o Razão, de conformidade com a legislação em vigor que pode ser verificada no texto intitulado. A Dispensa da Escrituração Contábil. Mas, neste caso, o Livro Caixa não somente terá os lançamentos das Despesas, das Receitas e das demais entradas e saídas de numerário como também terá toda a movimentação financeira da empresa, entre as quais estão os recebimentos e pagamentos de duplicatas próprias e de terceiros, respectivamente, e ainda os depósitos e saques em suas contas bancárias. O ideal seria a utilização de Livro Caixa Auxiliar para cada uma das contas bancárias e outro para as entradas e saídas de dinheiro, todo totalizado no Livro Caixa Geral.
Livro Razão
Livro Razão deverá ser mantido em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, o Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. São esses livros que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações. O Livro Razão pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras, entrelinhas ou qualquer indício que ponha em dúvida os registros. Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial ou no Cartório.
O Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escriturada no diário e constante do balanço.
Exemplo:
Razão Analítico Comércio Ltda. Data:
CNPJ: 01.342.575/0001-87 Período:
Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
01.08.2013 Saldo Inicial 10.000,00 D
02.09.2013 Depósito 5.000,00 15.000,00 D
15.09.2013 Cheque nº 256874 2.000,00 13.000,00 D
Totais 5.000,00 2.000,00 13.000,00 D
As formalidades da escrituração contábil estão expressas no Decreto Lei 486/1969. Não há necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa.
Livros de Registro de Inventario
O livro Registro de Inventário é obrigatório para todas as empresas, e tem o objetivo de registrar todas as mercadorias em estoques quando do levantamento do balanço da empresa.
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de cada período: trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa (RIR/1999, art. 261).
As demais empresas (optantes pelo Lucro Presumido ou Simples Nacional) escrituram o livro no final de cada ano calendário.
Devem ser arrolados, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época de balanço.
AUSÊNCIA DE ESCRITURAÇÃO DO LIVRO
A lei fiscal determina que, além dos livros de contabilidade previstos em leis e regulamentos, as pessoas jurídicas devem possuir um livro de registro de inventário das matérias-primas, das mercadorias, dos produtos em fabricação, dos bens em almoxarifado e dos produtos acabados existentes na época do balanço. Nessas condições estará a autoridade tributária autorizada a arbitrar o lucro da pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real, quando esta não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais (RIR/1999, art. 530).
A ausência de escrituração do Livro de Inventário implica também em infração, perante a legislação do IPI e do ICMS de cada estado, sujeita às penalidades dos respectivos regulamentos.
PRAZO
A escrituração deverá ser efetivada dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data do balanço ou, no caso de empresa que não mantém escrita contábildo último dia do ano civil.
Registro de Duplicatas
O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil.
Livro de Registro de Prestação de Serviços
Livro de Registro de Prestação de Serviços é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Na escrituração contábil, é permitido o uso de códigos de números ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades de registro e autenticação (parágrafo 1o. do art. 269 do RIR/99). Esse livro pode ser o próprio livro Diário, que deverá conter, necessariamente, no encerramento do período-base, a transcrição das demonstrações contábeis. Ou o livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que revestidos das formalidades legais como registro e autenticação.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são relatórios extraídos pela contabilidade, apresentados periodicamente aos interessados de maneira resumida e ordenada. Após o registro de todos os documentos que fizeram parte do sistema contábil de qualquer empresa em um determinado período. Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão.
Principais demonstrações:
• Balanço Patrimonial (BL);
• b) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• c) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAC),e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
• d) Demonstrações de Origem e Aplicação de Recursos (DOAR), Substituindo pela Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC);
• e) Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Balanço Patrimonial
Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. O Balanço Patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivo (obrigações) resultante da diferença entre o total de ativos e passivos. Foram criados dois novos grupos de contas (conforme o art. 178). No ativo permanente, a conta de bens intangíveis, que são bens que não possuem existência física, porém representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa como direito sobre marcas e patentes, ponto comercial, fundo de comércio. E no Patrimônio Líquido a conta de ajustes de avaliação patrimonial. Alteração no critério de avaliação de coligadas (art. 248). No Balanço Patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital de ações ordinárias em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sobre controle comum serão avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
1. - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
2. - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
3. - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
AGRUPAMENTO
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas correntes".
