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QUESTIONÁRIO FUNDAMENTOS EPISTÊMICOS

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QUESTIONÁRIO DE FUNDAMENTOS EPISTÊMICOS AV1/2015
OBJETIVAS
RELAÇÃO HOMEM E MUNDO (NATUREZA)
Antes o homem quando era nômade se achava invulnerável auto-suficiente,poderoso mas com o passar do tempo tudo mudou e o homem ameaça a própria extinção;que a terra não é centro do mundo,ou o homem é o centro do mundo.Na época em que Kant viveu foi um período de egoísmo/individualidade. Individuo – objeto ; Tempo – espaço; O conhecimento não é exato ou singular,por que depende do tempo,cada época vive uma idéia de conhecimento/razão.
DIFERENÇA ENTRE EMPIRISMO E RACIONALISMO
RACIONALISMO
A palavra “racionalismo” vem de ratio, que significa razão. O Racionalismo é uma corrente que tem na razão a fonte do conhecimento humano. Esta posição epistemológica é observada na Idade Moderna, através de Descartes, porém sua forma mais antiga tem sua origem em Platão, na Idade Antiga. Ambos os filósofos se ocuparam de defender a tese da razão enquanto fonte verdadeira do conhecimento humano.o Racionalismo destacou a importância do fator racional no conhecimento humano.Racionalismo = Inatismo.Principais autores:Na idade antiga:Platão,Na idade Moderna:Descartes.
X
EMPIRISMO
Para os filósofos pertencentes à corrente do Empirismo, que foi uma corrente essencialmente formada por empiristas ingleses, a razão, a verdade e as idéias são adquiridas através da experiência humana. Diferente do racionalismo, os pensadores empiristas acreditavam na idéia de que o ser humano é uma tabula rasa, ou papel em branco; ou seja, nada é inato e o conhecimento vai sendo adquirido na vida humana através das experiências.Para os filósofos pertencentes à corrente do Empirismo, que foi uma corrente essencialmente formada por empiristas inglês, a razão, a verdade e as idéias são adquiridas através da experiência humana. Diferente do racionalismo, os pensadores empiristas acreditavam na idéia de que o ser humano é uma tabula rasa, ou papel em branco; ou seja, nada é inato e o conhecimento vai sendo adquirido na vida humana através das experiências.Principais autores:Jonh Locke e David Hume.
CRENÇAS (DOGMAS) E IDEIAS
O dogmatismo filosófico (as crenças filosóficas) pode ser entendido como a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questionamento. No século XVIII, o dogmatismo racionalista prega confiança na razão a fim de se chegar a verdades. Em crítica à razão, o filósofo Immanuel Kant faz oposição entre o criticismo, o dogmatismo e o empirismo que se diferencia por reduzir o conhecimento à experiência. Para ele o dogmatismo é toda atitude de conhecimento.
REVOLUÇÃO COPERNICA 
A revolução copernicana primeiro existiu na astronomia, séculos antes de existir na filosofia. De acordo com Chauí (1995), a tradição antiga considerava que o mundo era limitado e a Terra se encontrava no centro do mundo. Sendo o Planeta Terra o centro de tudo, imóvel, tudo girava em torno dela. Esta teoria levava o nome de Geocentrismo. Copérnico surgiu então como um grande estudioso da época, apontando que tais teorias estavam incorretas. Deste modo, o sistema de Copérnico foi chamado de Heliocentrismo (em grego, helio = sol) e tais teorias fizeram uma grande revolução em sua época. Assim como tal revolução que mudou os olhares e a forma de pensar de toda uma sociedade, ocorreu o mesmo alguns séculos depois, através do Immanuel Kant. As grandiosidades de suas ideias também causaram uma revolução na teoria do Conhecimento. Antes de Kant, os filósofos da época buscavam um centro, uma verdade absoluta, assim como era considerada a Terra na época de Copérnico. Kant percebe que então que está aí um grande erro: a questão não se tratava de buscar uma verdade, um centro absoluto, e sim estudar a razão, o que ela pode conhecer, seus limites; assim como estudar a experiência, compreender quais seus benefícios e suas contribuições, bem como seus limites. Não se trata, portanto, de buscar “uma” verdade absoluta. A resposta aos problemas do inatismo e do empirismo oferecida pelo filósofo alemão do século XVIII, Immanuel Kant, é conhecida com o nome de “revolução copernicana” em Filosofia. O questionamento de Kant em relação ao objeto de estudo da filosofia ficou conhecido como Revolução Copernicana na Filosofia. As questões colocadas por Kant envolveram o questionamento sobre a realidade como ponto de partida para a filosofia. "A revolução Copernicana do Conhecimento" consistiu na inversão da relação entre sujeito e objeto do conhecimento. Não é o sujeito que deve girar em torno do objeto, mas o objeto que deve girar em torno do sujeito.
