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A IMPORTÂNCIA DOS VALORES E A QUESTÃO DA DIVERSIDADE SOCIAL

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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
SERVIÇO SOCIAL
ZENAIR TERTULIANO GONÇALVES
A IMPORTÂNCIA DOS VALORES E A QUESTÃO DA DIVERSIDADE SOCIAL
ARARANGUÁ
 2011�
ZENAIR TERTULIANO GONÇALVES
A IMPORTÂNCIA DOS VALORES E A QUESTÃO DA DIVERSIDADE SOCIAL
Trabalho apresentado ao curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR
Professores: Gleiton Lima, Giane Albiazzetti, Rosane Malvezzi, Lisneia Rampazzo
ARARANGUÁ 
2011
�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 A IMPORTÂNCIA DOS VALORES SOCIAIS..........................................................4
2.1 A FORMAÇÃO DOS INDÍVIDUOS FRENTE À SOCIEDADE CAPITALITA.........5
2.2 O DIREITO A DIVERSIDADE E O ENFRENTAMENTO AO PRECONCEITO.....6
2.3 BREVE ANÁLISE DAS DIFERENÇAS NO BRASIL.............................................7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................8
REFERÊNCIAS...........................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
A construção e a formação da sociedade passa pela condução e a aplicação dos valores sociais, tais como o respeito ao próximo pelas suas escolhas, a ética, a alteridade, etc. Sem esses princípios básicos para a boa convivência, a desigualdade e o preconceito a diversidade acabam predominando e atrasando o contínuo processo de desenvolvimento humano. Cabe aqui ressaltar, então, que a submissão aos direitos humanos acabam favorecendo para o aumento da discriminação e podemos tomar por base a situação do povo quilombola, citado no respectivo texto.
Este pequeno texto tem como maior objetivo argumentar e refletir sobre a questão da diversidade e alarmar para a necessidade de políticas públicas adequadas que atendam a todas as comunidades, independente de suas origens e diferenças étnico-raciais, tratando da importância dos valores, a influência da sociedade capitalista em relação à formação do comportamento dos indivíduos, o direito a diversidade e o enfrentamento ao preconceito, além de considerar as diferenças sociais, raciais e econômicas no Brasil. 
2 A IMPORTÂNCIA DOS VALORES SOCIAIS
A respeito dos valores sociais e princípios básicos para a construção e condução para uma sociedade justa, equilibrada e harmoniosa destacamos a relevância e o papel que as autoridades devem desempenhar para a efetivação da igualdade e liberdade humana através de políticas públicas que promovam avanços com o intuito de conduzir, na prática, o relativo acordo imposto pelas normas dos “Direito Humanos”. No Brasil, de modo muito significativo, encontramos a questão da diversidade, pois em nosso território há um contingente de culturas, raças, crenças e valores, que por vezes, não são respeitados por parte da sociedade em conseqüência do descaso e deficiência da gestão do Estado Brasileiro. 
Por conseguinte, vejamos o que diz Barroco (2006, p. 1) em um de seus textos sobre a pesquisa da ética e dos direitos humanos:
Como componente da realidade social, a diversidade está presente nas diferentes culturas, raças, etnias, gerações, escolhas, valores, concepções de mundo, crenças, representações simbólicas, enfim, nas particularidades do conjunto de expressões, capacidades e necessidades humanas historicamente desenvolvidas. Assim, é elemento constitutivo do gênero humano e afirmação de suas peculiaridades naturais e sócio-culturais.
Barroco (2006) destaca ainda certos valores sociais com certo grau de veemência, tais como a tolerância e a alteridade, sendo amplamente argumentados, pois tratam-se de conceitos largamente presentes na sociedade contemporânea, uma vez que nos deparamos com escolhas individuais diferentes, na qual devemos ter a consciência do direito a liberdade e a livre expressão e, conseqüentemente, respeitar o modo de vida de cada indivíduo. 