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, querem patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve. Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS
A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise.
As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc.
AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS
Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc.
Calcula-se também a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.
LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
Para apuração do resultado do exercício, faz-se os lançamentos de encerramento, debitando-se as contas de receitas e creditando-se uma conta transitória, chamada de “apuração do resultado do exercício”.
O inverso é efetuado nas contas de despesas e custos, debitando-se a conta “Apuração do Resultado do Exercício” e creditando-se as contas de custos ou despesas. O saldo da conta “Apuração do Resultado do Exercício” será então transferido para a conta de “Resultados a Destinar”, sendo esta distribuída para outras contas patrimoniais, conforme proposta da administração.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
Após os ajustes pertinentes e lançamentos de encerramento das contas de resultado, as contas remanescentes são apenas as contas patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo.
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, perante o confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. A DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. A DRE pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
 RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
( (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
( (-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADOOPERACIONAL BRUTO
( (-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
( (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
( OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
( (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados.
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), podendo ser substituído pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), a Lei das Sociedades por Ações aceita tanto a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, quanto a de Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo que a DLPA é a mais completa, contendo uma base com os dados da DMPL. A DMPL, sendo obrigatória, pode ser substituída pela DLPA. A Lei 11.638/07, que alterou parcialmente a Lei 6.404/76, corrigida e aprovada pela MP 449/09 transformada na Lei 11.941/09, para as empresas S/A não existe mais a rubrica de Lucros Acumulados. Assim, na DMPL, constará a base intitulada Prejuízos Acumulados, onde serão registradas todas as movimentações que envolver o resultado do exercício em análise.
A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. A DLPA é obrigatória para as sociedades anônimas, também denominadas de capital aberto, e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99).
COMPOSIÇÃO
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar:
1. O saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores;
2. As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e
3. As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Como ajustes de exercícios serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
REVERSÕES DE RESERVAS
Corresponde às alterações ocorridas nas contas que registram as reservas, mediante a reversão de valores para a conta Lucros Acumulados, em virtude daqueles valores não serem mais utilizados.
LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
É o resultado líquido do ano apurado na Demonstração do Resultado do Exercício, cujo valor é transferido para a conta de Lucros Acumulados.
TRANSFERÊNCIAS PARA RESERVAS
São as apropriações do lucro feitas para a constituição das reservas patrimoniais, tais como: reserva legal, reserva estatutária, reserva de lucros a realizar, reserva para contingências.
SUBSTITUIÇÃO PELA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
De acordo com o § 2º do artigo 186 da Lei nº 6.404/76 a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e divulgada pela companhia, pois não inclui somente o movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, mas também o de todas as demais contas do patrimônio líquido.
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Vem substituindo em alguns países a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e é fundamentada pela Lei n° 11.638/07 no Brasil.
APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA
Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:
I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
III - Atividades de Financiamento.
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável em Longo Prazo ou no Ativo Permanente, bem como as entradas por venda de ativos imobilizados.
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Exigível em Longo Prazo e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
Demonstração do Valor Adicionado
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem como objetivo principal informar ao usuário o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição. Implantada oficialmente pela Lei n° 11.638/07 no Brasil.
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar); Procura evidenciar as origens de recursos que ampliam a vaga financeira de curto prazo, ou seja, o Capital Circulante Liquido, e as aplicações de recursos que consomem essa vaga. Com o surgimento da Lei 11.638/07, que altera dispositivos da Lei nº 6.404/76 essa demonstração foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. As sociedades anônimas de capital fechado deverão publicar as demonstrações de fluxo de caixa e se for sociedade anônima de capital aberto publicação da Demonstração do Valor Adicionado de acordo coma a NBCT a DVA e a demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma precisa os dados e as informações do valor da riqueza gerada em determinado período e sua distribuição.
Modelo de DVA
Demonstração do Valor Adicionado
Cia. Produtiva
Em R$ mil 2012 2013
DESCRIÇÃO
1-RECEITAS
(1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços.
(1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
(1.3) Não operacionais
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
(2.1) Matérias-Primas consumidas
(2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
(2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros.