QUEM APROXIMOU O EMPIRISMO E O RACIONALISMO
Kant encaixou o empirismo e o racionalismo, a experiência nos da o conteúdo,sem a experiências a nossa mente seria vazia - sem conteúdo – e,por outro lado se tivesse um amontoado de conteúdos e sensações e sem condicionamento de nossa mente seria uma confusão total,vários conteúdos recebendo sem como direcionar sem a razão daria um conhecimento confuso,com a razão dá para saber algo de verdade ou é mentira. Kant propõe uma solução para o conflito Empirismo e Inatismo. A partir do conceito de filosofia transcendental (O termo transcendental deve ser entendido em Kant no seguinte sentido: É algo que está no objeto, mas pertence ao sujeito; é algo que aparece sempre na experiência, mas não advém da experiência, e sim do aparato cognitivo do sujeito que tem a experiência; é uma condição de possibilidade de toda experiência, porque é uma determinação através da qual o sujeito estrutura a própria possibilidade de ter uma experiência.) Kant, passa à análise das condições de possibilidade do conhecimento. Kant não defendeu nem o Empirismo ou Racionalismo, mas uniu as duas teorias.Eles quis dizer que ambos moldam e desenvolve o conhecimento do individuo.
DISCURSIVAS
DAVID HUME
O filósofo David Hume nasceu na Escócia em 1711, sendo considerado um dos mais importantes iluministas escoceses. Junto à Locke, contribui para o movimento do Empirismo em oposição ao Racionalismo. Ele defendeu o conceito da razão enquanto o hábito de associar idéias, através da associação de idéias iguais e diferentes. Assim, a experiência humana serviria enquanto uma oportunidade de associar tais idéias, combinando ou separando as noções. Hume traz também o conceito de causalidade, demonstrando como se forma este princípio. Para o filósofo, a experiência que vai sendo repetida da mesma maneira, de forma constante, deixa o hábito de associar as idéias, trazendo a noção de causalidade. Assim, Hume defende o princípio da causalidade, através da observação dos fatos, e traz a idéia de “causa” e “efeito”.A experiência e a observação são os fundamentos sólidos para a ciência. Toda hipótese que não pode ser comprovada por meio da experiência deve ser descartada. Hume propõe que todo conhecimento parte e deriva dos sentidos, opondo-se ao racionalismo cartesiano, que entende que o conhecimento está diretamente ligado à razão. As idéias de Hume passam a ser conhecidas pelo nome de empirismo psicológico, cuja conseqüência é o empirismo lógico. Uma palavra só é significativa se tem um correspondente no mundo. No uso nominal, precisamos da base empírica. Através das impressões criamos imagens (vale dizer quimeras) que não existem no mundo material, como por exemplo, a imagem de um anjo, que necessariamente deve ser composta para que tenhamos acesso à ideia em si.