A mesma autora, entretanto, ressalta em seu texto a questão do relativismo cultural, muito comum em países mulçumanos, sendo um sistema ou ideologia político-social que defende a validade e a concepção de observar os diversos sistemas culturais, sem adesão aos princípios modernos e universais da ética e da moral. Cabe, então, em torno desta ideologia a questão da tolerância, sobretudo quando envolve práticas incabíveis e condenáveis contra o ser humano? Uma vez que vivemos em mundo globalizado e totalmente conectado, as autoridades mundiais devem refletir sobre tais situações. 
No Brasil, ao menos, as práticas culturais contra o bem-estar humano são condenáveis, tais como o genocídio, o racismo e a mutilação sexual, porém, a questão da ética e o respeito aos direitos essenciais devem ser analisados e incorporados a toda diversidade brasileira.
Vejamos, por exemplo, o que diz Santos (2009, p.7) em seu artigo a respeito das populações afro-brasileiras: 
O conhecimento sobre a organização social e modo de vida das populações afro-brasileiras e remanescentes de quilombos são fundamentais para a proposição e execução de políticas públicas que levem em consideração suas demandas e necessidades sociais. Um dos principais entraves para a consolidação de políticas de caráter afirmativo é o imenso desconhecimento por parte do gestor público quanto ao teor das especificidades culturais dessas populações.
Com os movimentos sociais afro-brasileiros nas últimas décadas e a luta constante pelos direitos de igualdade, tais populações alcançaram significativos resultados nas diversas áreas do sistema social, porém, as comunidades quilombolas, especificamente, carecem de políticas públicas e assistência social. 
É relevante analisar que o preconceito a diversidade e as origens ainda é marcante e visível e o Estado Brasileiro deve impor uma postura mais ética e coerente para sanar tais problemas. Por conseqüência, como ressalta Santos (2009) tendo como base a realidade da população quilombola, grande parte vive em situação preocupante desde a falta de serviços públicos de saúde a dificuldade de inserção em empregos formais.
Deve-se ressaltar, enfim, que somente os valores sociais são capazes de moldar e modificar o pensamento humano e isso passa pela efetivação e planejamento de políticas educacionais por parte dos gestores públicos para a formação de indivíduos e servidores mais conscientes e informados sobre a diversidade brasileira e, por conseqüência, imporem as necessidades humanas acima de qualquer discriminação.
2.1 A FORMAÇÃO DOS INDÍVIDUOS FRENTE À SOCIEDADE CAPITALITA
Bock; Furtado e Teixeira (1999, p. 136) “afirmam que para a psicologia social, diferentemente do senso comum, nós não tomamos atitudes (comportamento, ação), nós desenvolvemos atitudes (crenças, valores, opiniões) em relação aos objetos do meio social”. 
A partir deste conceito evidenciamos que todo indivíduo, a partir de sua visão de mundo, manifesta-se de modo diferente frente ao atual sistema social. Entretanto, diante de uma sociedade extremamente capitalista, muitos dos valores essenciais como a ética e o respeito nos diversos aspectos das relações humanas se perderam de modo significativo.
Nas palavras de Paiva e Pernambuco sobre o capitalismo (2005, p.10):
Embora a produção aumente significamente os bens culturais e as exigências de escolaridade, melhore as condições de vida, a exclusão de grande parte da população é característica intrínseca dessa forma de organização social. Mesmo que se chegue a um patamar de produção suficiente para manter toda a população humana em condições satisfatórias de vida, enquanto parte do produto do trabalho necessariamente for usado para gerar lucro, uma camada da populaçãonão terá acesso a essas condições.
Assim, há uma grande contradição na formação dos indivíduos em relação à sociedade capitalista, pois os bons preceitos e a adequada visão em torno da diversidade social brasileira, especificamente, tornaram-se inadequados frente à pressão exercida do modo de enxergar do capitalismo.
2.2 O DIREITO A DIVERSIDADE E O ENFRENTAMENTO AO PRECONCEITO
Como já foi mencionado, a diversidade, inclusive do ponto de vista da historicidade, é parte integrante da sociedade na qual fazemos parte e independentemente das escolhas e crenças, deveríamos nos manifestar de modo digno e respeitoso perante todos os indivíduos e grupos sociais. É preocupante, a situação de muitas comunidades que simplesmente são excluídas aos direitos sociais, simplesmente por não se adequarem ao atual sistema e modo de vida do capitalismo. Como membros da sociedade devemos refletir sobre a história dos povos e culturas que ajudaram a construir nossa nação e a lutar contra todas as formas de preconceito. 