(2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 – VALORES ADICIONADOS BRUTOS (1-2)
4 – RETENÇÕES
(4.1) Depreciação, amortização e exaustão.
5 - VALORES ADICIONADOS LÍQUIDO PRODUZIDOS PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALORES ADICIONADOS RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
(6.1) Resultado de equivalência patrimonial
(6.2) Receitas financeiras
7 – VALORES ADICIONADOS TOTAIS A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÕES DO VALOR ADICIONADO
(8.1) Pessoal e encargos
(8.2) Impostos, taxas e contribuições.
(8.3) Juros e aluguéis
(8.4) Juros s/ capital próprio e dividendo
(8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
ESTRUTURA DE CAPITAL
A criação da nossa empresa vai consisti primeiramente, no arquivamento de seus atos constitutivos no Registro do Comércio ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Para abertura da escrita contábil da empresa, têm-se os lançamentos de subscrição do capital e, em seguida a integralização total ou parcial do capital subscrito.
A integralização do capital social poderá ser efetuada em dinheiro ou em bens móveis ou imóveis suscetíveis de avaliação em dinheiro.
A empresa CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE será constituída em sociedade por cotas de responsabilidade limitada. A cláusula do contrato social, relativa à forma da realização do capital, está redigida da seguinte forma:
Os recursos para a abertura da empresa serão oriundosdos sócios e financiamento do BNDES, ficando conforme abaixo:
Tuanny de Souza Nunes de Jesus
R$: 10.000,00
Jurandy Ângelo de Jesus Filho
R$: 5.000,00
Financiamento
R$: 15.000,00
Total: R$: 30.000,00
Taxa de Juros 
Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada.
	Custo Financeiro (TJLP) 
	6,25% a.a. 
	Remuneração do BNDES 
	3, 00% a.a 
	Taxa de Intermediação Financeira 
	0,80% a.a 
	Remuneração da Instituição Financeira Credenciada 
	2,00% a.a 
Nota: A Remuneração da Instituição Financeira Credenciada poderá ser no Maximo 4,0 % a.a., trabalhou-se com estimativa de 2,00% a.a. 
O valor total da taxa de juros corresponde 12,05% a.a que equivale 0,9526% a.m.. O Valor do empréstimo de R$15.000,00 (Quinze mil reais) corresponde a um montante de R$ 17.789,40 (Dezessete mil, setecentos e oitenta e nove reais e quarenta centavos) que deverá ser pagas em 36 parcelas fixas mensais sem entrada de R$ 494,15 (Quatrocentos e noventa e quatro reais e quinze centavos) e sem carência.
Liberação do empréstimo
D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 15.000,00 
C - Empréstimos a Pagar (Passivo Circulante – Empréstimos a Pagar) R$ 15.000,00
ESTRUTURA FÍSICA
A estrutura do escritório será distribuído entre os departamentos de que tratam a contabilidade: tributos e impostos, pessoal, balanço, imposto de renda, recepção, serviços externos, mecanografia e copiadora, arquivo.
Equipamentos:
Os equipamentos básicos são:
Computadores;
Mesas de Escritório;
Impressora;
Telefone;
Notebook;
Cadeira;
Armário;
Ar Condicionado;
Calculadora Financeira;
Calculadora de Mesa.
 ESTRUTURA DE PESSOAL
Especialistas em recursos humanos afirmam: o grande valor de uma empresa é ter as pessoas certas nos lugares certos - ou seja, que exercem funções adequadas ao seu perfil. Essa estrutura faz o negócio funcionar como uma engrenagem perfeita, na qual todos saem ganhando. Buscar bons funcionários é, portanto, uma missão obrigatória. Mas requer cuidados. Afinal, além de serem peças estratégicas na construção da imagem do seu empreendimento, os empregados são como você, responsáveis diretos pelo sucesso - ou fracasso - do negócio.
Por estes motivos o escritório de CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE terá o seguinte quadro de funcionários por departamento:
Auxiliar Fiscal Salário Base R$: 933,00;
Auxiliar Dep. Pessoal Salário Base R$: 933,00;
Auxiliar Contábil Salário Base: R$: 945,00;
Controlador Interno Salário Base: R$: 1.345,00.