CRITÍCA DA RAZÃO PURA
Na Crítica da Razão Pura (CRP), Kant se dedicou a uma dupla tarefa: fixar os limites do conhecimento que podemos ter do mundo e decidir sobre a legitimidade das investigações metafísicas sobre Deus, a alma e o mundo. Em âmbito teórico Kant se preocupou com os limites da razão no seu processo de conhecimento a priori – a principal questão da qual parte a “Crítica da razão pura” é como são possíveis os juízos sintéticos a priori.A CRP traz a idéia de que antes de nos dedicarmos a investigar as coisas no mundo precisamos ter nos certificado dos reais limites de nossa capacidadede conhecimento; a idéia de que os objetos de conhecimento não correspondem às coisas no mundo, mas são versões transformadas delas, informadas por determinações do aparato cognitivo dos próprios sujeitos cognoscentes; a idéia de que existem certas teses ou entidades que somos levados a pensar que existem, mas são apenas criações de nossa razão, em relação às quais uma verdadeira pesquisa científica deve estar prevenida e atenta; a idéia de que disputas infindáveis entre sistemas rivais podem derivar do fato de que aquilo que cada um deles postula esteja simplesmente fora do âmbito de nossa experiência possível e deva antes ser criticado e reinterpretado em termos de nossas reais capacidades, para que, então, a controvérsia seja finalmente resolvida – todas estas são idéias que derivam da CRP e que influenciam todo o pensamento dos últimos dois séculos. Nossas idéias sobre conhecimento não se explicam sem referencia a Kant.
ESTRUTURA DO CONHECIMENTO DE KANT – A ESTRUTURA DA RAZÃO DO ENTERDIMENTO DA PRIORI
Immanuel Kant colocou a Razão no foco de seus estudos, e não a Realidade ou Experiência. Kant se propôs, então, estudar a razão. De acordo com Kant, a estrutura da razão é a priori. E o que isto significa? A priori nos diz que algo vem em um momento anterior, ou seja: para Kant, a estrutura da razão é a priori, se dando antes da experiência. Mas a razão possui elementos. Estes elementos dependem da experiência. A experiência fornecerá, portanto ao sujeito a matéria, e esta irão dar a forma ao conhecimento. Deste modo, a matéria do conhecimento vem após a experiência, ou seja, a posteriori. Deste modo, a experiência não é a causa das idéias, como pensavam os empiristas, mas é a oportunidade para que a razão receba este conteúdo e assim, formule as idéias. A experiência é a oportunidade para a razão receber este conteúdo e formular as idéias, segundo a teoria de Kant. Kant ainda explica o que vem a ser a síntese: Para o autor, a razão realiza uma síntese entre uma idéia maior ou universal, e uma idéia particular que se dá apenas através da experiência. Em âmbito teórico Kant se preocupou com os limites da razão no seu processo de conhecimento a priori – a principal questão da qual parte a “Crítica da razão pura” é como são possíveis os juízos sintéticos.
ESTRUTURA DO IMPERATIVO E HIPOTÉTICO CATEGÓRICO DE KANT
Uma lei moral que se estabelece como princípio, dada em forma de imperativo categórico hipotético.
O Imperativo pode ser definido como qualquer princípio em que um agente racional age com base em fundamentos ou razões. É Categórico na medida em que a obrigação é não condicional.É hipotético, pois o agente pode ou não segui-lo. Se há um agir razoável segue-se que há um agir de acordo com a lei moral. O parâmetro de regulação em Kant é a dignidade e a civilidade entre os homens. 
IMPERATIVO qualquer princípio em que um agente racional age com base em fundamentos ou razões. 
CATEGÓRICO A obrigação é não condicional.
DIALÉTICA DE HEGEL
A dialética demonstra os movimentos complexos e dinâmicos da realidade, estando nos objetos e nos pensamentos. O mundo real e o pensamento estão assim ligados por uma lei da contradição. Para Hegel, tal movimento é composto por três fases:
•  Em si –> Tese
•  Para si –> Antítese
•  Em si-para –> Síntese.
Deste modo, o movimento do mundo se dá de modo em que cada sujeito limita-se a si (em si, tese), mas busca superar-se. Assim, se transforma, sendo então para si (antítese). A partir de uma nova negação, ele irá buscar novamente um novo estado, em si-síntese.

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