A respeito do preconceito, devido à situação étnica e social, Santos (2009, p.7) nos relata em seu artigo o seguinte fato envolvendo as comunidades quilombolas:
Os estudos desvelaram a existência de uma diversidade cultural, até então, parcialmente oculta na cidade. Mostraram que a convivência com a diversidade é marcada muitas vezes, pelo conflito entre os cidadãos e os agentes estatais. As tentativas de despejo das comunidades quilombolas dos lugares que habitam, denotam o desconhecimento quanto ao contexto sócio-histórico de suas experiências, mas também o preconceito e a incapacidade e a incapacidade para lidar com a indiferença... 
Os direitos humanos se aplicam a todos e a exclusão do preconceito é um dos caminhos para a sua efetiva aplicação.
2.3 BREVE ANÁLISE DAS DIFERENÇAS SOCIAIS NO BRASIL
Tomando como base os Quilombos, as diferenças raciais, sociais e econômicas cresceram no Brasil, constituindo um emaranhado de diversidade cultural e social. Conseqüentemente, com a isenção do capitalismo no Estado Brasileiro, apesar dos benefícios trazidos pela modernização e industrialização, contraditoriamente os níveis de desigualdade social e econômica aumentaram fazendo com que muitas comunidades sofressem com o descaso e o preconceito.
Ao longo da história nos deparamos com uma forte imigração ao Estado Brasileiro, onde cada região brasileira se difere uma das outras, pelo modo de viver e pelos costumes constituídos. Em torno das diferenças econômicas, percebemos regiões mais desenvolvidas, enquanto outras ainda apresentam condições mais precárias de vida e dificuldade de acesso aos direitos essenciais de assistência humana. No que se refere à região sul catarinense a uma grande diversidade cultural e étnico-racial, porém, esse não é o fator para o surgimento da desigualdade e do preconceito. Apesar de haver problemas de desigualdade social e econômica a serem solucionados pelos gestores públicos, certamente as condições de vida e de assistência são significamente melhores se comparado a outras regiões brasileiras.
O que se percebe é que alguns valores e a boa conduta, principalmente entre os jovens, sofreram alterações negativas, causados principalmente, pela falta de oportunidades e orientações inadequadas de convívio social. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
De acordo com as considerações expostas no texto, é necessário que haja um resgate dos valores sociais para o fortalecimento do respeito mútuo e o direito a liberdade, considerando a questão da diversidade, desde que essa liberdade não leve a violação dos “Direitos Humanos”. 
 Na reflexão da produção textual é importante salientar, ainda, que o respeito à diversidade e o combate ao preconceito somente serão solucionados a partir da concretização e efetivação de normas e condutas que garantam o direito de todo cidadão, principalmente das classes sociais ou comunidades menos privilegiadas e oprimidas ao longo de décadas, por não terem as suas necessidades atendidas e pela omissão do reconhecimento do seu valor histórico e social com relação ao Estado Brasileiro. 
Por fim, as ideias apresentadas, são de grande valia para que os valores essenciais para a construção da sociedade e que temas, como a diversidade e a liberdade de escolha, continuem a serem debatidos de maneira mais profunda, afim, de se formarem gestores e profissionais mais conscientes das diversas áreas da assistência social e humana. 
REFERÊNCIAS
BARROCO, M. L. S. Ética, Direito Humanos e Diversidade. In Cadernos Especiais n. 37, edição: 28 de agosto a 25 de setembro de 2006. Disponível em www.assistentesocial.com.br
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: editora Saraiva, 1999.
PAIVA, Irene Alves de; PERNAMBUCO, Marta Maria Castanho Almeida. A sociedade capitalista. Natal: EDUFRN Editora da UFRN, 2005. 
SANTOS, Simone Ritta dos. Diversidade e Proteção Social na gestão pública municipal: população quilombola e afro-brasileira na cidade de Porto Alegre/RS. Revista Africana e Africanidades. Ano 2 – n. 5, Maio. 2009.

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