PROJEÇÃO DE COMPRAS
CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE empresa prestadora de serviços tem seus maiores custos com funcionários contratados e o material utilizado durante o expediente, portanto grande parte das compras será de material de expediente e higiene e limpeza. Para desenvolver as atividades no mês de março e abril de 2015.
Caixas com 10 resmas de papel chamex A4;
Recargas de cartuchos de tinta impressora a lazer;
Despesas com telefone e internet;
Despesas com Energia Elétrica;
Pacotes de papéis higiênicos;
Produtos de Limpeza.
PROJEÇÃO DE VENDAS
Logo a abaixo tem as empresa que fecharam contrato a CONSULTORIA CONTABILIDADE
BANCO SAFRA
BRADESCO EXPRESSO
CONSIGNACOES
BMG
BBF
ALINE SOUZA ME
BANCO BOA SORTE
CONSIGNADO SOLEY
RAFAEL FRANKLIN
LUCIMAR ALVES
ENTREGA FACIL
B PRATICIDADE
BB CREDITO
DIANA CARLA
BANCO MAIS VOCE
B FACILITA
EXPRESSO RAPIDO
CONSUCRED
LAIS CRED
CRED FACIL
COMERCIAL D & G
ANGELICA CAREM
CONS FIK
TOMA LA DA CA
VEM QUE TEM
PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Para constituir uma empresa, precisa-se ter, inicialmente, um Capital. Esse Capital pode ser composto por dinheiro ou ainda, por parte em dinheiro e parte em outros bens e/ou direitos. Na fase de constituição de uma empresa, considera dois momentos: 
a) constituição do Capital: momento em que o proprietário decide montar seu negócio,definindo o valor do Capital e providenciando o registro da empresa nos órgãos competentes, visando dotá-la de personalidade jurídica; 
b) realização ou integralização do Capital: momento em que o proprietário entrega para a empresa, como pagamento do Capital que constituiu, dinheiro ou parte em dinheiro e parte em vários bens e/ou direitos. 
Em 01/03/2015 à 01/04/2015 a Empresa CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE teve suas contribuições da seguintes formas:
Tuanny de Souza de Jesus Filho – R$: 10.000,00
Jurandy Ângelo de Jesus Filho – R$: 5.000,00
Registros contábeis: 
1 - PELA SUBSCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL: 
D - Capital Social a Realizar (Patrimônio Líquido) R$ 15.000,00 
C - Capital Social Subscrito (Patrimônio Líquido) R$ 15.000,00 
2 - PELO VALOR INTEGRALIZADO DO CAPITAL EM DINHEIRO 
D - Caixa (Ativo Circulante) R$ 15.000,00 
C - Capital Social a Realizar (Patrimônio Líquido) R$ 15.000,00 
3 - LIBERAÇÃO DO EMPRÉSTIMO 
D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 15.000,00 
C - Empréstimos e Financiamentos (Passivo Circulante) R$ 15.000,00 
4 – PAGAMENTO DAS PARCELAS 
D - Empréstimo a paga (Ativo Circulante) R$ 494,15 
C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 494,15 
FOLHA DE PAGAMENTO 
PAGAMENTO DOS SALÁRIOS: 
D – Salários e Ordenados a Pagar (PC - Obrigações trabalhistas) R$ 3.880,16 
C – Banco Conta Movimento (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 3.880,16 
SALÁRIO-FAMÍLIA E SALÁRIO MATERNIDADE, QUE SÃO DEDUZIDOS DO VALOR DO “INSS A RECOLHER”: 
D – INSS a Recolher (PC - Encargos trabalhistas a pagar) R$ 1.148,60
C – Salários e Ordenados a Pagar (PC - Obrigações trabalhistas) R$ 1.148,60 
PAGAMENTO DO INSS: 
D – INSS a Pagar (Passivo Circulante - Encargos trabalhistas a pagar) R$ 1.148,60
C – Banco Conta Movimento (Ativo Circulante - Disponibilidades) R$ 1.148,60 
FGTS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DE SALÁRIOS: 
D – FGTS sobre Folha de Pagamento (Resultado –) R$ 332,48 
C – FGTS a Recolher (PC - Encargos trabalhistas a pagar) R$ 332,48 
PAGAMENTO DO FGTS: 
D – FGTS a Recolher (PC - Encargos trabalhistas a pagar) R$ 332,48 
C – Banco Conta Movimento (Ativo Circulante - Disponibilidades) R$ 332,48 
PAGAMENTO DO PRO-LABORE: 
D - Desp. Pro-Labore - R$ 1.448,00
C - Pro-Labore a Pagar - R$ 1.448,00 
INSS PRO-LABORE: 
D - Pró-Labore a Pagar - R$ 159,28 
C - INSS a recolher - R$ R$ 159,28 18 
VENDA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
Contabilização das vendas e impostos sobre as mesmas: 
Débito – Caixa ou bancos - R$ 10.885,00 
Crédito – Receita de serviços - R$ 10.885,00 
PIS E COFINS SOBRE VENDAS 
Os valores de PIS e COFINS incidentes sobre a receita de vendas são debitados em contas próprias de resultado, tendo como contrapartida contas do passivo circulante, assim, a contabilização deve ser feita desta maneira: Alíquotas: PIS 1,65%, COFINS 7,6% 
D – PIS sobre Vendas (Resultado – Dedução da receita) R$ 176,33
C – PIS a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a recolher) R$176,33 
D – COFINS sobre Vendas (Resultado – Dedução da receita) R$ 827,26 
C – COFINS a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a recolher) R$ 827,26 
ISS SOBRE VENDAS 
A contabilização do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. , a empresa pode optar pela escrituração resumida, ou seja, efetuar os lançamentos em partidas mensais, assim, o registro contábil poderá ser efetuado com base no livro fiscal do ISS, que é destinado à apuração do imposto a recolher. 
D – Clientes (Ativo Circulante – Contas a receber) R$ 10.885,00
C – Receita de Serviços (Resultado) R$ 10.885,00
D – ISS sobre Serviços (Resultado – Dedução da receita)R$ 544,25 
C – ISS a Recolher (Passivo Circulante – Impostos a recolher) R$ 544,25
CONCLUSÃO
Podemos assim avaliar os conhecimentos adquiridos até o presente momento, entendendo cada etapa a ser desenvolvida por um profissional desta área dentro da organização. Contudo, quando se opera com uma boa equipe de trabalho a tendência é de bons resultados principalmente na atividade de Prestação de Serviço que é um ramo de baixo custo nas operações, e de campo de trabalho inacabável, se bem controlado, utilizando-se das ferramentas contábeis disponíveis, teremos resultados positivos e crescimento/expansão no mercado de trabalho. A contabilidade entra nessa hora, para fornecer informações úteis aos administradores. Através de seus demonstrativos e análises é possível olhar para o passado da empresa e analisar a evolução dos percentuais, para então avaliar o seu desempenho até o momento atual e a partir dali fazer análises da situação da empresa e projeções para o futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUDICÍBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações. 5ºed.pg.47. São Paulo. Fipecafi, 2000
LAMBERTI, José Renato de Paula; SPERANDIO, Olirio. Teoria da Contabilidade.  Maringá, PR2012.
www.valortributario.com.br/csll/csll-contribuicao-social-sobre-o-lucro-liquido.htm
http://jus.com.br/artigos/17263/adicional-de-rat-fato-gerador#ixzz3b5hzWPam
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Analise de Balanços Facil / Osni Moura Ribeiro. – 6. 
Ed. – São Paulo: Saraiva 2002. MATARAZZO, Dante Carmine, 1947 Analise Financeira de Balanços : abordagem gerencial / Dante Carmine Matarazzo. – 7 ed. São Paulo ; Atlas, 2010.
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
tuanny de souza nunes
CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE
SALVADOR/BA
2015
tuanny de souza nunes
CONSULTORIA NUNES CONTABILIDADE
SALVADOR/BA
2015
Trabalho de Contabilidade Aplicada apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. 
Orientador: Prof. Agnaldo Pereira;
 Prof. Alfredo Ribeiro Almeida;
 Prof. Fabio Rogério Proenca;
 Prof. Regiane Alice Brignole Moraes;
 Prof. Regis Garcia.

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